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Última mensagem por noticias - 16, Fevereiro, 2025, 00:44
Brasileiros vítimas de tráfico humano e escravizados há mais de três meses em Mianmar são resgatados e famílias comemoram


     Luckas Viana dos Santos, de 31 anos, e Phelipe de Moura Ferreira, de 26 anos, aceitaram promessas falsas de emprego em 2024 e acabaram sendo vítimas de tráfico humano; os dois estavam sendo escravizados por uma máfia de golpes cibernéticos. Famílias moram na capital paulista e aguardam retorno dos dois. Luckas Viana dos Santos e Phelipe de Moura Ferreira estavam há mais de três meses sendo vítimas de tráfico humano no Sudeste Asiático
Arquivo Pessoal
Os dois brasileiros Luckas Viana dos Santos, de 31 anos, e Phelipe de Moura Ferreira, de 26 anos, que estavam sendo mantidos reféns havia mais de três meses por uma máfia de golpes cibernéticos em Mianmar, no Sudeste Asiático, conseguiram fugir do local e foram resgatados com a ajuda da ONG internacional "The Exodus Road", informaram os familiares ao g1 nesta terça-feira (11).
O Fantástico mostrou o caso de Luckas e Phelipe, que são da capital paulista, em dezembro do ano passado. Os dois aceitaram promessas falsas de emprego e acabaram sendo vítimas de tráfico humano em KK Park, em Mianmar. O local é considerado uma "fábrica de golpes online" e ambos foram escravizados para aplicarem golpes (veja mais abaixo).
"Estou muito feliz, muito feliz mesmo. Você não sabe o que estou sentido neste momento. Muito feliz que o meu filho foi resgatado, graças a Deus. Agora, na expectativa do retorno dele aqui comigo", afirmou Antônio Carlos Ferreira, pai de Phelipe, ao g1.
Cleide Viana, mãe de Luckas, diz que está aliviada com o resgate, mas na expectativa de receber ajuda das autoridades brasileiras para que consiga pagar a passagem do filho para São Paulo e ele volte o quanto antes.
"Temos uma outra etapa, agora, porque a gente precisa de ajuda das autoridades para novos passaportes. Eles fugiram e receberam a ajuda da ONG pra conseguirem sair de novo da máfia, mas eles não têm passaporte e eles não podem ficar como ilegais no país", afirma.
"Eles vão ficar um tempo lá, vão depor, porém eles precisam de passaporte e passagem ao Brasil. Está bem difícil o acesso às autoridades brasileiras", ressaltou
Luckas Viana dos Santos e Phelipe de Moura Ferreira estavam há mais de três meses sendo vítimas de tráfico humano no Sudeste Asiático
Reprodução/Fantástico
Fuga e resgate
Phelipe e Luckas conseguiram fugir entre a noite de sábado (8) e madrugada de domingo (9) com centenas de imigrantes, e foram detidos por agentes do DKBA (Exército Democrático Karen Budista).
Na sequência, eles foram levados para um centro de detenção da DKB, onde devem esperar a transferência para Tailândia.
Ao g1, Cíntia Meirelles, diretora da ONG The Exodus Road, explicou que a fuga foi combinada pelos reféns, que conseguiram avisar familiares e ativistas sem que fossem descobertos pelos mafiosos, que monitoravam tudo.
Como a ONG estava em diálogo com representantes do governo da Tailândia para que 361 imigrantes fossem libertados de Mianmar, Phelipe e Luckas acabaram sendo incluídos nessa lista.
"Eles planejaram uma fuga que iria acontecer no sábado para domingo. Mas foi feita uma reunião dia 15 de janeiro, onde tinham todas as representações das forças armadas, das polícias de lá, que é a DKBA [Exército Democrático Karen Budista], junto com a máfia chinesa, junto com o governo de Mianmar. Fizemos um acordo aonde eles libertariam 371 vítimas de tráfico de pessoas. Nós conseguimos incluir o nome do Lucas e do Felipe nessa lista", afirmou.
"Então, essa operação da DKBA [de deter os brasileiros] é uma operação pontual onde eles vão libertar essas 371 vítimas. Então, com a fuga, eles já estavam na lista e eles estão no centro da DKBA que fica em Myanmar e amanhã (quarta-feira, 12 de fevereiro), eles vão para a Tailândia", explicou
Ainda conforme Cintia, chegando na Tailândia, os brasileiros vão ficar em um centro de detenção onde eles irão verificar se de fato são vítimas ou não.
"No caso deles, a gente já tem toda a documentação. É um procedimento legal e em 15 dias eles serão liberados. Tendo a liberação, eles vão ser encaminhados para a embaixada que deve, aí sim, cumprir o repatriamento que foi já solicitado pela dona Cleide e pelo senhor Antônio junto a DPU, que é a carta de hipossuficiência com pedidos de repatriamento de vítimas de tráfico no exterior".
Em nota, o Itamaraty informou que tomou conhecimento do caso "com grande satisfação, da liberação de dois brasileiros vítimas de tráfico de pessoas na fronteira entre Myanmar e Tailândia".
"O Itamaraty, por meio de suas Embaixadas em Yangon, no Myanmar, e em Bangkok, na Tailândia, vinha solicitando os esforços das autoridades competentes, desde outubro do ano passado, para a liberação dos nacionais. O tema foi também tratado pela Embaixadora Maria Laura da Rocha, na ocasião na qualidade de Ministra substituta, durante a IV Sessão de Consultas Políticas Brasil-Myanmar, realizada em Brasília, em 28 de janeiro último. Em suas gestões, a Embaixadora Maria Laura da Rocha reforçou a necessidade de esforços contínuos para localizá-los e resgatá-los", afirmou. 
O Itamaraty também afirmou que o setor consular manteve, ainda, contato permanente com as famílias.
Entenda o caso
Brasileiros reféns de criminosos cibernéticos não conseguem voltar ao Brasil
Em entrevista ao Fantástico em dezembro de 2024, Cleide Viana contou que tudo começou quando o filho Luckas, que tem conhecidos na Ásia, recebeu uma proposta para trabalhar em um cassino nas Filipinas. A proposta veio de um amigo dele que morava na região.
Contudo, quando o cassino fechou, ele não tinha dinheiro para voltar ao Brasil. Então, recebeu pelo Telegram o convite para trabalhar num hostel na Tailândia, mas se tornou refém de uma máfia.
"Ele falou que ia para Tailândia que lá era mais barato e que o dinheiro que tinha dava pra ir pra lá. Estranhei o primeiro telefonema porque ele disse que não estava bem", afirmou.
Também pelo Telegram, Phelipe de Moura Ferreira recebeu proposta de trabalho numa central telefônica na Tailândia e topou. Após aceitar a proposta, ele desapareceu.
Dias depois conseguiu entrar em contato com a família rapidamente pelo computador da empresa quando não tinha ninguém por perto, o monitorando. Passaportes e celulares foram apreendidos.
Jovens brasileiros são escravizados nas 'fábricas de golpe' no Sudeste Asiático
O jovem relatou que foi aprisionado por uma máfia de golpes cibernéticos.  "Um dos chefes disse que eu precisava trazer resultado para a empresa. Senão eu iria ser agredido até sexta-feira, que é amanhã. A gente tá fazendo tudo para tentar se manter vivo", disse Phelipe, em mensagem enviada para o pai no ano passado.
Mianmar é um país em guerra civil desde 2021. O caos abriu espaço para criminosos internacionais se instalarem no país, segundo especialistas.
Em 2023, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos afirmou que ao menos 120 mil pessoas, do mundo todo, estariam sendo mantidas nessa região em Mianmar, passando cerca de 18 horas por dia atrás de vítimas, às vezes, conhecidas.
"Muitas vezes uma vítima, quando chega ao local é explorada, é forçada a recrutar novos brasileiros", explica Eduardo Bomfim, delegado da Polícia Federal.
O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota alertando que se deve viajar para Mianmar apenas por urgência. A nota foi publicada em dezembro de 2023 e atualizada em janeiro deste ano.
"Devido à situação política de Myanmar, a Embaixada do Brasil em Yangon recomenda que brasileiros evitem realizar viagens que não sejam urgentes nem necessárias ao país. Brasileiros que viajarem a Myanmar devem evitar áreas de conflito".
"Recomenda-se que não sejam realizadas viagens aos estados/regiões de Mandalay, Magway, Chin, Sagaing, Kachin, Kayah, Rakhine, Kayin e Mon, além do norte da região de Tanitharyi. Por questões de segurança, recomenda-se que os viajantes evitem aglomerações e manifestações políticas. Devem, também, observar os horários definidos pelo toque de recolher em vigor no país, que variam em cada localidade", diz a nota.

