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Última mensagem por noticias - 13, Abril, 2025, 21:47
Recuo de Trump: bolsas asiáticas fecham em alta e europeias disparam com pausa nas tarifas


     O presidente dos EUA anunciou nesta quarta-feira (9) que reduzirá as tarifas de países que não retaliaram sua política de taxas, mas aumentará para 125% a tarifa sobre a importação de produtos da China. Trump eleva para 125% tarifas contra China
As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quinta-feira (10), acompanhando o otimismo no mercado financeiro depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que irá reduzir para 10% as taxas recíprocas, pelo prazo de 90 dias. As bolsas europeias também operam em alta.
O republicano se referiu à medida como uma "pausa" no tarifaço, que há uma semana resultou na escalada da guerra comercial global. Na decisão, ele também anunciou taxas de 125% contra a China. (leia mais abaixo)
Até então, os mercados vinham operando no campo negativo com a perspectiva de desaceleração da economia global. O recuo de Trump em relação ao tarifaço, no entanto, fez o humor mudar completamente.
📉 Veja o desempenho das principais bolsas asiáticas no fechamento:
🇨🇳 CSI 1000, da China, subiu 2,34%
🇭🇰 Hang Seng, de Hong Kong, subiu 2,06%
🇯🇵 Nikkei 225, do Japão, subiu 8,99%
🇬🇸 Kospi, da Coreia do Sul, subiu 6,60%
📉 Veja o desempenho das principais bolsas da Europa por volta das 6h40:
🇩🇪 o DAX, da Alemanha, subia 5,34%;
🇫🇷 o CAC 40, da França, subia 5,14%;
🇬🇧 o FTSE 100, do Reino Unido, subia 4,24%;
🇮🇹 o Itália 40, da Itália, subia 6,19%;
🇪🇸 o IBEX 35, da Espanha, subia 5,01%;
🇳🇱 o AEX, da Holanda, subia 4,63%;
🇨🇭 o SMI, da Suíça, subia 4,54%.
Como o pregão da Ásia e da Europa fecharam antes do anúncio, as bolsas do continente despencaram ontem. Já as bolsas de Nova York dispararam e registraram nesta quarta-feira (9) suas maiores altas diárias em anos.
Veja como ficou o fechamento dos principais índices norte-americanos na quarta:
Dow Jones subiu 7,9%, seu melhor dia desde 2020;
S&P 500 adicionou 9,5%, em seu maior ganho desde 2008;
Nasdaq avançou 12%, seu melhor dia desde 2001.
No Brasil, o dólar subia pela manhã, mas despencou após o anúncio de Trump e fechou em queda de 2,54%, a R$ 5,84. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, disparou 3,12%, aos 127.796 pontos.
Veja a íntegra do que disse Donald Trump
Com base na falta de respeito que a China demonstrou aos mercados mundiais, estou, por meio deste, aumentando a tarifa cobrada da China pelos Estados Unidos da América para 125%, com efeito imediato. Em algum momento, esperançosamente em um futuro próximo, a China perceberá que os dias de exploração dos EUA e de outros países não são mais sustentáveis ou aceitáveis. Por outro lado, e com base no fato de que mais de 75 países convocaram representantes dos Estados Unidos, incluindo os Departamentos de Comércio, Tesouro e USTR, para negociar uma solução para os assuntos em discussão relativos a Comércio, Barreiras Comerciais, Tarifas, Manipulação Cambial e Tarifas Não Monetárias, e que esses países não retaliaram de forma alguma contra os Estados Unidos, por minha forte sugestão, autorizei uma PAUSA de 90 dias e uma Tarifa Recíproca substancialmente reduzida durante esse período, de 10%, também com efeito imediato. Obrigado pela sua atenção a este assunto!
Trump eleva tarifas contra a China para 125%
Truth Social/Reprodução
Retaliação à China
Trump também afirmou na tarde desta quarta-feira (9) que aumentará para 125% a tarifa sobre a importação de produtos da China. A medida tem efeito imediato.
A decisão é mais um episódio da nova disputa comercial entre EUA e China, iniciada pelo tarifaço de Trump. No último dia 2 de abril, o norte-americano anunciou taxas de importação sobre 180 países de todo o mundo. De lá para cá, houve retaliações de parte a parte, subindo tarifas de importação.
