Líbia rejeita plano europeu de centros de acolhida para migrantes

Iniciado por noticias, 21, Julho, 2018, 15:03

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Líbia rejeita plano europeu de centros de acolhida para migrantes


   Países-membros da União Europeia chegaram a um acordo para 'explorar' a criação de 'plataformas de desembarque' fora da Europa. Premiê da Líbia, Fayez al-Sarraj, em imagem de arquivo de 29 maio de 2018
Philippe Wojazer/ Reuters
O chefe do governo líbio de unidade nacional (GNA), Fayez Al Sarraj, rejeitou nesta sexta-feira (20) a instalação na Líbia de centros de acolhida para migrantes, como querem os países da União Europeia (UE).
No fim de junho, os países-membros do bloco, muito divididos sobre a questão migratória, chegaram a um acordo para "explorar" a criação de "plataformas de desembarque" fora do território europeu.
"Somos totalmente contra o fato de que a Europa queira instalar oficialmente em nosso país os migrantes ilegais que eles não querem na UE", afirmou Sarraj, em entrevista ao jornal alemão "Bild".
Sarraj também descartou fazer um acordo com o bloco europeu para que seu país assuma "migrantes ilegais em troca de dinheiro". 
"Estou muito surpreso que, na Europa, ninguém mais queira acolher os migrantes e que nos peçam para acolher centenas de milhares (deles) aqui", completou o chefe de governo, nessa entrevista realizada na Tunísia.
Sarraj também pediu aos europeus que pressionem mais os países de origem dos migrantes, mais do que a Líbia, onde os traficantes de pessoas se aproveitaram do caos para lançar um lucrativo negócio.
Acordo migratório
Os líderes da União Europeia (UE) chegaram ao acordo que prevê a criação de centros para seleção de imigrantes e plataformas de desembarque fora do bloco europeu sob intensa pressão da Itália. O país - que é ao lado da Grécia, um dos que mais recebeu imigrantes - pedia solidariedade dos outros países do bloco.   
A proposta prevê que nos centros aconteceria uma seleção das pessoas resgatadas no mar, entre aqueles que podem receber asilo e os que devem ser devolvidos a seus países de origem.
Já as plataformas de desembarques seriam estabelecidas em cooperação com países de fora da União Europeia, com a ajuda da Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR) e da Organização Internacional para as Migrações (OIM).

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