Mensagens recentes

#11
LEIA SEMPRE AQUI / 'Estamos inventando a medicina...
Última mensagem por noticias - 17, Outubro, 2025, 23:41
'Estamos inventando a medicina de cativeiro': o hospital que vai tratar reféns libertados pelo Hamas após mais de 2 anos sequestrados


     Steinman diz que trabalhar na unidade lhe ensinou 'a força do espírito humano'.
BBC
Quando os 20 reféns israelenses libertados pelo Hamas nesta segunda-feira (13/10) foram transportados de helicóptero ao Centro Médico Rabin, em Petah Tikva, cidade próxima a Tel Aviv, uma das pessoas que mais os aguardava era a chefe de enfermagem Michal Steinman.
Ali, no setor de atendimento especializado no sexto andar do hospital, Steinman acompanharia o reencontro com familiares após mais de 700 dias de cativeiro, enquanto nutricionistas, médicos e especialistas em saúde mental monitoram e examinam cada etapa da recuperação física e psicológica.
✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
"É um privilégio", diz Steinman. "Estará entre os dois ou três momentos que vou conseguir lembrar quando eu tiver 70 ou 80 anos. Eles simbolizam muitos valores: como enfermeira, como mãe, como mulher, como israelense."
É a terceira vez que a unidade de atendimento a reféns entra em operação. A BBC visitou o setor no sábado (11/10), quando a equipe de saúde foi informada sobre as identidades das pessoas que atenderiam.
Israel comemora a libertação de reféns pelo Hamas
"Não existe uma área chamada medicina do cativeiro, estamos inventando uma", disse Steinman à BBC. Segundo ela, a equipe aprendeu duas grandes lições nas libertações de reféns anteriores, em novembro de 2023 e janeiro deste ano.
A primeira lição é agir como "detetive médica", tentando compreender o que aconteceu durante aqueles longos dias e noites de cativeiro.
Nos casos anteriores, com reféns muitas vezes desnutridos, algemados e espancados, "havia alterações nos exames de sangue, nas enzimas, que não conseguíamos entender", contou.
Eles também aprenderam que alguns sintomas podem levar dias ou semanas para aparecer.
"O cativeiro deixa marcas que o corpo lembra", diz Steinman. "É possível ver todas essas camadas. Leva tempo para entender o que aconteceu com o corpo e com a alma deles."
"Ainda estamos cuidando dos reféns que voltaram em janeiro e fevereiro e, a cada semana, descobrimos algo novo", afirma.
Esta é a terceira vez que a unidade do Centro Médico Rabin recebe reféns, após acordos de libertação ocorridos no final de 2023 e em janeiro de 2025.
Reuters via BBC
A segunda lição é dar tempo. A equipe envolve um grande número de profissionais de diferentes áreas: nutricionistas, assistentes sociais, especialistas em saúde mental, além de toda a equipe médica.
Cada quarto privativo de reféns libertados tem uma placa de "não perturbe". O clima de hotel é proposital, assim como os kits de cuidado, a decoração acolhedora, a iluminação suave, a cama hospitalar e os monitores. Há uma cama de solteiro extra para aqueles que não querem ficar sozinhos à noite, permitindo que um parente ou acompanhante durma ao lado. Os familiares mais próximos também têm quarto próprio, logo em frente ao do refém libertado.
"Você sabe que profissionais da saúde são orientados por tarefas. Há um cronograma. [...] Mas aqui é preciso dar muito mais espaço. É preciso decidir o que é urgente e o que pode esperar dois dias. É necessário ser humilde e flexível, sem abrir mão da responsabilidade médica", explica Steinman.
Entre essas responsabilidades está determinar o que os reféns, alguns dos quais podem ter perdido mais da metade do peso corporal durante o cativeiro, podem comer e com que rapidez.
A recuperação física é apenas parte da história. Karina Shwartz, diretora de serviço social do Centro Médico Rabin, é outra integrante chave da equipe, responsável não apenas pelos reféns, mas também por seus familiares mais próximos. Eles precisam calibrar delicadamente a dinâmica familiar, saber quando falar e quando permanecer em silêncio, diz ela.
"O mais importante é o que não estamos dizendo", afirma. "Se estamos na sala e alguém nos conta algo muito difícil sobre quase ter morrido no cativeiro, e permanecemos em silêncio, é um silêncio muito alto."
Mas, ao mesmo tempo, é preciso se conter. "Não podemos falar sobre dois anos em uma semana. Os reféns precisam de espaço e tempo. Também precisam de silêncio. Temos que ouvir. Ouvir a história deles."
Karina Shwartz e sua equipe preparam os reféns para deixar o hospital e retornar ao mundo exterior.
BBC
A equipe da unidade de retorno de reféns enfatiza que o trabalho não termina quando os reféns voltam para casa. A reabilitação médica e psicológica continuará, e os reféns também precisam ser preparados, diz Shwartz, para o momento "em que o mundo real chega".
A mensagem que ela e sua equipe tentam transmitir aos reféns e às famílias é que todos vão querer vê-los. Durante dois anos, eles foram figuras públicas.
"Todos vão querer ser amigos. Dizemos a eles: é aceitável dizer não. É seguro dizer não", afirma.
Por enquanto, o nervosismo em torno da expectativa da equipe é quase palpável.
"Vocês deveriam ver minhas mensagens no WhatsApp", comenta Steinman. Ela diz que quase todos os 1.700 enfermeiros do complexo médico se ofereceram para fazer turnos extras na unidade.
"Você volta a ter esperança", afirma. "Trabalhar aqui faz você perceber que a vida e os seres humanos são bons. Você percebe a força do espírito humano."
Ainda assim, o maior prazer, segundo Steinman, será quando o trabalho terminar.
"Esta é a terceira vez que abrimos a unidade. Saber que será a última vez: que quando fecharmos este lugar e dissermos que a missão está cumprida, saberemos que o pesadelo acabou."