Os EUA haviam imposto uma taxa de 104% aos produtos chineses, que entraria em vigor nesta quarta. Em resposta, o Ministério das Finanças da China anunciou que subiria tarifas para 84% sobre os produtos americanos. (saiba mais abaixo)
"Com base na falta de respeito que a China demonstrou aos mercados mundiais, estou, por meio deste, aumentando a tarifa cobrada da China pelos Estados Unidos da América para 125%, com efeito imediato", escreveu Trump em sua rede social.
O republicano disse esperar que, "em um futuro próximo, a China perceba que os dias de exploração dos EUA e de outros países não são mais sustentáveis ou aceitáveis".
"Autorizei uma pausa de 90 dias e uma tarifa recíproca substancialmente reduzida durante esse período, de 10%, também com efeito imediato", escreveu Trump.
O republicano afirmou que a decisão teve como base o fato de que mais de 75 países convocaram representantes dos EUA, incluindo os Departamentos de Comércio, Tesouro e USTR (agência do governo para o comércio exterior), para negociar uma solução ao tarifaço.
"Esses países não retaliaram de forma alguma contra os EUA", acrescentou.
Entenda como a tarifa sobre a China chegou a 125%:
No início de fevereiro, os EUA aplicaram uma taxa extra de 10% sobre as importações vindas da China, que se somou à tarifa de 10% que já era cobrada do país, chegando a 20%;
Na quarta-feira da semana passada, dia 2 de abril, Trump anunciou seu plano de "tarifas recíprocas" que incluía uma taxa extra de 34% à China, elevando a alíquota sobre os produtos do país asiático a 54%;
Após a retaliação chinesa que também impôs tarifas de 34% sobre os EUA, a Casa Branca confirmou mais 50% em taxas sobre as importações chinesas, deixando a tarifa sobre o país no patamar de 104%.
Com o anúncio de que a China irá elevar a 84% as taxas sobre os produtos norte-americanos, Trump decidiu subir para 125% a tarifa contra os asiáticos, na mais nova ofensiva.

Source: Recuo de Trump: bolsas asiáticas fecham em alta e europeias disparam com pausa nas tarifas
#92
AREA DOS AMIGOS / A culpa é sua!
Última mensagem por marcosbr - 13, Abril, 2025, 21:38
 Como pode as pessoas se recusarem a entender uma coisa logica????
 A Débora do batom está em casa. Mas ela é uma criminosa...
 Varias pessoas estão em casa. Mas confessaram os crimes...
 Se existisse uma ditadura no Brasil (como queria o bolsonaro). Todos estariam em cana ou mortos!
 A justiça é tão branda que os principais responsáveis ainda estão soltos e falando merda!
 Imagina se fosse na Venezuela que eles tanto falam. Na Argentina a policia esta dando porrada em velhinhos. Nos EUA colocam algemas e deportam, Israel joga bombas até em hospitais. 
 O que a direita quer é que o Brasil fique da mesma maneira. PARABÉNS AO NOSSO EXÉRCITO E AERONÁUTICA!!!!
 Parabéns também a nossa marinha. Pois sei que nem todos os comandantes eram golpistas!
 Sempre falo isto e não me canso. Não existe esquerda e direita (lula e bolsonaro).
 Quem é bom pra você?  Aí você vota!  Até Trump reconheceu a legitimidade e segurança de nossas urnas.
 Veja o exemplo dos EUA... Todos rejeitam o Trump, mas como ele ganhou?
 
#93
EU ESCOLHO MEU GOVERNANTE / Imitando o Trump...
Última mensagem por marcosbr - 13, Abril, 2025, 20:15
 A cada dia esta mais difícil entender estes bolsonaristas.
 Eles "adoram" o mito e se dizem evangélicos, patriotas e idolatram o Trump.
 O povo brasileiro que não tem jet ski, veleiros e motos (para ir nas motociatas pagas). Fica de fora de tudo!
 Olha que coisa ridícula... Já não basta os brasileiros expulsos dos EUA?
 Só faltou as algemas para para este povo "perigoso" para esta cidade!

#94
CIÊNCIA e RELIGIÃO / Evangélicos e evangelhacos. De...
Última mensagem por marcosbr - 13, Abril, 2025, 19:56
Fico triste de ter que colocar isto.
Mas nem assim algumas pessoas aceitam a verdade!
Veja que este pastor nem aparece. Pode ser por medo, pode ser porque não precisa aparecer.
Quem sabe é da igreja do malafaia?

