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Última mensagem por noticias - Hoje at 23:06
Valeria Márquez, influencer mexicana de 23 anos, é morta durante transmissão ao vivo no TikTok; VÍDEO


     Segundo informações da imprensa local, o atirador entrou no estabelecimento dela sob o pretexto de lhe dar um presente e atirou pelo menos duas vezes, em sua cabeça e seu peito. Influencer mexicana é morta durante transmissão ao vivo no TikTok
Valeria Márquez, uma influenciadora de 23 anos e dona de um salão de beleza na região metropolitana de Guadalajara, no México, foi morta a tiros durante uma transmissão ao vivo no TikTok, nesta terça-feira (13).
Segundo relatório do Ministério Público, obtido pela imprensa local, o atirador entrou no estabelecimento dela sob o pretexto de dar um presente à jovem e atirou pelo menos duas vezes, em sua cabeça e seu peito.
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Nas imagens, que rapidamente viralizaram em todas as redes sociais, Valeria desmaia diante da câmera e uma funcionária com quem ela conversava pega o celular dela e desliga a transmissão.
O atirador fugiu em uma motocicleta e ainda não foi identificado oficialmente.
A Procuradoria Geral do Estado de Jalisco, onde o crime ocorreu, abriu uma investigação de feminicídio. Embora o motivo não tenha sido confirmado, relatos não oficiais indicam que o ataque pode ter sido ordenado pelo ex-namorado de Valéria.
Valeria Márquez postou foto nos Stories pouco antes de ser morta
Instagram/Reprodução
Valeria tinha mais de 100 mil seguidores em seu perfis no Instagram e no TikTok, em que compartilhava tutoriais de maquiagem, rotinas de cuidados pessoais e reflexões sobre sua vida profissional.
Ela também participou de concursos de beleza locais e ganhou o título de Miss Face em 2021, o que aumentou sua visibilidade.
Pouco antes de ser morta, a jovem postou uma foto de seu look nos Stories do Instagram.

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Última mensagem por noticias - Ontem at 23:04
Influencers conservadoras se alinham a propostas de governo Trump para propaganda antifeminista


