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Governo do Irã diz que ação contra Israel está concluída se não houver retaliação


     Israel planeja uma resposta ao ataque com 200 mísseis lançados pelos iranianos contra o território do país na terça (1º). Netanyahu classificou a ação do Irã como um 'grande erro'. 'Chuva de mísseis' é vista nos céus de países Oriente Médio em ataque do Irã contra Israel
Israel divulga imagens de operações realizadas na fronteira com o Líbano
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, afirmou nesta quarta-feira (2) que o país exerceu o direito de autodefesa ao lançar 200 mísseis contra o território israelense na terça-feira (1º), informou a agência Reuters.
Segundo ele, a ação iraniana contra Israel está concluída, a menos que haja nova retaliação. A declaração foi feita pela plataforma X, de acordo com a agência.
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"Nossa ação está concluída, a menos que o regime israelense decida provocar nova retaliação. Nesse cenário, nossa resposta será mais forte e poderosa", disse Araqchi.
O lançamento dos mísseis aconteceu em resposta às mortes de líderes do Hezbollah, grupo extremista apoiado pelo Irã. O ministro também disse que os Estados Unidos foram avisados para não interferir após o bombardeio a Israel.
"Trocamos mensagens, mas isso não significa coordenação. Nenhuma mensagem foi enviada antes de nossa resposta (a Israel). Após essa resposta, um aviso foi transmitido via Suíça, informando os americanos que era nosso direito à autodefesa e que não pretendíamos continuar (o ataque)", disse Araqchi, segundo a agência de notícias Tasnim, informou a Reuters.
O ministério das Relações Exteriores do Irã já havia solicitado anteriormente ao Conselho de Segurança da ONU, que se reúne nesta quarta para tratar da escalada do conflito, que tomasse "ações significativas" para prevenir ameaças à paz e segurança regional.
"Estou otimista em relação aos dias futuros. Há uma possibilidade de conflito, mas nossas forças estão totalmente preparadas. Esperamos testemunhar gradualmente a estabilidade em nossa região nos próximos dias," disse o ministro das Relações Exteriores do Irã.
Israel promete resposta 'surpresa' e 'precisa'
Israel está planejando uma resposta ao ataque lançado pelo Irã contra o território israelense. Segundo as autoridades, a resposta irá comprovar as capacidades de "surpresa" e "precisão" de Israel.
No ataque iraniano, projéteis cruzaram os céus de cidades importantes, como Tel Aviv e Jerusalém. Boa parte do ataque foi interceptada pelos sistemas de defesa de Israel.
Após o ataque, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou a ação iraniana como um "grande erro" e afirmou que o Irã irá "pagar" pelo ataque.
Vários países, como Estados Unidos, Reino Unido e França, condenaram o ataque do Irã contra Israel. A comunidade internacional voltou a pedir por uma desescalada no conflito no Oriente Médio.
Gif com mísseis sobre Tel Aviv
Reuters
Troca de ataques
Irã atacou diretamente Israel pela primeira vez em abril deste ano. À época, o país lançou mísseis e drones contra o território israelense em resposta a um bombardeio que atingiu a embaixada do Irã em Damasco, na Síria.
Dias depois, como resposta, bombardeios atingiram uma região do Irã com instalações nucleares. Embora Israel não tenha assumido a autoria, autoridades americanas confirmaram que a ação era uma resposta israelense.
Nesta terça-feira, o Irã voltou a atacar Israel. Uma operação do tipo contra o território israelense era aguardada desde o fim de julho, quando Ismail Haniyeh, então chefe do Hamas, foi assassinado na capital do Irã, Teerã.
O Irã responsabilizou Israel pela morte de Haniyeh e disse que a operação representava uma violação da soberania do país.
Nos últimos dias, o Irã voltou a prometer uma resposta à Israel pelas mortes de Hassan Nasrallah, chefe do grupo extremista Hezbollah, e Abbas Nilforoushan, membro da cúpula da Guarda Revolucionária do Irã. Ambos foram mortos em bombardeios israelenses em Beirute, no Líbano.
Novo ataque do Irã
Irã lança mísseis contra Israel
Depois de semanas de promessas, uma ação militar do Irã veio nesta terça-feira, com o disparo de cerca de 200 mísseis balísticos contra Israel. A maior parte foi direcionada a Tel Aviv e foi interceptada pela defesa israelense. Não houve registro de mortes ou grandes estragos.
Diante do ataque, os militares israelenses emitiram uma ordem para que a população procurasse por abrigos e bunkers. Sirenes de aviso tocaram por todo o país. O espaço aéreo também foi fechado.
Cerca de 20 minutos após uma primeira onda de mísseis, uma segunda leva de artefatos foi lançada. A agência de notícias estatal iraniana afirmou que alguns artefatos atingiram locais controlados por Israel no território palestino da Cisjordânia.
O governo de Israel informou que duas pessoas ficaram feridas sem gravidade e que não houve registro de prédios ou residências atingidos.
O chefe do Conselho de Segurança dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou que o ataque iraniano não atingiu nenhuma infraestrutura estratégica de Israel. Além disso, não há relatos de mortes.
O governo do Irã disse que, após o envio de mísseis, o aiatolá Ali Khamenei — autoridade máxima do Irã — foi colocado em um local protegido e a salvo.
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Ataque a tiros em Jaffa, no sul de Tel Aviv, deixa mortos
Invasão ao Líbano
Um dia antes da ofensiva iraniana, Israel lançou uma operação terrestre no Líbano, mirando alvos específicos do Hezbollah. Os militares garantiram que estavam fazendo ataques precisos e controlados contra o grupo extremista.
A operação foi batizada de "Setas do Norte" e aprovada de acordo com uma decisão "política", segundo as Forças de Defesa de Israel. Os militares disseram que a ação continuará de acordo com a avaliação situacional dos militares e em paralelo ao combate na Faixa de Gaza.
Dias antes da invasão, Israel já estava bombardeando diferentes regiões do Líbano, incluindo a capital Beirute.
A invasão ocorreu após mais de uma semana em que Israel vem bombardeando diferentes regiões do Líbano, inclusive a capital, Beirute, em uma ação que marcou um novo conflito na guerra do Oriente Médio.
Israel e Hezbollah vêm trocando ataques desde outubro de 2023, quando o grupo extremista baseado no Líbano lançou foguetes contra o território israelense em solidaridade aos terroristas do Hamas e à guerra na Faixa de Gaza.
Veja onde fica o Líbano
Arte/g1
Histórico do conflito
Nos últimos meses, Israel e Hezbollah viveram um aumento nas tensões. Um comandante do grupo extremista foi morto em um ataque israelense no Líbano, em julho. No mês seguinte, o grupo preparou uma resposta em larga escala contra Israel, que acabou sendo repelida.
Mais recentemente, líderes israelenses emitiram uma série de avisos sobre o aumento de operações contra o Hezbollah. O gatilho para uma virada no conflito veio após os seguintes pontos:
Nos dias 17 e 18 de setembro, centenas de pagers e walkie-talkies usados pelo Hezbollah explodiram em uma ação militar coordenada.
A imprensa norte-americana afirmou que os Estados Unidos foram avisados por Israel de que uma operação do tipo seria realizada. Entretanto, o governo israelense não assumiu a autoria.
Após as explosões, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que estava começando "uma nova fase na guerra".
Enquanto isso, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu que levará de volta para casa os moradores do norte do país, na região de fronteira, que precisaram deixar a área por causa dos bombardeios do Hezbollah.
Segundo o governo, esse retorno de moradores ao norte do país só seria possível por meio de uma ação militar.
Em 23 de setembro, Israel bombardeou diversas áreas do Líbano. Cerca de 500 pessoas morreram e centenas ficaram feridas. O dia foi o mais sangrento desde a guerra de 2006.
Em 27 de setembro, Israel matou o chefe do Hezbollah por meio de um bombardeio em Beirute.
VÍDEOS: mais assistidos do g1
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Source: Governo do Irã diz que ação contra Israel está concluída se não houver retaliação
#2
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Última mensagem por noticias - 05, Outubro, 2024, 11:49
Israel volta a bombardear o Líbano após ser alvo de ataque iraniano


