https://youtu.be/8BTozbPrbq4
Complicado essa profissão!
É uma verdade! Estamos todos no mesmo barco.
Fui criticado por ter parado com os consertos de Tvs e sons, resumindo a linha doméstica tempos atrás.
Entrei na profissão há mais de 40 anos e acompanhei toda a evolução. Da válvula para o transistor, do transistor para o circuito integrado, do circuito integrado para os micro processadores.
Tudo caminhava bem até o lançamento dos DVDs e a popularização da internet, veja hoje no celular ou Smartphone quantos equipamentos que consertávamos num passado não tão distante está ali embutido.
Gravador de vídeo (camcoder), gravador de áudio, maquina fotográfica, calculadora, tv digital, rádio, agenda eletrônica, vídeo game entre outros.
Isso é a evolução e na eletrônica também tem a evolução. Deixar a zona de conforto as vezes é necessário para poder sobreviver e viver com uma qualidade de vida melhor.
Ai vão me perguntar o que posso fazer?
Sem sair muito do que já se faz mas com muita tranquilidade é migrar para o CFTV e alarmes. Serviço rápido com contrato de manutenção optativo. Para quem está iniciando na manutenção é uma excelente ideia trabalhar com painéis industriais.
Apenas dois exemplos que a profissão não está morrendo está se adequando, e temos que sair da zona de conforto para não sermos engulidos pela teimosia.
Nunca estive na zona de conforto! Estou na área a mais de 40 anos,trabalhei em algumas autorizadas da AIKO e SEMP na juventude, fui autorizado da Sky e complementava os ganhos instalando antenas parábolicas e projetos de antenas coletivas predial . Hoje trabalho em minha Oficina que esta aberta há exatos 42 anos.
Querendo ou não a idade nos limita a certos tipos de serviço,como subir em muros ,corbeturas de predios e telhado de casas ,galpão.
Amigo não é zona se conforto! Me refiro a minha pessoa e cada um sabe o seu limite.
Pois é Marcos, quanto mais velho fui ficando as coisas foram mudando. A visão já não é mais a mesma e os engenheiros só para me sacanear diminuíram os componentes que nem com lupa eu consigo ler. Você citou as antenas, só que esqueceram de nos avisar que com a idade vem a labirintite e a perca da mobilidade. Não que eu esteja nessa fase, não, já passei há anos atrás.
Só para descontrair.
Olha Marcos, não sei de onde você é, eu sou nascido e criado em São Paulo - Capital.
Aos 50 anos de idade abandonei uma eletrônica, casa própria, amizades e facilidades e vim para o litoral sul de São Paulo, cheguei aqui dia 16 de novembro de 2003 e acabei pegando a temporada achando que tinha feito a melhor coisa da minha vida. Acabou a temporada acabou os consertos já que aqui é uma cidade de aposentados e portanto não tem muito giro comercial exceto farmácias.
Acabei fazendo bicos em eletrônicas de conhecidos mas não tinha o retorno almejado.
Tive duas opções, voltar e recomeçar ou tentar outra coisa, optei pela segunda e acabei me dando bem.
Só estou te passando isso porque eu vivi na pele o revés e consegui reverter, não me entenda mal.
Sergio aqui tem anos que não trabalho com a linha audio, só TVs ! Disse tudo sobre a visão, os componentes cada vez menor, e nossa visão acompanhando na mesma proporção!
Um forte abraço.
Sergio não esquente entende seu ponto de vista! Não tenho muito o que reclamar da profissão, conseguir me estruturar nas épocas que tinha-mos bons lucros com consertos. Reconheço que os tempos são outros, com faltas de componentes para reparos e outros, vamos em frente a luta continua.