Source: 'Estamos inventando a medicina de cativeiro': o hospital que vai tratar reféns libertados pelo Hamas após mais de 2 anos sequestrados
#12
LEIA SEMPRE AQUI / Corina Machado agradece Trump ...
Última mensagem por noticias - 14, Outubro, 2025, 19:14
Corina Machado agradece Trump em 1º declaração após receber Nobel da Paz


     María Corina Machado leva Nobel da Paz 2025
Na primeira declaração direta após receber o Nobel da Paz de 2025 nesta sexta-feira (10), a líder da oposição venezuelana María Corina Machado dedicou a premiação ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ao povo venezuelano.
Corina Machado também afirmou que a premiação é um "impulso para concluir nossa tarefa" de derrubar o regime de Nicolás Maduro. Ela é uma das principais vozes da oposição democrática ao presidente e vive escondida na Venezuela desde que contestou o resultado das últimas eleições.
"Eu dedico este prêmio ao sofrimento do povo venezuelano e ao presidente Trump por seu apoio decisivo à nossa causa!", escreveu Corina Machado em suas redes sociais após o anúncio da premiação.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
Já o governo de Donald Trump, também em sua primeira publicação sobre a laureada, não parabenizou Corina pela premiação e criticou o Comitê do Nobel.
"O Comitê do Nobel provou que eles colocam a política na frente da paz", disse o diretor de comunicações da Casa Branca, Steven Cheung.
O governo dos Estados Unidos tinha expectativa de que Trump levasse o Nobel da Paz, e o próprio presidente norte-americano disse que ele merecia a premiação por supostamente resolver conflitos globais.
Entenda: Por que Trump não ganhou o Prêmio Nobel da Paz? O que especialistas disseram
No entanto, em uma carta endereçada aos venezuelanos, Corina não mencionou o presidente norte-americano. E disse aceitar a premiação em nome do povo da Venezuela. 
"Com profunda gratidão, aceito a honra de receber o Prêmio Nobel da Paz, que o Comitê Norueguês me confere, e que recebo em nome do povo da Venezuela, que tem lutado pela sua liberdade com coragem, dignidade, inteligência e amor admiráveis", disse Corina no documento.
"Este respaldo imenso mostra que a comunidade democrática mundial entende e compartilha da nossa luta. É um firme chamado para que a transição para a democracia na Venezuela se concretize de forma imediata".
Carta da opositora venezuelana María Corina Machado após receber o Prêmio Nobel da Paz, em 10 de outubro de 2025.
Reprodução/ Redes sociais
"Este imenso reconhecimento à luta de todos os venezuelanos é um impulso para concluirmos nossa tarefa: conquistar a liberdade. Estamos no limiar da vitória e, hoje mais do que nunca, contamos com o presidente Trump, com o povo dos Estados Unidos, com os povos da América Latina e com as nações democráticas do mundo como nossos principais aliados para alcançar a liberdade e a democracia. A Venezuela será livre!", diz o texto.
A fala foi uma referência à disputa que a oposição trava contra o regime de Maduro desde as eleições de 2024, quando o presidente se reelegeu sem apresentar atas eleitorais e com a instrumentalização de todas as instituições governamentais venezuelano, como a autoridade eleitoral, o Congresso e o Tribunal Supremo de Justiça.
Corina Machado afirma que o candidato que representava a oposição, Edmundo González, venceu a eleição com ampla margem e diz ter as atas eleitorais para comprovar. Desde então, a opositora busca ascender ao poder na Venezuela.
Mais cedo, durante uma conversa com o diretor do Instituto Nobel, que ligou para Corina Machado antes do anúncio oficial para informar sobre o prêmio, a opositora venezuelana disse achar que não merecia a premiação.
"Estou honrada e muito agradecida", disse ainda a venezuelana. "Ainda não chegamos lá, mas esta é certamente o maior reconhecimento para o nosso povo".
A líder opositora venezuelana foi reconhecida "por seus esforços persistentes em favor da restauração pacífica da democracia e dos direitos humanos na Venezuela", segundo o Comitê do Nobel. O prêmio totaliza 11 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,2 milhões).
'Uma das vozes mais corajosas da América Latina'
Foto de arquivo: Maria Corina Machado, líder da oposição na Venezuela, discursa para apoiadores em protesto contra posse de Maduro para um terceiro mandato, em Caracas, em 9 de janeiro de 2025.
Reuters/Leonardo Fernandez Viloria/Foto de arquivo
Ainda segundo o Comitê Norueguês, María Corina Machado foi escolhida por representar "um dos exemplos mais extraordinários de coragem civil na América Latina nos últimos tempos".
O texto do comitê descreve a opositora como uma figura unificadora em um cenário político antes fragmentado, capaz de reunir grupos rivais em torno da defesa de eleições livres e da restauração do Estado de Direito.
"A democracia é uma condição prévia para a paz duradoura. Quando líderes autoritários tomam o poder, é essencial reconhecer os defensores da liberdade que se erguem e resistem", destacou o comunicado.
Corina Machado é fundadora do movimento Súmate, criado há mais de 20 anos para fiscalizar eleições e promover o voto livre no país. Ela se tornou símbolo da resistência ao regime de Nicolás Maduro, enfrentando perseguições, bloqueio de candidatura e ameaças à própria vida — mas, mesmo assim, decidiu permanecer na Venezuela.
"Ela manteve-se no país, mesmo sob grave risco, inspirando milhões de pessoas", diz o comitê.
Infográfico - Os vencedores do Prêmio Nobel 2025
Arte/g1
Democracia sob repressão
Comitê do Nobel liga para Maria Corina Machado para comunicar prêmio
A entidade lembrou que a Venezuela, antes considerada uma democracia estável, mergulhou em uma crise humanitária e econômica sob um regime "brutal e autoritário". Segundo o texto, o país enfrenta pobreza extrema, êxodo de mais de 8 milhões de pessoas e repressão sistemática à oposição, com fraudes eleitorais, prisões e censura à imprensa.
Centenas de milhares de voluntários se mobilizaram como observadores para proteger os votos nas últimas eleições no país, mesmo sob risco de detenção e tortura. O comitê destacou que "os esforços da oposição foram inovadores, corajosos, pacíficos e democráticos".
Segundo o Comitê Norueguês, Corina Machado cumpre os três critérios estabelecidos por Alfred Nobel para o prêmio: promover fraternidade entre nações, reduzir a militarização e trabalhar pela paz.
Pelo testamento de Alfred Nobel (1833-1896), o Prêmio Nobel da Paz deve ser entregue à pessoa ou organização que tenha contribuído de forma significativa para a promoção da paz.
"Ela demonstrou que as ferramentas da democracia também são as ferramentas da paz. María Corina Machado personifica a esperança de um futuro em que os direitos fundamentais dos cidadãos sejam protegidos e suas vozes ouvidas", concluiu o comunicado.
Noruega, e não Suécia
Pela vontade de Alfred Nobel expressa em seu testamento, o Nobel da Paz é o único Nobel a ser entregue na Noruega, e não em sua Suécia Natal.
Entre 1814 e 1905, Suécia e Noruega constituíam um reino unido sob o mesmo monarca e o mesmo corpo diplomático, embora permanecessem Estados distintos, com constituições, leis e até forças armadas separadas. A dissolução foi realizada de forma pacífica.
O Comitê Norueguês do Nobel é formado por cinco membros, todos indicados pelo Parlamento norueguês para um mandato de seis anos. A cerimônia de entrega é realizada em Oslo — desde 1990, na prefeitura da capital.
O evento de entrega ocorre todo dia 10 de dezembro, aniversário da morte de Alfred, e a medalha é entregue pelo presidente do Comitê. É comum o rei da Noruega estar presente na solenidade.