     Explosões foram ouvidas em Beirute, na madrugada de quarta-feira (2), pelo horário local. Militares afirmaram que estão atacando alvos do Hezbollah na capital libanesa. Israel volta a bombardear o Líbano
Israel voltou a bombardear o Líbano horas após ser alvo de um ataque de mísseis iraniano. Explosões foram reportadas em Beirute na madrugada de quarta-feira (2), pelo horário local — noite de terça-feira (1º) no Brasil.
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Segundo as Forças de Defesa de Israel, os bombardeios miram alvos do Hezbollah em Beirute. A agência de notícias Reuters disse que explosões foram ouvidas em uma área suburbana que fica no sul da capital libanesa.
Até a última atualização desta reportagem não havia informações sobre feridos ou estragos em Beirute. O Hezbollah também não havia se pronunciado.
Nesta terça-feira, Israel foi alvo de um ataque do Irã. Cerca de 200 mísseis balísticos foram disparados contra o território israelense. A maior parte dos artefatos foi abatida. O governo de Israel disse que ação iraniana "falhou" e prometeu contra-atacar.
Entre os motivos que levaram o Irã a atacar Israel está a morte do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah. Ele foi morto em um bombardeio israelense contra Beirute no dia 27 de setembro.
Irã e Hezbollah são aliados. O grupo extremista possui influência política no Líbano e forte atuação armada no sul do país, onde fica a fronteira com Israel.
Israel e Hezbollah vêm trocando ataques desde outubro de 2023, quando o grupo extremista baseado no Líbano lançou foguetes contra o território israelense em solidariedade aos terroristas do Hamas e à guerra na Faixa de Gaza.
Ainda na madrugada de terça-feira, as Forças de Defesa de Israel anunciaram que iniciaram uma operação por terra limitada contra alvos do Hezbollah no Líbano.
A operação foi batizada de "Setas do Norte" e aprovada de acordo com uma decisão "política", segundo as Forças de Defesa de Israel.
Nas últimas semanas, a escalada no conflito entre Israel e o Hezbollah provocou a morte de mais de 1 mil pessoas no Líbano. Além disso, as forças israelenses mantêm outra frente de batalha na Faixa de Gaza.
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Explosão é reportada em Beirute, no Líbano, em 2 de outubro de 2024
Reuters

Source: Israel volta a bombardear o Líbano após ser alvo de ataque iraniano
#3
LEIA SEMPRE AQUI / Irã lança mísseis contra Israe...
Última mensagem por noticias - 04, Outubro, 2024, 11:46
Irã lança mísseis contra Israel, que promete vingança