     Mídia conservadora, que influencia mulheres a serem 'magras, férteis e republicanas', se une ao movimento 'pró-natalista' do governo federal que tenta embalar projetos para aumentar o número de nascimentos nos EUA. Governo Trump incentiva americanos a terem mais filhos, mas retira investimentos de creche e educação infantil
Nas últimas semanas, a Casa Branca tem reunido ideias de integrantes do governo para tentar aumentar a taxa de natalidade nos EUA – e avalia maneiras de persuadir mulheres a terem mais filhos. Com a ajuda de influencers conservadoras, que reembalam as mensagens da direita de forma acessível, ideias defendidas pelo governo de Donald Trump se tornam propaganda cultural para jovens nesses canais.
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Ao menos três propostas, citadas pelo jornal americano The New York Times, foram apresentadas por assessores do governo para incentivar as americanas. Uma delas reserva 30% das bolsas do prestigiado programa internacional de estudo Fulbright, que recebe incentivo federal, para candidatas casadas ou com filhos.
Outro projeto, que já recebeu apoio de Trump, daria um "bônus" de US$ 5 mil para cada mãe americana após o parto. Uma terceira proposta pede que o governo financie programas que eduquem as mulheres sobre seus ciclos menstruais — em parte para que possam entender melhor quando estão ovulando e podem engravidar.
O presidente republicano já afirmou que defende um "baby boom" nos EUA. Contudo, enquanto o discurso defende o aumento no número de nascimentos, o governo Trump tem reduzido programas federais de assistência à infância, como creches e escolas de educação infantil.
Nos EUA, o valor mensal gasto com creche é, em média, de quase mil dólares por criança — mas famílias em locais com alto custo de vida chegam a pagar muito mais. Isso agrava a pressão financeira que as famílias já enfrentam com o aumento dos custos de moradia e dos preços dos alimentos.
Como resultado, poucos americanos conseguem se sustentar com apenas uma renda — e um número maior de casas com os dois pais trabalhando demanda uma maior necessidade de creches. Além disso, dar à luz nos EUA é mais caro do que em qualquer outro país do mundo.
A contradição pode ser explicada como um sinal da agenda cultural defendida pelos conservadores, que embalam no discurso do movimento "pró-natalidade" ideias de "família tradicional" e da expectativa de que mulheres tenham mais filhos.
Nas discussões do movimento, aliás, a ideia de que um dos pais permaneça em casa é bastante frequente. Em 2022, o então senador J.D. Vance, um nome forte do movimento, publicou um artigo no jornal americano The Wall Street Journal declarando que crianças pequenas são "claramente mais felizes e saudáveis quando passam o dia em casa com um dos pais".
Defensores conservadores e políticos, ao discutir a questão, geralmente não especificam qual dos pais deveria ficar em casa com os filhos. Mas, estatisticamente, mais de 80% dos pais que permanecem em casa são mulheres — e alguns defensores são explícitos ao afirmar que acreditam que esse papel deve ser desempenhado pelas mães.
A 'Mulherosfera'
A 'Mulherosfera' que envolve os EUA
Fábio Farias/GloboNews
Análises da eleição de 2024 mostram que a chamada "machosfera" – um grupo de influenciadores e youtubers populares entre o público masculino – foi uma das chaves para entregar a vitória de Donald Trump. De acordo com uma pesquisa da agência de notícias AP, 56% dos homens com menos de 30 anos votaram em Trump, em comparação com 41% quatro anos antes.
Agora, há o início de um esforço organizado para criar um sistema de mídia de direita alternativo semelhante a esse, mas voltado ao público feminino jovem dos EUA – um dos poucos grupos que ainda se alinhou majoritariamente aos democratas.
A "womenosphere", ou "mulherosfera" em tradução livre, é o nome dado ao surgimento desse movimento conservador que busca explorar temas femininos e fofocas da cultura pop como uma nova frente na guerra cultural da extrema direita.
Embora as mulheres por trás desses canais tenham estilos e táticas diferentes, elas se unem em torno de um ideal de mundo definido por gênero, no qual mulheres são retratadas como donas de casa submissas e homens como provedores fortes.
Assim como os influenciadores da "machosfera", esses meios de comunicação defendem a crença de que os conservadores são a verdadeira minoria oprimida. Alegam que a mídia liberal e Hollywood promovem uma propaganda feminista — e, por isso, devem ser combatidos.
Embora se apresentem como pensadoras independentes, a ideologia dessas influenciadoras se alinha à agenda do governo Trump de desmantelar direitos reprodutivos, reverter proteções para pessoas LGBTQIAP+ e avançar um negacionismo científico que coloca a saúde de milhões de americanos em risco.
Um grupo de personalidades conservadoras como Brett Cooper e Candace Owens, além de veículos como a revista Evie, oferece às jovens uma visão de mundo essencialista de gênero.
Brett Cooper publica vídeos quinzenais comentando questões sociais e culturais. Em um episódio recente de seu programa no YouTube, destacado pelo jornal britânico The Guardian, a comentarista de direita se juntou ao coro que zombou do breve voo espacial de Katy Perry, Gayle King e Lauren Sánchez.
Na gravação, Brett ironiza que as mulheres do voo eram "completamente dependentes dos homens que construíram a nave espacial". A influencer afirma que os homens construíram a civilização — inclusive "as naves espaciais em que todas essas celebridades ricas estão voando".
Brett afirmou ainda que a diferença entre ela e as feministas é que ela reconhece, celebra e agradece por isso. Em outro vídeo, comenta uma declaração da cantora pop Chapell Ron, que comparou ter filhos ao inferno.
Brett teve o segundo canal político de maior crescimento no YouTube no primeiro trimestre de 2025, com mais de 900 mil novos inscritos, segundo dados analisados pelo pesquisador Kyle Tharp. No Spotify, 60% do público dela é composto por mulheres.
Uma edição recente da Evie apresentou Hannah Neeleman, do canal de sucesso no TikTok Ballerina Farm, como garota da capa com a frase "O novo sonho americano". A influenciadora mora em Utah com o marido e os oito filhos. Na internet, faz posts sobre o estilo de vida "tradicional", cuidando da fazenda e das crianças — conteúdo que lhe rendeu mais de 10 milhões de seguidores no Instagram.
Matérias da revista também trazem títulos como "Quer que seu marido te engravide? Cozinhe estes 10 pratos para ele" ou "Por que eu amo ser uma mãe gostosa".
Enquanto veículos de comunicação femininos vêm, há décadas, tentando enfatizar o bem-estar geral em vez da magreza e da aparência, a revista critica esse movimento, que chama de "descontrolado". É comum ver, nas publicações, comentários criticando corpos obesos e a aparência de mulheres.
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Última mensagem por noticias - 16, Maio, 2025, 23:02
Clandestinidade, simplicidade e presidência do Uruguai: conheça a trajetória de José 'Pepe' Mujica