Source: Brasileiros vítimas de tráfico humano e escravizados há mais de três meses em Mianmar são resgatados e famílias comemoram
#62
CIÊNCIA e RELIGIÃO / Eu avisei e a Bíblia avisou!
Última mensagem por marcosbr - 16, Fevereiro, 2025, 00:37
 A Bíblia é muito clara e detalhada...
 A "enxurrada" de mentiras nas redes se tornou tão grande que ficou claro.
 Venho comentando a tempos sobre isto. As pessoas vão para a "igreja" dançam, gritam, rodam e nunca leram a bíblia!
 Eu estou ficando cansado, mas a seara é grande... Faltam trabalhadores!
 Um dos apóstolos escreveu em:  1 Coríntios 9:27 que ele surra seu corpo. Va lá e leia. Não fique esperando o seu "pastor"...
 Vejamos a frase que virou "moda"
 Jesus esta voltando!
 Se você acredita que Jesus morreu... Você esta morto!
 Lembra de um tal de livre arbítrio???
 Jesus disse assim:   O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.
11 Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
12 Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas. Leia> aqui!
 Quem foi que morreu por nós? 
 
Pausa...

Tanta coisa pra falar mas os "ouvintes" são poucos. Mas vamos lá...

2 E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.
3 E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.
4 E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?
5 E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses.

Olha o link aqui: https://www.bibliaonline.com.br/acf/ap/13/2-5 Vai lá e lê PQP...

Trump retorna defendendo o nazismo/fascismo, propõe invadir e retaliar todo mundo. 
 A boca foi dada para Elon Musk e todos os adoradores da besta!


E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses.
 
Quarenta e dois meses te lembra alguma coisa? Seria um mandato de presidente?

Alguém que defende nazismo/regime militar pode ser evangélico???

Larga de ser idiota e jamais misture religião com politica.



 
#63
LEIA SEMPRE AQUI / Rubiales diz que Jenni Hermoso...
Última mensagem por noticias - 15, Fevereiro, 2025, 00:40
Rubiales diz que Jenni Hermoso 'deu permissão' para beijo ao depor em julgamento


