Mensagens recentes

#51
LEIA SEMPRE AQUI / Gaudí: arquiteto que pode vira...
Última mensagem por noticias - 17, Abril, 2025, 22:00
Gaudí: arquiteto que pode virar santo foi confundido com sem-teto e morreu após ter ajuda negada


     Maior nome do modernismo catalão e um dos mais conhecidos da arquitetura de seu tempo, Antoni Gaudí foi atropelado em Barcelona e morreu três dias depois. Seu projeto mais conhecido é a monumental basílica da Sagrada Família. Retrato de Antoni Gaudí de 1878
Pablo Audouard Deglaire/Reprodução
Era início de noite em Barcelona quando um senhor de roupas amarrotadas e velhas atravessou a Gran Via de les Corts Catalanes, apoiado em sua bengala, distraído, e foi surpreendido por um bonde vindo em sua direção. Ele tentou desviar, sem ver que um outro bonde se aproximava, no sentido contrário.
O velho homem foi atingido em cheio e caiu inconsciente em plena avenida. A cena atraiu vários curiosos, mas, pelo seu aspecto, ele foi tido como um sem-teto, e a maioria dos transeuntes não se preocupou em ajudá-lo.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
Aquele homem era o arquiteto Antoni Gaudí i Cornet (1852-1926), que o Vaticano proclamou "venerável" na segunda-feira (14), dando um primeiro passo no caminho para a canonização.
Apenas duas pessoas se dispuseram a tentar socorrê-lo, mas nenhum dos quatro táxis que eles conseguiram chamar aceitou levar aquele ferido.
Finalmente, após uma longa espera, um guarda civil se aproximou do local e obrigou um quinto táxi a parar e levá-lo para um médico.
No dispensário da Ronda de San Pedro, que já não existe mais, os médicos constataram diversas fraturas e um sangramento pelo ouvido. Também anotaram no prontuário que ele não levava documentos – apenas o livro dos Evangelhos, um rosário, um lenço e uma chave. Ainda com status de indigente, ele foi transferido ao hospital de Santa Creu.
Só no dia seguinte ele foi reconhecido pelo capelão da Sagrada Família, a monumental basílica de Barcelona cuja construção estava em seus primeiros estágios: tratava-se de ninguém menos que o próprio criador da edificação, uma das mais famosas da cidade e de toda a Espanha.
'Arquiteto de Deus'
Rua vazia em frente a um dos principais pontos turísticos de Barcelona, a catedral da Sagrada Família
Reuters/Nacho Doce
Gaudí agonizaria ainda por três dias, mas a gravidade dos ferimentos fez com que ele morresse aos 73 anos, em 10 de junho de 1926.
Entre o atropelamento e o óbito, a notícia correu pelas ruas de Barcelona, e o acidentado "anônimo" teve a morte anunciada pelos mais diversos jornais espanhóis. Seu funeral foi acompanhado por uma multidão em um cortejo que terminou no canteiro de obras da Sagrada Família, onde seu corpo foi sepultado em uma cripta.
Católico fervoroso, Gaudí foi apelidado de "arquiteto de Deus". Com as obras previstas para terminarem em 2032, a Sagrada Família foi consagrada apenas em 2010, pelo papa Bento 16.
Na ocasião, o papa alemão elogiou "o gênio de Antoni Gaudí" que, "inspirado pelo ardor de sua fé cristã, conseguiu transformar esta igreja em um louvor a Deus feito de pedra".
Ao ser proclamado venerável, a Igreja reconhece as "virtudes heroicas" do arquiteto catalão. O ato precede a beatificação, que requer o reconhecimento de um milagre. Um segundo milagre validado pelo Vaticano é então necessário para obter o status de "santo" com a canonização, geralmente no final de um longo processo que dura vários anos.
Modernismo catalão
Gaudí chegou a Barcelona em 1868 para estudar arquitetura, tornando-se o maior nome do modernismo catalão no fim do século 19. Foi na capital da região autônoma que ele deixou algumas de suas obras mais famosas, como o Parque Güell, a Casa Milà e a Casa Battló. Estas e outras quatro edificações foram tombadas como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
Sua obra mais famosa, no entanto, é a Sagrada Família, à qual ele se dedicou de 1883 até sua morte.
Profundamente religioso, Gaudí tomou seu trabalho como um sacerdócio. Segundo seus biógrafos, ele só parece ter se apaixonado uma vez, mas, sem ser correspondido, permaneceu solteiro até o fim da vida.
À medida que amadurecia, o arquiteto passou a adotar um modo de vida excêntrico, com hábitos simples, vestindo-se com trajes velhos e sem cuidado com sua aparência. Um de seus costumes era fazer longas caminhadas diárias, inclusive no dia de sua morte, quando ele se dirigia à igreja de San Felipe Neri, para se encontrar com seu amigo e confessor, padre Agustí Mas.
O plano de tornar Gaudí um santo teve a pedra fundamental lançada em 1992, com uma associação pró-beatificação. O projeto ganhou impulso com o apoio do cardeal e arcebispo de Barcelona, que enviou em 2023 a argumentação final, conhecida como "positio", ao Dicastério para a Causa dos Santos, no Vaticano.
VEJA TAMBÉM
Papa Francisco participa da missa do Domingo de Ramos, no Vaticano.