     Ataque direto, o 1º após escalada de conflitos entre Israel e Hezbollah, atingiu principalmente Tel Aviv. Israel prometeu resposta à ofensiva, que foi retaliação do Irã ao assassinato dos chefes do Hezbollah e do Hamas. Atentado em paralelo nos arredores de Tel Aviv deixou 8 mortos. Fotos mostram projéteis lançados pelo Irã sendo interceptados sobre o céu Tel Aviv, em Israel
Jack Guez/AFP
Israel divulga imagens de operações realizadas na fronteira com o Líbano
O Irã disparou cerca de 200 mísseis balísticos em direção ao território israelense nesta terça-feira (1º), no primeiro ataque direto após a escalada de tensão entre Israel e o Hezbollah — o grupo extremista, embora atue no Líbano, é financiado pelo regime iraniano. O Irã confirmou que disparou 200 mísseis contra Israel, segundo a TV estatal iraniana.
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Veja, abaixo, os principais pontos sobre o ataque:
Segundo o Irã, a investida foi uma retaliação, em razão das recentes mortes de chefes do Hezbollah no Líbano. Autoridades iranianas argumentaram ainda que qualquer contra-ataque resultará em uma "grande destruição" para Israel.
Já o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Irã cometeu um "grande erro" e irá pagar. Autoridades de Israel também prometeram vingança, com uma resposta "surpresa" e "precisa".
O governo de Israel informou que duas pessoas ficaram feridas sem gravidade e que não houve registro de prédios ou residências atingidos.
A maior parte dos mísseis lançados pelo Irã atingiu Tel Aviv, onde houve uma série de explosões.
A população teve de se proteger em bunkers e abrigos por mais de uma hora, e o espaço aéreo chegou a ficar totalmente fechado, mas foi reaberto após o ataque.
Pouco antes dos bombardeios, ocorreu um atentado a tiros nos arredores de Tel Aviv, que deixou oito mortos.
Após o lançamento dos mísseis, o presidente dos EUA, Joe Biden, ordenou que os militares dos Estados Unidos ajudem na defesa de Israel, segundo o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
O Irã e Israel são os principais rivais no Oriente Médio, e a disputa entre os dois países aumentou após o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro de 2023 — o Hamas, assim como o Hezbollah, é financiado pelo regime iraniano.
Nesta segunda-feira (30), um dia antes da ofensiva iraniana, Israel lançou uma ofensiva terrestre no Líbano mirando alvos específicos do Hezbollah. A invasão ocorreu após mais de uma semana em que Israel vem bombardeando diferentes regiões do Líbano, inclusive a capital, Beirute, em uma ação que marcou um novo conflito na guerra do Oriente Médio.
Há quase um ano, Israel luta também contra o Hamas na Faixa de Gaza, desde que o grupo terrorista invadiu o sul do país, matou 1,2 mil pessoas e sequestrou outras centenas. O Hezbollah tem bombardeado o norte de Israel desde então, em apoio ao Hamas.
A tensão na região escalou nos últimos dias, com bombardeios de Israel contra alvos do Hezbollah em vários pontos do Líbano, incluindo a capital Beirute. Um dos ataques provocou a morte do chefe do grupo extremista, Hassan Nasrallah, na sexta-feira (27).
Leia, abaixo, sobre os seguintes assuntos (clique para navegar pela página):
▶️ Como foi o bombardeio
▶️ O histórico recente do conflito na região
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HISTÓRICO: Israel, Líbano e Hezbollah vivem em tensão há quase 50 anos
Como foi o bombardeio
Irã lança mísseis contra Israel
Em apenas 12 minutos, os mísseis iranianos atravessaram os céus de pelo menos dois outros países do Oriente Médio e chegaram em Israel por volta das 18h30 no horário local (13h30 pelo horário de Brasília).
Imagens de Tel Aviv mostraram dezenas de mísseis cruzando o céu de Tel Aviv e de Jerusalém.
Cerca de 20 minutos após uma primeira onda de mísseis, uma segunda leva de artefatos foi lançada, segundo a agência estatal iraniana. Parte dos artefatos foi abatida pelo Domo de Ferro, um dos poderosos sistemas antimísseis israelenses.
A imprensa iraniana afirmou que a Universidade de Tel Aviv foi atingida.
A agência de notícias estatal iraniana Irna afirmou que alguns mísseis atingiram também atingiram locais controlados por Israel na Cisjordânia. Além de Israel, Jordânia e Iraque também fecharam seus espaços aéreos, posteriormente reabertos.
O governo do Irã afirmou que o ataque foi uma retaliação ao assassinato dos chefes do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e do Hamas, Ismail Haniyeh, e à invasão do Exército israelense ao Líbano, na segunda-feira (31). Teerã disse que vai retaliar qualquer novo ataque israelense.
O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, afirmou também que o ataque desta terça representa somente parte da capacidade ofensiva do Irã, e disse: "não entrem em confronto com o Irã". O Irã disse ainda que, após o envio de mísseis, o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei — autoridade máxima do Irã — foi colocado em um local protegido e a salvo.
O porta-voz do Exército israelense disse que o ataque foi "sério" e que "haverá consequências". Mais tarde, as Forças Armadas do país afirmaram que, ainda na noite desta terça, farão um "ataque poderoso no Oriente Médio", segundo a imprensa israelense.
Praticamente ao mesmo tempo em que os mísseis foram lançados, um atentado a tiros ocorreu em Jaffa, pequena cidade nos arredores de Tel Aviv (veja o vídeo abaixo). Segundo o site de notícias israelense Ynet, dois terroristas desceram do metrô e abriram fogo contra várias pessoas na Avenida Yerushalayim.
Oito pessoas morreram no ataque — dois suspeitos de serem os autores do ataque e seis moradores de Jaffa — segundo Israel.
Ataque a tiros em Jaffa, no sul de Tel Aviv, deixa mortos
Mais cedo nesta terça, a Casa Branca havia afirmado que o Irã preparava um ataque a Israel com mísseis balísticos e afirmou que um ataque teria "consequências severas".
Essa não foi a primeira ofensiva do Irã contra Israel, mas foi a mais intensa até agora. Em abril, forças iranianas lançaram 300 drones e mísseis contra o território israelenses em retaliação a um bombardeio ao Consulado do Irã em Damasco, na Síria, que causou a morte de um comandante do Exército iraniano.
Na ofensiva de abril, os drones e mísseis causaram diversas explosões nos arredores de Jerusalém, mas também não houve vítimas.
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Histórico do conflito
Nos últimos meses, Israel e Hezbollah viveram um aumento nas tensões. Um comandante do grupo extremista foi morto em um ataque israelense no Líbano, em julho. No mês seguinte, o grupo preparou uma resposta em larga escala contra Israel, que acabou sendo repelida.
Mais recentemente, líderes israelenses emitiram uma série de avisos sobre o aumento de operações contra o Hezbollah. O gatilho para uma virada no conflito veio após os seguintes pontos:
Em 27 de setembro, Israel matou o chefe do Hezbollah por meio de um bombardeio em Beirute.
Em 23 de setembro, Israel bombardeou diversas áreas do Líbano. Cerca de 500 pessoas morreram e centenas ficaram feridas. O dia foi o mais sangrento desde a guerra de 2006.
Segundo o governo, esse retorno de moradores ao norte do país só seria possível por meio de uma ação militar.
Enquanto isso, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu que levará de volta para casa os moradores do norte do país, na região de fronteira, que precisaram deixar a área por causa dos bombardeios do Hezbollah.
Após as explosões, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que estava começando "uma nova fase na guerra".
A imprensa norte-americana afirmou que os Estados Unidos foram avisados por Israel de que uma operação do tipo seria realizada. Entretanto, o governo israelense não assumiu a autoria.
Nos dias 17 e 18 de setembro, centenas de pagers e walkie-talkies usados pelo Hezbollah explodiram em uma ação militar coordenada.
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Veja onde fica o Líbano
Arte/g1

