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Última mensagem por noticias - 28, Junho, 2025, 16:45
Litoral da Paraíba tem três trechos de praias impróprios para banho


     Avaliação da Sudema ocorreu entre 25 e 26 de junho e é válida até 4 de julho, data prevista para a divulgação do próximo relatório. Praia de Manaíra, em João Pessoa, na Paraíba
Krys Carneiro/G1
Três trechos de praia estão impróprios para banho no litoral da Paraíba, aponta relatório de balneabilidade da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) divulgado nesta sexta-feira (28). Veja lista de pontos impróprios abaixo.
A análise foi feita entre os dias 25 e 26 de junho e vale até 4 de julho, quando o próximo relatório será divulgado.
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As praias monitoradas estão nos municípios de João Pessoa, Pitimbu, Mataraca, Baía da Traição, Conde, Lucena, Cabedelo e Rio Tinto.
Lista de praias impróprias para banho na Paraíba
João Pessoa
Em frente ao nº 315 da Av. João Maurício, na praia de Manaíra
No fim da Av. Ruy Carneiro, na praia de Manaíra
Em frente à desembocadura do Rio Cuiá, na praia de Jacarapé
Saiba como funciona a balneabilidade e quando uma praia é considerada imprópria
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#12
ESTUDE E SIMULE AQUI / Excelente material para aprend...
Última mensagem por marcosbr - 28, Junho, 2025, 00:54
  Não é só o video... A explicação é bem detalhada e de facil entendimento.
  Não basta trocar placas ou testar cada componente individualmente.
  Vale a pena conhecer e consertar. E se não encontrar a placa a venda?
  Você gastando menos pode cobrar menos. É bom para você e bom para o cliente.




Assista esta aula:


#13
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Última mensagem por noticias - 27, Junho, 2025, 16:44
Ex-coronel da PM é condenado a 54 anos de prisão por cobrança de propina do DF


     Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou recursos e fica valendo a última decisão do Superior Tribunal de Justiça. Pena reduziu 19 anos desde a primeira condenação; entenda. Coronel Francisco Eronildo Feitosa é suspeito de fraudar licitações
TV Globo/Reprodução
O ex-coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Francisco Eronildo Feitosa Rodrigues foi condenado a 54 anos, seis meses e 12 dias de prisão por cobrança de propina (entenda abaixo).
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O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou recursos da defesa do ex-coronel e vale a última decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de 54 anos. Sentença é definitiva e não cabe recurso.
A primeira condenação do ex-coronel foi em 2021. Ele cumpriria 73 anos, 11 meses e 28 dias de prisão, ou seja, houve uma redução de 19 anos.
À TV Globo, a defesa do ex-coronel Francisco Rodrigues afirmou que ele "foi injustamente acusado e condenado". Além disso, disse que a condenação desconsiderou provas que mostravam ausência de "qualquer conduta típica por parte do oficial" (veja nota completa abaixo).
Cobrança de propina
Segundo a investigação, Francisco Rodrigues era chefe do Departamento de Logística e Finanças da PMDF, ou seja, era responsável pelos pagamentos das empresas com contratos com a corporação.
O coronel então constrangia empresários que faziam a manutenção das viaturas da Polícia Militar e exigia dinheiro para fazer o pagamento pelos serviços.
Primeiro coronel da ativa da PMDF a ser preso
Durante a operação de investigação do esquema de proprina, em 2017, o coronel foi preso. Ele foi o primeiro coronel da ativa da PMDF a ser detido.
Depois, ele foi exonerado da chefia do departamento.
Francisco Rodrigues passou 72 dias preso e foi solto em janeiro de 2018.
Assim que saiu da prisão, foi colocado na reserva da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) com salário integral de R$ 17,6 mil.
Outras investigações
2014: quando Francisco Feitosa era tenente-coronel, ele foi investigado pela PM depois de ter sido encontrado com uma pistola na cintura, caído ao lado de uma viatura e com sinais de embriaguez.
2012: foi processado por tentar agarrar e beijar à força uma garçonete em um bar em Vicente Pires e uma sargento da PM que tentou prendê-lo. O caso foi filmado por câmeras de segurança. Processo aguarda julgamento de recurso do Superior Tribunal de Justiça.
O que diz a defesa de Francisco Rodrigues
"A defesa do Coronel Francisco Eronildo Feitosa Rodrigues vem a público reafirmar sua plena confiança na Justiça e esclarecer importantes aspectos do processo penal que o envolve, atualmente sob apreciação do Supremo Tribunal Federal (STF).
O Coronel Feitosa foi injustamente acusado e condenado, nas instâncias de mérito do Poder Judiciário do Distrito Federal, pelo crime de concussão. A condenação, no entanto, desconsiderou provas absolutórias robustas e inequívocas, que demonstravam a ausência de qualquer conduta típica por parte do oficial. Em seu lugar, deu-se prevalência a frágeis indícios acusatórios já desmentidos nos autos — cenário que impõe grave afronta às garantias do devido processo legal, da ampla defesa e da presunção de inocência.
É particularmente preocupante a manifestação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) no curso do processo, ao sustentar, em documento oficial, que a "busca da verdade real" não seria o "único princípio do processo penal". Tal postura foi acompanhada pela sentença condenatória de primeiro grau, que consignou, com perplexidade, que o "tipo de verdade que se busca" seria apenas "a juridicamente aceitável". Essa concepção relativista da verdade afronta frontalmente os princípios mais elementares do Estado Democrático de Direito e compromete a legitimidade da condenação imposta.
Importa destacar que o próprio Conselho de Justificação da Polícia Militar do Distrito Federal, após análise minuciosa dos mesmos fatos, absolveu o Coronel Feitosa por ausência de comprovação de qualquer infração ético-disciplinar ou ilícito penal. Tal decisão administrativa/ética, proferida por um colegiado técnico isento, corrobora a narrativa da inocência e evidencia a impropriedade da condenação judicial.
Ademais, a defesa apresentou, de forma tempestiva, um pedido de suspensão do feito para que fosse viabilizado o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) nos embargos de declaração que tramitam no STF, conforme autorizado pelo próprio Supremo em recente precedente que admite a aplicação do ANPP em processos ainda não transitados em julgado. Tal pleito está atualmente sob exame da Suprema Corte e representa uma via legítima e justa para a reparação da indevida criminalização de um oficial que sempre pautou sua trajetória pela ética e pelo serviço à sociedade.
A defesa seguirá atuando com firmeza para que se restabeleça a verdade dos fatos e para que se reconheça, nos autos e perante a opinião pública, a inocência do Coronel Francisco Eronildo Feitosa Rodrigues."
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Última mensagem por noticias - 26, Junho, 2025, 16:43
Festival Internacional de Teatro reúne artistas em mais de 40 obras gratuitas em Rio Preto; confira a programação