Source: Corina Machado agradece Trump em 1º declaração após receber Nobel da Paz
#13
LEIA SEMPRE AQUI / Jornais e TVs dos EUA se recus...
Última mensagem por noticias - 14, Outubro, 2025, 19:13
Jornais e TVs dos EUA se recusam a obedecer censura prévia imposta pelo governo Trump no Pentágono


     Trump assina ordem para mudar nome do Pentágono para 'Departamento de Guerra'
Redes de TV dos EUA publicaram nesta terça-feira (14) uma nota conjunta dizendo que não irão obedecer à determinação de censura prévia imposta pelo Departamento de Guerra a jornalistas com acesso ao Pentágono. Elas se juntam a outros veículos que também se recusam a compactuar com as regras da gestão Trump.
No fim de setembro, o departamento passou a exigir que os jornalistas credenciados contem com sua aprovação para publicar qualquer informação que lhe diga respeito, secreta ou não, sob o risco de perderem o acesso ao Pentágono.
✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
Diversos outros veículos de imprensa também se recusaram a cumprir as novas regras do Departamento de Guerra. Entre as empresas, como publicações e agências de notícias, estão: The New York Times, Reuters, Associated Press, Bloomberg News, The Wall Street Journal, The Washington Post, NPR, Axios, Politico, The Guardian, The Atlantic, The Hill, Newsmax, Breaking Defense e Task & Purpose.
"Hoje, nós nos juntamos a virtualmente todos os outros veículos de imprensa ao nos negarmos a concordar com as novas exigências do Pentágono, as quais restringiriam a capacidade dos jornalistas de manter a nação e o mundo informados de questões importantes de segurança nacional. A determinação é sem precedentes e ameaça proteções jornalísticas básicas", diz a nota.
"Nós continuaremos a cobrir as Forças Armadas dos EUA da forma como cada um dos nossos veículos vêm fazendo por muitas décadas, mantendo os princípios de uma imprensa livre e independente."
O texto é assinado pelos canais ABC News, CBS News, CNN, Fox News Media e NBC News.
A Fox News tende a realizar uma cobertura favorável a Trump, enquanto as outras emissoras costumam adotar uma postura mais crítica aos republicanos.
O secretário de Guerra, Pete Hegseth, era âncora da Fox News antes de assumir o Pentágono.
O porta-voz-chefe do Pentágono, Sean Parnell, declarou em um comunicado na segunda-feira (13): "A determinação não exige que eles (imprensa) concordem, apenas que reconheçam que entendem qual é a nossa política. Isso fez com que repórteres entrassem em colapso total, se lamentando online. Mantemos nossa política porque é o melhor para nossas tropas e para a segurança nacional deste país."
O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth
EPA-EFE/REX/Shutterstock
Censura
Segundo o Pentágono, as informações sobre o Departamento de Guerra "devem ser aprovadas para divulgação pública por um funcionário autorizado, antes de sua publicação, mesmo que não seja classificada".
Isso inclui informações coletadas por jornalistas por meio de fontes internas anônimas, fora dos canais oficiais de comunicação.
O descumprimento dessa norma é citado explicitamente como justificativa para que a credencial do jornalista seja casssada. Pete Hegseth defendeu a regra.
"A imprensa já não pode circular pelos corredores de uma instalação de segurança. Use sua credencial e cumpra as normas, ou vá para casa", escreveu no X.
Trump, depois de processar o Wall Street Journal e o The New York Times e se regozijar com a suspensão do programa do comediante Jimmy Kimmel de sua emissora por seus comentários políticos (revertida dias depois), qualificou na sexta-feira como "ilegal" a cobertura midiática que considerou excessivamente negativa sobre ele.

Source: Jornais e TVs dos EUA se recusam a obedecer censura prévia imposta pelo governo Trump no Pentágono
#14
LEIA SEMPRE AQUI / Putin critica Prêmio Nobel e d...
Última mensagem por noticias - 14, Outubro, 2025, 19:13
Putin critica Prêmio Nobel e diz que 'Trump faz muito pela paz'; presidente dos EUA agradece russo