Source: Irã lança mísseis contra Israel, que promete vingança
#4
LEIA SEMPRE AQUI / É #FAKE que Kamala Harris poso...
Última mensagem por noticias - 03, Outubro, 2024, 11:45
É #FAKE que Kamala Harris posou para foto ao lado do rapper P. Diddy


     A vice-presidente dos EUA, na verdade, participava de um evento beneficente acompanhada do apresentador de TV Montel Williams. Imagem usada para espalhar desinformação é montagem. É #FAKE que Kamala Harris posou para foto ao lado do rapper P. Diddy
Montagem g1/Reprodução
Viralizou nas redes sociais uma foto na qual Kamala Harris, vice-presidente dos Estados Unidos e candidata à presidência pelo Partido Democrata, supostamente aparece ao lado do rapper Sean Diddy Combs, mais conhecido como P. Diddy, acusado de tráfico sexual e agressões. É #FAKE.   
selo fake
g1
Publicações enganosas sugerem que Kamala chegou ao tapete vermelho de uma festa de mãos dadas com o artista, preso em 16 de setembro. O bilionário Donald Trump, que concorre à Casa Branca pelo Partido Republicano, também compartilhou a imagem falsa na rede social Truth Social, porém posteriormente a apagou, segundo a NBC News.
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O Fato ou Fake submeteu a imagem a uma ferramenta da plataforma TrueMedia.org — capaz de detectar o uso de inteligência artificial — que concluiu que há "evidências substanciais de manipulação".
Segundo a análise da ferramenta, a iluminação e as sombras no rosto de P. Diddy não combinam com o resto da fotografia. A nitidez da cabeça do rapper e do corpo também apresentam definições diferentes, sendo mais um indicativo de que o conteúdo foi adulterado digitalmente.
Uma busca reversa de imagens pelo Google Lens revelou que a foto original foi tirada em 18 de maio de 2001 pelo fotógrafo Ron Galella e está disponível no site da agência Getty Images. Na ocasião, Kamala estava, na verdade, acompanhada do apresentador de TV Montel Williams, com quem teve um breve relacionamento, e com a filha dele, Ashley Williams.
Eles participavam da oitava corrida anual contra a esclerose múltipla, promovida no Century Plaza Hotel, em Century City, na Califórnia.
A montagem, usada para espalhar desinformação, foi produzida a partir da combinação de duas fotos. Além do registro do evento beneficente, a imagem do rosto de P. Diddy foi retirada de uma fotografia no Grammy Awards em 25 de janeiro de 2020, em Beverly Hills, que está disponível no site WireImage.
Vídeo fora de contexto
A fake news envolvendo a vice-presidente dos EUA e o rapper também tem sido compartilhada nas redes sociais por meio de um vídeo do evento beneficente com a seguinte legenda: "Nunca se esqueça de como Kamala Harris começou na vida. Ela não é estranha às festas do Diddy em Los Angeles".
A gravação foi feita pelo programa de TV Inside Edition, que publicou o vídeo no YouTube apenas em novembro de 2020.
As imagens não foram manipuladas, mas foram retiradas de contexto para induzir os internautas a acreditarem que Kamala estava de mãos dadas com P. Diddy no tapete vermelho.
Quem é P. Diddy?
Sean Diddy Combs, também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, de 54 anos, foi preso em Nova York, em 16 de setembro, após meses de investigações. O rapper e produtor musical vai responder às acusações de tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição.
Em maio, a rede de TV norte-americana CNN também divulgou um vídeo que mostra Diddy arrastando e chutando Cassie Ventura, sua então namorada, no corredor de um hotel. O episódio aconteceu em 5 de março de 2016.
Em 2023, Cassie abriu um processo acusando o produtor musical de estupro e abuso físico. Segundo ela, os crimes aconteceram durante mais de uma década. Ele negou as acusações.
Diddy é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. Ele é considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
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#5
LEIA SEMPRE AQUI / Como o furacão Helene causou d...
Última mensagem por noticias - 02, Outubro, 2024, 11:42
Como o furacão Helene causou dezenas de mortes e destruição generalizada pelo sul dos EUA