     Ícone da esquerda sul-americana tratava um câncer e morreu nesta terça-feira (13). Ele passou 14 anos de sua vida atrás das grades e foi eleito presidente em 2010. Uma vez no cargo, passou a ser conhecido por sua vida simples e por seu Fusca ano 1987. Mujica foi ícone pop da esquerda e referência de vida simples; conheça trajetória
José Alberto Mujica Cordano, morreu nesta terça-feira (13), aos 89 anos. Ele tinha tumor no esôfago em estágio avançado e estava sob cuidados paliativos.
Pepe Mujica nasceu em Montevidéu, em 20 de maio de 1935.
Nos anos 1960, tornou-se membro da guerrilha Movimento de Libertação Nacional-Tupamaros. O grupo ficou conhecido por assaltar bancos e distribuir comida e dinheiro aos pobres, antes da instalação da ditadura militar, em 1973.
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Durante sua atuação na clandestinidade, Mujica foi ferido quatro vezes em confrontos com a polícia. Escapou duas vezes da prisão até ser recapturado em 1972.
Prisão na ditadura e tortura
Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai
Secretaria de Comunicação do Uruguai
Durante a ditadura uruguaia, Mujica passou 14 anos preso em condições precárias e foi submetido a tortura.
Ele era considerado um dos presos "sequestrados" pelo regime e poderia ser executado sem julgamento caso os Tupamaros retomassem atividades armadas.
"Primeiro, eu ficava feliz se me davam um colchão. Depois, vivi muito tempo em uma salinha estreita, e aprendi a caminhar por ela de ponta a ponta", lembrou o presidente a uma entrevista ao Fantástico, da TV Globo, em 2012.
Foi libertado em 1985, após um decreto de anistia.
Logo depois, ingressou na política institucional, ajudando a fundar o Movimento de Participação Popular (MPP). Foi eleito deputado em 1994, chegou ao Senado em 1999 e, em 2005, assumiu o Ministério da Agricultura no governo de Tabaré Vázquez.
Presidência com foco social e vida modesta
Encontro de Lula com Pepe Mujica no Uruguai, em 2023
Ricardo Stuckert/PR
Mujica foi eleito presidente do Uruguai em 2010 e governou até 2015.
Durante sua gestão, o gasto social subiu de 60,9% para 75,5% do total do orçamento público. O salário mínimo teve aumento de 250%.
A economia cresceu, em média, 5,4% ao ano durante seu mandato.
Em 2012, Mujica legalizou a maconha e descriminalizou o aborto até a 12ª semana de gestação.
Chamava atenção pelo estilo de vida austero: morava com sua mulher, Lucía Topolansky, em um sítio nos arredores de Montevidéu e dirigia um Fusca azul ano 1987.
Considerado "o presidente mais pobre do mundo", ele se definia como "um velho lutador social, da década de 50, pelo menos, com muitas derrotas nas costas, que queria consertar o mundo e que, com o passar dos anos, ficou mais humilde, e agora tenta consertar um pouquinho alguma coisa".
Quem foi Pepe Mujica
Últimos anos de Mujica
Após deixar a Presidência, Mujica voltou ao Senado, onde permaneceu até 2020.
Afastou-se por questões de saúde durante a pandemia de Covid-19.
Passou os últimos anos cuidando da horta em casa.
Segundo relatos, doava até 90% do salário como ex-presidente a projetos sociais.
Declarava-se ateu, mas dizia admirar a natureza.
"Não tenho religião, mas sou quase panteísta", afirmou em 2012.
Em 2024, revelou ter um câncer no esôfago, agravado por uma doença autoimune que afetava seus rins, o que impedia tratamentos como quimioterapia ou cirurgia.
Mesmo doente, manteve-se ativo até onde pôde. "Estou morrendo", declarou em entrevista de julho. "É até aqui que vou."
Em janeiro, afirmou que se ia "tranquilo e grato" após viver uma vida "muito boa".
No domingo (11), a esposa e ex-vice-presidente Lucía Topolansky confirmou que ele estava em estado terminal e sob cuidados paliativos. "Sair de casa de carro seria demais para ele", disse.
"Estou com ele há mais de 40 anos e estarei com ele até o fim", afirmou Topolansky.

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Última mensagem por noticias - 15, Maio, 2025, 23:00
Acordo entre EUA e China: entenda os efeitos da trégua na economia, no comércio e no mercado