#95
LEIA SEMPRE AQUI / Imigrante que havia fugido de ...
Última mensagem por noticias - 12, Abril, 2025, 21:46
Imigrante que havia fugido de centro de detenção nos EUA chora ao ser parado pela polícia: 'Meus filhos dependem de mim'


     Imagens das câmeras corporais dos policiais mostram quando o homem é abordado e detido. Na delegacia, os agentes descobriram que ele havia mentido sobre sua identidade e que estava foragido há três dias. Imigrante que havia fugido de centro de detenção nos EUA mente e chora para a polícia
Autoridades do estado do Colorado, nos Estados Unidos, divulgaram um vídeo nesta quarta-feira (9) que mostra o momento em que um imigrante que havia fugido de um centro de detenção é preso por policiais.
As imagens foram gravadas pelas câmeras corporais dos agentes durante a abordagem que ocorreu no dia 21 de março, às 5h30, no condado de Adams, ao norte de Denver.
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De acordo com o gabinete do xerife local, ele foi parado porque ele estava andando de bicicleta com o rosto escondido por um pano e os policiais consideraram seu comportamento suspeito.
Assim que é parado, o homem afirma: "Minha família está me esperando, meus filhos e minha esposa".
O policial apenas concorda. Depois, com o homem já sentado no meio-fio da rua, pergunta em espanhol se ele tem identidade. O imigrante nega e, ao ser questionado sobre seu nome, diz que se chama Alejandro Zombrano Reyes.
Imigrante chora ao ser preso por policiais nos EUA
KUSA via NBC
Como não encontra o nome nos registros, o policial informa que terá que levá-lo à delegacia para tirar suas impressões digitais. Ao ser algemado, o homem começa a chorar e diz:
"Isso é sério? Meus filhos dependem de mim, meus filhos estão me esperando. Eles são pequenos".
Na delegacia, a polícia descobriu que o homem havia mentido sobre sua identidade. Na verdade ele se chama Joel Gonzalez-Gonzales e havia fugido três dias antes de um centro de detenção do ICE (Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas dos Estados Unidos).
Gonzalez foi levado novamente ao centro de detenção de imigrantes e irá responder criminalmente. Em sua primeira audiência, o juiz negou a liberdade condicional dele, alegando que há risco de nova fuga já que ele mentiu sobre sua identidade.
LEIA TAMBÉM:
Em vitória para Trump, Suprema Corte dos EUA permite governo usar 'Lei de Inimigos Estrangeiros', de 1798, para deportações
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Source: Imigrante que havia fugido de centro de detenção nos EUA chora ao ser parado pela polícia: 'Meus filhos dependem de mim'
#96
LEIA SEMPRE AQUI / O professor de Yale que está s...
Última mensagem por noticias - 11, Abril, 2025, 21:46
O professor de Yale que está saindo dos EUA por discordar do governo Trump: 'Já somos um regime fascista'


     Jason Stanley, autor do livro 'Como funciona o fascismo', explica seus motivos para se mudar para o Canadá — e por que acredita que uma ditadura está se instalando nos EUA. O professor Jason Stanley vai trocar os EUA pelo Canadá
Robin Dembroff
Jason Stanley corre de um compromisso para outro: reuniões, um debate diante de centenas de pessoas, um telefone tocando sem parar com pedidos de entrevista e os filhos dizendo que ainda não tomaram café da manhã.
Este professor de filosofia da Universidade Yale, nos Estados Unidos, tem levado uma vida mais agitada do que o normal desde que anunciou há alguns dias que vai deixar o país devido ao clima político e ao que ele considera a ameaça de uma ditadura incipiente.
Autor do livro Como funciona o fascismo — que foi traduzido para mais de 20 idiomas desde sua publicação em 2018 —, Stanley está convencido de que esse rótulo se encaixa no governo de Donald Trump.
"Acho que já somos um regime fascista", disse Stanley em entrevista à BBC News Mundo, serviço de notícias em espanhol da BBC, na qual abordou desde sua decisão de se mudar para o Canadá até a repressão do governo às universidades nos EUA.
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Assim como ele, outros dois importantes acadêmicos de Yale e críticos de Trump, os professores de história Timothy Snyder e Marci Shore, também anunciaram que vão trabalhar para a Universidade de Toronto, no Canadá.