     Ingressos são gratuitos e com reserva a partir de 8 de julho. Evento vai de 17 a 26 de julho.  'FIT 2025' é lançado oficialmente com programação diversa e foco em internacionalização
O Festival Internacional de Teatro (FIT), que será em São José do Rio Preto (SP), divulgou a programação das apresentações entre 17 a 26 de julho. São 47 espetáculos, de nove estados brasileiros e cinco países além do Brasil, com ingressos gratuitos e reserva a partir de 8 de julho.
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Ao todo, haverá 111 apresentações ao longo dos 10 dias, ocupando 18 locais como teatros, ruas, praças e espaços alternativos. Participam artistas de nove estados brasileiros e da Alemanha, Argentina, Chile, México e Uruguai, além do Brasil. A programação completa está disponível na internet.
A jornada começa no dia 17 de julho, às 20h, no Anfiteatro Nelson Castro, na Represa Municipal, com o espetáculo argentino "8cho", da companhia de dança aérea Brenda Angiel, coreógrafa e diretora artística.
FIT em Rio Preto (SP) reúne artistas
Secretaria de Cultura/Divulgação
Acompanhados por uma orquestra de sete músicos, sete bailarinos ficam suspensos por cordas e arreios para criar uma nova espacialidade e outras possibilidades para o tango.
As atividades desta edição envolvem teatro, dança, performance, intervenção, experiência em realidade virtual e teatro lambe-lambe, gênero com uma mostra inédita dentro do festival.
O Complexo Swift será ponto de encontro do festival, batizado de "Rolê do FIT". Novidade desta edição, o "Rolezinho do FIT" oferecerá um dia inteiro de atividades para os pequenos, agendado para o dia 20 de julho, das 10h às 20h.
Já as oficinas vão possibilitar o contato com criadores participantes do FIT. A divulgação da programação dessas ações, bem como a abertura de inscrições, será feita nos próximos dias.
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Última mensagem por noticias - 26, Junho, 2025, 00:34
Caso Juliana Marins: veja o que se sabe e o que falta esclarecer sobre a brasileira que caiu durante trilha em vulcão na Indonésia