     María Corina Machado leva Nobel da Paz 2025
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, criticou nesta sexta-feira (10) o Prêmio Nobel da Paz, após a premiação de 2025 ser concedida à oposicionista venezuelana María Corina Machado.
Sem defender diretamente a concessão do prêmio para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump -- que esperava ser o laureado --, Putin também disse achar que "Trump fez muito pela paz" no mundo.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
"Houve casos em que o Comitê do Nobel concedeu o prêmio a pessoas que não fizeram nada pela paz. O prestígio do prêmio se perdeu em grande medida", declarou o presidente russo em entrevista coletiva.
Questionado pelos jornalistas se ele achava que o norte-americano deveria ter levado o Nobel, Putin disse que "não sou eu quem tem que decidir isso", mas também afirmou que "Trump resolve muitos problemas complexos e crises que duravam décadas".
Em uma publicação em sua rede social Truth Social, Trump agradeceu o comentário de seu homólogo russo:
"Obrigado ao presidente Putin!", escreveu o presidente dos EUA.
Infográfico - Os vencedores do Prêmio Nobel 2025
Arte/g1
Corina agradece Trump
Carta da opositora venezuelana María Corina Machado após receber o Prêmio Nobel da Paz, em 10 de outubro de 2025.
Reprodução/ Redes sociais
Na primeira declaração direta após receber o Nobel da Paz de 2025 nesta sexta-feira (10), a líder da oposição venezuelana María Corina Machado dedicou a premiação ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ao povo venezuelano.
Corina também afirmou que a premiação é um "impulso para concluir nossa tarefa" de derrubar o regime de Nicolás Maduro.
"Eu dedico este prêmio ao sofrimento do povo venezuelano e ao presidente Trump por seu apoio decisivo à nossa causa!", escreveu Corina em suas redes sociais após o anúncio da premiação.
Já o governo de Donald Trump, também em sua primeira publicação sobre a laureada, não parabenizou Corina pela premiação e criticou o Comitê do Nobel.
"O Comitê do Nobel provou que eles colocam a política na frente da paz", disse o diretor de comunicações da Casa Branca, Steven Cheung.
O governo dos Estados Unidos tinha expectativa de que Trump levasse o Nobel da Paz, e o próprio presidente norte-americano disse que ele merecia a premiação por supostamente resolver conflitos globais.
No entanto, em uma carta endereçada aos venezuelanos, Corina não mencionou o presidente norte-americano. E disse aceitar a premiação em nome do povo da Venezuela. 
"Com profunda gratidão, aceito a honra de receber o Prêmio Nobel da Paz, que o Comitê Norueguês me confere, e que recebo em nome do povo da Venezuela, que tem lutado pela sua liberdade com coragem, dignidade, inteligência e amor admiráveis", disse Corina no documento.
"Este respaldo imenso mostra que a comunidade democrática mundial entende e compartilha da nossa luta. É um firme chamado para que a transição para a democracia na Venezuela se concretize de forma imediata".
"Este imenso reconhecimento à luta de todos os venezuelanos é um impulso para concluirmos nossa tarefa: conquistar a liberdade. Estamos no limiar da vitória e, hoje mais do que nunca, contamos com o presidente Trump, com o povo dos Estados Unidos, com os povos da América Latina e com as nações democráticas do mundo como nossos principais aliados para alcançar a liberdade e a democracia. A Venezuela será livre!".
A fala foi uma referência à disputa que a oposição trava contra o regime de Nicolás Maduro desde as eleições de 2024, quando o presidente se reelegeu sem apresentar atas eleitorais e com a instrumentalização de todas as instituições governamentais venezuelano, como a autoridade eleitoral, o Congresso e o Tribunal Supremo de Justiça.
Corina Machado afirma que o candidato que representava a oposição, Edmundo González, venceu a eleição com ampla margem e diz ter as atas eleitorais para comprovar. Desde então, a opositora busca ascender ao poder na Venezuela.
Mais cedo, durante uma conversa com o diretor do Instituto Nobel, que ligou para Corina Machado antes do anúncio oficial para informar sobre o prêmio, a opositora veenzuelana disse achar que não merecia a premiação.
"Estou honrada e muito agradecida", disse ainda a venezuelana. "Ainda não chegamos lá, mas esta é certamente o maior reconhecimento para o nosso povo".
A líder opositora venezuelana foi reconhecida "por seus esforços persistentes em favor da restauração pacífica da democracia e dos direitos humanos na Venezuela", segundo o Comitê do Nobel. O prêmio totaliza 11 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,2 milhões).
Comitê do Nobel liga para Maria Corina Machado para comunicar prêmio
'Uma das vozes mais corajosas da América Latina'
María Corina Machado convocou seus apoiadores a não comparecer às urnas nas eleições venezuelanas de domingo (25/05).
Alfredo Lasry R/Getty Images via BBC
Segundo o Comitê Norueguês, María Corina Machado foi escolhida por representar "um dos exemplos mais extraordinários de coragem civil na América Latina nos últimos tempos".
O texto do comitê descreve a opositora como uma figura unificadora em um cenário político antes fragmentado, capaz de reunir grupos rivais em torno da defesa de eleições livres e da restauração do Estado de Direito.
"A democracia é uma condição prévia para a paz duradoura. Quando líderes autoritários tomam o poder, é essencial reconhecer os defensores da liberdade que se erguem e resistem", destacou o comunicado.
Machado é fundadora do movimento Súmate, criado há mais de 20 anos para fiscalizar eleições e promover o voto livre no país. Ela se tornou símbolo da resistência ao regime de Nicolás Maduro, enfrentando perseguições, bloqueio de candidatura e ameaças à própria vida — mas, mesmo assim, decidiu permanecer na Venezuela.
"Ela manteve-se no país, mesmo sob grave risco, inspirando milhões de pessoas", diz o comitê.
Democracia sob repressão
A entidade lembrou que a Venezuela, antes considerada uma democracia estável, mergulhou em uma crise humanitária e econômica sob um regime "brutal e autoritário".
Segundo o texto, o país enfrenta pobreza extrema, êxodo de mais de 8 milhões de pessoas e repressão sistemática à oposição, com fraudes eleitorais, prisões e censura à imprensa.
Em 2024, Machado foi impedida de disputar as eleições presidenciais, mas apoiou Edmundo González Urrutia, candidato da oposição unificada.
Centenas de milhares de voluntários se mobilizaram como observadores para proteger os votos, mesmo sob risco de detenção e tortura. O comitê destacou que "os esforços da oposição foram inovadores, corajosos, pacíficos e democráticos".
'Os instrumentos da democracia são também os da paz'
O Comitê Norueguês afirmou que Machado cumpre os três critérios estabelecidos por Alfred Nobel para o prêmio: promover fraternidade entre nações, reduzir a militarização e trabalhar pela paz.
"Ela demonstrou que as ferramentas da democracia também são as ferramentas da paz. María Corina Machado personifica a esperança de um futuro em que os direitos fundamentais dos cidadãos sejam protegidos e suas vozes ouvidas", concluiu o comunicado.
Quem é María Corina Machado
Nascida em 1967, na Venezuela, María Corina Machado é uma das principais vozes da oposição democrática ao regime de Nicolás Maduro. Engenheira de formação, com estudos em finanças, ela iniciou a carreira no setor privado antes de se dedicar à política e à defesa dos direitos civis.
Em 2023, anunciou sua candidatura à Presidência da República, mas teve a inscrição barrada pelo regime. Nas eleições de 2024, apoiou o opositor Edmundo González Urrutia, cuja vitória foi negada pelo governo, apesar das evidências apresentadas pela oposição. Leia mais sobre quem é María Corina Machado aqui.
Segundo o Comitê Norueguês do Nobel, Machado recebe o Prêmio Nobel da Paz de 2025 "por seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos do povo venezuelano e por sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia".
"María Corina Machado mantém acesa a chama da democracia em meio à escuridão crescente", afirma o texto oficial da premiação.
Nobel da Paz
Pelo testamento de Alfred Nobel (1833-1896), o Prêmio Nobel da Paz deve ser entregue à pessoa ou organização que tenha contribuído de forma significativa para a fraternidade entre as nações, a abolição ou redução de exércitos permanentes, e a promoção de congressos de paz.
O ano foi marcado por uma intensa campanha para que o presidente dos EUA, Donald Trump, receba a honraria, capitaneada pelo próprio republicano. Entenda por que Trump não venceu o prêmio.
Analistas já diziam antes do prêmio que as chances de Trump ser agraciado eram praticamente nulas nesta edição.
Entre os nomes apontados como favoritos ao prêmio neste ano estavam o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), as Salas de Resposta de Emergência do Sudão e a ONU, que completou 80 anos neste ano.
"Muita gente diz que eu deveria ganhar o Nobel da Paz", diz Donald Trump na ONU
De 'mercador da morte' a promotor da paz
Nobel foi um químico, engenheiro e inventor sueco. Considerado brilhante, ele fez fortuna com a venda de explosivos, incluindo sua invenção mais famosa, a dinamite, tanto para exércitos quanto para empresas de mineração.
Não é possível saber por que ele decidiu criar o famoso prêmio para a promoção da paz: Nobel estabeleceu a honraria em testamento e, sendo introvertido e solitário durante boa parte da vida, não forneceu explicação para sua escolha.
O que se sabe, é que, oito anos antes de morrer, Alfred deve ter se surpreendido ao abrir um jornal francês e dar de cara com seu próprio obituário — quem havia morrido era seu irmão, Ludvig, mas a publicação se confundiu.
"O mercador da morte está morto", dizia o texto, em referência a Alfred.
Há biógrafos que contestam essa versão e creditam o Nobel da Paz à intensa amizade com a pacifista austríaca Bertha von Suttner.
Busto de Alfred Nobel no prédio onde o prêmio é entregue, em Oslo, na Noruega
Reuters
Noruega, e não Suécia
Pela vontade de Alfred Nobel expressa em seu testamento, o Nobel da Paz é o único Nobel a ser entregue na Noruega, e não em sua Suécia Natal.
Entre 1814 e 1905, Suécia e Noruega constituíam um reino unido sob o mesmo monarca e o mesmo corpo diplomático, embora permanecessem Estados distintos, com constituições, leis e até forças armadas separadas. A dissolução foi realizada de forma pacífica.
O Comitê Norueguês do Nobel é formado por cinco membros, todos indicados pelo Parlamento norueguês para um mandato de seis anos. A cerimônia de entrega é realizada em Oslo — desde 1990, na prefeitura da capital.
O evento de entrega ocorre todo dia 10 de dezembro, aniversário da morte de Alfred, e a medalha é entregue pelo presidente do Comitê. É comum o rei da Noruega estar presente na solenidade.
Principais ganhadores
Até 2024, 19 mulheres e 92 homens haviam recebido o prêmio. Por 19 vezes, o comitê organizador resolveu não entregar a honraria a ninguém — a última em 1972.
O prêmio foi entregue pela primeira vez em 1901. Naquele ano, os ganhadores foram Frédéric Passy e Henry Dunant. Passy foi um dos fundadores da União Interparlamentar, que media acordos multilaterais entre Parlamentos do mundo todo. Já Dunant foi um dos criadores da Cruz Vermelha.
Em 2024, o Nobel da Paz foi concedido à Nihon Hidankyo, uma organização que representa sobreviventes dos bombardeios nucleares de 1945 em Hiroshima e Nagasaki.
Houve decisões contestadas, como as do diplomata americano Henry Kissinger, em 1973, e a de Barack Obama, em 2009.
Mahatma Gandhi foi indicado cinco vezes para receber o Prêmio Nobel, mas nunca venceu.
Veja, abaixo, outras personalidades e instituições que venceram o Nobel da Paz:
Theodore Roosevelt, ex-presidente dos EUA, em 1906.
Cruz Vermelha, em 1917, 1944 e 1963.
Woodrow Wilson, ex-presidente dos EUA e fundador da Liga das Nações, em 1919.
Cordell Hull, um dos fundadores da ONU, em 1945.
Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), em 1954 e 1981.
Martin Luther King Jr, ativista norte-americano, em 1964.
Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em 1965.
Henry Kissinger, secretário de Estado dos EUA, em 1973
Madre Teresa de Calcutá, em 1979.
Tenzin Gyatso, o 14º Dalai Lama, em 1989.
Mikhail Gorbachev, ex-presidente da União Soviética, em 1990.
Aung San Suu Kyi, ativista pelos direitos humanos, em 1991.
Nelson Mandela, ativista anti-Apartheid e futuro presidente da África do Sul, em 1993
Médicos Sem Fronteiras, em 1999.
ONU, em 2001.
Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA, em 2007.
Barack Obama, em 2009
União Europeia, em 2012
Malala Yousafzai, ativista paquistanesa, em 2014.
VÍDEOS: mais assistidos do g1