Trump diz que 'tarifaço' é algo que já deveria ter sido feito
A seguir, está um resumo da entrevista por telefone com Stanley, que nasceu há 55 anos, filho de imigrantes europeus (sua avó fugiu da Alemanha nazista com seu pai em 1939), e cujo último livro é intitulado Erasing History: How Fascists Rewrite the Past to Control the Future ("Apagando a História: Como os Fascistas Reescrevem o Passado para Controlar o Futuro", em tradução livre).
BBC News Mundo - Por que você vai deixar seu país de origem, os Estados Unidos da América?
Jason Stanley - O principal motivo é o clima político, tanto para minha profissão como acadêmico quanto para meus filhos, que são negros e judeus.
Acho que os judeus americanos estão se tornando o centro da política aqui, e isso é muito perigoso. É como se estivessem sendo usados ��pelo governo Trump para atacar instituições democráticas como universidades.
E o fato de nós, judeus, estarmos sendo usados ��como uma espécie de marreta para o fascismo é muito preocupante para o nosso futuro como país, porque eles usam o estereótipo de que controlamos as instituições, e isso só vai gerar antissemitismo.
Além disso, meus dois filhos são negros, e sua identidade está sendo apagada, atacada e minimizada.
Eu provavelmente não iria embora, mas depois que a [Universidade de] Columbia cedeu [a Trump], comecei a pensar que as instituições acadêmicas não estão vendo a natureza existencial deste momento, nem reconhecendo que é uma guerra muito maior do que anunciam.
BBC News Mundo - Você está se referindo à decisão da Universidade Columbia de aceitar certas exigências do governo Trump para manter o financiamento federal. O que exatamente o deixou alarmado neste caso?
Stanley - É o pior ataque à liberdade de expressão da minha vida, pior que o Macartismo. Eles intervieram em um departamento acadêmico porque o governo federal não concordava com sua ideologia.
Pessoas fora do mundo acadêmico não entendem o quão dramático isso é. Intervir em um departamento acadêmico por razões ideológicas é algo completamente novo [nos EUA].
A Columbia já havia forçado Katherine Franke, uma importante diretora de um centro da Faculdade de Direito, a se aposentar mais cedo por comentários que ela fez.
Critiquei as ações de Israel em Gaza, e não sou antissionista. Eu era a favor de um cessar-fogo desde o início. Estou profundamente preocupado com os atos genocidas em Gaza. E isso me coloca na categoria de... você sabe, é a desculpa que eles estão usando: pessoas que criticam as ações de Israel em relação à guerra.
Trabalhei com estudantes judeus progressistas no meu próprio campus. Mas o governo usa cinicamente a acusação de antissemitismo contra os esquerdistas, a ponto de a Universidade de Columbia forçar um de seus professores mais ilustres a se aposentar. Então quem disse que isso não vai se espalhar?
Você já sabe como o fascismo funciona. Eles estão fazendo de Columbia um exemplo, mas a administração de Columbia cedeu imediatamente.
BBC News Mundo - A presidente de Columbia renunciou após aceitar as exigências do governo Trump. Isso muda sua posição de alguma forma?
Claro que não, porque eles nomearam uma integrante do conselho de administração como presidente interina. O que um membro do conselho tem a ver com isso? É ainda mais perturbador.
Não está claro por que a presidente renunciou. Mas quando o fascismo ameaça, há muitas ilusões; muitos dizem que não é tão ruim.
A princípio, pensamos que a presidente da Universidade de Columbia havia renunciado devido à pressão do corpo docente.
Quando intervieram no Departamento de Oriente Médio, disseram que talvez quem quer que o chefiasse deixaria o corpo docente continuar a tomar suas próprias decisões, que talvez fosse apenas simbólico.
Katrina Armstrong [então presidente da universidade] aparentemente disse em uma reunião do corpo docente que não haveria grandes mudanças.
Parece que a Casa Branca ficou sabendo disso e disse que sim, tem que haver uma grande mudança, então ela deveria renunciar. É algo assustador, porque significa que eles estão realmente prestando atenção.
BBC News Mundo - O presidente Trump, seu governo e seus apoiadores alegam que, durante os protestos universitários contra a guerra em Gaza, a Universidade de Columbia permitiu comportamento antissemita e reprimiu o discurso acadêmico. Como você analisa isso?
Stanley - Bem, estou em Yale, e não presenciei os protestos em Columbia. Provavelmente havia pelo menos tanto antipalestinos quanto antissemitas naquele campus. E o que os estudantes palestinos ou árabes vivenciaram? Todos foram chamados de antissemitas. A situação dos estudantes árabes no campus era igualmente difícil.