     Países reduziram temporariamente as chamadas 'tarifas recíprocas' durante 90 dias. Segundo especialistas, a pausa é apenas temporária e o acordo pode mudar muito até o final do prazo. EUA e China acertam trégua na guerra tarifária
O anúncio de uma trégua na guerra de tarifas entre Estados Unidos e China foi bem recebido por economistas e analistas do mercado financeiro, mas deve ter efeitos limitados e ainda incertos para destravar investimentos corporativos e o comércio internacional.
Segundo especialistas ouvidos pelo g1, apesar do alívio das tensões entre as duas maiores economias do mundo, a trégua não é uma medida definitiva e pode mudar ao final do prazo de 90 dias.
"É um prazo relativamente curto", diz Welber Barral, ex-secretário do comércio exterior e sócio-fundador da BMJ Consultores Associados.
"São três meses para que os dois países tentem fazer um acordo maior, envolvendo o acesso a mercados e a outros temas, além de uma eventual redução de tarifa. Por enquanto, não teremos grandes efeitos nos mercados ou nos negócios", completa.
O acordo, anunciado na madrugada desta segunda-feira (12), prevê que os dois países reduzam temporariamente as chamadas "tarifas recíprocas" por três meses.
As tarifas dos EUA sobre as importações chinesas cairão de 145% para 30%.
As taxas da China sobre os produtos americanos serão reduzidas de 125% para 10%.
Trump chegou a afirmar que as taxas voltariam a subir sem um acordo, mas destacou que as tarifas sobre produtos chineses não devem retornar para o patamar de 145% após o fim da pausa.
Veja abaixo o que analistas esperam como primeiros impactos do acordo na economia, no comércio exterior e no mercado financeiro.
Welber Barral: 'Houve muita pressão interna' para Trump recuar na política tarifária
Na economia
Desde a campanha, Trump tinha como uma das principais medidas econômicas o aumento de tarifas para produtos importados. A agenda protecionista do republicano visa favorecer e priorizar a economia doméstica dos EUA, limitando a concorrência estrangeira.
Mas altas taxas de importação podem acabar alterando a dinâmica do comércio entre economias importantes do mundo, além de encarecer os produtos e insumos de bens e serviços nos EUA.
Se a inflação local para o consumidor aumentar, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) pode precisar iniciar um novo ciclo de alta de juros. A situação pode resultar em uma redução do consumo e uma desaceleração econômica, causando até uma recessão econômica no país.
Além disso, há preocupações sobre o impacto desse ambiente de pressão inflacionária e juros elevados em outros países, potencialmente levando a uma desaceleração global.
Mas Trump teve dois recuos importantes desde abril, quando anunciou o tarifaço. O primeiro foi a pausa de tarifas para os mais de 180 países afetados pelas tarifas recíprocas. Depois, a conciliação com a China.
Segundo Leonardo Monoli, diretor de investimentos da Azimut Brasil Wealth Management, essa trégua acaba sendo um "teste decisivo" para o futuro das relações comerciais entre as duas maiores potências globais, e o mercado deve avaliar os impactos na economia do restante do mundo.
"Parece que evitaram o pior cenário, de fracasso das negociações. Com isso, abrem um caminho para tentar algo positivo", afirma.
"O presidente do Fed tem discurso nesta semana e, diante da nova conjuntura, será importante verificar como poderá validar uma mudança de cenário."
No mercado financeiro
Como sempre, quem reage primeiro é o mercado financeiro. O dólar voltou a ganhar força assim que investidores passaram a avaliar que os riscos da economia dos EUA se reduziram. 
Os títulos públicos norte-americanos (as Treasuries) subiram, houve um maior otimismo nas bolsas de valores do mundo todo, e até uma valorização das commodities.
"É um acordo ainda recheado de detalhes a serem explicados, mas já é um avanço considerável e os mercados se mostram bastante aliviados desde o anúncio", diz o economista sênior do Inter, André Valério.
Em geral, a trégua é vista como benigna, uma vez que diminui a incerteza sobre o crescimento da economia global, em especial a dos Estados Unidos.
Os riscos de uma recessão e de uma estagflação (quando há inflação alta e crescimento econômico baixo) ficaram bem menores, e esse era um dos temores do Fed em sua última decisão de juros.
"O movimento pode ser visto como uma correção do mercado, ajustando os excessos após reagir a uma desaceleração mais pronunciada do dólar, especialmente após o anúncio de tarifas", afirma Bruna Sene, analista de renda variável da Rico.
Para os especialistas, ainda há bastante incerteza sobre qual será o acordo definitivo entre EUA e China após o "cessar-fogo tributário". Um retorno das desavenças pode trazer desconforto para o mercado ao longo dos próximos três meses, aumentando a volatilidade dos investimentos.
"Os desafios estruturais permanecem. O mercado, embora animado, continuará demandando clareza e avanços concretos nas próximas semanas para sustentar o atual apetite por risco", explica Monoli, da Azimut.
"O dólar apresenta recuperação inicial, mas ainda não deve significar uma retomada estrutural, refletindo a cautela dos investidores diante da complexidade das negociações."
Para Sene, da Rico, o acordo não garante estabilidade a longo prazo, algo muito caro para investidores. Assim, a postura será mais analítica. "O acordo foi um passo importante, mas o tema ainda deve continuar gerando instabilidade, e isso exigirá um portfólio de investimentos mais equilibrado", diz a analista.
Nas empresas e no comércio exterior
Se o mercado financeiro promete parcimônia, as empresas e o comércio internacional serão ainda mais cuidadosos. Os especialistas avaliam que o acordo tende a gerar um otimismo apenas para o curtíssimo prazo.
"Não veremos um grande efeito sobre as exportações e tudo vai depender do que os dois países acertarem nesses 90 dias", explica Barral, da BMJ. "Por enquanto, todo mundo vai esperar para ver".
Parte do argumento de Trump para a imposição das tarifas sobre as importações de seus parceiros comerciais é a maior atração de negócios para os EUA.
Para os especialistas, no entanto, a conta não fecha, uma vez que qualquer investimento nessa magnitude levaria anos — e milhares (ou milhões) de dólares para ser concluído.
De acordo com o economista e professor da Fipecafi, Hudson Bessa, o anúncio de acordo entre os dois países melhorou o humor dos empresários e do mercado neste primeiro momento, já que uma conversa mais amigável entre os dois líderes "não é desprezível" no atual cenário.
Para ele, porém, isso não significa um aumento dos investimentos ou das compras internacionais com contratos de longo prazo.
"Esses 90 dias vieram como uma janela de oportunidade, em que os empresários tentarão evitar custos. Então, o que pode acontecer é que isso se traduza em um lampejo de melhora", afirma Bessa.
"Assim, se virmos um aumento das compras internacionais ou investimentos nesse trimestre, por exemplo, o mercado precisará entender qual leitura fazer: se avaliarão pelo lado de que a economia dos EUA está melhorando ou se irão ver como uma compra por oportunidade, para evitar as tarifas", completa.
Donald Trump, presidente dos EUA, e Xi Jinping, presidente da China, em foto de 29 de junho de 2019
Reuters/Kevin Lamarque

Source: Acordo entre EUA e China: entenda os efeitos da trégua na economia, no comércio e no mercado
#5
LEIA SEMPRE AQUI / VÍDEO: papa Leão XIV reabre ap...
Última mensagem por noticias - 14, Maio, 2025, 22:55
VÍDEO: papa Leão XIV reabre apartamento papal no Vaticano, selado desde a morte de Francisco


