Israel impõe novo lockdown e cidades da Europa voltam a restringir a circulação de pessoas

Iniciado por noticias, 19, Setembro, 2020, 03:03

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Israel impõe novo lockdown e cidades da Europa voltam a restringir a circulação de pessoas

Israel entrou no segundo confinamento geral. As sinagogas funcionam com capacidade reduzida e as pessoas não podem se afastar de casa mais de um quilômetro. Israel impõe novo lockdown por aumento de casos de Covid-19
O aumento de casos de Covid levou cidades da Europa a restringir de novo a circulação de pessoas. Na Ásia, Israel adotou uma medida mais rigorosa: a volta do lockdown.
A limpeza no Muro das Lamentações abre espaço a novos recados para deus. No ano 5780 do calendário judaico, houve bem menos papeis. Mas não falta do que se lamentar.
A pandemia tinha fechado espaços de oração entre março e maio. Agora, aconteceu de novo: Israel entrou no segundo confinamento geral. As sinagogas funcionam com capacidade reduzida e as pessoas não podem se afastar de casa mais de um quilômetro. Os israelenses aproveitaram para viajar antes de as regras valerem.
O bloqueio de três semanas coincide com os feriados religiosos mais importantes para os judeus: o Ano Novo Judaico e o Dia do Perdão.
O governo israelense reconheceu que tinha suspendido as restrições cedo demais. Muita gente ainda não perdoou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A capital espanhola preferiu um bloqueio parcial. Madri fechou os parques e limitou as reuniões a seis. A partir de segunda-feira (21), mais de 800 mil pessoas só vão entrar ou sair de 26 áreas por motivos essenciais.
A líder regional Isabel Diaz Ayuso recebeu críticas por dizer que "o estilo de vida dos imigrantes é parcialmente responsável pelo aumento do número de casos". E manifestantes pediram a demissão dela.
Vários países europeus também anunciaram novas restrições. A França contou nesta sexta-feira (18) o maior número de casos novos diários desde o início da pandemia: mais de 13 mil. O aumento da testagem explica, em parte, o recorde. Mas o número de mortes em quatro meses, o que comprova uma tendência de alta. As cidades de Nice, Marselha e Bordeaux agora proíbem reuniões com mais de dez pessoas e limitaram o horário de bares e restaurantes.
O alvo são sobretudo os jovens que não aprenderam a lição. Mas muitos estudantes estão preocupados com surtos em centros de ensinos. Houve lotação até na tradicional Universidade Sorbonne.
O Reino Unido viu evidências claras de aumento de casos em menores de 35 anos. Os consultores científicos do governo falam em crescimento generalizado de infecções. Nesse ritmo, o contágio pode dobrar a cada semana.
O primeiro-ministro Boris Johnson disse que o país vive uma segunda onda e que os britânicos fizeram um trabalho incrível, mas a disciplina no distanciamento social diminuiu. Ele prometeu causar um "curto-circuito" no sistema de contágio.
O governo britânico trabalha com um sistema de três níveis. O primeiro aposta basicamente no controle do distanciamento social. O segundo envolve toque de recolher, proibição de encontros entre pessoas de casas diferentes e limita o funcionamento de pubs e restaurantes. O terceiro e último na linha de defesa: outro bloqueio nacional.
Parte do país já vive restrições do nível dois. A tradicional festa da queima de fogos de Réveillon em Londres foi cancelada. A prefeitura vê o novo coronavírus como uma ameaça. Ainda não dá para comemorar a virada.

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