Obras da japonesa Yayoi Kusama ganham uma galeria no Instituto Inhotim

Iniciado por noticias, 16, Julho, 2023, 07:17

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Obras da japonesa Yayoi Kusama ganham uma galeria no Instituto Inhotim

Sala de estar tem cerca de 20 mil bolinhas que brilham no escuro, com móveis típicos de casas mineiras. Na outra obra, cem lanternas brilham por um minuto. Obras da japonesa Yayoi Kusama ocupam galeria no Instituto Inhotim em Minas
Duas obras da japonesa Yayoi Kusama ganharam uma galeria no Inhotim, um dos maiores museus a céu aberto do mundo, em Minas Gerais. Não é só um espaço para conhecer os trabalhos: o visitante entra nas obras da artista.
Pra receber os visitantes, 3.500 bromélias, palmeiras. Mas só foram ao novo jardim espécies escolhidas a dedo, que têm marquinhas nas folhas: pequenos círculos.
"O Inhotim é o casamento de natureza, arquitetura e arte. A gente quer falar da artista, de certa forma, com as plantas, então várias plantas aqui tem pontinhas ou pintinhas, vocês podem ver aqui. ou na flor, ou nas folhas, né", diz Juliano Borin, curador botânico do Inhotim.
A artista é a japonesa Yayoi Kusama, uma das mais baladas no mundo, inclusive das redes sociais aos 94 anos.
"Ela tem esse universo que ela tenta transmitir nas obras, porque ela tem... Desde pequena, desde criança, ela tinha alucinações, então ela fala um pouco sobre isso. Ela fala que as obras também são uma maneira de tentar passar pro público, pro mundo, a visão que ela tem", diz Douglas de Freitas, curador de arte do Inhotim.
O Inhotim já tem uma obra dela, com os famosos círculos que são marca registrada de Kusama. Agora, um dos maiores museus a céu aberto do mundo, que fica em Brumadinho, ganhou uma galeria nova com mais duas obras.
As obras que estão sendo inauguradas no Inhotim são para o visitante não só admirar, mas também entrar na arte de Yayoi Kusama.
A sala de estar tem cerca de 20 mil bolinhas que brilham no escuro - os adesivos vieram do Japão. Já os móveis são todos típicos de casas mineiras.
A artista quis que fosse montada uma sala de visita com a cara local. O Inhotim escolheu os objetos e ela aprovou.
"É sempre essa dualidade do vazio e do cheio, esse universo do completo e do vazio. É um pouco sobre isso que esse trabalho fala", conta o curador Douglas de Freitas.
A experiência da outra obra dura um minuto. Cem lanternas brilham na sala 4x4, refletidas em espelhos das paredes do teto e da água que fica no chão. Depois de 60 segundos, o espetáculo recomeça. "A lanternas estão ligadas, na cultura oriental da Kusama, à ancestralidade", diz Douglas.
"O tempo é um pouco rápido, mas é muito bom, porque a gente tem um impacto. Não dá tempo de você se habituar com a imagem e cansar. Você entra e sai com aquele impacto ainda reverberando", diz a artista plástica Priscila Rezende.

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