     Juliana Marins estava em um mochilão pela Ásia e caiu durante uma trilha ao vulcão Rinjani. Ainda não se sabe como foi a queda, mas ela rolou, inicialmente, por cerca de 300 metros.  Alpinistas tentam acessar local onde brasileira está na Indonésia
A publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, sofreu uma queda enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto da Indonésia, na noite de sexta-feira (20), horário de Brasília. Até a última atualização desta reportagem, ela ainda não tinha sido resgatada. 
Desde fevereiro, ela fazia um mochilão pela Ásia. Ela passou por Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.
A jovem participava de um passeio de três dias pelo vulcão, mas teria se separado do grupo após relatar cansaço, segundo familiares e a imprensa local.
As buscas enfrentam obstáculos como o terreno difícil, o mau tempo e a baixa visibilidade causada por neblina e chuva.
Veja abaixo o que se sabe até agora e o que falta esclarecer sobre o caso.
Como foi a queda?
Ainda não se sabe como Juliana caiu, mas de acordo com informações recebidas pela família de uma turista que estava na trilha, a jovem reclamou de cansaço, e o guia disse para ela parar no caminho para descansar e depois reencontrar o grupo.
Ele teria retornado 1 hora depois ao suspeitar da demora dela e visto que ela tinha caído por cerca de 300 metros em um precipício.
Mapa mostra onde Juliana caiu'
Reprodução/TV Globo
Turistas fizeram imagens com drone
Cerca de 3 horas depois da queda, turistas espanhóis que passavam pelo local ajudaram a localizar Juliana com um drone. Eles fizeram as primeiras imagens do acidente e ajudaram a encontrar a família dela, que está no Brasil.
Ao perguntar o nome dela, eles procuraram os parentes nas redes sociais e avisaram que ela aguardava resgate havia horas.
O resgate já tinha sido chamado pelo guia, antes da chegada dos turistas.
Ponto turístico é um dos mais visitados, mas perigoso
Parque Monte Rinjani
Reprodução/Tripadvisor
O Parque Nacional do Monte Rinjani fica na Ilha de Lombok, na Província de Sonda Ocidental, é um dos mais visitados da Indonésia, mas tem a trilha mais difícil do país.
O percurso dura no mínimo 2 dias e 1 uma noite, e os caminhos são escorregadios. Há também muita poeira, o que prejudica ainda mais tanto a visibilidade quanto a firmeza da trilha.
O local onde Juliana caiu e é de difícil acesso, íngreme e tem enfrentado adversidades climáticas, como chuva, intenso nevoeiro e frio.
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Como é a trilha para o vulcão onde brasileira caiu na Indonésia
Quem é a brasileira que caiu em trilha e espera resgate na Indonésia
Como está sendo tentativa de resgate
As tentativas de resgate já duram 3 dias. As operações estão sendo afetadas por causa do clima e interrompidas antes de anoitecer.
Nesta segunda-feira (23), a previsão era de que o resgate só seria retomado na manhã de terça (24). Essas são as informações do resgate do governo da Indonésia.
Jovem Juliana Marins, 26 anos, caiu em trilha na Indonésia
Redes sociais
Por conta própria, dois alpinistas experientes se juntaram, nesta manhã, à equipe que tenta resgatar a brasileira. Nas redes sociais, eles afirmaram que continuariam mesmo de noite e não recuariam antes de encontrar a jovem.
No primeiro dia, o resgate inicial não tinha corda suficiente para chegar aonde ela estava. Depois, eles esperaram por mais de 10 horas por montanhistas que seriam capazes de descer até o local da queda, saindo da trilha.
"Não temos a informação se eles conseguirão dar continuidade ao resgate durante a noite, mas sabemos que há um bom reforço com equipamentos específicos para acompanhar a equipe que já está no local", informou o perfil @resgatejulianamarins, criado por parentes e único canal oficial de atualizações.
Jovem Juliana Marins, 26 anos, caiu em trilha na Indonésia
Redes sociais
Desaparecida por mais de um dia
No sábado (21), em horário de Brasília, tinha sido informado que por conta de uma intensa neblina, chuva e com o cair do dia não estavam mais vendo a jovem. Depois que clareou, eles não encontraram Juliana no ponto onde ela estava antes — cerca de 300 metros desfiladeiro abaixo.
Nesta segunda, a família recebeu a informação de que encontraram visualmente Juliana, mas que ela estava imóvel e que ainda não tinham conseguido alcançar o ponto onde ela se encontrava, quase 600 metros abaixo da trilha. Ou seja, ela escorregou por mais 300 metros depois de cair.
Drone térmico
O governo da Indonésia passou a usar drone térmico na operação de busca enquanto Juliana ainda estava desaparecida. O equipamento capta o calor do corpo para tentar localizar a pessoa.
Há a expectativa de que usem helicóptero na próxima tentativa de resgate.
Mapa mostra onde Juliana caiu
Infografia: Dhara Pereira/g1
Informação desencontrada
A família da brasileira negou neste domingo (22) informações divulgadas por autoridades indonésias e até pela Embaixada do Brasil em Jacarta de que a jovem teria recebido comida, água e agasalho.
"Recebemos, com muita preocupação e apreensão, que não é verdadeira a informação de que a equipe de resgate levou comida, água e agasalho para a Juliana. A informação que temos é que até agora não conseguiram chegar até ela, pois as cordas não tinham tamanho suficiente, além da baixa visibilidade", afirmou Mariana, que está no Brasil.
Drone flagra brasileira que caiu em trilha na Indonésia
A irmã também denunciou que vídeos divulgados como sendo do momento do resgate foram forjados.
"Todos os vídeos que foram feitos são mentiras, inclusive o do resgate chegando nela. O vídeo foi forjado para parecer isso, junto com essa mensagem associada a ele", disse Mariana.
O embaixador do Brasil na Indonésia admitiu, em ligação registrada pelo Fantástico, que repassou informações incorretas no início, com base em relatos imprecisos das autoridades locais.
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Última mensagem por noticias - 25, Junho, 2025, 00:34
'Paralisados e pegos de surpresa': a reação de iranianos após ataques dos EUA