Source: Putin critica Prêmio Nobel e diz que 'Trump faz muito pela paz'; presidente dos EUA agradece russo
#15
EU ESCOLHO MEU GOVERNANTE / Re: DOMINGO NO PARQUE!
Última mensagem por marcosbr - 11, Outubro, 2025, 18:52
 Não fosse a coragem do STF, Forças Armadas lucidas e a indignação da População...
 Poderíamos ter tido um desfecho trágico, se prevalecesse a vontade destes loucos irresponsáveis.
 Hoje viraram piada na internet. Mas cuidado... A loucura ainda não foi sanada!
 Infelizmente ainda restam pessoas contagiadas por esta doença antidemocrática!
 Chega ao ponto de se dizerem "patriotas/evangélicos" e se enrolam nas bandeiras de Israel e dos EUA.
 Seria cômico se não fosse trágico:

 
#16
EU ESCOLHO MEU GOVERNANTE / DOMINGO NO PARQUE!
Última mensagem por marcosbr - 11, Outubro, 2025, 18:33
Alexandre de Morais, também conhecido como "Xandão"... Deixou o termo "domingo no parque" bastante famoso.



Mas agora você vai saber a verdade sobre outras expressões famosas.
Existe uma musica que provavelmente é a origem de:
Olha a faca, E agora José? entre outras...
Ela mostra como um "domingo no parque" pode terminar em tragédia.
Para os jovens... Aí você esta vendo Gilberto Gil, Rita Lee e os mutantes!



