Ministro do Interior da Coreia do Sul pede demissão

Iniciado por noticias, 11, Dezembro, 2024, 22:46

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Ministro do Interior da Coreia do Sul pede demissão


     Presidente, que escapou do impeachment no último sábado (7), acatou decisão. País vive crise política após tentativa de restringir direitos civis.  Lee Sang-min, durante entrevista coletiva, em 7 de novembro de 2019
Kim Seung-doo/Yonhap via AP
O ministro do Interior da Coreia do Sul, Lee Sang-min, apresentou o pedido de demissão neste domingo (8), durante uma profunda crise política no país. A instabilidade foi agravada após uma tentativa fracassada do governo de decretar a lei marcial (que restringe direitos civis) na última semana (entenda mais abaixo).
O presidente Yoon Suk Yeol, que escapou do impeachment, acatou a decisão de Lee, que renunciou "em um grave reconhecimento de sua responsabilidade por não servir bem aos cidadãos e ao presidente", afirmou o jornal "JoongAng Ilbo."
Decreto da lei marcial
Presidente da Coreia do Sul decreta lei marcial; entenda o termo
Na terça-feira (3), Yoon acionou um dispositivo constitucional para implementar a lei marcial, substituindo a legislação normal por leis militares, fechando a Assembleia Nacional e colocando setores como a imprensa sob controle do governo. Horas depois, a medida foi revogada.
A decisão ocorreu em um contexto de baixa aprovação do presidente e de trocas de farpas entre o governo e os deputados.
Yoon havia defendido o decreto como uma maneira de proteger a Coreia do Sul de aliados da Coreia do Norte que estariam infiltrados no país. A lei, no entanto, sofreu uma série de reações negativas e levou milhares de sul-coreanos às ruas.
Pedido de impeachment rejeitado
O presidente sul-coreanosobreviveu a um pedido de impeachment no parlamento liderado pela oposição neste sábado (7), após a maioria dos parlamentares de seu partido boicotar a votação.
No início do pleito, vários deputados aliados a Yoon Suk Yeol deixaram o plenário em protesto, a pedido do partido do presidente.
Enquanto os legisladores debatiam a moção, apresentada pelo principal partido de oposição, o Partido Democrata, apenas um membro do Partido do Poder Popular (PPP) de Yoon permaneceu em seu assento, enquanto outros dois retornaram durante a votação.
Segundo a oposição, ocorreu um boicote, já que o presidente só poderia ser retirado do cargo caso 2/3 do parlamento votassem a favor do impeachment — são 200 de seus 300 membros. Os partidos de oposição que apresentaram a moção de impeachment têm 192 assentos. Eles precisariam de pelo menos oito votos adicionais do Partido do Poder Popular.
A derrota da moção deve intensificar os protestos públicos pedindo a saída de Yoon. Uma pesquisa mostrou que a maioria dos sul-coreanos apoia o impeachment do presidente.

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