     Tempestade deixou mais de 80 mortos, segundo autoridades, em estados como Flórida, Geórgia, Carolina do Sul, Tennessee e Carolina do Norte. Furacão reuniu características que contribuíram para acelerar a devastação. Barcos invadem terra após passagem do furacão Helene em St. Petersburg, na Flórida
AP Photo/Mike Carlson
O furacão Helene atingiu a costa dos Estados Unidos na quinta-feira (26) com ventos fortes, chuvas pesadas e uma extensão tão grande que geraram a mistura perfeita para a devastação no sul do país. São 84 mortes confirmadas até a manhã deste domingo (29).
A tempestade chegou aos EUA em uma área de pinheiros e pântanos na costa de Big Bend, na Flórida, e imediatamente demonstrou seu poder de longo alcance a centenas de quilômetros de distância.
A Baía de Tampa foi inundada por uma enorme tempestade que levou água até os sótãos das casas. Atlanta, na Geórgia, recebeu mais de 279 milímetros de chuva, recorde para um período de 48 horas.
Foram tantas as árvores derrubadas na Carolina do Sul que, em um determinado momento, mais de 40% do estado ficou sem eletricidade.
Na Carolina do Norte, as represas estavam sob risco de colapso, e comunidades inteiras ficaram isoladas pelas enchentes. As inundações deixaram um hospital no Tennessee submerso, e mais de 50 pacientes tiveram que ser resgatados do telhado por helicóptero.
Furacão Helene deixa rastro de destruição nos EUA
Um furacão poderoso, extenso e acelerado
Como uma única tempestade desencadeou uma destruição tão ampla?
Dan Brown, especialista do National Hurricane Center, perto de Miami, disse que o Helene teve todos os atributos que o tornaram uma tempestade amplamente destrutiva.
O furacão foi extenso, com cerca de 560 quilômetros de largura. Poderoso, com ventos que atingiram 225 km/h quando ele atingiu a costa na quinta-feira à noite, criando uma tempestade generalizada.
Imagens mostram rastro de destruição com passagem do furacão Helene nos EUA; VÍDEO
Ele trouxe chuvas pesadas. E acelerou de forma rápida, rumando para o norte a até 39 km/h no mar e 48 km/h em terra.
O especialista comparou a escala geográfica da destruição de Helene aos furacões Agnes, de 1972, Hugo, de 1989, e Ivan, de 2004.
"Sistemas que se tornam muito poderosos, grandes e rápidos infelizmente têm potencial de impacto e danos para a terra", disse Brown no sábado (28).
Bandeira dos EUA em meio a destruição causada pelo furacão Helene em Horseshoe Beach, na Flórida
AP Photo/Stephen Smith
Essas foram algumas das muitas destruições causadas pelo Helene:
Flórida
A devastação de Helene começou na quinta-feira, horas antes de atingir a costa, quando varreu o Golfo do México. Seus ventos de 193 km/h geraram uma tempestade que carregou entre 2 e 4,5 metros de água para ilhas e bairros costeiros ao longo da costa oeste da Flórida.
Nove moradores, que ficaram para trás depois que seus bairros na área da Baía de Tampa receberam alertas para desocupação, se afogaram.
O xerife do condado de Pinellas, Bob Gualtieri, demonstrou frustração, dizendo que a decisão de emitir ordens de desocupação não é tomada de forma leviana.
Muitos que ignoraram as autoridades pediram ajuda, enquanto alguns buscaram refúgio em seus sótãos. Agentes tentaram ajudar, usando barcos e veículos 4x4, mas não conseguiram chegar a muitos bairros.
"Nós explicamos o caso, dissemos às pessoas o que elas precisavam fazer e elas escolheram o contrário", disse Gualtieri na sexta-feira.
Na quinta à noite, o olho do Helene atingiu a costa noroeste da Flórida na área de Big Bend, que já havia sido afetada pelos furacões Idalia e Debby nos últimos 13 meses.
Susan Sauls Hartway, que havia saído de sua casa à beira-mar, não a encontrou quando retornou na sexta-feira. "Não tinha ideia de que seria tão ruim", disse Hartway. "Isso é inacreditável."
Imagens de drone mostram estragos deixados pelo furacão Helene em Horseshoe Beach, Flórida
Geórgia
Após tocar o solo, o Helene rumou para a Geórgia, onde causou mais de 20 mortes.
Entre eles, estão uma mãe de 27 anos e seus gêmeos de 1 mês cuja casa foi atingida por árvores, na cidade de Thomson. Uma mulher de 89 anos morreu quando árvores caíram em sua casa nas proximidades.
Rhonda Bell e seu marido passavam uma noite mal dormida no quarto de baixo de casa nos arredores de Valdosta, onde o centro do furacão Helene passou logo após a meia-noite.
Os ventos quebraram galhos, arrancaram telhas e derrubaram cercas nas proximidades. Então, um carvalho alto caiu no telhado de um quarto no andar de cima.
"Eu simplesmente senti a casa inteira tremer", disse Bell. "Graças a Deus nós dois estamos vivos para contar sobre isso."
Atlanta foi atingida por 279 milímetros de chuva, o maior volume em 48 horas desde que a cidade começou a fazer esse registro, em 1878. Ruas inundaram, submergindo carros. Bombeiros resgataram pelo menos 20 pessoas.
Furacão Helene provoca estragos em Boone, na Carolina do Norte, nesta sexta-feira (27).
Jonathan Drake/Reuters
Carolina do Norte
As fortes chuvas do Helene nas montanhas do oeste causaram grandes inundações e deslizamentos de terra na região de Asheville, cortando boa parte da comunicação e bloqueando as estradas. Ao menos 30 pessoas morreram na região.
Um vídeo postado nas redes sociais mostrou grandes partes da cidade submersas.
A mais de 1.610 quilômetros de distância, no Texas, Jessica Drye Turner implorou no Facebook, na sexta-feira, para que alguém resgatasse seus familiares presos no telhado de Asheville.
No entanto, no sábado, Turner disse que o telhado desabou antes que a ajuda chegasse. Ela contou que seus pais, ambos na casa dos 70 anos, e seu sobrinho de 6 anos se afogaram.
"Não consigo expressar em palavras a tristeza, o desgosto e a devastação que minhas irmãs e eu estamos passando", escreveu.
Carolina do Sul
A tempestade foi especialmente mortal na Carolina do Sul. O maior impacto foram as quedas de árvores, e a tempestade também produziu tornados no estado.
No condado de Saluda, dois bombeiros morreram quando uma árvore caiu em seu caminhão enquanto eles atendiam uma emergência. No condado de Greenville, queda de árvores causaram quatro mortes.
Quatro pessoas também morreram no condado de Aiken por conta da queda de árvores em casas, incluindo um homem de 78 anos e sua esposa de 74 anos.
Casal observa residência atingida pelas inundações do rio Pigeon após passagem do furacão Helene em Newport, no Tennessee
AP Photo/George Walker IV
Tennessee
As fortes chuvas do Helene fizeram com que os rios no leste do estado transbordassem e ameaçassem o colapso de represas, forçando a retirada de moradores da região.
Pacientes e outras pessoas em um hospital perto da divisa com a Carolina do Norte tiveram que ser levados para o telhado na sexta-feira quando águas do rio Nolichucky, que transbordou, invadiram o prédio.
O Hospital do Condado de Unicoi tentou retirar 11 pacientes e dezenas de outros, mas a água estava muito tortuosa para que os barcos enviados pela Agência de Gerenciamento de Emergências do Tennessee navegassem.
Helicópteros foram enviados para ajudar no resgate. Eventualmente, todos foram retirados.

