Amigosdaeletronica

Podcast explica quais são os desafios da Controladoria Geral da União e o papel do poder público para garantir mais transparência nos contratos.  Uma década depois de ser sancionada a Lei Anticorrupção, avançar na coordenação entre as instituições ainda é um desafio, na avaliação do ministro Vinícius Marques de Carvalho. 
"A gente pode dizer ainda, obviamente, que alguns avanços precisam ser feitos. Eu acho que o primeiro deles é um avanço maior na área de coordenação entre as instituições que são responsáveis pela aplicação da lei de corrupção", disse o ministro da Controladoria Geral da União em entrevista ao podcast O Assunto.
"A gente tem um contexto em que, principalmente por conta da Lava Jato, o Ministério Público defendeu e defende que tem competência para aplicar a lei anticorrupção e, além dele, nós temos a própria CGU, todas as corregedorias dos estados e dos municípios que também podem aplicar a lei. Então, o desafio de coordenação é um desafio enorme."
Um avanço na coordenação entre as instituições que são responsáveis pela aplicação da lei anticorrupção poderia evitar, assim, uma "bateção de cabeça", como explicado no episódio desta terça-feira (1). 
Ministro da CGU explica o que falta para a Lei Anticorrupção avançar
"Exato. A gente precisa se harmonizar em termos de métodos, principalmente, porque não é bom para o combate à corrupção que eu esteja conduzindo a mesma investigação que eventualmente o Ministério Público, por exemplo, esteja conduzindo né? A gente acaba sobrepondo o trabalho."
"Tudo isso era muito importante que fosse harmonizado ou, num outro caminho possível, e eu acho que não excludente, é que nós façamos acordos muitas vezes em conjunto."
Ouça a íntegra do episódio aqui.