Source: Gaudí: arquiteto que pode virar santo foi confundido com sem-teto e morreu após ter ajuda negada
#52
LEIA SEMPRE AQUI / Rússia X Ucrânia: VÍDEO mostra...
Última mensagem por noticias - 16, Abril, 2025, 21:53
Rússia X Ucrânia: VÍDEO mostra desespero de ucranianos após ataque de mísseis russos


     Nesta segunda-feira (14), a Rússia afirmou que o alvo de seu bombardeio foi uma reunião do Exército ucraniano em Sumy e acusou Kiev de usar civis como "escudo humano". Trump afirma que bombardeio "foi um erro". Vídeo mostra desespero de ucranianos após ataque de mísseis russos em Sumy
Um vídeo divulgado pela polícia da Ucrânia mostra o desespero vivido pelos moradores de Sumy neste domingo (13), momentos após a cidade ser atingida por dois mísseis lançados pela Rússia.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
As imagens, gravadas pela câmera corporal dos agentes da Polícia de Patrulha de Sumy, mostram cenas como o resgate de um homem em meio aos destroços da rua, uma criança chorando muito e sendo amparada pela mãe, e um filho implorando por socorro para a mãe:
"Por favor, salve-a, por favor! Não se preocupe comigo!".
Pelo menos 34 morreram e 119 ficaram feridos no ataque, que atingiu o coração da cidade por volta das 10h15 do horário local - 4h15 do horário de Brasília, segundo autoridades ucranianas.
Nesta segunda-feira (14), a Rússia afirmou que o alvo de seu bombardeio foi uma reunião do Exército ucraniano em Sumy e acusou Kiev de usar civis como "escudo humano".
"Kiev continua usando a população ucraniana como escudo humano, ao colocar instalações militares ou organizar eventos com participação militar no centro de uma cidade densamente povoada", afirmou comunicado do Ministério da Defesa russo.
Nas redes sociais, ainda neste domingo, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky se referiu à Rússia como "escória imunda" e também pediu uma resposta global ao ataque.
"Segundo informações preliminares, dezenas de civis foram mortos e feridos. Só uma escória imunda pode agir assim, tirando a vida de pessoas comuns. As negociações nunca impediram mísseis balísticos e bombas aéreas. O que é necessário é uma atitude em relação à Rússia que um terrorista merece", afirmou.
Ônibus e carro destruídos por ataque de míssil russo
AP Photo
Reações internacionais
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quando questionado sobre o ataque por jornalistas neste domingo, afirmou que ele foi um "erro" e acrescentou:
"Esta é a guerra de Biden, esta não é a minha guerra".
O presidente da França, Emmanuel Macron, se pronunciou sobre o ataque na rede social X e fez acusações à Rússia:
"Todos sabem que é só a Rússia que quer esta guerra. Hoje está claro que só a Rússia quer continuar com ela, demonstrando seu desprezo pela vida humana, pelo direito internacional e pelos esforços diplomáticos do presidente Trump".
O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, também reforçou seu apoio a Zelensky e disse que a Rússia deve ser forçada a um cessar-fogo "total e imediato, sem condições".
"Estou consternado com os ataques horríveis da Rússia contra civis em Sumy e meus pensamentos estão com as vítimas e seus entes queridos neste momento trágico. O presidente Zelensky demonstrou seu compromisso com a paz. Putin precisa agora concordar com um cessar-fogo total e imediato, sem condições", postou.
Bombeiro trabalha para extinguir fogo após ataque em Sumy
Ukrainian Emergency Service via AP
VÍDEOS: mais assistidos do g1

Source: Rússia X Ucrânia: VÍDEO mostra desespero de ucranianos após ataque de mísseis russos
#53
LEIA SEMPRE AQUI / Em meio à escalada de tensões,...
Última mensagem por noticias - 15, Abril, 2025, 21:52
Em meio à escalada de tensões, Irã e EUA se reúnem neste sábado para discutir acordo nuclear