Source: Como o furacão Helene causou dezenas de mortes e destruição generalizada pelo sul dos EUA
#6
LEIA SEMPRE AQUI / 'Estamos vencendo', diz Netany...
Última mensagem por noticias - 01, Outubro, 2024, 11:41
'Estamos vencendo', diz Netanyahu na ONU; delegações abandonam Assembleia Geral em protesto


     Premiê ameaçou Irã, indicou que seguirá ataques no Líbano e afirmou estar pronto para um 'governo civil local' em Gaza. Ele foi vaiado no início de sua fala, na semana de discursos dos 193 líderes de países da ONU. Ataques de Israel ao Hezbollah completaram uma semana nesta sexta, com mais de 700 mortes. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, mostra um mapa do Irã e aliados com a inscrição "a maldição" durante discurso na Assembleia Geral da ONU, em 27 de setembro de 2024.
Eduardo Munoz/ Reuters
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta sexta-feira (27) que Israel está vencendo a guerra e que busca a paz, mas que enfrentará inimigos como o Irã até o final.
"Não há nenhum lugar no Irã que Israel não posssa alcançar", disse o líder israelense, em discurso na Assembleia Geral da ONU.
A fala do premiê de Israel, atualmente em guera na Faixa de Gaza e no Líbano, era uma das mais esperadas da Assembleia Geral, em que líderes dos 193 países da ONU fazem discursos. Quando ele foi chamado na sessão, dezenas de membros de delegações abandonaram o plenário da ONU (veja vídeo abaixo), e houve aplausos e vaias. O presidente da sessão teve de pedir silêncio.
O premiê disse desejar "a bênção de uma reconciliação histórica entre árabes e judeus", mas indicou que seguirá com os bombardeios no Líbano. "Enquanto o Hezbollah escolher o caminho da guerra, Israel não tem outra opção. O Hezbollah tem nos atacado de maneira impiedosa há 20 anos", afirmou, em referência a foguetes que o grupo extremista lança constantemente contra o norte de Israel.
Israel vem bombardeando regiões do Líbano há uma semana, em uma nova página do conflito no Oriente Médio que já deixou mais de 700 mortos. O governo israelense afirma que o alvo é o Hezbollah, grupo extremista financiado pelo Irã que nasceu no Líbano com o intuito de lutar contra Israel.
Sem mencionar a proposta feita pelos Estados Unidos, seu principal aliado, sobre um cessar-fogo no conflito contra o Hezbollah, alegou que está lutando também pelo Ocidente.
"Não estamos só nos defendendo. Também estamos defendendo vocês contra um inimigo comum que ameaça nosso modelo de vida", discursou, em referência ao Irã. "Israel vem tolerando essa situação intolerável por quase um ano. Bem, eu vim aqui hoje para dizer que já chega", disse.
"Eu não pretendia vir aqui este ano. Meu país está em guerra, lutando por sua sobrevivência. Mas depois de ouvir mentiras contra meu país por muitos aqui, resolvi vir", disse. "Israel busca a paz, torce pela paz, e vai tornar a fazer a paz. No entanto, enfrentamos um inimigo selvagem e precisamos combatê-lo".
Delegações abandonam a Assembleia Geral em protesto antes de discurso de Netanyahu
No discurso, ele acusou o Irã de ter bombardeado Israel diretamente pela primeira vez, com mísseis lançados na quinta-feira (26) direto do território iraniano. E disse que está preparado para uma guerra contra o país. "Se vocês atacarem a gente, nós te atacaremos", afirmou.
A delegação do Irã foi uma das que se levantaram do plenário antes do início do discurso de Netanyahu.
O premiê afirmou no discurso que, em quase um ano de guerra na Faixa de Gaza, Israel já matou ou capturou "mais da metade dos 40.000 soldados do Hamas" e afirmou estar "pronto para apoiar uma administração civil local comprometida com a paz".
"Essa guerra pode ter um fim agora. Tudo o que falta é que o Hamas se renda, entregue as armas e devolva os reféns", afirmou. "Não queremos ver uma só pessoa, uma só pessoa inocente, morrer. Isso é sempre uma tragédia".
Citou ainda uma passagem na Bíblia que diz que "a alternativa de Israel não falhará". "Essa promessa antiga sempre foi mantida, e seguirá sempre mantida".
"Ano passado, eu disse aqui que enfrentamos a mesma escolha atemporal que Moisés colocou diante do povo de Israel há milhares de anos, quando estávamos prestes a entrar na terra prometida. Moisés nos disse que nossas ações determinarão se deixaremos às gerações futuras uma bênção ou uma maldição, e essa é a escolha que enfrentamos hoje, a maldição da agressão incessante do Irã, ou a bênção de uma reconciliação histórica entre árabes e judeus.
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Nove pessoas de uma mesma família morreram em um bombardeio à cidade de Shebaa, no sul do Líbano, nesta sexta-feira (27), que deixou 25 mortos no total. Quatro delas eram crianças, segundo o prefeito da cidade, Mohammad Saab.
Do outro lado, as Forças Armadas de Israel disseram que o Hezbollah lançou mísseis contra a cidade de Haifa, a terceira maior de Israel e que virou alvo do grupo extremista desde o início da escalada dos conflitos entre as duas partes.
A escalada da troca de ataques entre Israel e o Hezbollah — que já acontecia de forma constante desde o início da guerra na Faixa de Gaza, há quase um ano — ocorreu após explosões em série de pagers e walkie-talkies de membros do Hezbollah, que acusam Israel pelo ataque.
A escalada provocou também um êxodo sem precendetes no Líbano desde a guerra de 2006. Nesta sexta-feira, a ACNUR, a agência da ONU para refugiados, afirmou que mais de 30 mil pessoas de diferentes regiões do Líbano fugiram para a vizinha Síria nas últimas 72  horas.
Outros milhares de pessoas também tentam deixar o país, mas dezenas de companhias aéreas cancelaram operações nos aeroportos libaneses. O Itamaraty disse esta semana que está consultando brasileiros que queiram deixar o Líbano para estudar a repatriação ao Brasil — há 21 mil cidadãos brasileiros morando no Líbano, a maior comunidade brasileira no Oriente Médio.
Nesta sexta-feira, o irmão do brasileiro de 15 anos que morreu junto com o pai durante um dos bombardeios israelenses no Líbano chegou ao Brasil e relatou o momento em que a família foi atingida pelo ataque. "Não dava para respirar", disse ele no aeroporto de Foz do Iguaçu a jornalistas (veja vídeo abaixo).
Jovem que sobreviveu a um bombardeiro no Líbano trabalhava com o pai e o irmão no momento
Do lado de Israel, milhares de pessoas no norte tiveram de deixar suas casas por conta dos lançamentos de mísseis e foguetes pelo Hezbollah — o governo israelense prometeu que a nova fase só terminará quando os moradores conesguirem retornar com segurança.
Por isso, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, rejeitou na quinta-feira (26) uma proposta de cessar-fogo conjunta feita por diversos países, entre eles os Estados Unidos, o Reino Unido e os Emirados Árabes.
Em outra frente de ataque também nesta sexta, as forças israelenses mataram cinco soldados sírios em um bombardeio na região fronteira entre o Líbano e a Síria. A informação foi divulgada pela agência de notícias estatal da Síria.
Integrantes do resgate e moradores observam destruição deixada por bombardeio israelense em Shebaa, no sul do Líbano, perto da fronteira com Israel
Rabih DAHER / AFP