Cidadãos no Irã relataram à BBC Persian seu medo e indignação após os EUA bombardearem importantes instalações nucleares durante a madrugada Análise: Khamenei deve retaliar para não parecer fraco, mas não de forma suicida para Irã
"Meus dias e noites são iguais. Me sinto paralisada. Fico encarando o teto o dia e a noite inteiros."
Shahla é uma das iranianas que entraram em contato com a BBC Persian, o serviço em persa da BBC, para expressar medo e revolta após os Estados Unidos bombardearem três dos principais complexos nucleares do país durante a madrugada. Seu nome foi alterado para proteger sua identidade.
"Fico imaginando o que vai acontecer depois. Estamos sempre sendo pegos de surpresa", diz ela.
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que as instalações de Isfahan, Natanz e Fordo foram "aniquiladas" e disse aos líderes iranianos que agora têm uma escolha: "paz ou tragédia".
Já o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou que os EUA cruzaram "uma linha vermelha importante" e alertou que haverá "consequências duradouras".
Os ataques ocorreram pouco mais de uma semana depois de Israel lançar uma ampla campanha aérea contra o Irã, alegando que o objetivo era eliminar o que considera ameaças existenciais representadas pelos programas nucleares e de mísseis balísticos do país.
Segundo o Ministério da Saúde do Irã, ao menos 430 pessoas já morreram — embora uma organização de direitos humanos estime que o número de mortos seja o dobro disso.
Em resposta, o Irã lançou mísseis contra cidades israelenses, matando 24 pessoas, de acordo com autoridades israelenses.
O governo iraniano impôs severas restrições ao acesso à internet na última semana, limitando o fluxo de informações sobre o que está acontecendo no país e dificultando a comunicação entre famílias.
Ainda assim, Mehri — outro nome fictício — conseguiu enviar uma mensagem de áudio à BBC Persian relatando como os ataques dos EUA a deixaram abalada e indignada.
"Acho que nunca senti tanta tristeza e raiva por algo na minha vida", disse. "Mas, de certa forma, isso também me dá uma estranha sensação de clareza — me lembra que estou conectada a algo maior do que eu."
"Essa guerra é, essencialmente, um conflito entre três indivíduos. Três líderes, de três países, movidos por suas próprias ideologias", acrescentou, referindo-se a Trump, ao primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e ao líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei.
"Fico furiosa quando os ouço mencionar nomes como Isfahan ou declararem de repente: 'Tomamos o controle dos céus do Irã'. Para mim, essas não são apenas palavras — são sagradas."
Homayoun, um homem da região de Maku, no noroeste do país, mostrou-se desafiador diante do alerta de Trump de que o Irã enfrentaria novos ataques caso não aceitasse a paz.
"Sim, estamos passando por tempos difíceis — mas estaremos com nosso país até o fim. E, se necessário, daremos nossas vidas pela pátria, pela honra", disse. "Não vamos deixar que os EUA e seus capangas cometam qualquer erro no nosso território."
Trump advertiu o Irã no sábado que qualquer retaliação contra os EUA "será respondida com uma força muito maior do que a vista esta noite".
Mas, em entrevista coletiva na Turquia no domingo, Araghchi declarou que o Irã se reserva "todos os meios para defender sua segurança, seus interesses e seu povo". Ele também disse que os EUA têm "responsabilidade total pelas consequências de suas ações".
A Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) descreveu as bases dos EUA no Oriente Médio como "vulnerabilidades, não forças".
Antes de Israel iniciar sua campanha aérea, o ministro da Defesa do Irã havia ameaçado atingir todas as bases americanas "ao nosso alcance" caso os EUA participassem de qualquer ataque ao programa nuclear iraniano.
Alguns setores linha-dura também pediram ataques a navios da Marinha dos EUA no Golfo Pérsico e o fechamento do Estreito de Ormuz — uma das rotas de navegação mais importantes do mundo.
Outro iraniano disse à BBC Persian que esperava que esse fosse "o auge da escalada da guerra — e que, a partir de agora, as tensões comecem a diminuir".
"O Irã é racional o suficiente para saber que qualquer resposta direcionada aos EUA seria suicídio completo", afirmou.
"Meu filho nascerá em alguns dias, e espero que o nascimento dele coincida com o nascimento de um novo Irã — um país que adote uma nova postura tanto em relação ao sistema internacional quanto aos seus próprios assuntos internos."
"E espero que ele cresça sabendo que câmeras de vigilância e forças de segurança devem estar voltadas para ameaças reais, não para impor o uso do hijab", acrescentou, referindo-se às leis rigorosas do Irã que obrigam mulheres a usarem véu — o que motivou protestos em massa contra o governo e uma repressão letal em 2022.
Outra pessoa criticou o custo das ambições nucleares do Irã.
"Fordo e Natanz, e o programa nuclear iraniano em geral, foram as lágrimas dos meus olhos e o sangue dos seus corações. Eles cortaram a garganta da nação por anos e aumentaram o orçamento nuclear para construir essas instalações", escreveu.
Farhad — também nome fictício — disse: "Não estou feliz com o que aconteceu, mas a postura passada da República Islâmica era insustentável. Espero que um bom futuro aguarde o Irã."
Em um posto de fronteira com a Armênia, uma jovem que havia fugido de Teerã com a família disse à BBC que não apoia uma mudança de regime imposta por potências estrangeiras.
"Nós estávamos tentando promover mudanças internamente, e não acho que uma mudança vinda dos EUA ou de Israel seria uma boa mudança", afirmou.
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Pentágono diz que bombardeio de Fordow 'obliterou' programa nuclear iraniano