     Ex-presidente da federação espanhola de futebol disse que o beijo na jogadora 'foi algo completamente espontâneo' e que está 'absolutamente certo' que foi consentido. Luis Rubiales fazendo juramento antes de começar a depor no tribunal
REUTERS/Juan Medina
O ex-chefe da federação espanhola de futebol Luis Rubiales afirmou que está "absolutamente certo" que teve a permissão de Jenni Hermoso para beijá-la ao depor durante seu julgamento, nesta terça-feira (11).
O espanhol, de 47 anos, que é acusado de agressão sexual por beijar Hermoso na boca e depois tentar coagi-la a abafar o caso, falou pela primeira vez após mais de uma semana de audiências em um tribunal de Madri e seguiu negando que seja culpado.
"Estou absolutamente certo de que ela me deu sua permissão. Naquele momento, foi algo completamente espontâneo", declarou.
Questionado se ele normalmente beijava as pessoas na boca, Rubiales disse que a ocasião e o fato de conhecer Hermoso há muito tempo justificavam isso. Ele disse que faria algo parecido com um jogador homem ou uma de suas filhas.
"Você não ganha uma Copa do Mundo todo dia. Quando vejo minhas filhas, não dou um selinho nelas, mas na véspera de Ano Novo, dou um selinho", disse.
FIFA bane Luis Rubiales do futebol por três anos
O escândalo que agora está sendo discutido na Justiça estourou diante dos olhos do mundo inteiro em 23 de agosto de 2023, quando as jogadoras da seleção feminina espanhola, após terem vencido a Copa do Mundo em Sydney, subiram ao pódio para receber as medalhas.
Parabenizando Hermoso, a número 10 do time, Rubiales agarrou sua cabeça com as duas mãos e deu um beijo em seus lábios.
Há uma semana, no dia 3 de fevereiro, primeiro dia de julgamento, a jogadora falou ao tribunal. Ela ressaltou que um beijo na boca de um chefe "não deve ocorrer em nenhum ambiente social ou de trabalho" e falou por mais de duas horas no tribunal localizado em San Fernando de Henares, nos arredores de Madri.
"Senti que estava completamente fora de contexto, e sabia que meu chefe estava me beijando e isso não deveria acontecer, não deveria acontecer em nenhum ambiente social ou de trabalho. Como mulher, eu me senti desrespeitada, (...) eles mancharam um dos dias mais felizes da minha vida, e é muito importante para mim dizer que em nenhum momento eu busquei esse ato, muito menos esperava por isso", afirmou.
Jenni Hermoso
SPANISH NATIONAL COURT / AFP
Usando roupas escuras, Rubiales acompanhou todo o depoimento, sentado ao lado de sua advogada. Ele é acusado de agressão sexual pelo beijo e por coações para que a jogadora desculpasse o gesto, crimes pelos quais a Promotoria pede 2 anos e meio de prisão.
O gesto viralizou nas redes sociais e gerou indignação no mundo todo, mas Rubiales permaneceu no cargo apesar da suspensão da Fifa e dos crescentes pedidos de renúncia, inclusive do governo espanhol. Ele finalmente renunciou em setembro de 2023.
O ex-técnico da seleção feminina, Jorge Vilda, e dois ex-dirigentes da RFEF, Rubén Rivera e Albert Luque, também estão sendo julgados por coações a Hermoso, crime pelo qual a Promotoria pede um ano e meio de prisão para eles.
Questionada pelos advogados dos réus sobre o motivo de continuar comemorando a vitória na Copa do Mundo após o beijo, ela disse:
"Minha atitude (...) não tira o que eu sinto e (...) eu não preciso chorar em um quarto ou me jogar no chão quando o ato aconteceu para dar a entender que eu não gostei".
Luis Rubiales
Thomas COEX / AFP
Rubiales sempre descreveu o gesto após a final de Sydney como "um selinho" - um beijo nos lábios - entre amigos, mas a Promotoria acredita que foi imposto a ela "de forma surpreendente e sem o consentimento ou aceitação da jogadora".
"Nem mais um beijo não consensual, nem mais uma agressão sexual", escreveu a ministra da Igualdade do governo, Ana Redondo, nesta segunda-feira no X, agradecendo a Hermoso por sua "coragem".
O julgamento ocorrerá até 19 de fevereiro e incluirá depoimentos de várias companheiras de equipe que apoiam a atacante da seleção, incluindo a duas vezes vencedora da Bola de Ouro Alexia Putellas, executivos da RFEF, treinadores masculino e feminino da Espanha e especialistas.
Rubiales também está sob investigação judicial por suposta corrupção e contratos irregulares durante sua presidência da RFEF desde 2018.

Source: Rubiales diz que Jenni Hermoso 'deu permissão' para beijo ao depor em julgamento
#64
LEIA SEMPRE AQUI / Brasil e outros: os países que...
Última mensagem por noticias - 14, Fevereiro, 2025, 00:40
Brasil e outros: os países que mais serão impactados por tarifa de 25% sobre aço e alumínio nos EUA


     Cerca de 25% do aço e pelo menos metade do alumínio utilizados no país são importados.  Trump diz que vai impor tarifa de 25% sobre importação de aço e alumínio
O anúncio de que os Estados Unidos aumentarão em 25% as tarifas sobre todas as importações de aço e alumínio tem gerado preocupação em diversos países ao redor do mundo. Isso porque cerca de 25% do aço e pelo menos metade do alumínio utilizados no país são importados.
Entre os fornecedores está o Brasil, que foi o segundo maior fornecedor de aço para os EUA em 2024, de acordo com dados do Departamento de Comércio americano.
Se concretizada, a tarifa poderá impactar significativamente os fornecedores brasileiros. Em 2023, os EUA compraram 18% de todas as exportações brasileiras de ferro fundido, ferro ou aço, segundo o governo brasileiro.
Além do Brasil, países vizinhos aos EUA também são grandes fornecedores de aço e alumínio, assim como aliados próximos na Ásia e na Europa. É o caso do Japão, Coreia do Sul e Alemanha.
Confira nas imagens abaixo os países que mais exportam aço e alumínio para os EUA:
Importações de aço nos EUA
REUTERS
Embora a China seja a maior produtora e exportadora de aço do mundo, muito pouco é enviado para os Estados Unidos. Especialistas apontam que as tarifas de 25% impostas em 2018 deixaram a maior parte do aço chinês fora do mercado.
No ano passado, a China exportou 508 mil toneladas líquidas de aço para os EUA, representando apenas 1,8% do total das importações de aço americanas.
No caso do alumínio, o vizinho Canadá é, de longe, o maior fornecedor. No ano passado, as importações canadenses totalizaram 3,2 milhões de toneladas, o dobro das importações dos nove países seguintes combinados.
Importações de alumínio nos EUA
REUTERS
As próximas maiores fontes de importações são os Emirados Árabes Unidos e a China, com 347.034 e 222.872 toneladas métricas, respectivamente.
A medida anunciada por Donald Trump representa uma grande escalada em sua reforma de política comercial, além das taxas já existentes sobre esses metais.
Brasil tem ficado fora do tarifaço de Trump até aqui
Desde o início de seu novo mandato, Donald Trump anunciou tarifas sobre produtos de outros países para os Estados Unidos. Os primeiros alvos foram Canadá, México e China. Além desses, Trump prometeu mirar a União Europeia.
O Brasil, que representa 1,3% das importações americanas, ficou fora da primeira rodada de tarifas.
Especialistas já alertavam que o país poderia ser afetado por medidas em setores específicos, como o aço.
"Há muita pressão de diversos setores, especialmente o siderúrgico, que produz um dos principais produtos importados pelos EUA", disse Lia Valls, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da FGV e professora da UFRJ, ao g1.