#17
LEIA SEMPRE AQUI / Entenda o que está impulsionan...
Última mensagem por noticias - 11, Outubro, 2025, 00:21
Entenda o que está impulsionando as altas do ouro e do bitcoin


     Na França, primeiro-ministro cai com menos de um mês no cargo, aprofundando a pior crise política do país em décadas
Quem tem investimentos em ouro e bitcoin teve motivos para festejar nas últimas semanas. Ambos atingiram máximas históricas.
Nesta terça-feira (07), o ouro ultrapassou a barreira de 4 mil dólares por onça troy (a unidade de peso para metais preciosos e que equivale a 31,1 gramas).
📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça
No domingo passado, o bitcoin atingiu um recorde ao romper a barreira de 125 mil dólares pela primeira vez, antes de recuar um pouco.
Até agora, 2025 tem sido um ano excepcional para ambas as commodities. O ouro está no caminho para ter sua maior alta anual desde 1979. Seu preço subiu mais de 50% desde 1º de janeiro. O bitcoin teve algumas quedas ao longo do turbulento ano de 2025, mas seu valor dobrou no período de um ano.
O que está acontecendo?
Tradicionalmente considerado um porto seguro para os investidores em tempos de incerteza, o ouro tem apresentado uma curva ascendente acentuada desde o fim de 2018, e seu valor aumentou mais de 300% desde então.
E a incerteza certamente tem sido um fator na atual tendência, com as tarifas de importação do presidente dos EUA, Donald Trump, em abril, alimentando preocupações sobre a economia global, a sustentabilidade dos níveis da dívida do governo americano e até o futuro do dólar como moeda de reserva mundial.
Há ainda a incerteza geopolítica, como resultado das guerras na Ucrânia e em Gaza.
Outro fator de insegurança, mais recente, é o shutdown do governo dos EUA.
O ouro também se beneficiou da perda de confiança no iene como ativo de refúgio. Apesar de as ações japonesas terem subido nesta segunda-feira após a confirmação da eleição de Sanae Takaichi como líder do partido governista LDP, posicionando-a para ser a primeira mulher a liderar o país, o iene continuou a cair.
"A fraqueza do iene em decorrência das eleições do LDP deixou os investidores com um ativo de refúgio a menos, e o ouro soube capitalizar", disse o analista-chefe de mercado da KCM Trade, Tim Waterer, à agência de notícias Reuters.
Na Europa, a renúncia do primeiro-ministro Sébastien Lecornu elevou a crise política e as incertezas em relação à economia da França, a segunda maior da União Europeia, com uma dívida pública equivalente a 115% do Produto Interno Bruto (PIB), e alimentou temores de que essa situação afete a estabilidade do euro.
A situação nos EUA eleva a atratividade do ouro. "O shutdown do governo americano significa que uma nuvem de incerteza ainda paira sobre a economia americana e sobre o potencial de qualquer impacto no PIB", acrescentou Waterer.
No entanto, especialistas dizem que a atual alta do ouro se deve não só às dúvidas sobre o futuro da economia americana ou mesmo global. Vários analistas afirmam que houve um aumento na demanda por fundos de investimento ETF lastreados em ouro, procurados cada vez mais por investidores de todos os perfis e tamanhos.
"O fato de a demanda por ETFs ter voltado à cena com tanta força significa que existem duas formas 'agressivas' de procura por ouro: pelos bancos centrais e pelos investidores em ETFs", escreveram analistas do Deutsche Bank em nota a clientes.
Bancos centrais de todo o mundo são tradicionais compradores de ouro, mas é a nova demanda por ETFs lastreados em ouro que impulsiona a atual alta dos preços. Dados recentes da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC), dos EUA, mostram que os fundos de hedge agora detêm um recorde de 73 bilhões de dólares em ouro.
E o bitcoin?
A espetacular recuperação do bitcoin foi impulsionada em grande parte pela reeleição de Trump. O apoio declarado dele às criptomoedas estimulou a demanda e elevou a confiança nesse setor, que estava em queda.
No entanto, há evidências de que, assim como no caso do ouro, haja mais investidores institucionais investindo em bitcoins. A commodity está se tornando uma alternativa ao dólar e outros investimentos. Os esperados cortes nas taxas de juros também parecem estar convencendo os investidores a assumirem mais riscos com esse ativo.
O bitcoin também parece estar se fortalecendo na esteira das incertezas sobre a economia dos EUA, com o shutdown do governo impulsionando a demanda. "Desta vez, o shutdown importa", escreveu o analista Geoffrey Kendrick, do Standard Chartered Bank, em nota aos investidores.
"Este ano, o bitcoin foi negociado com 'riscos do governo dos EUA', como demonstra sua relação com o prêmio de prazo do Tesouro dos EUA", acrescentou, referindo-se à métrica que mede a compensação que os investidores exigem para manter títulos de longo prazo do governo e que reflete o grau de sua confiança na estabilidade econômica de longo prazo.
Outro fator que contribui para a força atual do bitcoin pode estar relacionado ao período do ano. Outubro tem sido historicamente um dos seus meses mais fortes para a moeda, com o preço tendo caído apenas duas vezes durante o mês de outubro desde 2013.
Qual a tendência futura?
Muitos analistas preveem que o ouro e o bitcoin continuarão a se valorizar, com a expectativa de novos recordes.
"Suspeito que o bitcoin subirá durante o shutdown e em breve atingirá 135 mil dólares", prevê Kendrick. A probabilidade de o governo Trump continuar favorecendo as criptomoedas contribui para o otimismo.
Quanto ao ouro, poucos o veem perdendo valor em breve. O banco britânico HSBC afirma esperar que os bancos centrais continuem comprando ouro em grandes quantidades como uma proteção contínua contra riscos geopolíticos.
Isso está de acordo com o que o Conselho Mundial do Ouro afirmou em seu último comunicado trimestral, no fim de julho, de que sua pesquisa anual com bancos centrais mostrou que "95% dos gestores de reservas acreditam que as reservas globais de ouro dos bancos centrais aumentarão nos próximos 12 meses".
Isso, juntamente com a crescente demanda por ETFs por fundos de hedge e outros investidores institucionais, sugere que a commodity continuará se valorizando.
Barras de ouro
Fábio Venâncio / Tv Globo

Source: Entenda o que está impulsionando as altas do ouro e do bitcoin
#18
LEIA SEMPRE AQUI / Chuva alaga vias, derruba muro...
Última mensagem por noticias - 11, Outubro, 2025, 00:21
Chuva alaga vias, derruba muro e árvores e afeta tratamento de água na região Piracicaba