     Encontro ocorre em Omã meio a troca de ameaças entre os dois países. Enquanto governo iraniano diz buscar acordo 'real e justo', Trump afirma que Teerã não pode ter armas nucleares. Trump sobre Irã: 'Todos concordamos que um acordo seria melhor do que fazer o mais óbvio"
Autoridades do Irã e dos Estados Unidos se reunirão neste sábado (12) em Omã para discutir um acordo nuclear. O encontro ocorre em meio à escalada de tensões entre os dois países, com trocas de ameaças e acusações.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
Os Estados Unidos tentam convencer o Irã a interromper ou restringir seu programa nuclear em andamento. Em 2015, o governo iraniano fechou um acordo com os americanos e outros países sobre o tema. Três anos depois, no entanto, os Estados Unidos deixaram o tratado.
Ao voltar à Casa Branca neste ano, o presidente Donald Trump determinou o restabelecimento de uma política de pressão máxima contra o Irã. Na prática, os Estados Unidos impuseram uma série de sanções ao país para dificultar o avanço do programa nuclear iraniano.
O temor dos Estados Unidos é que o Irã desenvolva uma arma nuclear. Segundo a ONU, o país está próximo desse objetivo. O governo iraniano, por outro lado, nega a intenção de produzir artefatos do tipo e afirma que seu programa nuclear tem fins pacíficos e civis.
Trump tem afirmado que pode atacar o Irã caso as negociações fracassem. O governo iraniano, por sua vez, declarou que responderá a qualquer agressão e admitiu que poderá buscar uma arma nuclear caso seja alvo de bombardeios dos Estados Unidos.
As negociações deste sábado serão conduzidas pelo chefe da diplomacia omanita, Badr al Busaidi. A delegação dos Estados Unidos será liderada pelo enviado americano ao Oriente Médio, Steve Witkoff. Já o Irã estará representado pelo ministro das Relações Exteriores, Abbas Araghchi.
LEIA TAMBÉM
Rússia diz que reunião entre Putin e enviado dos EUA foi 'produtiva'; Trump pede que Moscou 'se mexa' pelo fim da guerra
Governo Trump declara milhares de imigrantes como mortos para cortar benefícios e forçar saída dos EUA
Justiça dos EUA autoriza governo Trump a deportar estudante de Columbia que participou de protestos pró-palestinos
Narrativas
Ilustração mostra símbolo atômico ao lado das bandeiras do Irã e dos Estados Unidos
REUTERS/Dado Ruvic
Estados Unidos e Irã fizeram declarações públicas na sexta-feira (10) sobre suas expectativas para o encontro em Omã. Ali Shamkhani, conselheiro de alto escalão do líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, afirmou que o país busca um acordo "real e justo".
Já o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmail Baqai, disse que o país está "dando uma verdadeira chance à diplomacia, de boa fé e com total vigilância".
"Os Estados Unidos deveriam valorizar essa decisão, que foi tomada apesar de sua retórica hostil", declarou Baqai.
Do outro lado, Trump afirmou a jornalistas que os iranianos não podem ter uma arma nuclear. Ele disse que deseja que o "Irã seja um país maravilhoso, incrível, feliz", mas sem armamentos desse tipo.
Ainda nesta semana, Trump declarou que Israel comandaria um ataque contra o Irã caso as negociações fracassem. Militares israelenses já atacaram o território iraniano recentemente, no contexto da crise no Oriente Médio.
"Se for necessário o uso militar, nós usaremos força militar", disse Trump na quarta-feira (9). "Israel obviamente estará muito envolvido nisso. Eles serão os líderes disso. Mas ninguém nos lidera, fazemos o que queremos fazer."
Após a declaração, o Irã afirmou que "ameaças persistentes" poderão levar a medidas mais firmes, como a expulsão dos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que estão no país para supervisionar o programa nuclear.
O Departamento de Estado dos EUA respondeu alertando que expulsar os inspetores da agência da ONU "seria uma escalada" e "um erro de cálculo".
Presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, em visita exibição de conquistas nucleares do país, em 9 de abril de 2025
WANA via Reuters
VÍDEOS: mais assistidos do g1

Source: Em meio à escalada de tensões, Irã e EUA se reúnem neste sábado para discutir acordo nuclear
#54
LEIA SEMPRE AQUI / VÍDEO: Helicóptero cai no rio ...
Última mensagem por noticias - 14, Abril, 2025, 21:47
VÍDEO: Helicóptero cai no rio Hudson, próximo a Nova York; 6 pessoas morreram