Source: 'Paralisados e pegos de surpresa': a reação de iranianos após ataques dos EUA
#17
LEIA SEMPRE AQUI / A montanha que protege o progr...
Última mensagem por noticias - 24, Junho, 2025, 00:33
A montanha que protege o programa nuclear do Irã alvo de Israel


     A instalação militar de Fordow foi construída estrategicamente embaixo de uma montanha, para evitar ataques aéreos de adversários. Fordow: por que o programa nuclear do Irã está escondido embaixo de uma montanha?
Um dos pontos cruciais no atual conflito entre Israel e Irã é o futuro do programa nuclear iraniano.
O Irã afirma que tem um programa pacífico, destinado apenas a geração de energia. Mas Israel diz que o objetivo iraniano é construir uma bomba atômica.
Especialistas dizem que Israel também possui tecnologia para produzir uma bomba nuclear — algo que o governo israelense nunca confirmou.
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Trump diz que EUA atacaram três instalações nucleares do Irã
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Há décadas, os Estados Unidos vêm negociando diplomaticamente com o Irã formas de fazer com que o regime de Teerã desista de seu projeto nuclear.
Os ataques de Israel às instalações nucleares do Irã abriram a discussão sobre a possibilidade de os EUA participarem do ataque a Teerã — acabando com o programa atômico por meios militares em vez de diplomáticos.
Mas atingir o programa nuclear de Teerã traz um desafio logístico enorme: as principais instalações nucleares estão enterradas em uma montanha.
Foto de satélite mostra o complexo de montanhas onde instalações militares de Fordow estariam.
Reuters via BBC
Montanha estratégica
A instalação nuclear mais fortificada do Irã, Fordow, foi construída no interior de uma montanha para protegê-la de um ataque.
Fordow já foi construída estrategicamente embaixo da montanha justamente para evitar ataques aéreos de adversários militares.
Em 1981, Israel usou caças para bombardear uma instalação nuclear perto de Bagdá como parte de seu esforço para impedir que o Iraque adquirisse armas nucleares. A instalação ficava na superfície, o que facilitou o bem-sucedido ataque israelense.
"Os iranianos entenderam perfeitamente que os israelenses tentariam invadir seus programas e construíram Fordow dentro de uma montanha há muito tempo para resolver o problema pós-Iraque", disse Vali Nasr, especialista em Irã e professor da Universidade Johns Hopkins, em entrevista ao jornal americano The New York Times.
Segundo o jornal, ao longo de vários anos, Israel elaborou uma série de planos para atacar Fordow usando apenas as suas próprias armas.
Em um desses planos, que foi apresentado ao governo do então presidente Barack Obama, helicópteros israelenses carregados com soldados voariam até o local. Os soldados travariam batalhas para entrar na instalação nuclear iraniana e explodi-la.
Algo semelhante já foi feito por Israel na Síria no ano passado, quando o país destruiu uma fábrica de mísseis do Hezbollah.
EUA podem entrar na guerra Israel x Irã? Entenda os possíveis impactos para o mundo
Mas Fordow exigiria um esforço e preparo muito maior, segundo as autoridades militares.
Outra possibilidade que já foi estudada no passado foi a de jogar uma bomba em Fordow. No entanto, Israel não possui nenhuma arma capaz de explodir as instalações subterrâneas iranianas.  Somente os EUA possuem armamento capaz de tentar algo assim.