     Chuva causa alagamentos, derruba muro e bloqueia pista de rodovia em Limeira e Piracicaba
Cidades da região de Piracicaba (SP) tiveram alagamentos de vias, interdição parcial de rodovia, queda de muro e de árvores, além de reflexos no tratamento de água durante a chuva registrada no final da tarde desta sexta-feira (10).
Em Piracicaba, trechos das avenidas 31 de Março e 1º de Agosto - próximo a um posto de combustíveis - foram tomados pelas águas.
 📲 Siga o g1 Piracicaba no Instagram
Em um trecho da Rodovia Geraldo de Barros (SP-304) perto do distrito de Artemis, árvores caíram sobre a pista e interditaram parcialmente a estrada.
A cidade também teve registro de chuva de granizo.
Queda de árvores interditou parcialmente a Rodovia Geraldo de Barros
Acervo pessoal
Tratamento de água afetado
O Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae) de Piracicaba informou que, durante a chuva, ocorreu falta de energia na Captação 3 da Estação de Tratamento de Água (ETA) Capim Fino, o que está afetando a produção e o abastecimento de água em grande parte da cidade.
Também em decorrência deste problema, a ETA Luiz de Queiroz teve vazão reduzida, uma vez que também estava recebendo água bruta para tratamento vinda da Captação-3 (Rio Corumbataí) devido à baixa qualidade da água do Rio Piracicaba.
"As equipes do Semae já acionaram a CPFL Paulista que estão mobilizadas para resolução do problema e, assim, retomar o fornecimento de energia nas unidades para iniciar o processo de normalização da produção e distribuição para minimizar os impactos à população", comunicou.
Ainda não há previsão para retomada do abastecimento. No site Semae Piracicaba, em "Situação do Abastecimento", é possível conferir regiões que podem ser afetadas.
Os moradores também podem entrar em contato com a autarquia pelos canais de atendimento: WhatsApp 24h (19) 3403-9608; Central 24h 0800 772 9611 ou disque 115 (somente telefone fixo).
Alagamento de via em Limeira
Wesley Almeida/ EPTV
Limeira tem 35 milímetros de chuva
Em Limeira, em apenas uma hora, foram registrados 35 milímetros de chuva na região central, segundo a prefeitura. As rajadas de vento chegaram a 57 quilômetros por hora.
Os principais pontos de alagamentos ocorreram na Ponte Preta, na Rua Roberto Mange (Jardim Mercedes), na região da CP Kelco e na Avenida Laranjeiras.
Até a última atualização, foram contabilizadas cinco quedas de árvores, localizadas nas seguintes vias:
Rua Fausto de Barros Camargo (Jardim São Roque),
Rua Professor Luiz Chaine (Jardim São Luiz),
Rua Itamar Prado (Jardim Santa Fé),
Rua Mariana Pileggi Kuhl (Bairro Geada),
Rua João Bueno Filho (Jardim Montezuma).
Muro da Escola Estadual Professor William Silva, em Limeira, desabou
Wagner Morente
Além disso, parte do muro da Escola Estadual Professor William Silva, no Parque Novo Mundo, desabou. Não houve vítimas nem veículos atingidos. Agentes de trânsito isolaram a área por segurança.
As equipes da prefeitura continuam nas ruas atendendo as ocorrências e monitorando eventuais riscos.
A Defesa Civil pode ser acionada pelo telefone 199, o Corpo de Bombeiros pelo 193 e a Guarda Civil Municipal no 153.
Alagamento em via de Limeira
Wesley Almeida/ EPTV
Enchente faz imediações da Ponte Preta serem interditadas em Limeira
Wesley Almeida/ EPTV
Alagamento na Avenida 1º de agosto, em Piracicaba
Acervo pessoal
Veja os vídeos que estão em alta no g1
VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e região
Veja mais notícias no g1 Piracicaba

Source: Chuva alaga vias, derruba muro e árvores e afeta tratamento de água na região Piracicaba
#19
LEIA SEMPRE AQUI / Tarifas, juros e demissões: Su...
Última mensagem por noticias - 11, Outubro, 2025, 00:21
Tarifas, juros e demissões: Suprema Corte dos EUA vai redefinir poderes de Trump