E havia muitos estudantes judeus nos acampamentos [de protesto]. Mas sua existência foi completamente apagada. Demorou meses para a mídia perceber que havia muitos estudantes e professores judeus como eu protestando contra Israel.
As pessoas fizeram distinção entre judeus bons e maus. Os judeus bons eram aqueles que apoiavam as ações de Israel em Gaza, e os maus eram aqueles que protestavam. É antissemita fazer distinções entre judeus bons e maus.
Muitos judeus americanos, especialmente os mais jovens, ficaram tão horrorizados com as ações de Israel quanto qualquer outra pessoa. E nos apagar do movimento progressista nacional, do movimento antiguerra, dizendo que os judeus que participaram dos protestos não eram judeus é a pior forma de antissemitismo.
BBC News Mundo - Você é um especialista em fascismo. Pode explicar o risco que vê de os EUA se tornarem uma "ditadura fascista", como você alertou ao anunciar sua decisão no Daily Nous, um site sobre a profissão de filósofo?
Stanley - Bem, as instituições democráticas vão ser atacadas. O Estado de direito já foi violado. Estão prendendo estudantes... Acho que já somos um regime fascista.
BBC News Mundo - Por que você diz isso?
Stanley - Porque nós somos, porque não temos mais o Estado de direito.
Estou cansado de discutir sobre isso. Se você não consegue ver... O presidente e Elon Musk estão fazendo o que querem. Os tribunais são um desastre... Não somos a Alemanha nazista, mas estamos a caminho de algo muito ruim.
Não posso falar sobre coisas óbvias. Não é necessário um especialista para isso. Por que é preciso um especialista para dizer que o Estado de direito foi violado? Estão atacando a mídia, os tribunais e as universidades. Mike Johnson [republicano que preside a Câmara dos Deputados] disse explicitamente: vamos dissolver os tribunais se eles não concordarem conosco.
Há um milhão de razões. Estão prendendo estudantes nas ruas por escrever artigos de opinião, e dizendo que ninguém que não seja cidadão americano pode falar sobre política agora porque seus vistos podem ser revogados imediatamente. Por que eles parariam por aí, com cidadãos não americanos?
BBC News Mundo - Trump tem sido muito claro sobre suas visões e objetivos desde antes de ser eleito, mas mesmo assim ele venceu no voto popular em novembro. Você diria que uma grande parte da sociedade americana simpatiza com o fascismo?
Stanley - Sim. Em todos os países, 30% das pessoas querem o fascismo. A Europa do pós-guerra está bem ciente de que as democracias podem votar para se enfraquecer.
Este é o problema mais antigo da filosofia política democrática. Isso remonta a Platão: nas democracias, um demagogo aparece, aterrorizando as pessoas sobre um inimigo interno e um inimigo externo, e quando ele assume o poder... Veja o caso de Putin: por que mais de 80% dos russos apoiam Putin em pesquisas independentes?
BBC News Mundo - Mas também se trata das instituições, não? Você está sugerindo que perdeu a confiança na capacidade das instituições, que até agora impediram uma ditadura nos EUA, de fazer isso?
Stanley - Acho que temos uma ditadura. Eles afirmam que são uma ditadura. Dizem que têm os poderes de uma ditadura. E não acho que as instituições estejam demonstrando que eles estão errados.
Trump certamente age como um ditador, e diz que é um ditador. E seu partido vota 100% com ele. Eles agem como um sistema de partido único, sem oposição, como o partido de um ditador. E as instituições devem dizer: "Não, você não é um ditador". Mas isso não está acontecendo.
Trump disse que é um rei, que é a autoridade absoluta. 100% do seu partido está com ele. Parece com a China ou qualquer país autoritário, e as instituições não impedem isso. Será que as pessoas gostam deste tipo de coisa? Claro.
BBC News Mundo - Você é professor de filosofia, o que de certa forma consiste em fazer perguntas. Qual você diria que é a maior questão filosófica que os americanos enfrentam atualmente?
Stanley - A principal questão filosófica é antiga, a questão da ideologia: por que tantas pessoas estão dispostas a sofrer?
Muitos apoiadores de Trump sofrem terrivelmente com essas políticas para dar dinheiro a bilionários. É uma velha questão que também surgiu com a monarquia: por que tantas pessoas estavam dispostas a morrer para que um rei pudesse se vangloriar? Por que tantos americanos estão dispostos a sacrificar seu bem-estar material para tornar Elon Musk mais rico?