Source: Brasil e outros: os países que mais serão impactados por tarifa de 25% sobre aço e alumínio nos EUA
#65
LEIA SEMPRE AQUI / Violência de facções e recessã...
Última mensagem por noticias - 13, Fevereiro, 2025, 00:38
Violência de facções e recessão: o que está em jogo nas eleições do Equador neste domingo


     A economia e, acima de tudo, a gestão do grave problema de segurança do Equador marcaram o breve, mas turbulento mandato de Daniel Noboa. Daniel Noboa assumiu o poder em novembro de 2023
Getty Images via BBC
Os equatorianos reelegerão Daniel Noboa ou votarão por uma mudança na presidência do Equador?
O país sul-americano realiza novas eleições gerais neste domingo (9/2), após um período de 14 meses e meio não apenas incomum, mas também turbulento do pontos de vista político, econômico e social.
Este é o tempo que o político e empresário de 37 anos teve para colocar em prática suas propostas sobre segurança e economia, as duas áreas que mais preocupam os equatorianos.
Depois de atingir altos níveis de popularidade no início de seu mandato, a imagem de Noboa se esvaziou ao longo dos meses, embora ele continue sendo o favorito de acordo com a maioria das pesquisas eleitorais.
Quatro das últimas cinco pesquisas publicadas antes das eleições dão a vitória ao líder da Ação Democrática Nacional (ADN) e apenas uma à sua principal concorrente, Luisa González, do Movimento Revolución Ciudadana, liderado do exílio pelo ex-presidente Rafael Correa.
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Luisa González concentrou sua campanha em segurança, investimento social, educação gratuita e energia renovável, entre outras questões
Getty Images via BBC
Quase todos os analistas preveem que haverá um segundo turno, algo que acontecerá se nenhum dos candidatos obtiver mais da metade dos votos no primeiro turno ou 40% com uma vantagem de 10 pontos sobre o candidato em segundo lugar.
Além de Daniel Noboa e Luisa González, outros 14 candidatos estão concorrendo à presidência, incluindo Andrea González, do partido de direita Sociedad Patriótica, e Leónidas Iza, do partido indígena e de esquerda Pachakutik.
Embora se presuma que nenhuma das minorias chegará ao segundo turno, seus resultados determinarão a composição da tradicionalmente fragmentada Assembleia Nacional Equatoriana e poderão desempenhar um papel fundamental no jogo de alianças.
Analisamos como o Equador vai às urnas e quais circunstâncias marcaram o breve, mas intenso, período sob a presidência de Noboa.
Por que há eleições novamente?
Quando completou 24 meses no cargo em maio de 2023, o então presidente Guillermo Lasso entendeu que seria quase impossível para ele completar seu mandato de quatro anos.
Em meio a uma grave crise de segurança e suspeitas de corrupção, Lasso foi alvo de um processo de impeachment iniciado pela Assembleia Nacional — no qual ele tinha apoio minoritário — por suposto desvio de recursos em um contrato de transporte de petróleo.
Para evitar ser destituído, Lasso invocou a "morte cruzada", um recurso constitucional incluído na Carta Magna de 2008 que permite ao presidente equatoriano dissolver o Congresso se considerar que este bloqueia sua administração.
O processo de impeachment iniciado pela Assembleia levou Lasso a dissolver o parlamento
Getty Images via BBC
Com a dissolução do poder legislativo, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) organizou eleições antecipadas, cujo primeiro turno foi realizado em 20 de agosto de 2023 e o segundo em 15 de outubro daquele ano.
Lasso, com baixa popularidade na época, não se candidatou à reeleição.
Sem estar entre os favoritos, apesar de pertencer a uma família influente de políticos e empresários, Daniel Noboa se apresentou como um novo candidato de centro-esquerda disposto a romper a alternância entre o Correísmo e a direita tradicional e aplicar medidas de choque contra o crime.
Contra todas as probabilidades, ele passou pelo primeiro turno e, no segundo, venceu com 51,83% dos votos sobre os 48,17% de Luisa González.
Noboa assumiu a presidência em 23 de novembro de 2023 com o mandato de completar o último ano e meio da presidência de Lasso (2021-2025), que termina em maio deste ano.
Assim, o Equador realiza neste domingo o primeiro turno das novas eleições gerais. Se um segundo turno for necessário, ele ocorrerá em 13 de abril.
Além do presidente e do vice-presidente, os equatorianos elegerão os membros da Assembleia Nacional.
A guerra contra o crime e os 4 de Guayaquil
A localização estratégica do Equador nas rotas do narcotráfico, a corrupção institucional e a proliferação de gangues que coordenam extorsões e assassinatos impunemente a partir das prisões, entre outros fatores, mergulharam o país em uma espiral cada vez mais grave de violência desde o início desta década.
Quando Daniel Noboa assumiu o cargo, o país estava passando pelo pior momento da maior crise de segurança de sua história.
Quase 22 pessoas foram assassinadas em média por dia no Equador em 2023 — um recorde histórico. Enquanto isso, estupros, sequestros, extorsões e roubos se multiplicaram.
Em janeiro de 2024, quando Noboa estava no cargo há menos de dois meses,  criminosos armados invadiram o estúdio de uma rede de televisão estatal durante uma transmissão ao vivo.
Além de mostrar ao mundo a gravidade da crise de segurança equatoriana, esse evento espalhou a percepção generalizada no país de que era necessário aplicar um "punho de ferro" para resolvê-la.
Noboa aplicou o estado de exceção, permitindo a mobilização das Forças Armadas nas ruas e dentro das prisões.
"Ao contrário de Guillermo Lasso, ele conseguiu controlar as prisões e isso teve um impacto muito positivo", diz Caroline Ávila, especialista em comunicação política, à BBC News Mundo, serviço de notícias em espanhol da BBC.
Sua estratégia teve um efeito imediato na percepção dos cidadãos: nos primeiros meses de seu mandato, Noboa alcançou mais de 80% de aprovação nas pesquisas.
As gangues criminosas equatorianas tradicionalmente usam as prisões como bases e centros de comando
Getty Images via BBC
No entanto, os resultados de seu projeto de segurança anunciado, chamado Plan Fénix, estavam longe da mudança radical que muitos haviam previsto.
"No nível dos indicadores, há algumas pequenas melhorias, mas não foi uma mudança significativa", diz o analista político equatoriano Andrés Chiriboga.
O número médio de assassinatos por dia caiu de 22 em 2023 para 19 em 2024, de acordo com dados oficiais, uma variação que muitos consideram insuficiente, dada a magnitude da campanha contra o crime, parcialmente financiada por um aumento no Imposto sobre Valor Agregado (IVA) de 12% para 15%.
A criminalidade também aumentou drasticamente em janeiro de 2025, o mês mais violento dos últimos três anos, com 731 assassinatos, uma média de 23,5 por dia, quase um a cada hora.
E embora os roubos e desaparecimentos também tenham diminuído sob a administração de Noboa, as denúncias de extorsão aumentaram 17% e a percepção de insegurança entre os cidadãos diminuiu apenas 4% em comparação com o período de Lasso, de acordo com pesquisas e dados oficiais.
Os métodos de combate ao crime de Noboa foram questionados após o caso dos quatro menores assassinados em Guayaquil, que causou forte comoção no país
Getty Images via BBC
Enquanto isso, o caso dos "4 de Guayaquil" mostrou o lado mais sombrio da guerra de Noboa contra o crime.
Em 8 de dezembro de 2024, quatro menores foram presos por membros das forças armadas em Guayaquil, a cidade mais populosa e uma das mais inseguras do Equador, após jogarem uma partida futebol.