     Entenda a aproximação entre Trump e Lula
A Suprema Corte dos Estados Unidos iniciou nesta segunda-feira (6) seu novo mandato com uma pauta já repleta de casos significativos e que podem definir o alcance da autoridade presidencial de Donald Trump — com a perspectiva de que mais processos cheguem à Corte em breve.
Nos oito meses desde que Trump retornou à Casa Branca, ele tem testado os limites do poder Executivo, implementando novas políticas de forma unilateral, reduzindo orçamentos e o quadro de funcionários federais e tentando trazer agências e instituições anteriormente independentes para sob seu controle direto.
📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça
A mais recente disputa jurídica surge das tentativas do presidente de assumir o controle das unidades da Guarda Nacional dos Estados e enviá-las a cidades onde ele alega haver desordem pública e criminalidade desenfreada, contrariando autoridades locais e estaduais.
Em Oregon, uma juíza federal emitiu ordens bloqueando o envio de tropas de Trump a Portland. Um tribunal de apelações deve revisar a medida nos próximos dias.
"Esta é uma nação de leis constitucionais, não de lei marcial", escreveu a juíza Karin Immergut, nomeada por Trump em seu primeiro mandato, em sua decisão publicada no sábado.
"Os réus apresentaram uma série de argumentos que, se aceitos, correm o risco de confundir a linha que separa o poder civil do poder militar federal — em detrimento desta nação."
Assim que o tribunal de apelações emitir sua decisão, a Suprema Corte poderá intervir por meio de seu chamado shadow docket [ou "processo sombra", em tradução livre, que descreve a prática da Corte de emitir decisões e ordens emergenciais de forma acelerada, sem o processo habitual de argumentação oral], publicando uma decisão que pode restringir a capacidade de Trump de usar o Exército em solo americano — ou conceder ao presidente liberdade total, ao menos temporariamente.
Esse tipo de revisão se tornou mais frequente recentemente, já que a maioria dos juízes da Suprema Corte, ao responder a petições de emergência apresentadas pelo governo Trump, tem permitido que as ações do presidente avancem enquanto as disputas legais seguem tramitando.
"Um cabo de guerra entre a Suprema Corte e os tribunais federais inferiores será uma força motriz no próximo mandato", afirmou Samuel Bray, professor da Faculdade de Direito da Universidade de Chicago, em um pronunciamento no mês passado.
Nos próximos meses, contudo, a Suprema Corte deve enfrentar questões sobre o poder presidencial
REUTERS/Kevin Mohatt via BBC
Cabo de guerra
O uso frequente desse shadow docket tem sido criticado por juristas e políticos de tendência progressista, que consideram a prática um uso indevido da autoridade do tribunal.
As decisões costumam ser curtas, oferecendo pouca fundamentação jurídica e deixando juízes de instâncias inferiores sem orientação clara.
"Todos os americanos deveriam estar alarmados com a crescente dependência da Suprema Corte de seu shadow docket para resolver casos controversos e de alto perfil sem transparência — sem explicações substantivas, sem argumentos orais, sem justificativas", afirmou o senador democrata Cory Booker, de Nova Jersey, no início deste ano.
"Isso empurra ainda mais as deliberações e decisões da Corte para fora do escrutínio público, blindando-a contra a responsabilização."
Nos próximos meses, contudo, a Suprema Corte deve enfrentar questões sobre o poder presidencial — e outras controvérsias de grande repercussão — ouvindo argumentos orais e emitindo decisões completas sobre o mérito dos casos.
"Ela não vai poder se safar com ordens de uma página que não explicam o raciocínio", disse Maya Sen, professora da Escola Kennedy de Harvard, especialista em Suprema Corte e política dos EUA. "Se for conceder mais poder ao Executivo, terá que explicar por quê."
A Corte já programou a análise de se leis federais que impedem o presidente de demitir membros de agências concebidas pelo Congresso para serem independentes violam a autoridade executiva.
Os juízes também ouvirão argumentos em uma revisão acelerada da tentativa de Trump de demitir Lisa Cook de seu cargo como diretora do influente Conselho do Federal Reserve — um caso que pode ampliar dramaticamente o poder do presidente sobre a política econômica americana.
A economia dos EUA — e a global — também estará no centro das atenções, já que os juízes da Suprema Corte terão a oportunidade de decidir se muitas das tarifas sobre importações estrangeiras impostas unilateralmente por Trump têm respaldo legal suficiente ou devem ser anuladas.
Os magistrados também podem revisar as tentativas de Trump de reduzir unilateralmente os gastos federais e demitir funcionários públicos de escalões inferiores, assim como suas políticas agressivas de imigração e deportação.
Embora a Corte ainda não tenha concordado em analisar a tentativa de Trump de acabar com a cidadania automática para pessoas nascidas em solo americano, isso pode acontecer nos próximos meses.
"O alcance do poder executivo será o foco central deste mandato", afirmou a professora Jennifer Nou, da Faculdade de Direito da Universidade de Chicago, em e-mail à BBC.
"Os casos que chegam à Corte testarão as prioridades políticas e econômicas mais altas do governo Trump — sejam as tarifas ou o direito à cidadania por nascimento.
"Uma das questões será se os juízes aplicarão os mesmos princípios (como a doutrina das 'grandes questões') usados para derrubar iniciativas emblemáticas de Biden de forma politicamente equilibrada."
A Corte utilizou recentemente essa "doutrina das grandes questões" para impedir os esforços de Biden na anistia de dívidas estudantis e na regulamentação ambiental, argumentando que o Congresso não lhe havia concedido autorização explícita para isso.
O poder presidencial é o foco central do mandato da Suprema Corte neste ano, mas também estão agendados casos que envolvem várias polêmicas políticas e culturais de grande destaque.
O tribunal analisará se uma proibição no Colorado da terapia de conversão — prática controversa que busca, por meio de aconselhamento, mudar a orientação sexual ou identidade de gênero de uma pessoa — viola as proteções constitucionais à liberdade de expressão.
Também estão na pauta dois casos envolvendo proibições estaduais à participação de atletas transgêneros em competições esportivas escolares.
Um deputado republicano de Illinois contesta uma lei estadual que permite contar votos enviados pelo correio até duas semanas após o dia da eleição.
Um grupo de conservadores da Louisiana pediu à Corte que derrube uma disposição da lei dos direitos de voto que obriga os Estados a desenhar distritos eleitorais que garantam representação proporcional de eleitores negros.
E o Partido Republicano tenta revogar uma lei de décadas que impede candidatos e partidos políticos de coordenar seus gastos de campanha.
Nos últimos anos, esta Suprema Corte, de maioria conservadora, demonstrou disposição em emitir decisões históricas que alteraram profundamente o panorama jurídico dos Estados Unidos.
Em temas como o direito ao aborto, a autoridade regulatória federal e a consideração de raça nos processos de admissão universitária, a Corte reverteu precedentes consolidados por décadas.
Essas decisões contribuíram para uma percepção pública da Suprema Corte cada vez mais polarizada ao longo de linhas partidárias.
Em uma pesquisa recente da Fundação Pew, as opiniões sobre a mais alta instância jurídica do país estavam quase igualmente divididas — com republicanos em geral favoráveis e democratas fortemente críticos.
Até o momento em que a Corte emitir suas decisões finais neste mandato, previsto para o fim de junho do próximo ano, a maioria conservadora de 6 a 3 poderá ter aberto novos caminhos — e mais uma vez, transformado fundamentalmente o direito americano.
A mais alta corte dos EUA vai se pronunciar sobre as tentativas de Trump de expandir o poder presidencial
Getty Images via BBC

Source: Tarifas, juros e demissões: Suprema Corte dos EUA vai redefinir poderes de Trump
#20
LEIA SEMPRE AQUI / Incêndio de grandes proporções...
Última mensagem por noticias - 08, Outubro, 2025, 10:35
Incêndio de grandes proporções atinge refinaria próxima a Los Angeles, na Califórnia


     Incêndio de grandes proporções atinge refinaria próxima a Los Angeles, na Califórnia
Um grande incêndio atingiu a refinaria da Chevron em El Segundo, próximo a Los Angeles, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, na noite desta quinta-feira (2), pelo horário local -- madrugada desta sexta (3), no horário de Brasília.
📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça
A informação foi confirmada pelo gabinete do governador da Califórnia, Gavin Newsom, na rede social X. Ainda não há informações sobre a causa do incêndio.
"Nosso gabinete está coordenando em tempo real com agências locais e estaduais para proteger a comunidade vizinha e garantir a segurança pública", disse o escritório de Newsom.
Autoridades locais pediram que os moradores permanecessem dentro de casa. Em um comunicado divulgado cerca de 30 minutos após o início das chamas, afirmaram que não havia ameaça imediata à segurança pública e que nenhuma evacuação havia sido ordenada.
Incêndio em refinaria da California
Reprodução/Reuters
Segundo o canal CBS, policiais e bombeiros correram até a refinaria após relatos de explosão. A supervisora do condado de Los Angeles, Holly Mitchell, disse à emissora KCAL-TV que as equipes de combate ao fogo conseguiram conter as chamas em uma seção da refinaria.
El Segundo, a cerca de 24 quilômetros ao sul de Los Angeles, é uma cidade litorânea próxima ao Aeroporto Internacional de Los Angeles. A prefeita da cidade afirmou que o aeroporto não foi afetado.
Esta matéria está em atualização.
Incêndio atinge refinaria próxima a Los Angeles, na Califórnia
Reprodução/LA Times/Redes Sociais
Incêndio atinge refinaria em Los Angeles
ABC7 via AP

Source: Incêndio de grandes proporções atinge refinaria próxima a Los Angeles, na Califórnia
Powered by EzPortal