     Acidente aconteceu na tarde desta quinta-feira (10), ao sul da ilha de Manhattan. Vítimas são turistas da Espanha, incluindo três crianças, além do piloto. Vídeo mostra momento em que helicóptero cai no rio Hudson, em NY
Um helicóptero caiu no rio Hudson, próximo de Nova York, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira (10). Todos as seis pessoas que estavam a bordo da aeronave morreram, segundo as autoridades. Um vídeo mostra o momento da queda. Veja acima.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
AO VIVO: Acompanhe as últimas informações em tempo real
Segundo o prefeito de Nova York, Eric Adams, o helicóptero estava transportando turistas da Espanha, incluindo três crianças, além do piloto. A aeronave fazia passeios turísticos e decolou de um heliponto de Nova York. Todos os corpos foram retirados da água por mergulhadores.
A polícia informou que a queda ao sul da ilha de Manhattan. O ponto da queda está entre Nova York e Jersey City, em Nova Jersey. Os bombeiros afirmaram que foram avisados da ocorrência às 15h17 (16h17, pelo horário de Brasília).
O vídeo que flagrou o momento da queda mostra o helicóptero em queda livre e, aparentemente, de cabeça para baixo.
Outros vídeos publicados nas redes sociais mostraram a aeronave, modelo Bell 206, quase totalmente submersa e de cabeça para baixo na água. No momento da queda, a temperatura estava abaixo de 10ºC.
Helicóptero cai no rio Hudson, em Nova York
Botes com equipes de resgate foram enviados ao local e se posicionaram na orla de Manhattan, próximo a uma das torres de ventilação de um túnel que liga Nova York a Nova Jersey.
A Administração Federal de Aviação (FAA) e o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) estão investigando o acidente. As causas da queda ainda são investigadas.
O espaço aéreo sobre Manhattan é frequentemente ocupado por aviões e helicópteros, tanto de uso particular quanto para voos comerciais e turísticos. A ilha conta com diversos heliportos que transportam executivos e outras pessoas para diferentes destinos na região.
Em 2009, um avião da US Airways fez um pouso de emergência no rio Hudson após os dois motores serem atingidos por pássaros. O caso ficou conhecido como "Milagre do rio Hudson". Todos os 155 passageiros e tripulantes sobreviveram.
LEIA TAMBÉM
Michelle Obama critica rumores de divórcio e afirma que boatos começaram após ela fazer 'escolhas próprias'
Por 'liberdade' no banho, Trump muda regras sobre chuveiros nos EUA: 'Gosto de lavar meu lindo cabelo'
Governo Trump diz que 'gold card', que venderá cidadania dos EUA por US$ 5 milhões, entrará em vigor semana que vem
Helicóptero caiu na região de Nova York, em 10 de abril de 2025
Bruna Azevedo/g1
Imagens mostram queda de helicóptero em Nova York
Redes Sociais
Trabalhadores de resgate e equipes de emergência atuam no local da queda de um helicóptero no rio Hudson, em Nova York, em 10 de abril de 2025
REUTERS/Eduardo Munoz
Polícia busca por sobreviventes de acidente aéreo no rio Hudson, afirma Sandra Coutinho
VÍDEOS: mais assistidos do g1

Source: VÍDEO: Helicóptero cai no rio Hudson, próximo a Nova York; 6 pessoas morreram
#55
LEIA SEMPRE AQUI / Recuo de Trump: bolsas asiátic...
Última mensagem por noticias - 13, Abril, 2025, 21:47
Recuo de Trump: bolsas asiáticas fecham em alta e europeias disparam com pausa nas tarifas


