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   Segundo a agência sul-coreana Yonhap, líder norte-coreano fala não apenas em fechar Yongbyon, mas também em permitir a visita de inspetores. Ele teria dito ao presidente da Coreia do Sul que ação depende de 'medidas correspondentes' dos EUA.  Imagem de satélite, feita em maio de 2017, mostra laboratório radioquímico na planta nuclear de Yongbyon, na Coreia do Norte
Courtesy Airbus Defense & Space and 38 North/Handout via Reuters
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, estaria disposto a permitir que inspetores internacionais visitem o maior complexo nuclear do país, segundo uma fonte diplomática ouvida pela agência sul-coreana Yonhap nesta terça (27).
Kim já havia afirmado sua intenção de fechar o complexo de Yongbyon, depois de se comprometer a desnuclearizar a Coreia do Norte em seu encontro com Donald Trump, em Singapura. Mas, em nenhum momento, havia mencionado inspeções.
A última vez que a Coreia do Norte permitiu a entrada de inspetores em Yongbyon foi em 2009, de acordo com a Yonhap.
A fonte ouvida pela agência diz que o líder norte-coreano poderia permitir a verificação caso os Estados Unidos adotassem medidas "correspondentes", não especificadas.
Sua intenção foi revelada ao presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in durante um encontro em setembro, e quando Moon esteve em Nova York, dias depois, transmitiu a mensagem a Donald Trump.
Não ficou claro, porém, até que ponto seria permitida a inspeção. Shin Beom-chul, analista de segurança nacional do Instituto Asan de Estudos Políticos, em Seul, também ouvido pela Yonhap, lembrou que, em 2008, a Coreia do Norte concordou em permitir inspeções, entrevistas e revisões de documentos, mas recusou-se a aceitar a retirada de amostras no local, o que levou ao colapso das negociações de um acordo nuclear envolvendo seis países.
O presidente dos EUA, Donald Trump, gesticula ao falar com jornalistas ao lado do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, no Capella Hotel, na ilha de Sentosa, em Singapura, em 12 de junho
Anthony Wallace/Pool via Reuters
O presidente dos EUA diz que um novo encontro com Kim está sendo preparado para o início de 2019 e que eles devem continuar discutindo o fim do programa nuclear da Coreia do Norte.
Um estudo americano divulgado em 12 de novembro pelo Center for Strategic and International Studies em Washington (CSIS), no entanto, diz que o país ainda opera pelo menos 13 bases não declaradas para ocultar mísseis móveis com capacidade nuclear.