Dias depois, seus corpos carbonizados apareceram com sinais de tortura perto de uma base militar.
"Ficou claro que foram os militares que, abusando de seu poder, os sequestraram e assassinaram. Em seguida, eles tentaram encobrir isso", explica Chiriboga.
O escândalo desencadeou protestos massivos, levou à prisão de 16 soldados, e colocou em xeque as táticas repressivas do governo.
Também demonstrou, segundo o analista político, que "de mãos dadas com a política de segurança de Noboa, há diversas violações dos direitos humanos".
"Este caso dos quatro meninos não é isolado: é o mais sério, o que mais chamou a atenção da imprensa e da opinião pública, mas há muitos outros relatos de desaparecimentos e abusos", diz Chiriboga.
Recessão e apagões
Em 2024, o Equador sofreu uma recessão econômica atribuída, entre outros fatores, a uma grave crise energética que causou apagões em todo o país.
No quarto trimestre do ano, o produto interno bruto (PIB) recuou em 1,5% na comparação anual, um dos piores resultados desde a pandemia.
No final do ano, o Fundo Monetário Internacional (FMI) projetou uma contração de 0,4% para a economia do Equador em 2024, enquanto para 2025 prevê uma recuperação modesta de 1,6%.
A exportação de produtos alimentícios, como o cacau, é um dos pilares da economia equatoriana
Getty Images via BBC
Quanto aos resultados econômicos medíocres, a analista política Caroline Ávila destaca que o governo de Noboa "teve que pagar muitas dívidas pendentes, principalmente do governo anterior de Guillermo Lasso" e o ministro das Finanças, Juan Carlos Vega, "conseguiu organizar as contas", apesar de uma dívida de cerca de US$ 50 bilhões (R$ 288 bilhões), equivalente a 40% do PIB.
Nessa situação, o FMI aprovou em maio de 2024 um empréstimo de US$ 4 bilhões por 48 meses, com um desembolso imediato de US$ 1 bilhão, algo que deu uma trégua ao país e, segundo Ávila, foi interpretado como uma vitória para o governo Noboa.
"Embora seja verdade que houve uma tentativa de ajuste fiscal, a situação econômica continua difícil, especialmente em termos de mercado de trabalho", diz o analista.
"Me chama a atenção que não se falou muito sobre a situação econômica nesta campanha e não houve muitas propostas concretas a esse respeito", ressalta, apesar de as pesquisas apontarem a economia e a falta de oportunidades de emprego como as maiores preocupações dos equatorianos, após a insegurança.
A taxa de pobreza subiu de 26% em dezembro de 2023 para 28% no mesmo mês de 2024, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística e Censo (INEC).
Do lado positivo, a inflação ficou sob controle na economia dolarizada do Equador: em dezembro, os preços variaram em 0,5% na comparação anual.
O que tem sido um grande problema, não só econômico, mas também político e social, é a crise energética.
Apagões causaram prejuízos milionários às empresas e forte descontentamento social
Getty Images via BBC
Desde setembro passado, o Equador sofreu apagões programados que, em alguns casos, ultrapassaram 12 horas por dia, situação atribuída à seca que reduziu a geração hidrelétrica, a principal fonte de energia do país, e à falta de investimento em infraestrutura nos anos anteriores.
"Estima-se que 200 mil empregos foram perdidos como resultado dos apagões. Só com esse número você pode perceber o impacto econômico que a população está sofrendo", diz Ávila.
Apesar de serem atribuídos às políticas de administrações anteriores, o impacto econômico dos apagões e o descontentamento social que eles causaram podem afetar Noboa nas urnas deste domingo, segundo analistas.
Conflitos com o México e a vice-presidente
Um dos episódios mais polêmicos da administração de Noboa foi a crise diplomática com o México.
Em abril de 2024, a polícia e as forças militares equatorianas invadiram a embaixada mexicana em Quito para prender o ex-vice-presidente Jorge Glas, que havia solicitado asilo político para evitar processos judiciais.
Essa ação sem precedentes levou ao rompimento das relações com o México e gerou críticas de organizações internacionais e de vários países da região, considerando-a uma violação da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas.
O ataque à embaixada mexicana provocou reações em todo o continente
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Para a analista Caroline Ávila, essa operação arriscada e incomum responde ao caráter de um presidente que "sempre esteve no limite da legalidade" e não hesita em tomar decisões que desafiam as estruturas institucionais estabelecidas.
"O Estado de direito no Equador já está bastante deteriorado e Noboa é uma pessoa que não tem medo de fazer as coisas como quiser", diz Andrés Chiriboga.
"Para ele, a Constituição e o Estado de direito não importam. Isso é algo que não vimos com Lasso ou Lenín Moreno", completa.
Apesar disso, muitos analistas acreditam que a prisão de Jorge Glas reforçou a popularidade de Noboa entre os equatorianos, ao projetar uma imagem de autoridade e força.
Nesta semana, o presidente anunciou a imposição de uma tarifa de 27% sobre as importações mexicanas para proteger os produtores equatorianos e promover um acordo de livre comércio sob condições mais favoráveis, em uma medida interpretada por muitos como uma tentativa de retaliação pela crise diplomática.
Outra fonte de tensão que marcou a era Noboa foi sua ruptura total com a vice-presidente, Verónica Abad, a quem ele nomeou embaixadora em Israel no que parecia uma clara tentativa de removê-la do poder.
As tensões se intensificaram recentemente quando o presidente, durante sua campanha pela reeleição, nomeou Sariha Moya, ministra do Planejamento, como vice-presidente interina, em uma decisão questionada pela Corte Constitucional.
O presidente e a vice-presidente Verónica Abad (foto) demonstraram total desarmonia desde o início do mandato e Noboa decidiu removê-la do cargo
Getty Images via BBC
Eleições polarizadas
Os turbulentos 15 meses no poder afetaram Noboa em termos de popularidade, com seu apoio caindo de mais de 80% nos primeiros dias da guerra contra o crime, para menos de 50% nas últimas pesquisas do final do ano passado.
Mesmo assim, analistas destacam a capacidade do presidente de sobreviver, já que ele continua sendo o favorito para vencer a eleição, apesar de seus resultados questionáveis em segurança, economia e gestão da crise energética.
"Algumas pessoas acreditam que a culpa é de Noboa, mas outras dizem que a culpa é dos governos anteriores ou dos militares que não sabem como fazer seu trabalho", diz Ávila.
Segundo analistas, Noboa manteve uma estratégia de comunicação eficaz, preservando certos níveis de popularidade apesar das circunstâncias negativas que cercaram o Equador nos últimos 14 meses e meio
Getty Images via BBC
Chiriboga, por sua vez, afirma que "a oposição não conseguiu oferecer uma alternativa suficientemente atraente e as pessoas não acreditam que outro candidato possa resolver as coisas".
De fato, os analistas concordam que, embora o Correísmo representado por Luisa González tenha uma base sólida de eleitores incondicionais que ultrapassaria 30% do eleitorado, é muito difícil atrair votos do resto da esfera política.
Todas essas dúvidas serão esclarecidas, em todo caso, quando os equatorianos votarem nas urnas neste domingo.
Esta reportagem foi escrita e revisada por nossos jornalistas utilizando o auxílio de IA na tradução, como parte de um projeto piloto.