Estima-se que o bunker onde os cientistas nucleares iranianos trabalham está enterrado no solo muito longe do alcance das chamadas "armas antibunker" que Israel possui.
As armas antibunker são projetadas para destruir alvos que estão abaixo do solo.
Elas são pesadas e, ao caírem no solo, penetram camadas de terra ou concreto e explodem só depois de atingir a profundidade máxima.
Especialistas militares dizem que até agora Israel teria usado armas antibunker GBU-28 com capacidade de penetração de 6 metros.
Isso não seria suficiente para atingir as instalações de Fordow.
A profundidade exata do bunker onde ficam instalações nucleares iranianas é desconhecida entre militares ocidentais.
A montanha em si teria até 80 metros de rocha e solo —muito além do alcance das armas israelenses.
Mas segundo o jornal britânico Financial Times, o chefe da Agência Internacional de Energia Atômica, Rafael Grossi, afirmou que algumas das instalações mais sensíveis de Fordow podem estar enterradas ainda mais profundamente, a até 800 metros de profundidade.
"Já estive lá muitas vezes", disse Grossi ao Financial Times este mês. "Para chegar lá, você pega um túnel em espiral que desce, desce, desce..."
"No caso iraniano, como o Conselho de Segurança Nacional dos EUA pode ter certeza de que conseguirá atingir tudo? Essa é a grande questão", o historiador militar Robert Pape ao jornal britânico.
Apenas os EUA possuem uma única arma capaz disso: a Massive Ordnance Penetrator (MOP, ou também conhecida como GBU-57), uma bomba antibunker de 13,6 mil kg, que é tão pesada que só pode ser lançada por bombardeiros estratégicos B2, que só os EUA têm.
A MOP dos EUA teria capacidade de atingir uma profundidade de 60 metros — dez vezes mais do que as armas do tipo que Israel possui.
A MOP funciona sem nenhum tipo de propulsor. Ou seja, ela é apenas lançada do avião, e guiada em alta-precisão por aletas de grade, que direcionam a bomba. Depois que ela atinge sua profundidade máxima, ela é detonada.
Por contar apenas com a gravidade para atingir o chão, a bomba precisa ser lançada de uma altitude muito grande. Ela também é muito pesada — e por isso precisa de aviões especiais, como os B2 americanos.
"Para destruir Fordow, para o qual a MOP foi explicitamente projetada, provavelmente seriam necessárias pelo menos duas bombas, cada uma atingindo exatamente o mesmo ponto", disse Pape ao Financial Times.
"Isso pode ser bom, e tenho certeza de que a Força Aérea dos EUA tem as capacidades técnicas. Mas isso nunca foi feito antes em uma guerra real."
Segundo o New York Times, Trump estaria considerando agora o uso de bombardeiros B2 equipados com a bomba MOP para ajudar Israel a atingir o programa nuclear iraniano.
Um ataque militar potente contra as instalações nucleares do Irã só poderia ser lançado pelos EUA, que possui os bombardeiros B2 e a bomba MOP.
O New York Times diz que nos últimos dois anos militares americanos, sob acompanhamento próximo da Casa Branca, desenvolveram uma operação para atacar Fordow que envolveria o uso de múltiplas bombas MOP jogadas uma depois da outra, sempre no mesmo buraco provocado pela primeira bomba.
Essa ideia que antes era tratada apenas como um exercício militar teria ganhado força após os ataques de Israel contra o Irã na semana passada.

Source: A montanha que protege o programa nuclear do Irã alvo de Israel
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Última mensagem por noticias - 23, Junho, 2025, 00:31
Justiça dos EUA permite que Trump mantenha controle da Guarda Nacional enviada a Los Angeles