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Source: O professor de Yale que está saindo dos EUA por discordar do governo Trump: 'Já somos um regime fascista'
#97
LEIA SEMPRE AQUI / DOGE, de Musk, usa IA para esp...
Última mensagem por noticias - 10, Abril, 2025, 21:41
DOGE, de Musk, usa IA para espionar funcionários federais dos EUA e buscar mensagens anti-Trump, diz agência


     Segundo fontes da Reuters, membros do departamento comandado pelo bilionário estão monitorando toda a comunicação de pelo menos uma agência federal em busca de hostilidade ao presidente Donald Trump e sua agenda política. Elon Musk durante reunião de gabinete do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Pool via AP Photo
Autoridades do governo Trump informaram a alguns funcionários que a equipe de tecnólogos do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), comandado por Elon Musk, está usando inteligência artificial para espionar a comunicação entre os servidores, segundo fontes da agência de notícias Reuters.
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De acordo com as informações das duas fontes, pelo menos uma agência federal, a de Proteção Ambiental, está sendo alvo do monitoramento. O objetivo seria buscar hostilidade ao presidente Donald Trump e sua agenda política.
"Fomos informados de que eles estão procurando por linguagem anti-Trump ou anti-Musk", conta uma delas, revelando que o Microsoft Teams, amplamente usado para chamadas e bate-papos virtuais, é um dos softwares alvos de escrutínio e que um dos gerentes da agência orientou: "Tenha cuidado com o que você diz, o que você digita e o que você faz".
Segundo outra pessoa familiarizada com o trabalho do departamento, a equipe DOGE também está usando, "pesadamente", o chatbot Grok, a inteligência artificial de Musk, para buscar novos cortes dentro do governo federal.
E o aplicativo Signal - o mesmo usado por autoridades de alto escalão do governo dos Estados Unidos para comemorar resultado de uma operação no Iêmen em grupo de bate-papo onde jornalista foi adicionado por engano - é a forma de comunicação usada pelos membros, o que viola regras federais de manutenção de registros, porque as mensagens podem ser configuradas para desaparecer após um período de tempo.
"Se eles estão usando o Signal e não fazendo backup de todas as mensagens em arquivos federais, então eles estão agindo ilegalmente", explica Kathleen Clark, especialista em ética governamental da Universidade de Washington em St. Louis.
O uso de IA e do Signal reforça as preocupações entre especialistas em segurança cibernética e especialistas em ética governamental de que o DOGE está operando com transparência limitada e que o bilionário Musk ou o governo Trump poderiam usar informações coletadas com IA para promover seus próprios interesses ou para perseguir alvos políticos.
Além do uso do Signal, alguns funcionários do DOGE estão ignorando outros processos de verificação e cadeias de custódia de documentos oficiais do governo, trabalhando simultaneamente no Google Docs em vez de circular cópias únicas de rascunhos, diz a agência.
O governo Trump argumenta que o DOGE , como um braço do Gabinete Executivo do Presidente, não está sujeito a leis que permitem ao público buscar acesso a registros produzidos por agências governamentais.
Uma fonte ainda afirmou à Reuters que, ano passado, mesmo antes de Trump ser eleito, Musk sugeriu que a IA poderia ser usada para substituir funcionários do governo e que a ideia do bilionário envolveria ensinar sistemas de IA a automatizar parte do trabalho atualmente feito por funcionários federais.
"O conceito era que, ao pegar os dados do governo, eles poderiam construir o sistema de IA mais dinâmico de todos os tempos e, então, ela poderia fazer o trabalho", relembrou a pessoa.
A Casa Branca, o DOGE e Elon Musk não responderam aos pedidos de comentários da Reuters sobre as declarações de suas fontes.
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Source: DOGE, de Musk, usa IA para espionar funcionários federais dos EUA e buscar mensagens anti-Trump, diz agência
#98
LEIA SEMPRE AQUI / 'Tarifaço' pode desacelerar o ...