Source: Violência de facções e recessão: o que está em jogo nas eleições do Equador neste domingo
#66
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Última mensagem por noticias - 12, Fevereiro, 2025, 00:37
USAID: Trump manterá apenas 6% dos funcionários da agência de ajuda humanitária


     Trump anunciou na terça que fechará agência governamental, que é responsável por cerca de 40% de toda a ajuda humanitária aplicada no mundo. Elon Musk chamou órgão de 'ninho de vermes'. Após anunciar que encerraria temporariamente as atividades da USAID, a agência de ajuda humanitária dos EUA que virou alvo de ataques de Donald Trump e seus aliados, o governo dos Estados Unidos manterá apenas 611 dos mais de 10.000 funcionários da agência, segundo um comunicado interno ao que a agência de notícias Reuters teve acesso nesta sexta-feira (7).
Os funcionários que continuarão a trabalhar são considerados de serviços essenciais. Todos os outros, incluisve quem atuava diretamente em projetos financiados pela agência nos EUA e ao redor do mundo, serão demitidos, ainda de acordo com o comunicado.
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Na quarta-feira (5), a USAID ou com uma nota anunciando uma licença indefinida para todos os funcionários. 
A mudança ocorre depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmar na terça que fechará a agência, responsável por cerca de 40% de toda a ajuda humanitária aplicada no mundo.
Site da USAID volta ao ar com nota de despedida em 5 de fevereiro de 2025.
Reprodução
O site da USAID estava fora do ar desde o início desta semana, após o bilionário Elon Musk dizer ter aconselhado Trump a fechar a agência, que chamou de "ninho de vermes" — Musk, CEO da rede social X, da Tesla e da Space X, também lidera atualmente um departamento do governo dos EUA para reduzir gastos de Estado (o DOGE, na sigla em inglês).
O site voltou ao ar apenas com um aviso de que todos os funcionários não essenciais da agência humanitária serão colocados em licença de forma indefinida. A licença começa a valer a partir das 11h59 de sexta-feira no horário de Washington, onde fica a sede da USAID (01h59 de sábado, pelo horário de Brasília), de acordo com o aviso.
Já os funcionários que estão no exterior serão reenviados aos EUA em até 30 dias, e os empregados com funções essenciais receberão novas instruções, ainda de acordo com o comunicado.
Trump disse na terça-feira que a USAID está repleta de fraudes, mas não especificou quais irregularidades existem na agência. Musk havia dito que o órgão humanitário é "um ninho de vermes".
Criada no auge da Guerra Fria, a USAID coordena e distribui toda a ajuda dos Estados Unidos enviada para situações de conflitos ou emergências pelo mundo. Só em 2024, a USAID respondeu por nada menos que 42% de toda a ajuda humanitária do mundo rastreada pela Organização das Nações Unidas (ONU). Conheça mais sobre a agência aqui.
A USAID foi idealizada pelo ex-presidente John F. Kennedy durante a Guerra Fria para ampliar a presença dos EUA no mundo e combater a influência soviética. Mais recentemente, a agência também concorria com a crescente influência do programa de ajuda externa da China, o "Belt and Road".
O fechamento da USAID representa uma vitória dentro do governo para o bilionário Elon Musk, que anunciou na segunda-feira (3) a intenção de encerrar os trabalhos do órgão. Em uma transmissão pela sua rede social X, ele afirmou ter aconselhado Trump sobre o fechamento.   
O que é a USaid, agência americana que Musk disse que quer fechar
Em 1961, Kennedy assinou uma ordem executiva estabelecendo a USAID como uma agência independente — ou seja, que não está submetida a uma secretaria de governo, que responde diretamente ao presidente. A Nasa e a CIA são outros exemplos de agências independentes.
As agências independentes possuem mais autonomia em relação à Casa Branca para definir suas prioridades e manejar seus orçamentos, apesar de pertencerem ao braço Executivo do Estado.
Desde o início deste ano, no entanto, a USAID tem sido um dos alvos de ataques de Trump contra órgãos do governo norte-americano.
"A USAID é administrada por um bando de lunáticos radicais. E estamos tirando todos de lá", disse Trump a repórteres na noite de domingo (2).
Recursos
Fachada da sede da USAID, a agência de ajuda humanitária dos EUA, em 1º de fevereiro de 2025.
Annabelle Gordon/ Reuters
Com mais de 10 mil funcionários, a USAID também o maior doador individual do mundo.
No ano fiscal de 2023, os EUA destinaram por meio da agência um total de US$ 72 bilhões (cerca de R$ 420,7 bi) em ajuda humanitária para diversas áreas, incluindo saúde feminina em zonas de conflito, acesso à água potável, tratamentos para HIV/AIDS, segurança energética e combate à corrupção.
Os EUA são de longe o maior doador do planeta de ajuda humanitária — ainda assim, o país gasta, anualmente, menos de 1% de seu orçamento em assistência estrangeira, valor proporcionalmente menor do que diversos países.
Apesar de ser um ator importante no financiamento de ações humanitárias no mundo, a USAID nunca agiu de forma totalmente independente. Ela frequentemente atuou de forma controversa, sendo acusada de operar em colaboração com a CIA e até na desestabilização de governos de outros países.
Em 2002, uma comissão do governo do Peru concluiu que a USAID ajudou a financiar uma política de esterilizações forçadas de mulheres indígenas durante o governo de Alberto Fujimori, nos anos 1990.
Argumentos de Musk
Segurança revista caixas da USAID, maior agência humanitária dos EUA que Elon Musk quer fechar.
Fernando Vergara/ AP
Elon Musk defendeu o fechamento da USAID afirmando que a agência é um "ninho de vermes".
"Temos que nos livrar de tudo, está além de qualquer conserto. Vamos fechá-la", disse Musk durante uma transmissão de áudio ao vivo no X.
Ele afirmou que o presidente dos EUA, Donald Trump, concordava que a agência deveria ser fechada. O site da USAID saiu do ar no fim de semana. Contas do órgão nas redes sociais também foram suspensas.
No domingo, o governo Trump removeu dois altos funcionários de segurança da USAID durante o fim de semana, após tentarem impedir representantes do DOGE de acessarem áreas restritas do prédio do órgão, segundo três fontes ouvidas pela agência de notícias.
Após esse episódio, Musk chamou a USAID de "organização criminosa".
"A USAID é uma organização criminosa. É hora de acabar com ela", afirmou em resposta a um comentário no X no domingo.
Congelamento de ajuda externa
Donald Trump suspende liberação de trilhões de dólares em assistência do governo dos EUA.
Na semana passada, Trump já havia ordenado o congelamento global na maioria dos fundos de ajuda externa dos EUA como parte de sua política "EUA em primeiro lugar", o que já está causando impacto em diversas partes do mundo.
Hospitais de campanha em campos de refugiados na Tailândia, remoção de minas terrestres em zonas de guerra e medicamentos para milhões de pessoas com doenças como HIV estão entre os programas em risco de serem eliminados.
Musk estimou que o governo Trump poderá reduzir o déficit dos EUA em US$ 1 trilhão (cerca de R$ 5,84 trilhões) no próximo ano.
Ele afirmou, por exemplo, que "quadrilhas estrangeiras de fraude profissional" estão roubando grandes quantias ao se passarem por cidadãos digitais falsos dos EUA. Musk não apresentou evidências para sustentar sua afirmação nem explicou como chegou ao valor mencionado.