     O presidente dos EUA anunciou nesta quarta-feira (9) que reduzirá as tarifas de países que não retaliaram sua política de taxas, mas aumentará para 125% a tarifa sobre a importação de produtos da China. Trump eleva para 125% tarifas contra China
As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quinta-feira (10), acompanhando o otimismo no mercado financeiro depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que irá reduzir para 10% as taxas recíprocas, pelo prazo de 90 dias. As bolsas europeias também operam em alta.
O republicano se referiu à medida como uma "pausa" no tarifaço, que há uma semana resultou na escalada da guerra comercial global. Na decisão, ele também anunciou taxas de 125% contra a China. (leia mais abaixo)
Até então, os mercados vinham operando no campo negativo com a perspectiva de desaceleração da economia global. O recuo de Trump em relação ao tarifaço, no entanto, fez o humor mudar completamente.
📉 Veja o desempenho das principais bolsas asiáticas no fechamento:
🇨🇳 CSI 1000, da China, subiu 2,34%
🇭🇰 Hang Seng, de Hong Kong, subiu 2,06%
🇯🇵 Nikkei 225, do Japão, subiu 8,99%
🇬🇸 Kospi, da Coreia do Sul, subiu 6,60%
📉 Veja o desempenho das principais bolsas da Europa por volta das 6h40:
🇩🇪 o DAX, da Alemanha, subia 5,34%;
🇫🇷 o CAC 40, da França, subia 5,14%;
🇬🇧 o FTSE 100, do Reino Unido, subia 4,24%;
🇮🇹 o Itália 40, da Itália, subia 6,19%;
🇪🇸 o IBEX 35, da Espanha, subia 5,01%;
🇳🇱 o AEX, da Holanda, subia 4,63%;
🇨🇭 o SMI, da Suíça, subia 4,54%.
Como o pregão da Ásia e da Europa fecharam antes do anúncio, as bolsas do continente despencaram ontem. Já as bolsas de Nova York dispararam e registraram nesta quarta-feira (9) suas maiores altas diárias em anos.
Veja como ficou o fechamento dos principais índices norte-americanos na quarta:
Dow Jones subiu 7,9%, seu melhor dia desde 2020;
S&P 500 adicionou 9,5%, em seu maior ganho desde 2008;
Nasdaq avançou 12%, seu melhor dia desde 2001.
No Brasil, o dólar subia pela manhã, mas despencou após o anúncio de Trump e fechou em queda de 2,54%, a R$ 5,84. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, disparou 3,12%, aos 127.796 pontos.
Veja a íntegra do que disse Donald Trump
Com base na falta de respeito que a China demonstrou aos mercados mundiais, estou, por meio deste, aumentando a tarifa cobrada da China pelos Estados Unidos da América para 125%, com efeito imediato. Em algum momento, esperançosamente em um futuro próximo, a China perceberá que os dias de exploração dos EUA e de outros países não são mais sustentáveis ou aceitáveis. Por outro lado, e com base no fato de que mais de 75 países convocaram representantes dos Estados Unidos, incluindo os Departamentos de Comércio, Tesouro e USTR, para negociar uma solução para os assuntos em discussão relativos a Comércio, Barreiras Comerciais, Tarifas, Manipulação Cambial e Tarifas Não Monetárias, e que esses países não retaliaram de forma alguma contra os Estados Unidos, por minha forte sugestão, autorizei uma PAUSA de 90 dias e uma Tarifa Recíproca substancialmente reduzida durante esse período, de 10%, também com efeito imediato. Obrigado pela sua atenção a este assunto!
Trump eleva tarifas contra a China para 125%
Truth Social/Reprodução
Retaliação à China
Trump também afirmou na tarde desta quarta-feira (9) que aumentará para 125% a tarifa sobre a importação de produtos da China. A medida tem efeito imediato.
A decisão é mais um episódio da nova disputa comercial entre EUA e China, iniciada pelo tarifaço de Trump. No último dia 2 de abril, o norte-americano anunciou taxas de importação sobre 180 países de todo o mundo. De lá para cá, houve retaliações de parte a parte, subindo tarifas de importação.
Os EUA haviam imposto uma taxa de 104% aos produtos chineses, que entraria em vigor nesta quarta. Em resposta, o Ministério das Finanças da China anunciou que subiria tarifas para 84% sobre os produtos americanos. (saiba mais abaixo)
"Com base na falta de respeito que a China demonstrou aos mercados mundiais, estou, por meio deste, aumentando a tarifa cobrada da China pelos Estados Unidos da América para 125%, com efeito imediato", escreveu Trump em sua rede social.
O republicano disse esperar que, "em um futuro próximo, a China perceba que os dias de exploração dos EUA e de outros países não são mais sustentáveis ou aceitáveis".
"Autorizei uma pausa de 90 dias e uma tarifa recíproca substancialmente reduzida durante esse período, de 10%, também com efeito imediato", escreveu Trump.
O republicano afirmou que a decisão teve como base o fato de que mais de 75 países convocaram representantes dos EUA, incluindo os Departamentos de Comércio, Tesouro e USTR (agência do governo para o comércio exterior), para negociar uma solução ao tarifaço.
"Esses países não retaliaram de forma alguma contra os EUA", acrescentou.
Entenda como a tarifa sobre a China chegou a 125%:
No início de fevereiro, os EUA aplicaram uma taxa extra de 10% sobre as importações vindas da China, que se somou à tarifa de 10% que já era cobrada do país, chegando a 20%;
Na quarta-feira da semana passada, dia 2 de abril, Trump anunciou seu plano de "tarifas recíprocas" que incluía uma taxa extra de 34% à China, elevando a alíquota sobre os produtos do país asiático a 54%;
Após a retaliação chinesa que também impôs tarifas de 34% sobre os EUA, a Casa Branca confirmou mais 50% em taxas sobre as importações chinesas, deixando a tarifa sobre o país no patamar de 104%.
Com o anúncio de que a China irá elevar a 84% as taxas sobre os produtos norte-americanos, Trump decidiu subir para 125% a tarifa contra os asiáticos, na mais nova ofensiva.

Source: Recuo de Trump: bolsas asiáticas fecham em alta e europeias disparam com pausa nas tarifas
#56
AREA DOS AMIGOS / A culpa é sua!
Última mensagem por marcosbr - 13, Abril, 2025, 21:38
 Como pode as pessoas se recusarem a entender uma coisa logica????
 A Débora do batom está em casa. Mas ela é uma criminosa...
 Varias pessoas estão em casa. Mas confessaram os crimes...
 Se existisse uma ditadura no Brasil (como queria o bolsonaro). Todos estariam em cana ou mortos!
 A justiça é tão branda que os principais responsáveis ainda estão soltos e falando merda!
 Imagina se fosse na Venezuela que eles tanto falam. Na Argentina a policia esta dando porrada em velhinhos. Nos EUA colocam algemas e deportam, Israel joga bombas até em hospitais. 
 O que a direita quer é que o Brasil fique da mesma maneira. PARABÉNS AO NOSSO EXÉRCITO E AERONÁUTICA!!!!
 Parabéns também a nossa marinha. Pois sei que nem todos os comandantes eram golpistas!
 Sempre falo isto e não me canso. Não existe esquerda e direita (lula e bolsonaro).
 Quem é bom pra você?  Aí você vota!  Até Trump reconheceu a legitimidade e segurança de nossas urnas.
 Veja o exemplo dos EUA... Todos rejeitam o Trump, mas como ele ganhou?
 
