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   Um banco de Moscou e uma companhia de comércio chinês estão entre os alvos da ação norte-americana.  Kim Jong-un e Donald Trump se cumprimentam em hotel em Singapura. Ao fundo, bandeiras da Coreia do Norte e dos Estados Unidos
Reuters/Jonathan Ernst
Os Estados Unidos aplicaram nesta sexta-feira (3) uma nova série de sanções relacionadas à Coreia do Norte. Um cidadão da Rússia e três empresas estão na mira do governo de Donald Trump por manterem relações com o regime de Kim Jong-Un.
De acordo com o Departamento do Tesouro dos EUA, as seguintes entidades vão sofrer sanções por parte das autoridades norte-americana por manterem relações com o banco norte-coreano Foreign Trade Bank:
Jong Won Ri, cidadão russo.
Agrosoyuz, banco comercial da Rússia;
Dandong Zhongsheng Industry & Trade, empresa comercial da China;
Korea Ungum Corp., empresa de Pyongyang (Coreia do Norte).
Coreia do Norte investia pesado em programa nuclear e de mísseis como 'apólice de seguro' para o regime
Korea News Service
A medida acontece no momento em que o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, deve pressionar países do sudeste asiático durante reuniões em Cingapura no sábado (4) para manter sanções contra Pyongyang.
O governo Trump só deve encerrar as medidas contra a Coreia do Norte quando avançarem as negociações com o regime Kim para acabar com o programa nuclear norte-coreano. Recentemente, agências de espionagem disseram que o país asiático continua a construir mísseis, a despeito dos acordos após o encontro entre Kim e Trump em junho.
Minstro da Rússia acusa 'russofobia'
Kremlin, em Moscou
Arquivo pessoal/Sandra Annenberg
As sanções desagradaram autoridades russas. O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkob, afirmou em comunicado que a medida é uma tentativa dos EUA de pressionar o país liderado por Vladimir Putin. Na nota, ele diz que a pressão "não vai funcionar".
"Mesmo políticos norte-americanos, que sofrem de uma forma particularmente aguda de 'russofobia', começaram a admitir que as tentativas de colocar pressão na Rússia não funcionam", disse Ryabkov.