Source: USAID: Trump manterá apenas 6% dos funcionários da agência de ajuda humanitária
#67
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Última mensagem por noticias - 11, Fevereiro, 2025, 00:34
Cortes na USAID geram pânico na África: 'Muita gente morrerá'


     Trump anunciou que vai fechar USAID, agência de ajuda humanitária do governo dos Estados Unidos que já pausou suas atividades. Órgão financiava programas de combate à Aids, tuberculose e cólera em países da África.  Segurança revista caixas da USaid, maior agência humanitária dos EUA que Elon Musk quer fechar.
Fernando Vergara/ AP
A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de congelar a ajuda externa causou pânico entre os trabalhadores humanitários na África, que temem, por exemplo, que os programas de tratamento experimental para pessoas que vivem com HIV possam ser interrompidos.
O presidente republicano ordenou o congelamento da ajuda externa na semana passada.
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Seu polêmico conselheiro Elon Musk, chefe do departamento de eficiência do governo, vangloriou-se de que eles iriam fazer com que a enorme agência humanitária dos EUA, a USAID, "passasse pelo triturador".
Isso significa uma suspensão de 90 dias do trabalho do Plano de Emergência do Presidente para o Alívio da Aids (PEPFAR), que atende a mais de 20 milhões de pacientes e emprega 270.000 profissionais de saúde, de acordo com uma análise da Fundação Americana para Pesquisa da aids (amfAR).
Entre outras funções, o PEPFAR atualmente fornece tratamento antirretroviral a cerca de 680.000 mulheres grávidas com HIV para cuidar de sua saúde e evitar a transmissão do vírus para seus filhos, diz a fundação.
"Com uma paralisação de 90 dias, estimamos que isso significará que 135.987 bebês serão infectados pelo HIV", alerta.
O secretário de Estado Marco Rubio, nomeado diretor interino da USAID, especificou que "tratamentos que salvam vidas" serão isentos da suspensão.
Mas os trabalhadores que atuam na África reclamam que as instalações já fecharam.
Aghan Daniel, chefe de uma equipe de jornalistas científicos financiada pela USAID no Quênia, reclama que os projetos foram interrompidos abruptamente, mesmo para pacientes em meio a tratamentos experimentais.
Ele cita o exemplo do projeto MOSAIC, financiado pelo PEPFAR, que testa novos medicamentos e vacinas para prevenir o HIV.
"As pessoas que eram candidatas ao estudo terão efeitos adversos sobre a saúde porque o estudo foi interrompido repentinamente", disse Daniel à AFP.
Sua própria equipe de seis jornalistas científicos que coletam informações sobre questões de saúde também perdeu o emprego.
"Muitas pessoas morrerão por falta de conhecimento", ele reclama. "Uma das principais estratégias para reduzir os números do HIV na África é fornecer informações. Isso inclui aumentar a conscientização sobre sexo, bem como sobre tratamentos como lenacapavir (um antirretroviral), profilaxia pré e pós-exposição e outros medicamentos", argumenta.
Vida ou morte
Fundada em 1961, a USAID tem um orçamento anual de mais de US$ 40 bilhões (231 bilhões de reais) usado para promover programas de desenvolvimento, saúde e humanitários em todo o mundo, especialmente em países pobres.
Mas os programas de HIV não são os únicos afetados.
Um funcionário de um programa financiado pela USAID no Quênia diz que a decisão de Trump foi "uma bomba" e deixou as pessoas em "pânico".
"Teremos mais pessoas sucumbindo a doenças como tuberculose e cólera", diz essa fonte.
Sua organização agora não pode pagar aluguel ou salários, portanto, seus funcionários foram colocados em licença compulsória não remunerada.
Em um escritório da USAID em Adis Abeba, na Etiópia, a AFP encontrou na quarta-feira funcionários esvaziando suas mesas.
Apesar da isenção de Rubio, "ainda há muita incerteza", disse um funcionário de uma ONG que trabalha com segurança alimentar em zonas de conflito.
"O que constitui um trabalho que salva vidas - as vacinas salvam vidas ou os programas de nutrição para os gravemente desnutridos?", pergunta esse trabalhador humanitário, que pede para permanecer anônimo.
"A interrupção de alguns desses programas, mesmo que por alguns dias, pode fazer a diferença entre a vida e a morte para algumas das pessoas que atendemos", diz ele.
Como muitos outros, o jornalista queniano Daniel acredita que o impacto da decisão poderia ter sido atenuado com um aviso prévio.
"Já temos muitas emergências no mundo. Não há necessidade de acrescentar mais uma".