     Imagens da reabertura do apartamento papal do Palácio Apostólico foram compartilhadas pelo Vaticano nesta segunda (12). Papa Leão XIV reabre apartamento papal no Vaticano
O Papa Leão XIV reabriu no domingo (11) o apartamento papal do Palácio Apostólico no Vaticano, que estava selado desde a morte de Francisco, em abril. As imagens da reabertura foram divulgadas pela Santa Sé nesta segunda-feira (12).
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O local foi reaberto após a retirada de selos que haviam sido colocados pelo protocolo da Igreja Católica. Sediários pontifícios retiraram os selos e depois Leão XIV abriu as portas com uma chave. Em seguida, o pontífice caminhou pelo local, que conta com aposentos como uma capela privada e um escritório, além do quarto. (Veja no vídeo acima)
Segundo o Vaticano, a reabertura ocorreu na presença do camerlengo Kevin Joseph Farrell, que atuou como papa durante a Sé Vacante, do cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, do monsenhor Leonardo Sapienza, regente da Casa Pontifícia, e de outros religiosos.
Papa Leão XIV reabre quarto papal no Vaticano em 11 de maio de 2025.
Francesco Sforza/Vatican Media via Reuters
Tradicionalmente, o papa reside no Palácio Apostólico, onde ficam os suntuosos apartamentos particulares do pontífice, juntamente com o escritório de onde o ele despacha.
Francisco, no entanto, não morou no Palácio Apostólico durante seu papado. Ele decidiu se instalar em um apartamento considerado mais modesto na Casa Santa Marta, que serve de hospedagem para membros do clero em visita a Roma —e utilizada pelos cardeais eleitores do conclave durante o isolamento. Leão XIV ainda não revelou onde vai morar durante seu papado.
O papa também visitou a Capela Sistina novamente no domingo, após primeira missa dominical com fiéis na Praça de São Pedro.
Leão, o ex-cardeal Robert Prevost, é o primeiro pontífice nascido nos Estados Unidos e era relativamente desconhecido no cenário mundial antes de sua eleição. Ele atuou por décadas como missionário no Peru antes de se tornar cardeal e assumir um cargo de alto escalão no Vaticano há dois anos.
Funcionário do Vaticano retira selo de apartamento papal no Palácio Apostólico diante do papa Leão XIV e testemunhas em 11 de maio de 2025.
Francesco Sforza/Vatican Media via Reuters

Source: VÍDEO: papa Leão XIV reabre apartamento papal no Vaticano, selado desde a morte de Francisco
#6
LEIA SEMPRE AQUI / VÍDEO: imigração dos EUA prend...
Última mensagem por noticias - 13, Maio, 2025, 22:49
VÍDEO: imigração dos EUA prende brasileira e comunidade se revolta; Itamaraty acompanha

Moradores de bairro em Worcester, em Massachusetts, tentaram impedir que a mulher fosse levada pelos agentes.  Prisão de brasileira por serviço de imigração gera revolta nos EUA
A prisão de uma brasileira pelo Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE, na sigla em inglês) gerou revolta entre os moradores de um bairro de Worcester, em Massachusetts, que tentaram impedir que ela fosse levada pelos agentes, na última quinta-feira (8).
Um vídeo compartilhado nas redes sociais pela deputada federal Duda Salabert (PDT) mostra parte da confusão. Segundo ela, a mulher brasileira foi presa com brutalidade para ser deportada e a filha dela, de 16 anos, chegou a cair com um bebê no colo durante a situação. (veja acima)
O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Boston, disse ao g1 que está ciente do caso e que já entrou em contato com os familiares da brasileira.
"O Consulado-Geral do Brasil em Boston acompanha a situação com atenção e seguirá prestando a devida assistência consular, em contato também com as autoridades locais", afirmou.
O combate à imigração ilegal é uma das promessas de campanha do presidente americano Donald Trump, eleito em novembro de 2024. (leia mais abaixo)
O que aconteceu?
De acordo com o Departamento de Polícia de Worcester, quando seus agentes chegaram ao local, se depararam com uma "cena caótica" de vários agentes federais tentando prender uma mulher.
"Os agentes federais haviam colocado essa mulher sob custódia e estavam tentando sair em um veículo. A multidão estava desordenada, e várias pessoas estavam colocando as mãos nos agentes federais e nos policiais de Worcester na tentativa de impedir que o veículo e a presa saíssem", relatou o departamento em comunicado.
Segundo o órgão, moradores relataram que os agentes do ICE se recusavam a mostrar um mandado para a multidão.
O departamento disse ainda que, durante a confusão, a jovem com o bebê chegou a se colocar na frente do carro da polícia e a chutar o veículo. Ela também foi detida acusada de colocar a criança em perigo e resistir à prisão.
Além disso, uma terceira mulher, de 38 anos, foi presa por empurrar e jogar um líquido em policiais enquanto eles tentavam prender a jovem, diz o comunicado.
O Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS, na sigla em inglês) afirma que a brasileira presa é uma criminosa que foi detida por "agressão e violência com arma perigosa" e estava no país de forma ilegal desde agosto de 2022.
O administrador da cidade de Worcester, Eric D. Batista, classificou as "imagens de uma família sendo separada" como "angustiantes".
Em suas redes sociais, ele disse que "o município nunca irá visar indivíduos com base em seu status de imigração" e que os agentes de Worcester não participam de detenções civis do ICE, mas também não podem interferir nelas.
"No entanto, é responsabilidade do município e do departamento cumprir a lei e proteger a paz de nossa comunidade", escreveu.
O Departamento de Polícia de Worcester disse que agiu para "preservar a paz e evitar que alguém fosse ferido", e que o "incidente caótico ainda está sob investigação".
Política anti-imigração
Trump tem avançado em sua promessa de campanha de controlar a fronteira.
O número de pessoas tentando cruzar ilegalmente do México para os EUA caiu drasticamente no último ano de Joe Biden, de um pico de 249.740 em dezembro de 2023 para 47.324 em dezembro de 2024. Sob Trump, os números caíram para apenas 8.346 em fevereiro e 7.181 em março.
Ainda não está claro se Trump igualou o ritmo agressivo de deportações de Biden no ano passado — os dados ainda não foram divulgados.
Enquanto isso, o Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE) está prendendo grandes números de pessoas em todo o país. Muitos que alegam inocência foram deportados sem o devido processo legal.
No último dia 5, o governo americano anunciou um programa que vai pagar US$ 1.000 (cerca de R$ 5.658) a imigrantes em situação irregular nos EUA que deixarem voluntariamente o país.