#57
EU ESCOLHO MEU GOVERNANTE / Imitando o Trump...
Última mensagem por marcosbr - 13, Abril, 2025, 20:15
 A cada dia esta mais difícil entender estes bolsonaristas.
 Eles "adoram" o mito e se dizem evangélicos, patriotas e idolatram o Trump.
 O povo brasileiro que não tem jet ski, veleiros e motos (para ir nas motociatas pagas). Fica de fora de tudo!
 Olha que coisa ridícula... Já não basta os brasileiros expulsos dos EUA?
 Só faltou as algemas para para este povo "perigoso" para esta cidade!

#58
CIÊNCIA e RELIGIÃO / Evangélicos e evangelhacos. De...
Última mensagem por marcosbr - 13, Abril, 2025, 19:56
Fico triste de ter que colocar isto.
Mas nem assim algumas pessoas aceitam a verdade!
Veja que este pastor nem aparece. Pode ser por medo, pode ser porque não precisa aparecer.
Quem sabe é da igreja do malafaia?

#59
LEIA SEMPRE AQUI / Imigrante que havia fugido de ...
Última mensagem por noticias - 12, Abril, 2025, 21:46
Imigrante que havia fugido de centro de detenção nos EUA chora ao ser parado pela polícia: 'Meus filhos dependem de mim'


     Imagens das câmeras corporais dos policiais mostram quando o homem é abordado e detido. Na delegacia, os agentes descobriram que ele havia mentido sobre sua identidade e que estava foragido há três dias. Imigrante que havia fugido de centro de detenção nos EUA mente e chora para a polícia
Autoridades do estado do Colorado, nos Estados Unidos, divulgaram um vídeo nesta quarta-feira (9) que mostra o momento em que um imigrante que havia fugido de um centro de detenção é preso por policiais.
As imagens foram gravadas pelas câmeras corporais dos agentes durante a abordagem que ocorreu no dia 21 de março, às 5h30, no condado de Adams, ao norte de Denver.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
De acordo com o gabinete do xerife local, ele foi parado porque ele estava andando de bicicleta com o rosto escondido por um pano e os policiais consideraram seu comportamento suspeito.
Assim que é parado, o homem afirma: "Minha família está me esperando, meus filhos e minha esposa".
O policial apenas concorda. Depois, com o homem já sentado no meio-fio da rua, pergunta em espanhol se ele tem identidade. O imigrante nega e, ao ser questionado sobre seu nome, diz que se chama Alejandro Zombrano Reyes.
Imigrante chora ao ser preso por policiais nos EUA
KUSA via NBC
Como não encontra o nome nos registros, o policial informa que terá que levá-lo à delegacia para tirar suas impressões digitais. Ao ser algemado, o homem começa a chorar e diz:
"Isso é sério? Meus filhos dependem de mim, meus filhos estão me esperando. Eles são pequenos".
Na delegacia, a polícia descobriu que o homem havia mentido sobre sua identidade. Na verdade ele se chama Joel Gonzalez-Gonzales e havia fugido três dias antes de um centro de detenção do ICE (Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas dos Estados Unidos).
Gonzalez foi levado novamente ao centro de detenção de imigrantes e irá responder criminalmente. Em sua primeira audiência, o juiz negou a liberdade condicional dele, alegando que há risco de nova fuga já que ele mentiu sobre sua identidade.
LEIA TAMBÉM:
Em vitória para Trump, Suprema Corte dos EUA permite governo usar 'Lei de Inimigos Estrangeiros', de 1798, para deportações
Trump pede à Suprema Corte dos EUA que suspenda ordem para resgatar homem deportado por engano para El Salvador

Source: Imigrante que havia fugido de centro de detenção nos EUA chora ao ser parado pela polícia: 'Meus filhos dependem de mim'
#60
LEIA SEMPRE AQUI / O professor de Yale que está s...
Última mensagem por noticias - 11, Abril, 2025, 21:46
O professor de Yale que está saindo dos EUA por discordar do governo Trump: 'Já somos um regime fascista'


