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Instalações devem substituir antiga prisão de segurança máxima de Rikers Island com sistema menor, mais seguro e mais justo, de acordo com prefeito Bill de Blasio. Proposta para construções no Bronx, no Brooklyn, em Manhattan e no Queens será submetida a uma audiência pública. A Prefeitura de Nova York informou nesta quarta-feira (15) a intenção de construir quatro novos presídios em áreas urbanas e com serviços, que substituirão as instalações da antiga prisão da Rikers Island.
O plano, que o gabinete de Bill de Blasio qualificou de "inovador", prevê instalações completamente integradas aos bairros, com espaços comunitários, lojas e estacionamentos.
"As instalações proporcionarão um ambiente mais seguro para trabalhar e farão com que as pessoas fiquem mais próximas dos seus entes queridos, assim como oferecer serviços de saúde, educação, visitas e atividades recreativas de qualidade que ajudarão às pessoas na reintegração uma vez que retornem às suas comunidades", explicou Blasio.
Segundo o prefeito, este é um grande passo para o fechamento de Rikers Island. Além disso, o novo sistema é menor, mais seguro e mais justo. Inicialmente, as unidades serão instaladas no Bronx, no Brooklyn, em Manhattan e no Queens.
A penitenciária de Rikers fica na ilha entre o Queens e o Bronx e é a 12ª prisão de segurança máxima dos Estados Unidos. A Prefeitura de Nova York elaborou um roteiro para reduzir "de forma segura" a população de 5 mil detentos.
As prisões da cidade tinham em 2017 cerca 9.400 pessoas e um ano depois a população reclusa diminuiu em quase 13%, chegando a 8.200, o nível mais baixo em mais de três décadas. Blasio quer reforçar esse movimento fechando Rikers e melhorando as possibilidades de reinserção.
As novas prisões terão 1.500 vagas para que a cidade cumpra com as 6 mil necessárias.
A proposta de Blasio, sem data marcada, ainda deverá ser submetida a uma audiência pública, o Procedimento Padrão de Revisão do Uso da Terra (ULURP), que inclui audiências e recomendações da junta local da comunidade, do presidente do município, do Conselho Municipal e da Comissão de Planejamento da Cidade.
Até o momento, a Prefeitura já fez reuniões com grupos de moradores e funcionários, fornecedores de serviços, educadores, pessoas formalmente detidas e famílias de detentos.