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LEIA SEMPRE AQUI / VÍDEO mostra papa Leão XIV can...
Última mensagem por noticias - 12, Maio, 2025, 22:48
VÍDEO mostra papa Leão XIV cantando em festa quando era arcebispo no Peru


     Imagens mostram o agora pontífice cantando 'Feliz Navidad', canção natalina típica de países que falam espanhol. Próximo de Francisco, Prevost, de 69 anos, é o 1º papa nascido nos EUA e com cidadania peruana.  Vídeo mostra novo papa cantando quando era cardeal no Peru 
Um vídeo que circula nas redes sociais nesta sexta-feira (9) mostra o novo papa Leão XIV cantando e dançando em uma festa no Peru, onde viveu por cerca de 20 anos.
Robert Prevost, cardeal dos Estados Unidos, foi escolhido na quinta-feira (8) no conclave para ser o novo líder da Igreja Católica (leia mais abaixo).
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AO VIVO: Acompanha as últimas notícias sobre a escolha do papa Leão XIV
Nesta sexta, as imagens do agora papa cantando em 2014 começaram a circular. O vídeo mostra Prevost em um pequeno palco com um microfone. Ao lado de uma banda, ele canta "Feliz Navidad", música da década de 1970 típica da época de Natal em países que falam espanhol (veja acima).
Segundo relatos das redes, a festa era uma celebração de fim de ano da Diocese local.
Embora seja dos Estados Unidos, o papa Leão XIV tem uma forte relação de proximidade com o Peru — em seu discurso inaugural, ele inclusive agradeceu, em espanhol, a Diocese de Chiclaya, cidade peruana onde viveu.
Natural de Chicago, Leão XIV viveu na cidade em dois momentos: primeiro, como missionário e, depois, para servir como arcebispo.
Pelo tempo de residência, Leão XIV, o primeiro papa norte-americano, obteve também a nacionalidade peruana.
Papa Leão XIV: "a paz esteja com todos vocês"
O cardeal dos Estados Unidos Robert Francis Prevost é o novo papa e escolheu o nome de Leão XIV para liderar a Igreja Católica.
O novo pontífice tem 69 anos, é agostiniano, considerado progressista e próximo do papa Francisco. O agora papa Leão XIV também tem cidadania peruana, adquirida após anos de missão no país latino-americano.
Após ser anunciado pelo cardeal Dominique Mamberti, Leão XIV apareceu na sacada da Basílica de São Pedro, no Vaticano, e fez seu primeiro discurso como papa.  Ele falou de paz e defendeu uma Igreja Católica missionária:
"A paz esteja com todos vocês. Esta é a primeira saudação do Cristo ressuscitado. Eu também gostaria que essa saudação de paz entrasse no coração de vocês", disse Prevost em sua primeira fala como papa Leão XIV.
Leão XIV também sinalizou que pretende dar continuidade ao legado de Francisco:
"Queremos ser uma igreja sinodal, que avança, que busca sempre a paz, a caridade, sempre estar próxima, principalmente daqueles que sofrem".
Prevost é o primeiro papa da história da Igreja Católica nascido nos Estados Unidos — um país de maioria protestante. Ele já criticou políticas do governo de Donald Trump.
Papa Leão 14 aparece pela primeira vez no Vaticano
Dylan Martinez/Reuters
Os desafios de Leão XIV
Durante seu discurso, Prevost enfatizou a importância da paz.
Antes do conclave, o Vaticano informou que os cardeais desejavam escolher um papa que desse continuidade às reformas de Francisco.
Leão XIV assume o comando da Igreja Católica em um momento de queda no número de fiéis e após um papado de grande popularidade com Francisco.
Ele também terá de lidar com um cenário internacional instável, marcado por guerras e tensões geopolíticas.
Durante o papado anterior, a Igreja ampliou seu papel diplomático e atuou como mediadora em conflitos, como a guerra entre Rússia e Ucrânia.
Antes do conclave, o Vaticano informou que os cardeais desejavam escolher um papa que desse continuidade às reformas de Francisco.
Nascido em Chicago, Prevost construiu sua carreira eclesiástica no Peru, onde adquiriu a nacionalidade, e agradeceu, em espanhol, à Diocese do país latino-americano em seu discurso.
Foi a primeira vez que um papa falou em outro idioma além do italiano no discurso inaugural.
No discurso inaugural, Leão XIV também agradeceu ao antecessor:
"Obrigado, papa Francisco".
PROGRESSISTA, DISCRETO, CONCILIATÓRIO: quem é o novo papa
ÍNTEGRA: veja o discurso inaugural do papa Leão XIV
MODERADÍSSIMO, DISCRETÍSSIMO: vaticanista apontou favoritismo de Prevost
PAPA AGOSTINIANO: entenda a ordem católica do novo pontífice
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Fumaça branca
Reprodução
Como foi a eleição do novo papa
O tradicional anúncio de "Habemus papam" ocorreu pouco mais de uma hora após a fumaça branca surgir da Capela Sistina, dentro da média dos últimos conclaves, em 2005 e 2013.
A eleição seguiu o padrão dos conclaves de 2005 e 2013, ocorrendo no segundo dia.
Desta vez, havia a expectativa de que o processo demorasse mais devido ao aumento no número de cardeais votantes: 133, contra 117 no conclave anterior.
A eleição ocorreu após duas rodadas com fumaça preta, na manhã de quinta-feira (8) e na rodada inicial de quarta-feira (7).
O papado de Francisco
A escolha do novo papa aconteceu 17 dias após a morte de Francisco, devido a um AVC e insuficiência cardíaca em sua residência no Vaticano.
Apesar de inesperados, os episódios ocorreram em um momento de saúde fragilizada do papa, que havia recebido alta após tratar pneumonia por cinco semanas.
Durante seus 12 anos de papado, Francisco implementou reformas históricas e aproximou a Igreja de seus mais de 1,3 bilhão de fiéis ao redor do mundo, apesar da diminuição gradual no número de católicos.
A fumaça branca também encerra oficialmente o chamado período de Sé Vacante, em que o "trono" da Igreja Católica fica sem um líder entre a morte de um pontífice e a eleição do sucessor.
Fiéis aguardam resultado da eleição do novo papa na Praça de São Pedro, no Vaticano
AP Foto/Bernat Armangue
Como foi o primeiro dia de conclave
Fumaça preta: 1ª votação do conclave termina sem eleger novo papa
Na quarta-feira (7), a fumaça preta confirmou que a eleição do novo papa no primeiro dia do conclave era improvável.
O resultado da primeira votação saiu cerca de três horas após o fechamento das portas da Capela Sistina, marcando o início oficial do conclave, no qual 133 cardeais se isolaram para escolher o novo papa.
Foi a maior demora dos últimos três conclaves. Um possível motivo para o atraso pode ter sido uma pregação antes da votaçã e pode ter se estendido, segundo o jornalista César Tralli, da TV Globo.
Outra possibilidade é que a maioria dos cardeais estava participando de seu primeiro conclave.
Cerca de 45 mil fiéis estavam na praça São Pedro aguardando o resultado da primeira votação no momento em que a fumaça foi expelida.
Os cardeais iniciaram o processo após a missa Pro Eligendo Romano Pontifice, celebrada publicamente na Basílica de São Pedro naquela manhã.
Vaticano divulga imagens de preparativos para conclave na Capela Sistina.
Serviço de imprensa do Vaticano