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#7
LEIA SEMPRE AQUI / Projeto de duplicação da ponte...
Última mensagem por noticias - 01, Outubro, 2024, 01:06
Projeto de duplicação da ponte de Palmas terá passarela metálica para pedestres e ciclistas; veja imagens


     Confira quais as mudanças estrutura que liga a capital a Luzimangues vai ter para melhorar trânsito e escoar produção. Governo tenta empréstimo de R$ 250 milhões para duplicações. Projeto de duplicação da ponte entre Palmas e Luzimangue prevê construção de passarela
Entre as mudanças previstas na ponte Governador José Wilson Siqueira Campos, que liga Palmas ao distrito de Luzimangues, está a construção de uma passarela para pedestres e ciclistas. Conforme o projeto divulgado pela Agência Transportes, Obras e Infraestrutura (Ageto), a estrutura será metálica e ficará nas laterais da estrutura principal.
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A duplicação da ponte foi anunciada pelo governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) durante a inauguração de outra ponte em Porto Nacional, em junho deste ano. O governo do Tocantins está dando andamento a um pedido de empréstimo de R$ 250 milhões para a obras de duplicação, incluindo a ponte de Palmas.
Conforme o presidente da Agência Transportes, Obras e Infraestrutura (Ageto), Márcio Pinheiro, o recurso será dividido entre duplicação da ponte e de trecho da TO-080.
"Para o aterro e a ponte, são R$ 98 milhões que o governo destinou. O restante é para duplicação para Paraíso, que é um outro momento. Nós agora estamos licitando a ponte e o aterro que dá acesso de Palmas a Luzimangues", explicou.
Veja as mudanças na estrutura da ponte de Palmas
A via de travessia sobre o lago de Palmas é composta pela ponte principal, com 1.042 metros de extensão, duas pontes menores chamadas de vazantes e por grandes trechos de aterro.
Ao todo, são 8,10 quilômetros de extensão. Todas as estruturas precisarão passar por obras e adaptações para a duplicação do trecho.
Ponte principal terá passarela metálica para pedestres e ciclistas
Divulgação/Ageto
O projeto prevê uma reestruturação do aterro com a retirada do alambrado para pedestres. As faixas de pedestres e ciclistas serão adaptadas.
"O aterro ele suporta as quatro pistas e também o pedestre e o ciclista. As vazantes, as 'pontinhas' menores, também suportam, só não cabe a ponte maior, a Ponte Siqueira Campos", disse o presidente da Ageto, explicando que as pontes menores, que estão na mesma altura do aterro, terão espaço para todas as vias.
No caso da ponte principal, as passarelas para pedestres e ciclistas serão feitas de estruturas metálicas e fixadas nas laterais.
O aviso de licitação para o projeto foi publicado e as empresas interessadas podem apresentar propostas a partir de 23 de dezembro. Durante as obras, o trânsito poderá sofrer alterações e funcionar no sistema pare e siga.
Projeto para aterro da ponte entre Palmas e Luzimangues
Divulgação/Ageto
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Ponte entre Palmas e Luzimangues deve ser duplicada após parceria entre governo e banco
Duplicação da TO-080
O projeto também prevê a duplicação da TO-080 entre Luzimangues e Paraíso do Tocantins, trecho de pouco menos de 50 km.
Um dos benefícios, segundo a Ageto, será a ampliação da atividade econômica no terminal de integração da Ferrovia Norte-Sul, localizado na região, e melhorar os acessos à capital.
Trecho das vazantes da Ponte de Palmas terá quatro vias para os veículos
Divulgação/Ageto
A Assembleia Legislativa aprovou o projeto de lei no fim de junho e o empréstimo deve ser feito junto ao Banco de Brasília, que já havia feito parceria com o governo para a construção da ponte de Porto Nacional.
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Última mensagem por noticias - 30, Setembro, 2024, 01:05
Debate com os candidatos à prefeitura de Passo Fundo; veja a íntegra