     Decisão vai na contramão da determinação anterior de um juiz de primeira instância, que havia considerado que Trump agiu ilegalmente ao ativar os soldados contra a vontade do governador da Califórnia, Gavin Newsom. Los Angeles tem novos protestos contra deportação de imigrantes após Trump mandar Guarda Nacional
Daniel Cole/Reuters
Um tribunal de apelações decidiu nesta quinta-feira (19) permitir que o presidente dos Estados Undios, Donald Trump, mantenha o controle da Guarda Nacional que ele enviou a Los Angeles após protestos contra as batidas de imigração.
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Protestos em Los Angeles: o que é a Guarda Nacional dos EUA?
A decisão suspende uma determinação anterior de um juiz de primeira instância, que havia considerado que Trump agiu ilegalmente ao ativar os soldados contra a vontade do governador da Califórnia, Gavin Newsom.
A decisão desta quinta significa que o controle da Guarda Nacional da Califórnia continuará nas mãos do governo federal enquanto o processo segue em tramitação. Foi a primeira vez desde 1965 que um presidente federalizou uma Guarda Nacional estadual sem o consentimento do governador.
No seu veredicto, um painel de três juízes da 9ª Corte de Apelações dos EUA concluiu por unanimidade que provavelmente Trump agiu dentro de sua autoridade ao assumir o controle da Guarda.
O tribunal afirmou que, embora os presidentes não tenham poder irrestrito para assumir o comando da Guarda de um estado, o governo Trump apresentou evidências suficientes de que tinha uma justificativa plausível, citando atos violentos cometidos por manifestantes.
"Os fatos incontestáveis demonstram que, antes do envio da Guarda Nacional, manifestantes 'encurralaram' vários agentes federais e lançaram 'pedaços de concreto, garrafas com líquidos e outros objetos' contra eles. Também danificaram prédios federais e forçaram o fechamento de pelo menos um edifício federal. Uma van federal foi atacada e teve os vidros quebrados", escreveu o tribunal. "O interesse do governo federal em prevenir novos incidentes como esses é significativo."
O tribunal também concluiu que, mesmo que o governo federal não tenha notificado o governador da Califórnia antes de federalizar a Guarda Nacional, como exige a lei, Newsom não teria poder para vetar a ordem presidencial.
Trump comemorou a decisão na sua plataforma Truth Social, chamando-a de uma "Grande vitória".
"Em todo os Estados Unidos, se nossas cidades e nosso povo precisarem de proteção, somos nós que iremos fornecê-la caso as polícias estaduais e locais, por qualquer motivo, não consigam fazer o trabalho", escreveu.
Newsom divulgou uma nota expressando decepção com a decisão que permite a Trump manter o controle da Guarda, mas também destacou um ponto positivo.
"O tribunal rejeitou corretamente a alegação de Trump de que ele pode fazer o que quiser com a Guarda Nacional sem ter que se explicar a um tribunal", disse Newsom. "O presidente não é um rei e não está acima da lei. Continuaremos nossa luta contra o uso autoritário de soldados militares dos EUA contra cidadãos."
O caso pode ter implicações mais amplas sobre os poderes presidenciais para mobilizar tropas dentro dos Estados Unidos, especialmente após Trump ter ordenado que autoridades de imigração priorizassem deportações em outras cidades governadas por democratas.
Trump, republicano, argumentou que as tropas eram necessárias para restaurar a ordem. Newsom, democrata, disse que a medida agravou as tensões, usurpou a autoridade local e desperdiçou recursos. Os protestos parecem estar diminuindo.
Dois dos juízes do painel de apelação foram nomeados por Trump durante seu primeiro mandato. Durante as audiências na terça-feira, todos os três juízes indicaram que os presidentes têm ampla margem de manobra segundo a lei federal em questão e que os tribunais devem ser cautelosos ao intervir.
O caso começou quando Newsom processou para bloquear a ordem de Trump e venceu inicialmente no tribunal federal com o juiz Charles Breyer, em San Francisco.
Breyer concluiu que Trump ultrapassou sua autoridade legal, que, segundo ele, só permite aos presidentes assumir o controle da Guarda em tempos de "rebelião ou perigo de rebelião".
"As manifestações em Los Angeles estão longe de serem uma 'rebelião'", escreveu Breyer, nomeado por Bill Clinton e irmão do juiz aposentado da Suprema Corte, Stephen Breyer.
O governo Trump, no entanto, argumentou que os tribunais não podem questionar decisões presidenciais desse tipo e conseguiu rapidamente uma suspensão temporária na Corte de Apelações.
Manifestantes são retirados de rodovia em Los Angeles pela Guarda Nacional

Source: Justiça dos EUA permite que Trump mantenha controle da Guarda Nacional enviada a Los Angeles
#19
LEIA SEMPRE AQUI / Irã acusa WhatsApp de espionag...
Última mensagem por noticias - 22, Junho, 2025, 00:28
Irã acusa WhatsApp de espionagem para Israel; empresa reafirma que mensagens são invioláveis