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Última mensagem por noticias - 11, Maio, 2025, 22:48
'Mais latino que o elenco de Emília Perez': novo papa gera memes nas redes sociais


     Vaticano escolheu o cardeal dos Estados Unidos Robert Francis Prevost, que será chamado de Leão XIV. O Vaticano anunciou a escolha do novo papa, o cardeal dos Estados Unidos Robert Francis Prevost, que será chamado de Leão XIV, nesta quinta-feira (8). O anuncio gerou diversos memes nas redes sociais. Confira abaixo.
A escolha foi anunciada depois de a fumaça branca ser expelida da Capela Sistina, indicando que os 133 cardeais isolados no conclave elegeram o novo pontífice.
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Meme circula nas redes sociais sobre experiência do papa no Peru
Reprodução / WhatsApp
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Última mensagem por noticias - 10, Maio, 2025, 22:47
Qual será o salário do novo papa? Entenda por que Francisco abdicou do dinheiro


     Pontífice enfrentava resistência de cardeais sobre como resolver uma lacuna cada vez maior nas finanças do Vaticano. Na quarta-feira (7/5), começa o conclave que irá eleger o sucessor do papa Francisco.
Getty Images via BBC
Robert Prevost foi anunciado nesta quinta (8) como Leão XIV, o primeiro papa norte-americano da história. De acordo com a agência de notícias italiana Ansa, o novo pontífice deve ter direito a pelo menos 2,5 mil euros (R$ 16,1 mil) mensais, salário oferecido ao papa Francisco em 2013.
Francisco, que morreu  em 21 de abril, abdicou da quantia, escolhendo viver em pobreza evangélica como São Francisco de Assis. Pouco antes de falecer, o papa  também doou 200 mil euros (R$ 1,2 milhão) de sua conta pessoal a detentos da prisão Casal del Marmo.
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Em um documentário intitulado 'Amém: Perguntando ao Papa', lançado em 2023, ele revelou por que não recebia nenhum salário.
"Quando preciso de dinheiro para comprar sapatos ou algo assim, eu peço. Não tenho um salário, mas não me preocupo com isso, pois sei que serei alimentado de graça", afirmou o papa no documentário.
De acordo com a Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio do Sumo Pontífice Francisco, as retribuições são destinadas principalmente aos cardeais e outros superiores da Santa Sé.
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Cortes em orçamento
Ainda antes de ser hospitalizado, em 2025, Francisco ordenou a criação de uma nova comissão de alto nível para incentivar doações à sede da Igreja Católica, que tem cerca de 1,3 bilhão de fiéis. O pontífice enfrentava a resistência de alguns de seus próprios cardeais sobre como resolver uma lacuna cada vez maior nas finanças do Vaticano.
Desde a pandemia, o papa vinha lutando para reduzir o salário dos clérigos do Vaticano, uma vez que a crise causada pela Covid-19 acabou afetando a renda na Santa Sé, órgão administrativo central da Igreja Católica em todo o mundo.
Em 2021, o papa Francisco determinou que os cardeais tivessem um corte de 10% em seus salários e reduziu salários no Vaticano para salvar o emprego dos funcionários. Na época, acreditava-se que os cardeais que trabalham no Vaticano recebiam salários de cerca de 4 mil a 5 mil euros por mês, muitos deles morando em grandes apartamentos com aluguéis bem abaixo do mercado.
Em 2023, o pontífice ordenou que os cardeais passassem a pagar aluguel no Vaticano. Até então, os cardeais que viviam em Roma e no Vaticano precisavam pagar somente taxas de serviços como água e luz. Bispos e outros administradores do Vaticano tinham seus aluguéis subsidiados.

