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     A região sofreu um blecaute de comunicação desde a noite de sexta-feira, deixando seus 2,3 milhões de residentes isolados do mundo exterior em meio às perdas de bombardeios aéreos e terrestres israelenses. Casas destruídas por ataque israelense em Khan Younis, na Faixa de Gaza, nesta sexta-feira (27).
Mohammed Salem/Reuters
A Internet e o sinal de telefone estão sendo restaurados para muitas pessoas em Gaza, de acordo com a empresa de telecomunicações Paltel, o grupo de defesa do acesso à Internet NetBlocks.org e confirmação no terreno, informa a agência de notícias Associated Press.
A região da Faixa de Gaza sofreu um blecaute de comunicação desde a noite de sexta-feira, deixando seus 2,3 milhões de residentes isolados do mundo exterior em meio às perdas de bombardeios aéreos e terrestres israelenses.
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Na sexta-feira, a embaixada brasileira na Palestina divulgou um comunicado avisando sobre a falta de acesso à comunicação: "A nossos respeitáveis cidadãos em nossa amada terra, lamentamos anunciar a completa interrupção de todos os serviços de comunicação e internet na Faixa de Gaza, devido à agressão em curso".
A empresa de telefonia local, Jawal, também avisou da dificuldade em se conectar: "Os bombardeios intensos nas últimas horas destruíram as últimas rotas internacionais que ligavam Gaza ao mundo exterior, além das rotas previamente destruídas durante a agressão, o que resultou na interrupção de todos os serviços das empresas de telecomunicações na querida Faixa de Gaza".
'Nova fase'
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste sábado (28) que iniciou uma nova fase da guerra contra o grupo extremista Hamas. Neste final de semana, o país lançou uma nova operação por terra em Gaza.
Diante do cenário, o Conselho de Segurança da ONU marcou nova reunião de emergência para segunda-feira (30). O Brasil deve participar, segundo o Itamaraty. A ideia é debater o conflito entre e Israel e Hamas, que já deixou milhares de mortos, segundo as autoridades de ambos os lados.
Os relatos do território palestino indicam que, além da operação por terra, os bombardeios foram intensificados por Israel, sobretudo no Norte.