     Jason Stanley, autor do livro 'Como funciona o fascismo', explica seus motivos para se mudar para o Canadá — e por que acredita que uma ditadura está se instalando nos EUA. O professor Jason Stanley vai trocar os EUA pelo Canadá
Robin Dembroff
Jason Stanley corre de um compromisso para outro: reuniões, um debate diante de centenas de pessoas, um telefone tocando sem parar com pedidos de entrevista e os filhos dizendo que ainda não tomaram café da manhã.
Este professor de filosofia da Universidade Yale, nos Estados Unidos, tem levado uma vida mais agitada do que o normal desde que anunciou há alguns dias que vai deixar o país devido ao clima político e ao que ele considera a ameaça de uma ditadura incipiente.
Autor do livro Como funciona o fascismo — que foi traduzido para mais de 20 idiomas desde sua publicação em 2018 —, Stanley está convencido de que esse rótulo se encaixa no governo de Donald Trump.
"Acho que já somos um regime fascista", disse Stanley em entrevista à BBC News Mundo, serviço de notícias em espanhol da BBC, na qual abordou desde sua decisão de se mudar para o Canadá até a repressão do governo às universidades nos EUA.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
Assim como ele, outros dois importantes acadêmicos de Yale e críticos de Trump, os professores de história Timothy Snyder e Marci Shore, também anunciaram que vão trabalhar para a Universidade de Toronto, no Canadá.
Trump diz que 'tarifaço' é algo que já deveria ter sido feito
A seguir, está um resumo da entrevista por telefone com Stanley, que nasceu há 55 anos, filho de imigrantes europeus (sua avó fugiu da Alemanha nazista com seu pai em 1939), e cujo último livro é intitulado Erasing History: How Fascists Rewrite the Past to Control the Future ("Apagando a História: Como os Fascistas Reescrevem o Passado para Controlar o Futuro", em tradução livre).
BBC News Mundo - Por que você vai deixar seu país de origem, os Estados Unidos da América?
Jason Stanley - O principal motivo é o clima político, tanto para minha profissão como acadêmico quanto para meus filhos, que são negros e judeus.
Acho que os judeus americanos estão se tornando o centro da política aqui, e isso é muito perigoso. É como se estivessem sendo usados ��pelo governo Trump para atacar instituições democráticas como universidades.
E o fato de nós, judeus, estarmos sendo usados ��como uma espécie de marreta para o fascismo é muito preocupante para o nosso futuro como país, porque eles usam o estereótipo de que controlamos as instituições, e isso só vai gerar antissemitismo.
Além disso, meus dois filhos são negros, e sua identidade está sendo apagada, atacada e minimizada.
Eu provavelmente não iria embora, mas depois que a [Universidade de] Columbia cedeu [a Trump], comecei a pensar que as instituições acadêmicas não estão vendo a natureza existencial deste momento, nem reconhecendo que é uma guerra muito maior do que anunciam.
BBC News Mundo - Você está se referindo à decisão da Universidade Columbia de aceitar certas exigências do governo Trump para manter o financiamento federal. O que exatamente o deixou alarmado neste caso?
Stanley - É o pior ataque à liberdade de expressão da minha vida, pior que o Macartismo. Eles intervieram em um departamento acadêmico porque o governo federal não concordava com sua ideologia.
Pessoas fora do mundo acadêmico não entendem o quão dramático isso é. Intervir em um departamento acadêmico por razões ideológicas é algo completamente novo [nos EUA].
A Columbia já havia forçado Katherine Franke, uma importante diretora de um centro da Faculdade de Direito, a se aposentar mais cedo por comentários que ela fez.
Critiquei as ações de Israel em Gaza, e não sou antissionista. Eu era a favor de um cessar-fogo desde o início. Estou profundamente preocupado com os atos genocidas em Gaza. E isso me coloca na categoria de... você sabe, é a desculpa que eles estão usando: pessoas que criticam as ações de Israel em relação à guerra.
Trabalhei com estudantes judeus progressistas no meu próprio campus. Mas o governo usa cinicamente a acusação de antissemitismo contra os esquerdistas, a ponto de a Universidade de Columbia forçar um de seus professores mais ilustres a se aposentar. Então quem disse que isso não vai se espalhar?
Você já sabe como o fascismo funciona. Eles estão fazendo de Columbia um exemplo, mas a administração de Columbia cedeu imediatamente.
BBC News Mundo - A presidente de Columbia renunciou após aceitar as exigências do governo Trump. Isso muda sua posição de alguma forma?
Claro que não, porque eles nomearam uma integrante do conselho de administração como presidente interina. O que um membro do conselho tem a ver com isso? É ainda mais perturbador.
Não está claro por que a presidente renunciou. Mas quando o fascismo ameaça, há muitas ilusões; muitos dizem que não é tão ruim.
A princípio, pensamos que a presidente da Universidade de Columbia havia renunciado devido à pressão do corpo docente.
Quando intervieram no Departamento de Oriente Médio, disseram que talvez quem quer que o chefiasse deixaria o corpo docente continuar a tomar suas próprias decisões, que talvez fosse apenas simbólico.
Katrina Armstrong [então presidente da universidade] aparentemente disse em uma reunião do corpo docente que não haveria grandes mudanças.