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Última mensagem por noticias - 09, Maio, 2025, 22:45
Ainda sem papa: fumaça preta volta a sair da chaminé da Capela Sistina; votações do conclave são retomadas à tarde; VÍDEO


     Nova tentativa acontecerá na tarde desta quinta (8), quando cardeais devem fazer mais 2 votações. São necessários os votos de dois terços do colegiado para que um pontífice seja escolhido. Ainda sem papa: fumaça preta volta a sair da chaminé da Capela Sistina; votações do conclave serão retomadas à tarde
A chaminé da Capela Sistina expeliu fumaça preta na manhã desta quinta-feira (8), no horário de Brasília, o que significa que não houve consenso entre os cardeais nas duas primeiras votações do 2º dia de conclave. O novo papa ainda pode sair nesta quinta — duas novas votações ocorrem à tarde.
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Esta é a segunda fumaça preta deste conclave, e significa que não houve definição de papa nas três primeiras votações realizadas pelos cardeais.
A primeira fumaça deste conclave, na quarta-feira, saiu com cerca de duas horas de atraso em relação ao indicado pelo Vaticano. A fumaça da manhã desta quinta-feira também demorou mais para sair em relação aos últimos dois conclaves, em 2013 e 2005.
No entanto, os fiéis da Igreja Católica ainda poderão ver um novo papa ser anunciado nesta quinta-feira, porque duas novas rodadas de votação no conclave ocorrerão durante a tarde:
Perto de 12h30 (no horário de Brasília): terceira rodada de votação do dia. Se o papa for definido, sairá fumaça branca. Se não for definido, nada acontecerá;
Perto de 14h: quarta rodada de votação do dia. Se o papa for definido, sairá fumaça branca da chaminé da Capela Sistina. Se não houver definição, sairá fumaça preta.
Fumaça preta na manhã do 2º dia do conclave, em 8 de maio de 2025.
REUTERS/Hannah McKay
O cardeal decano Giovanni Battista Re, de 91 anos, afirmou esperar que o novo papa seja definido ainda nesta quinta. Pela tradição da Igreja, Battista Re era quem deveria ser o celebrante do conclave, mas por conta da idade ele foi substituído pelo cardeal Pietro Parolin.
"Espero que, ao retornar a Roma nesta noite, já encontre a fumaça branca. Estou particularmente feliz por estar aqui no início do conclave, para que o Espírito Santo possa soprar com força e assim seja eleito o papa de que a Igreja e o mundo de hoje precisam", afirmou Battista Re.
Veja mais abaixo como funciona o processo de votação do conclave.
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Vaticano divulga imagens de preparativos para conclave na Capela Sistina.
Serviço de imprensa do Vaticano
O resultado da primeira votação do conclave ocorreu cerca de três horas após as portas da Capela Sistina serem fechadas, marcando o início oficial do conclave no qual os 133 cardeais aptos a votar para escolher um novo papa se isolam do mundo.
Foi a maior demora dos três últimos conclaves. Um possível motivo para o atraso pode ter sido uma pregação que ocorreu antes da votação e pode ter se estendido, segundo apurou o jornalista da TV Globo César Tralli. Outra possibilidade é o fato de que a maioria dos cardeais está em seu primeiro conclave.
Cerca de 45 mil fiéis estavam na praça São Pedro aguardando o resultado da primeira votação no momento em que a fumaça foi expelida.
Os clérigos entraram para o processo após a missa Pro Eligendo Romano Pontifice, rezada publicamente na Basílica de São Pedro nesta manhã.
As chances de que um novo nome saísse nesta quarta eram consideradas muito baixas porque, nesta votação inaugural, muitos votos são simbólicos, oferecidos pelos cardeais a seus colegas como gestos de respeito ou amizade antes que a votação mais séria comece no dia seguinte.
Como são necessários dois terços (ou 89) dos votos dos 133 eleitores, a escolha de um papa "de primeira" é altamente improvável. Porém, o primeiro dia pode apontar os nomes que se sobressaem entre as correntes políticas do Vaticano, impulsionando ou enterrando candidaturas.
Como funciona o conclave
Cardeais esperam conclave rápido para demonstrar unidade da Igreja
A duração média dos últimos 10 conclaves foi de 3,2 dias, e nenhum durou mais de cinco. As duas últimas eleições — em 2005, quando o papa Bento XVI foi escolhido, e em 2013, quando Francisco emergiu vencedor — foram concluídas em apenas dois dias.
De modo geral, as eleições dos últimos 100 anos foram rapidamente resolvidas.
O conclave ocorre ao longo de quantas rodadas de votação forem necessárias. Se os cardeais da Igreja Católica não tiverem escolhido um novo papa até o terceiro dia do conclave, então as coisas não estarão saindo como planejado.
Conclaves curtos, encerrados em poucos dias, projetam uma imagem de unidade, e a última coisa que os cardeais de vestes vermelhas querem é dar a impressão de que estão divididos e que a Igreja está à deriva após a morte do papa Francisco, no mês passado.
Caso a fumaça branca não saia em três dias, as votações serão interrompidas por 24 horas para que os cardeais tenham um período de oração e reflexão.

Source: Ainda sem papa: fumaça preta volta a sair da chaminé da Capela Sistina; votações do conclave são retomadas à tarde; VÍDEO
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