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#68
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Última mensagem por noticias - 10, Fevereiro, 2025, 00:34
Trump quer ser o 'imperador do mundo', avaliam diplomatas brasileiros


     O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente do Brasil, Lula, em montagem feita pelo g1
Carlos Barria/Reuters e TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Integrantes da diplomacia brasileira avaliam que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, faz movimentos como se estivesse se candidatando a ser uma espécie de "imperador do mundo".
A última investida imperial de Trump, a de que vai ocupar a Faixa de Gaza, foi vista como mais uma bravata, mas que gera uma grande instabilidade mundial.
Não por outro motivo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elevou o tom contra Trump em entrevista a rádios de Minas Gerais na manhã desta quarta-feira (5), classificando a ameaça de ocupação de Gaza como inaceitável e mais uma de suas bravatas.
Lula critica plano de Trump de assumir a Faixa de Gaza
Lula deixou claro ainda que, se Trump elevar tarifas de importação de produtos brasileiros, o Brasil vai reagir e também irá aplicar sobretaxas a produtos americanos.
Até então, a orientação no governo Lula era a de evitar cair nas provocações de Donald Trump, mas o presidente dos Estados Unidos está se enveredando por uma trilha "perigosa" para o mundo. E, portanto, avaliam diplomatas, precisava receber uma resposta, mesmo não tendo tomado nenhuma medida concreta em relação ao Brasil.
O Itamaraty, porém, seguirá sua postura de manter canais abertos, sabendo que Trump faz ameaças para depois abrir negociações.
Os acordos fechados pelos EUA com México e Canadá mostraram isso. A dúvida, no momento, é sobre como ficará a relação entre os Estados Unidos e a China.

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#69
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Última mensagem por noticias - 09, Fevereiro, 2025, 00:33
Justiça suspende ordem de Trump e barra transferência de mulheres trans para prisões masculinas


     Decisão desta terça-feira (4) atende a pedido de grupos pelos direitos LGBTQIA+. Ordem determinava transferência em prisões federais dos Estados Unidos. Trump determina que mulheres trans presas cumpram pena em prisões para homens
A Justiça dos Estados Unidos suspendeu uma medida assinada presidente Donald Trump que determinava a transferência de mulheres trans para prisões federais masculinas. A decisão foi publicada nesta terça-feira (4).
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A decisão do juiz Royce Lamberth atende a um pedido movido por grupos de direitos legais da comunidade LGBTQIA+.
A ordem foi assinada por Trump no dia 20 de janeiro, logo depois que ele tomou posse como presidente dos Estados Unidos. Além da transferência para presídios masculinos, as mulheres trans também teriam o acesso cortado a tratamentos para afirmação de gênero.
A determinação de Trump se aplicava apenas aos presídios federais dos Estados Unidos, onde 2,3 mil pessoas trans estão detidas. Destes, 1,5 mil são mulheres trans.
Pessoas trans não se identificam com o gênero que foi atribuído a elas na hora do nascimento. Essa atribuição é feita com base no sexo biológico do indivíduo.
Direito nos EUA
Desde 2017, o Departamento de Justiça americano orienta que presos trans sejam alojados de acordo com o gênero com que eles se identificam. Para isso, recomenda laudos médicos e avaliação psicológica.
Dados do próprio governo dos Estados Unidos mostram que pessoas trans têm dez vezes mais probabilidade de sofrerem crimes sexuais dentro da cadeia.
Em 1994, a Suprema Corte dos Estados Unidos estabeleceu que as autoridades têm o dever de proteger detentos em risco. A decisão foi uma resposta à queixa de uma mulher trans que foi presa com homens e denunciou ter sido violentada por um deles.
Nos últimos anos, pelo menos duas detentas conseguiram que o governo pagasse pela cirurgia de mudança de sexo e afirmação de gênero. Outras conseguiram o financiamento de tratamentos hormonais.
A Justiça dos EUA reconhece que o acesso a esses procedimentos faz parte do acesso a cuidados médicos para detentos, o que está previsto na Constituição. Em 2022, o governo gastou US$ 153 mil com esses tratamentos e cirurgias, o que representa 0,01% do orçamento do Departamento de Saúde.
Trump proíbe mulheres trans em prisões femininas; risco de crime sexual contra transgêneros na cadeia é 10 vezes maior
Jornal Nacional/ Reprodução
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#70
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Última mensagem por noticias - 08, Fevereiro, 2025, 00:33
Trump restabelece política de 'pressão máxima' contra o Irã e ameaça destruir o país em caso de retaliação


     Presidente dos Estados Unidos anunciou assinatura de memorando para tentar impedir que Irã consiga arma nuclear. Trump disse que vai conversar com o governo iraniano. Donald Trump assina ordens no Salão Oval da Casa Branca, em 4 de fevereiro de 2025
REUTERS/Elizabeth Frantz
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um memorando para restabelecer uma política de "pressão máxima" contra o Irã nesta terça-feira (4). O objetivo é evitar que o país consiga desenvolver sozinho uma arma nuclear.
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O presidente afirmou que teve dúvidas sobre o memorando, mas que resolveu assiná-lo mesmo assim. Por outro lado, Trump disse que deseja fechar um acordo com o Irã e confirmou que pretende conversar com o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian.
"É muito duro para o Irã", afirmou. "Espero que não tenhamos que usá-lo muito."
O memorando, na prática, ordena que o secretário do Tesouro dos EUA imponha "pressão econômica máxima" sobre o Irã, incluindo sanções contra o país e aliados.
Trump declarou que o Irã está muito próximo de conseguir desenvolver uma arma nuclear. O presidente disse que pode bloquear a venda de petróleo iraniano para outras nações como forma de pressão.
Ao assinar a ordem, Trump afirmou ter instruído as autoridades dos Estados Unidos a destruir o Irã caso o país execute um plano para assassiná-lo. Uma tentativa de retaliação também poderá gerar uma resposta norte-americana.
Em novembro do ano passado, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou que agentes iranianos montaram um suposto complô para assassinar Trump.
Segundo os investigadores, um dos suspeitos teria sido encarregado por um funcionário do governo do Irã de planejar o assassinato antes das eleições presidenciais de 2024.
A operação teria como objetivo vingar a morte do general iraniano Qassem Soleimani, assassinado em 2020 em um ataque dos EUA. À época, a operação foi ordenada por Trump, que estava em seu primeiro mandato como presidente.
Na semana passada, o Irã afirmou que um novo ataque dos Estados Unidos ao país seria um erro que levaria a uma "guerra total".
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