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Última mensagem por noticias - Ontem at 23:17
A trajetória do Chega, partido de direita e anti-imigração que cresceu na eleição de Portugal


     Em apenas seis anos de existência, o Chega aumentou sua votação de 1,3% para cerca de 23%. Seu líder disse que resultado é histórico e dá fim à hegemonia das legendas mais tradicionais no país. André Ventura, candidato do partido de extrema direita português Chega a primeiro-ministro
REUTERS
A Aliança Democrática (AD), coligação de centro-direita, partido que já governa Portugal, venceu as eleições legislativas ao ser a mais votada na eleição realizada no domingo (18). Mas outro partido também está sendo considerado como um dos grandes vencedores do pleito: o Chega, de direita radical.
O Chega conquistou o mesmo número de vagas no Parlamento do Partido Socialista (PS), de esquerda: 58 deputados.
SANDRA COHEN: A extrema direita abala a vitória da centro-direita em Portugal
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Eleições em Portugal: coalizão de centro-direita vence, mas não consegue maioria no Parlamento
Em apenas seis anos de existência, o Chega aumentou sua votação de 1,3% para cerca de 23%.
"A direita democrática, na identidade da AD, vence as eleições, mas perde o combate político. É uma das suas mais curtas vitórias. Não consegue maioria para governar", escreveu o cientista político Antonio Barreto em artigo no jornal português O Público.
O líder do Chega, André Ventura, comemorou o resultado eleitoral. "Podemos declarar oficialmente, e com segurança, que acabou o bipartidarismo. Fizemos história."
Não está claro ainda se a AD de Luís Montenegro fará aliança com o Chega para poder governar. Na eleição passada, a AD se negou a formar uma coligação com a direita radical.
Para governar, a AD — que conquistou 89 vagas — precisaria do apoio de 27 deputados. Até o momento, com votos finais ainda sendo apurados, o PS obteve 58; o Chega, 58; e os demais partidos somaram 20 assentos.
O empate eleitoral do PS com o Chega foi considerado tão desastroso pela sigla de esquerda que seu líder, o socialista Pedro Nuno Santos, anunciou sua demissão.
Os socialistas ainda podem até ficar atrás do Chega no resultado final da eleição — se os resultados dos eleitores no exterior, que demoram alguns dias a serem contabilizados, forem semelhantes aos das eleições do ano passado.
Pedro Nuno Santos renunciou à liderança do Partido Socialista após empate com o Chega
EPA via BBC
'Chega' em alta
A eleição coroa a ascensão meteórica do Chega, que foi fundado em 2019.
Seu líder, André Ventura, de 42 anos, ficou conhecido em Portugal como comentarista de futebol. Torcedor do Benfica, ele ganhou notoriedade em 2014 ao defender o clube no canal de televisão CMTV.
Formado em direito, Ventura também foi seminarista durante um ano — e trabalhou como professor universitário e inspetor tributário, antes de migrar definitivamente para a política.
Isso aconteceu em 2017, quando concorreu à Câmara Municipal de Loures, perto de Lisboa, pelo PSD. A mensagem principal de sua campanha era dirigida aos ciganos, uma comunidade, nas suas palavras, "que vivia dos subsídios do Estado".
"O que eu vou dizer pode não ser muito popular, mas é verdade: temos tido uma tolerância excessiva com alguns grupos e minorias étnicas", disse ele, na época, em entrevista ao site Noticias ao Minuto.
Nas palavras de Ventura, famílias, "por serem de etnia cigana", tinham ajuda do Estado para reformar as casas enquanto outras esperavam pelo benefício.
"Quem tem de trabalhar todos os dias para pagar as contas no fim do mês olha para isso com enorme perplexidade. Isso não é racismo nem xenofobia, é resolver um problema que existe porque há minorias no nosso país que acham que estão acima da lei."
Ventura não ganhou aquelas eleições, mas aproveitou a atenção da mídia gerada pela polêmica para, dois anos depois, lançar o Chega, prometendo defender os "portugueses de bem".
Defensor do controle da imigração, Ventura fez campanha para criar o crime de "residência ilegal em solo português" — e impor cotas anuais de entrada de estrangeiros no país baseadas "nas qualificações dos imigrantes e nas necessidades do mercado português".
"Não podemos viver em um país onde todo mundo entra sem controle nem critério, sem saber porque entra e ao que vem", defendeu o líder do Chega.
Sobre os muçulmanos, Ventura postou em 2019 em sua conta no Twitter: "Quantos paquistaneses vão ter de cortar a cabeça a mais mulheres para percebermos o real perigo que esta vaga (onda) islâmica significa para a Europa?"
Ventura sempre negou as acusações de racismo e xenofobia — afirmando que o que ele quer é "uma imigração decente, mas não descontrolada".
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Bolsonaro e brasileiros
O discurso de Ventura agrada também muitos brasileiros que vivem no país. Portugal tem a segunda maior comunidade brasileira no exterior, atrás apenas dos EUA, com 513 mil brasileiros.
Apesar da grande comunidade em Portugal, um estudo estima que o número de eleitores brasileiros — e de imigrantes em geral — é pequeno. Apenas 34 mil imigrantes estariam inscritos para votar — e cerca de 25% desses seriam brasileiros.
Em Portugal, menos de 0,3% do eleitorado de cerca de 10 milhões de pessoas é de pessoas nascidas no exterior.
Ventura é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e já organizou protestos no Parlamento contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na eleição passada, Bolsonaro gravou uma mensagem aos portugueses: "É muito importante que André Ventura, do Chega, consiga essa cadeira de primeiro-ministro. É a direita, é o conservadorismo, são as pessoas de bem que se fazem cada vez mais presentes".
Neste ano, Ventura fez uma transmissão ao vivo pela internet com Bolsonaro no qual apoiou o brasileiro nos processos que ele enfrenta no Supremo Tribunal Federal.
Sobre o atual presidente brasileiro, Ventura disse: "Lula deve ser condenado por sua proximidade com a Rússia e pela incapacidade de ver o sofrimento do povo ucraniano, contrário à diplomacia que Portugal tem feito e bem, no âmbito europeu, pela sua proximidade à China, pela sua hesitação em condenar as ditaduras sul-americanas que tanta dor, pobreza e sofrimento têm causado, mas sobretudo e acima de tudo, pelo nível de corrupção que representa."
O Chega organizou um protesto contra Lula em 2023 em Lisboa
EPA via BBC
O líder do Chega defendeu, como Bolsonaro, algumas propostas polêmicas, como a castração química para estupradores e pedófilos.
Ele resgatou em 2021 o lema da ditadura "Deus, Pátria e Família", ao qual acrescentou "trabalho" — mas, diferente de Bolsonaro em relação à ditadura brasileira, Ventura não é um defensor do regime autoritário sob o comando de António Salazar que governou Portugal durante 40 anos.
"Fiquem à vontade comigo porque não tenho nenhum saudosismo de uma República que eu não vivi. Não é isso que me move. Vejo Salazar como vejo outras figuras da história", disse em entrevista à agência Lusa em 2020.
Ele também não hesitou em condenar os ataques de 8 de janeiro de 2023 em Brasília, quando apoiadores de Bolsonaro invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal .
Liberal na economia, Ventura defende a redução dos impostos, mas quer também o aumento das pensões e dos salários.
Quando se elegeu, em 2019, Ventura postou no Twitter: "Por que razão cresce o Chega nas sondagens e na rua? Porque já não é só a voz individual, os nossos desejos e as nossas ambições. O Chega é a voz de um povo inteiro farto de corrupção e de impunidade."

