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A tendência agora são os cruzamentos. Até as semifinais, foram 45 gols de bola cruzada na área. Na Rússia, 4 anos atrás, tinham sido 24, um aumento de 87%. Essa foi a Copa também foi dos acréscimos. O Grupo de Estudos Técnicos da FIFA divulgou números da Copa
O grupo de estudos técnicos da Fifa divulgou números da Copa do Catar.
Futebol também tem moda. O jeito de jogar muda de tempos em tempos. Quem faz sucesso é copiado, até aparecer um outro com uma ideia melhor. 
A tendência agora são os cruzamentos. O grupo de estudos técnicos da Fifa divulgou, neste sábado (17), os números da Copa. Até as semifinais, foram 45 gols de bola cruzada na área. Na Rússia, 4 anos atrás, tinham sido 24, um aumento de 87%.   
Essa foi a Copa dos acréscimos. Foram 10 minutos e 11 segundos em média. Proporcionando quase 60 minutos de bola rolando por partida.
A cor da moda é o azul, presente em diferentes tons na camisa dos finalistas. 
França e Argentina têm semelhanças também com a bola nos pés. As duas seleções da final seguem as tendências atuais do futebol. A diferença é que cada uma tem seu estilista, capaz de ditar a própria moda. 
A genialidade de Messi não cabe em nenhuma estatística. Quando a bola encosta no pé esquerdo do argentino, em qualquer ponto do campo, ela já passa a estar bem mais perto do gol.
O talento de Mbappé também é maior que os números. Quantos dribles vale o desmonte de uma defesa inteira? Nem os senhores das estatísticas da Copa conseguem responder. 
Mas o ex-jogadores e técnicos de futebol Arsene Wenger e Jurgen Klinsmann concordam num outro ponto: 
"O Brasil tinha tudo pra estar nessa final de amanhã", disse Klinsmann.
Ele acha que o Brasil era o principal favorito, estava acima da média. Ele disse ter ficado impressionado com o poder de marcação e de recuperação da bola que a seleção mostrou. 
A mensagem dos especialistas é que o Brasil estava na moda, mas esquecer de jogar é como esquecer a própria roupa. De repente, até o mais belo modelo de futebol descobre que está nu.