Última mensagem por noticias - 09, Abril, 2025, 21:38
'Tarifaço' pode desacelerar o crescimento da zona do euro, diz presidente de BC da Grécia


     A afirmação de Yannis Stournaras foi feita em entrevista ao Financial Times. Na entrevista ao jornal, Stournaras alertou que a iminente guerra comercial global pode provocar um forte "choque negativo de demanda" 'Tarifaço' pode desacelerar o crescimento da zona do euro
Karolina Grabowska/Pexels
O presidente dos EUA, Donald Trump, pode provocar uma desaceleração no crescimento econômico da zona do euro entre 0,5% e 1% com suas medidas tarifárias, afirmou o presidente do Banco Central da Grécia, Yannis Stournaras. A afirmação foi feita em entrevista ao Financial Times publicada nesta segunda-feira (7).
As declarações de Stournaras foram feitas em meio à discussão entre os países da União Europeia sobre a aprovação de um primeiro pacote de contramedidas direcionadas, que podem atingir até US$ 28 bilhões em importações dos EUA — de fio dental a diamantes — nos próximos dias.
O bloco de 27 nações enfrenta tarifas de importação de 25% sobre aço, alumínio e automóveis, além de tarifas "recíprocas" de 20% a partir de quarta-feira sobre praticamente todos os demais produtos.
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Na entrevista ao jornal, Stournaras alertou que a iminente guerra comercial global pode provocar um forte "choque negativo de demanda" na zona do euro, com potencial para prejudicar significativamente o crescimento econômico da região.
"Um impacto adverso considerável no crescimento pode fazer com que a atividade fique muito abaixo do esperado, puxando a inflação para baixo dos nossos objetivos", disse ele ao FT.
O Banco Central Europeu estimou que uma tarifa geral de 25% dos EUA sobre importações europeias reduziria o crescimento da zona do euro em 0,3 ponto percentual no primeiro ano. Com as contratarifas da UE, essa queda pode chegar a meio ponto percentual.
Stournaras afirmou ainda que as tarifas são uma medida deflacionária e que algumas das ações dos EUA foram "piores do que o esperado", criando um grau "sem precedentes" de incerteza na política econômica global, segundo o FT.
Em 2 de abril, Trump anunciou uma tarifa-base de 10% sobre todas as importações para os EUA, além de tarifas adicionais mais altas para dezenas de outros países. As tarifas pareciam atingir cerca de 60 países.
As importações de bens dos EUA para a União Europeia somaram 334 bilhões de euros (US$ 365,6 bilhões) em 2024, contra 532 bilhões de euros em exportações da UE para os Estados Unidos.

Source: 'Tarifaço' pode desacelerar o crescimento da zona do euro, diz presidente de BC da Grécia
#99
LEIA SEMPRE AQUI / Trump compartilha vídeo em que...
Última mensagem por noticias - 08, Abril, 2025, 21:33
Trump compartilha vídeo em que ironiza ataque dos EUA contra Houthis: 'Oops'


     Presidente publicou vídeo nas redes sociais nesta sexta-feira (4). Trump enfrenta crise interna e externa por causa de tarifaço contra dezenas de países, incluindo aliados. Trump posta vídeo de ataque dos EUA aos Houthis
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, compartilhou um vídeo ironizando um ataque americano contra o grupo rebelde Houthi, no Iêmen. As imagens divulgadas nesta sexta-feira (4) mostram um bombardeio contra um grupo de pessoas reunidas.
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Nas redes sociais, Trump afirmou que as pessoas que aparecem no vídeo são rebeldes houthis que planejavam ataques. Não está claro quando nem onde o ataque aconteceu.
"Esses houthis se reuniram para receber instruções sobre um ataque. Oops, não haverá ataque por parte desses houthis! Eles nunca mais afundarão nossos navios!", escreveu.
Trump divulga imagens de bombardeio contra os Houthis
Reprodução
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Desde 15 de março, os Estados Unidos realizam uma série de bombardeios contra alvos dos Houthis no Iêmen. O objetivo é enfraquecer o grupo e proteger navios que navegam pelo Mar Vermelho e pelo Golfo de Áden.
Os Houthis têm atacado navios comerciais que passam pela região em protesto contra as ações de Israel na Faixa de Gaza desde o fim de 2023. Os rebeldes apoiam o Hamas e são aliados do Irã.
Na segunda-feira (31), Trump afirmou que continuará atacando os Houthis até que o grupo deixe de representar uma ameaça à liberdade de navegação.
"A escolha para os Houthis é clara: parem de atirar contra os navios dos EUA, e nós pararemos de atirar em vocês. Caso contrário, isso é só o começo, e a verdadeira dor ainda está por vir – tanto para os Houthis quanto para seus patrocinadores no Irã", afirmou.