     Televisão estatal iraniana pediu na última terça-feira (17) que a população removesse o aplicativo de seus celulares. Chamas e fumaça sobem do horizonte de Teerã enquanto Israel bombardeia o Irã
Reprodução/Reuters
A televisão estatal iraniana pediu na última terça-feira (17) que a população removesse o WhatsApp de seus celulares, alegando a coleta de dados pessoais, incluindo a localização dos usuários, e que o aplicativo "os repassa ao inimigo sionista".
A Meta, dona do app, negou nesta quarta-feira (18) que compartilhe dados pessoais de usuários iranianos com o governo de Israel. Os dois países entraram no sexto dia de conflito.
"Estamos preocupados que essas notícias falsas possam ser usadas como desculpa para bloquear nossos serviços, justamente em um momento em que as pessoas mais precisam", disse um porta-voz da Meta.
O que querem Israel e Irã
"Todas as mensagens que você envia a seus familiares e amigos no WhatsApp são inteiramente criptografadas, o que significa que ninguém, além do remetente e do destinatário, tem acesso a essas mensagens, nem mesmo o WhatsApp", relembrou a empresa.
"Não fornecemos informações a nenhum governo (...) há mais de dez anos, a Meta publica relatórios de transparência que detalham os casos específicos em que informações foram solicitadas ao WhatsApp".
O Ministério das Comunicações do Irã anunciou restrições temporárias ao acesso à internet no país na sexta-feira (13), primeiro dia dos ataques cruzados. Muitos sites e aplicativos estão parcial ou totalmente inacessíveis.
Funcionários iranianos e suas equipes de segurança estão proibidos de utilizar qualquer dispositivo conectado à rede, incluindo smartphones e smartwatches, além de computadores portáteis, segundo uma diretriz oficial.
Onde vão aparecer os anúncios no Whatsapp?
Quem são os maiores influenciadores do mundo em 2025?

Source: Irã acusa WhatsApp de espionagem para Israel; empresa reafirma que mensagens são invioláveis
#20
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Última mensagem por noticias - 21, Junho, 2025, 00:27
Erro de cálculo levou a apagão que gerou caos em Portugal e Espanha em abril, indica relatório


     Blecaute, que durou várias horas, afetou trens, elevadores e causou congestionamentos nas principais cidades da região. Problema teria ocorrido por erro da operadora de rede elétrica da Espanha. Espanha e Portugal sofrem apagão sem precedentes e declararam estado de emergência
Um erro de cálculo da Red Eléctrica de España (REE), operadora da rede elétrica na Espanha, provocou o grande apagão que atingiu o país e Portugal em abril. A conclusão é de uma investigação do governo espanhol.
O apagão durou várias horas, provocou grandes congestionamentos nas cidades e deixou milhares de pessoas presas em trens e elevadores por toda a Península Ibérica.
Segundo a ministra da Energia da Espanha, Sara Aagesen, a REE não tinha usinas térmicas suficientes em operação durante o pico de consumo em 28 de abril.
Isso fez com que o aumento repentino na tensão provocasse uma reação em cadeia, levando ao apagão.
"O sistema não tinha capacidade suficiente de controle dinâmico de tensão", disse Aagesen em entrevista a jornalistas em Madri.
A ministra também informou que a investigação não encontrou sinais de ataque cibernético.
RELEMBRE O CASO:
Os números que mostram magnitude dramática do apagão
Como estar em 'ilha energética' influenciou blecaute
Pessoas atravessam a rua durante apagão em Madri, em 28 de abril de 2025
REUTERS/Ana Beltran
Cálculo equivocado
A ministra explicou que a REE informou ao governo ter feito os cálculos e concluído que não seria necessário ligar mais usinas térmicas naquele momento.
A decisão de acionar as usinas ficou restrita às primeiras horas do dia, e não ao horário de maior demanda.
O relatório detalhado da investigação, previsto para divulgação ainda nesta terça-feira (17), apontou que algumas usinas, que têm obrigação legal de controlar a tensão da rede, não cumpriram essa função antes do apagão.
"As usinas elétricas deveriam ter controlado a tensão e, além disso, muitas delas foram remuneradas economicamente para fazê-lo", disse a ministra. "Elas não absorveram toda a a energia reativa que era esperada, em um contexto de alta tensão", acrescentou.
A frequência ou a tensão das redes elétricas da Europa é mantida em 50 Hertz (Hz) para garantir a estabilidade. Até mesmo pequenos desvios podem causar danos a equipamentos e à infraestrutura.
Para manter a frequência estável, as usinas de geração de energia precisam ajustar a produção conforme a demanda. A operadora da rede monitora a frequência em tempo real e avisa as usinas quando é necessário fazer ajustes.
Uma queda na frequência indica que a demanda superou a oferta, enquanto um aumento mostra que há mais oferta do que consumo.
Plataforma de controle de voos mostra aviões 'desaparecendo' após apagão em Portugal

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