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Autoridades ucranianas orientaram a população a se proteger. Muitos foram para abrigos subterrâneos. A Rússia voltou a bombardear infraestrutura civil. Novos bombardeios russos destroem prédios na Ucrânia e deixam bairros sem energia elétrica
Novos bombardeios russos destruíram prédios na Ucrânia e deixaram bairros inteiros sem energia elétrica.
Mais um dia de grande tensão. Autoridades ucranianas orientaram a população a se proteger. Muitos foram para abrigos subterrâneos. A Rússia voltou a bombardear infraestrutura civil.
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Em Lviv, no oeste, lojas e restaurantes reabriram à luz de velas. Na capital, Kiev, quando as sirenes liberaram, a luta foi para tentar reerguer o que sobrou em áreas destruídas. Yulia disse que não tem palavras respeitáveis para descrever o horror. Volodymyr encontrou uma: "Apocalipse".
Quem não poupou palavras foi outro Volodymyr, o Zelensky. O presidente ucraniano participou de uma reunião virtual com os líderes de sete das economias mais desenvolvidas do planeta. Ele pediu uma missão internacional para monitorar a fronteira com Belarus, a quem acusa de estar prestes a se juntar à Rússia na guerra, além de defesa aérea suficiente para deter as forças invasoras.
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O G7 condenou os ataques desta semana nos termos mais fortes possíveis e prometeu apoio à Ucrânia pelo tempo que for preciso. Afirmou que nunca vai reconhecer falsos plebiscitos e a anexação ilegal de territórios. E reforçou: qualquer uso de armas químicas, biológicas ou nucleares pode ter graves consequências.
O chanceler russo, Sergei Lavrov, disse que a doutrina militar do país só permite o uso defensivo de armas nucleares.
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O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou que não viu mudança na postura nuclear da Rússia, mas garantiu que a aliança militar do Ocidente está vigilante e vai fazer o exercício anual de dissuasão nuclear na semana que vem, como previsto.
Nas Nações Unidas, o alto comissariado para os Direitos Humanos classificou ataques à infraestrutura civil, e num momento em que pessoas iam trabalhar e levar crianças para a escola, como inconcebíveis e chocantes. Segundo a ONU, eles podem ter violado as leis internacionais.
"Ataques intencionalmente direcionados contra civis e objetos civis equivalem a um crime de guerra", frisou a porta-voz.
Enquanto isso, na Rússia, em um encontro com o chefe da Agência Internacional de Energia Atômica, Rafael Grossi, o presidente Vladimir Putin reconheceu que a situação ao redor da usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, a maior da Europa, é "preocupante".
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