Parece que a Casa Branca ficou sabendo disso e disse que sim, tem que haver uma grande mudança, então ela deveria renunciar. É algo assustador, porque significa que eles estão realmente prestando atenção.
BBC News Mundo - O presidente Trump, seu governo e seus apoiadores alegam que, durante os protestos universitários contra a guerra em Gaza, a Universidade de Columbia permitiu comportamento antissemita e reprimiu o discurso acadêmico. Como você analisa isso?
Stanley - Bem, estou em Yale, e não presenciei os protestos em Columbia. Provavelmente havia pelo menos tanto antipalestinos quanto antissemitas naquele campus. E o que os estudantes palestinos ou árabes vivenciaram? Todos foram chamados de antissemitas. A situação dos estudantes árabes no campus era igualmente difícil.
E havia muitos estudantes judeus nos acampamentos [de protesto]. Mas sua existência foi completamente apagada. Demorou meses para a mídia perceber que havia muitos estudantes e professores judeus como eu protestando contra Israel.
As pessoas fizeram distinção entre judeus bons e maus. Os judeus bons eram aqueles que apoiavam as ações de Israel em Gaza, e os maus eram aqueles que protestavam. É antissemita fazer distinções entre judeus bons e maus.
Muitos judeus americanos, especialmente os mais jovens, ficaram tão horrorizados com as ações de Israel quanto qualquer outra pessoa. E nos apagar do movimento progressista nacional, do movimento antiguerra, dizendo que os judeus que participaram dos protestos não eram judeus é a pior forma de antissemitismo.
BBC News Mundo - Você é um especialista em fascismo. Pode explicar o risco que vê de os EUA se tornarem uma "ditadura fascista", como você alertou ao anunciar sua decisão no Daily Nous, um site sobre a profissão de filósofo?
Stanley - Bem, as instituições democráticas vão ser atacadas. O Estado de direito já foi violado. Estão prendendo estudantes... Acho que já somos um regime fascista.
BBC News Mundo - Por que você diz isso?
Stanley - Porque nós somos, porque não temos mais o Estado de direito.
Estou cansado de discutir sobre isso. Se você não consegue ver... O presidente e Elon Musk estão fazendo o que querem. Os tribunais são um desastre... Não somos a Alemanha nazista, mas estamos a caminho de algo muito ruim.
Não posso falar sobre coisas óbvias. Não é necessário um especialista para isso. Por que é preciso um especialista para dizer que o Estado de direito foi violado? Estão atacando a mídia, os tribunais e as universidades. Mike Johnson [republicano que preside a Câmara dos Deputados] disse explicitamente: vamos dissolver os tribunais se eles não concordarem conosco.
Há um milhão de razões. Estão prendendo estudantes nas ruas por escrever artigos de opinião, e dizendo que ninguém que não seja cidadão americano pode falar sobre política agora porque seus vistos podem ser revogados imediatamente. Por que eles parariam por aí, com cidadãos não americanos?
BBC News Mundo - Trump tem sido muito claro sobre suas visões e objetivos desde antes de ser eleito, mas mesmo assim ele venceu no voto popular em novembro. Você diria que uma grande parte da sociedade americana simpatiza com o fascismo?
Stanley - Sim. Em todos os países, 30% das pessoas querem o fascismo. A Europa do pós-guerra está bem ciente de que as democracias podem votar para se enfraquecer.
Este é o problema mais antigo da filosofia política democrática. Isso remonta a Platão: nas democracias, um demagogo aparece, aterrorizando as pessoas sobre um inimigo interno e um inimigo externo, e quando ele assume o poder... Veja o caso de Putin: por que mais de 80% dos russos apoiam Putin em pesquisas independentes?
BBC News Mundo - Mas também se trata das instituições, não? Você está sugerindo que perdeu a confiança na capacidade das instituições, que até agora impediram uma ditadura nos EUA, de fazer isso?
Stanley - Acho que temos uma ditadura. Eles afirmam que são uma ditadura. Dizem que têm os poderes de uma ditadura. E não acho que as instituições estejam demonstrando que eles estão errados.
Trump certamente age como um ditador, e diz que é um ditador. E seu partido vota 100% com ele. Eles agem como um sistema de partido único, sem oposição, como o partido de um ditador. E as instituições devem dizer: "Não, você não é um ditador". Mas isso não está acontecendo.
Trump disse que é um rei, que é a autoridade absoluta. 100% do seu partido está com ele. Parece com a China ou qualquer país autoritário, e as instituições não impedem isso. Será que as pessoas gostam deste tipo de coisa? Claro.
BBC News Mundo - Você é professor de filosofia, o que de certa forma consiste em fazer perguntas. Qual você diria que é a maior questão filosófica que os americanos enfrentam atualmente?
Stanley - A principal questão filosófica é antiga, a questão da ideologia: por que tantas pessoas estão dispostas a sofrer?
Muitos apoiadores de Trump sofrem terrivelmente com essas políticas para dar dinheiro a bilionários. É uma velha questão que também surgiu com a monarquia: por que tantas pessoas estavam dispostas a morrer para que um rei pudesse se vangloriar? Por que tantos americanos estão dispostos a sacrificar seu bem-estar material para tornar Elon Musk mais rico?
VÍDEOS: mais assistidos do g1

Source: O professor de Yale que está saindo dos EUA por discordar do governo Trump: 'Já somos um regime fascista'
🡱 🡳