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     Marido matou esposa a socos por ciúmes em Caracaraí, no Sul de Roraima
Diego Pereira de Souza foi condenado a 26 anos e oito meses de prisão, em regime fechado, pelo feminicídio da companheira dele, Raquel Perpetua de Oliveira, de 57 anos. O julgamento ocorreu na última quinta-feira (27), no Tribunal do Júri de Caracaraí, no Sul de Roraima.
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O crime foi cometido em fevereiro deste ano, no bairro São Jorge. Na ocasião, Diego, Raquel e uma amiga bebiam na área externa da casa onde o casal morava. O réu confessou ter tido uma 'crise de ciúmes' e começou a discutir com a vítima. Para fugir da briga, a mulher entrou na residência.
Diego seguiu a companheira. Ao ouvir pedidos de socorro, a amiga correu até o local e encontrou o agressor estrangulando Raquel com um golpe "mata-leão".
A testemunha entrou em luta corporal com ele para tentar salvar a Raquel e conseguiu dar um soco no rosto de Diego. O homem fugiu em seguida, deixando a mulher morta no chão. Ele foi preso pela Polícia Militar (PM) na mesma noite.
Para a promotora de justiça Vanessa Rende Queiroz, responsável pela acusação, a sentença é uma resposta firme da sociedade.
"Esse é o segundo júri de feminicídio realizado em Caracaraí, e, em ambos, houve condenação a pena de 26 anos e oito meses de reclusão. Isso demonstra que a população de Caracaraí não tolera qualquer forma de violência contra mulheres", afirmou.
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Relembre o caso
O feminicídio ocorreu no dia 27 de fevereiro deste ano. Diego confessou à polícia que matou Raquel por ciúmes. Segundo as investigações, além de agredir a esposa com socos,  ele a estrangulou até a morte.
O corpo de Raquel foi achado pelo genro dela, em um quarto da residência, coberto por um lençol. O familiar foi até o local após receber uma ligação avisando sobre as agressões, pulou o muro da casa e encontrou a sogra já sem vida.
Raquel Perpetua de Oliveira tinha 57 anos.
Redes Sociais/Arquivo Pessoal
Após o crime, Diego tentou fugir de Caracaraí. Ele foi localizado pela Polícia Militar na BR-174, enquanto tentava pegar uma van para o município de Presidente Figueiredo, no interior do Amazonas.
Ao ser preso, Diego admitiu que "percebeu que algo tinha dado muito errado" quando a vítima desmaiou. Além do feminicídio, ele foi autuado por uso de documento falso, pois portava uma licença de arma adulterada.
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