RBS TV promove debates em 12 cidades do estado, com transmissão ao vivo do g1.  Debate com os candidatos à prefeitura de Passo Fundo; veja a íntegra RBS TV promove debates em 12 cidades do estado, com transmissão ao vivo do g1.  O debate foi transmitido no sábado (28), às 23h20.. Participaram os candidatos Airton Dipp (PDT), Márcio Patussi (PL) e Pedro Almeida (PSD).. O mediador foi Mateus Rodighero.

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LEIA SEMPRE AQUI / Andrea Caldas promete passagem...
Última mensagem por noticias - 29, Setembro, 2024, 01:05
Andrea Caldas promete passagem de ônibus gratuita para estudantes da rede pública e particular no primeiro ano de gestão


     Candidato do Psol panfletou ao lado da candidata a vice-prefeita da chapa, Letícia Faria, em frente à Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), no bairro Rebouças. Veja os compromissos da candidata Professora Andrea Caldas (PSOL), em Curitiba
A candidata à Prefeitura de Curitiba Andrea Caldas (Psol) prometeu nesta quinta-feira (26) oferecer passagem de ônibus gratuita para estudantes da rede pública e particular no primeiro ano de gestão.
Andrea panfletou em frente à Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) ao lado da candidata a vice-prefeita na chapa, Letícia Faria.
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"Nós defendemos a implantação progressiva da tarifa zero aqui em Curitiba. Acreditamos que é viável, que temos orçamento para isso. Mas começaríamos já no primeiro ano com passe livre estudantil, tanto para os estudantes da escola pública como da escola particular. Isso resolve uma série de problemas, como a própria evasão dos estudantes, mas também junto, ajuda contribuir para a melhoria do meio ambiente, incentivando que as pessoas voltem a usar o transporte público. Porque nós estamos tendo uma perda de usuários do transporte coletivo", disse a candidata.
Andrea Caldas (Psol) - candidata à Prefeitura de Curitiba
RPC
Andrea também fez panfletagem na região do Largo da Ordem. Entre os compromissos de campanha desta semana, estavam uma visita ao Hospital Pequeno Príncipe e um encontro com moradores da Vila Sabará, na região da Cidade Industrial de Curitiba.
O primeiro turno das eleições municipais de 2024 será em 6 de outubro. Até o dia 3 de outubro, candidatos devem cumprir compromissos de agenda pela capital.
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Última mensagem por noticias - 28, Setembro, 2024, 01:05
Ducci promete investir na construção da UPA 24h de Santa Felicidade


     Candidato do PSB esteve no bairro para conversar com eleitores, distribuir santinhos e expor propostas do plano de governo. Eleições 2024: Veja os compromissos do candidato Luciano Ducci (PSB), em Curitiba
O candidato à Prefeitura de Curitiba Luciano Ducci (PSB) prometeu na manhã desta sexta-feira (27) investir na construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h no bairro Santa Felicidade.
Ducci é morador da região e decidiu começar o dia passeando pelos comércios e conversando com moradores e apoiadores do bairro ao lado do candidato a vice-prefeito, Goura (PDT).
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O candidato do PSB também destacou as propostas do plano de governo para a área da segurança.
"A proposta principal delas é a UPA de Santa Felicidade, que nós não temos nenhuma unidade de 24 horas aqui na região. O pessoal daqui tem que ir lá para o Campo Cumprido e essa é a principal proposta na área da saúde, a construção da UPA de Santa Felicidade. Além dos investimentos na área da segurança também, porque eu tenho um comércio muito ativo e na proposta nossa, a Polícia Municipal Comunitária vai ser implantada e junto com ela a Patrulha do Comércio para fazer todo um trabalho comunitário aqui na região", disse o candidato.
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Luciano Ducci (PSB) e Goura Nataraj (PDT) - candidato à Prefeitura de Curitiba e candidato a Vice-Prefeitura de Curitiba
RPC
Durante a tarde, Ducci se encontrou com eleitores no bairro Boa Vista. À noite, ele participa da cerimônia de posse da nova presidência da Associação Nacional dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos do Paraná. O evento irá acontecer no Espaço Cultural e Esportivo do  Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba.
O primeiro turno das eleições municipais de 2024 será em 6 de outubro. Até o dia 3 de outubro, candidatos devem cumprir compromissos de agenda pela capital.
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