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     São 42 homens e mulheres do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, além de médicos e representantes do governo federal. Foram, também, quatro cães farejadores que já atuaram em grandes tragédias, no Brasil e em outros países.  Equipe brasileira que vai ajudar no socorro às vítimas do terremoto chega à Turquia
Chegou, na noite desta quinta-feira (9), na Turquia a equipe brasileira que vai ajudar no socorro às vítimas do terremoto.
A viagem ainda não terminou. O avião que leva o grupo de salvamento brasileiro precisou fazer uma escala não programada em Ancara, capital da Turquia. É que o aeroporto de Adana, onde ele deveria pousar, está com excesso de tráfego aéreo.
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O início da jornada foi o aeroporto de Guarulhos. São 42 homens e mulheres do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, além de médicos e representantes do governo federal. Foram, também, quatro cães farejadores que já atuaram em grandes tragédias, no Brasil e em outros países.
Cabo do Corpo de Bombeiros registrou viagem do grupo
JN
O destino agora é a província de Hatay, na Turquia, a pouco mais de 100 quilômetros do epicentro do terremoto.
A primeira parte da missão foi embarcar a bagagem de mais de seis toneladas de equipamentos e mantimentos. Rompedores de concreto, cortadores hidráulicos, iluminação, geradores, escoras, tendas: tudo o que é preciso para tornar a equipe 100% autossuficiente enquanto estiver ajudando as vítimas da tragédia.
"Quando a gente vai para uma ajuda humanitária em um pais que sofreu um desastre, a gente não pode onerar ainda mais o país com transporte, alimentação. Então, tudo isso a equipe de busca tem que levar", explica o coronel Henguel Ricardo, secretário de Defesa Civil de SP.
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Os Bombeiros e agentes da Defesa Civil precisaram colocar nas mochilas também roupas especiais, casacões pesados e grossos, porque vão ter que trabalhar de dia, de noite, de madrugada, em temperaturas próximas de zero grau. Eles levaram também comida: uma ração especial cedida pelo Exército, que soldados usam em guerra, por exemplo. Elas vêm em pacotes que eles abrem na hora e conseguem preparar sem ajuda de ninguém.
Mantimentos e equipamentos levados pela equipe
JN
A carga do avião incluía também kits de calamidade doados pelo Ministério da Saúde, com medicamentos suficientes para atender 1.500 pessoas. Antes da viagem, o grupo fez um curso para facilitar o contato e o trabalho em uma cultura bem diferente da nossa e em um momento de tanta tensão.
"É um ambiente devastador. Tem o frio, tem pessoas muito apavoradas pelo sumiço de outras, parentes, familiares. Então, a gente está preparado para encontrar cenários assim. Eu sei que a gente vai encontrar cenas tristes, mas a gente espera ajudar muita gente", afirma Daniela Santos Oliveira, capitã do Corpo de Bombeiros de SP.