Ainda nesta semana, os Estados Unidos anunciaram o envio de um segundo porta-aviões para o Oriente Médio, com o objetivo de reforçar as operações na região. A partir desses navios, os americanos têm coordenado os ataques aos rebeldes.
A ironia publicada por Trump nesta sexta-feira ocorre em meio a uma crise interna e externa enfrentada pelo presidente. A imposição de tarifas recíprocas contra vários países, inclusive aliados, provocou a queda de bolsas de valores ao redor do mundo, incluindo nos EUA.
As medidas tarifárias também são rejeitadas pela maioria da população, segundo pesquisas de opinião. Especialistas alertam que o "tarifaço" pode gerar inflação e recessão econômica.
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#100
LEIA SEMPRE AQUI / Terremoto em Mianmar: professo...
Última mensagem por noticias - 07, Abril, 2025, 21:32
Terremoto em Mianmar: professor é resgatado após 5 dias soterrado e diz ter bebido urina para sobreviver


     Tin Maung Htwe estava em um curso de formação, quando terremoto de magnitude 7,7 destruiu o local onde ele estava. Número de mortos causados pelo tremor passa de 3 mil. Professor Tin Maung Htwe sobreviveu a terremoto em Mianmar e ficou 5 dias soterrado
Sai Aung Main/AFP
Após cinco dias sob os escombros de uma hospedagem perto do epicentro do terremoto em Mianmar, o professor Tin Maung Htwe foi resgatado com vida, na quarta-feira (2). Ele contou que conseguiu sobreviver bebendo sua própria urina.
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Htwe é diretor de uma escola de ensino fundamental, tem 47 anos e estava em um curso de formação, quando aconteceu o terremoto de magnitude 7,7. Ele estava a apenas 10 quilômetros do epicentro.
Assim que houve o tremor, seu reflexo foi se abrigar debaixo da cama. "O hotel inteiro desabou (...) Tudo o que eu podia fazer era gritar 'me salvem'", conta ele.
Apenas uma pilha de tijolos e barras de metal retorcidos sobrou do local onde Tin Maung Htwe se hospedou, no qual ele estava no térreo.
"Senti como se estivesse no inferno", falou com voz fraca, com um tubo de oxigênio no nariz e dois acessos intravenosos.
"Meu corpo estava queimando e tudo o que eu precisava era de água", acrescenta. Mas como não tinha água, "tive que repor com fluidos que saíam do meu corpo", explica ele.
A extensão dos danos em Sagaing é muito maior do que na vizinha Mandalay, a segunda principal cidade do país. A destruição é generalizada, com 80% dos edifícios danificados, metade deles severamente.
Titon Mitra, representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Mianmar, disse à AFP que "não há suprimentos médicos suficientes".
A principal estrada que leva a Sagaing foi destruída, dificultando a entrega de ajuda às vítimas. Além disso, a ponte Ava sobre o rio Irawadi, que liga as duas cidades, desmoronou.
Ao todo, o terremoto provocou mais de 3 mil mortes em Mianmar. Cerca de 300 pessoas continuam desaparecidas.
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'Ser livre'
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Vários moradores disseram que não esperavam encontrar ninguém vivo quando localizaram Tin Maung Htwe, que foi resgatado por uma equipe de socorristas da Malásia.
Sua irmã Nan Yone, de 50 anos, aguardava nas proximidades enquanto os socorristas entravam.
"Eu estava dançando, chorando e batendo no peito de tão feliz que fiquei" quando ele foi salvo na quarta-feira, diz ela.
Quando chegou ao principal hospital de Sagaing, ele fez um sinal de positivo para ela e disse: "Irmã, estou muito bem".
"Sua vontade é muito forte e acho que foi por isso que ele sobreviveu", conta ela, enquanto enfermeiras cuidavam de seu irmão, que estava meio inconsciente em uma maca do lado de fora do hospital.
Ninguém está recebendo tratamento dentro do centro médico, temendo que um novo tremor possa causar mais estragos.
"Estou feliz por estar livre agora. Não morri, então agora posso fazer o que quiser", comemora o sobrevivente.
Embora queira voltar a dar aulas, seu resgate milagroso o fez pensar em outra vocação. "Estou pensando em me tornar um monge budista", concluiu.
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Source: Terremoto em Mianmar: professor é resgatado após 5 dias soterrado e diz ter bebido urina para sobreviver