Source: A trajetória do Chega, partido de direita e anti-imigração que cresceu na eleição de Portugal
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Última mensagem por noticias - 22, Maio, 2025, 23:15
Embaixada dos EUA anuncia recompensa de até US$ 10 milhões por informações sobre atuação do Hezbollah na Tríplice Fronteira


     Autoridades norte-americanas prometem pagar por relatos que levem à identificação de fontes de receita do grupo extremista na fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina.  Combatentes do grupo extremista libanês Hezbollah
Getty Images via BBC
A Embaixada dos Estados Unidos em Brasília anunciou nesta segunda-feira (19) que o governo americano irá pagar uma recompensa de até US$ 10 milhões para quem fornecer informações sobre a atuação do grupo terrorista Hezbollah na fronteira entre o Brasil, a Argentina e o Paraguai.
Segundo embaixada, a recompensa será dada em troca de informações sobre como o grupo extremista age na região da Tríplice Fronteira em atividades de lavagem de dinheiro e tráfico de entorpecentes, por exemplo.
De acordo com a representação norte-americana, são objeto de interesse pistas que resultem na identificação das fontes de receita do grupo extremista, de facilitadores financeiros ou doadores.
A recompensa também poderá ser paga a quem fornecer relatos sobre instituições financeiras, empresas ou grupos de investimentos pertencentes ou controlados pela organização criminosa.
As autoridades norte-americanas buscam ainda dados de empresas de fachada envolvidas na aquisição internacional de tecnologia para o Hezbollah. E informações que levem à descoberta de esquemas criminosos que envolvam membros ou apoiadores do grupo.
Suspeitos de financiar Hezbollah viram réus

Source: Embaixada dos EUA anuncia recompensa de até US$ 10 milhões por informações sobre atuação do Hezbollah na Tríplice Fronteira
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Última mensagem por noticias - 21, Maio, 2025, 23:11
Qual peso têm os mais de meio milhão brasileiros que vivem em Portugal na eleição no país?


     Segundo dados da pesquisa do Itamaraty com comunidades brasileiras no exterior, hoje há mais de meio milhão de brasileiros morando em Portugal. Número de brasileiros em Portugal deu um salto nos últimos anos.
Getty Images via BBC
A imigração e a integração cultural dos imigrantes em Portugal —sobretudo de brasileiros em Portugal, que somam mais de meio milhão de pessoas— é um dos temas centrais das eleições que acontecem neste domingo (18/5) no país.
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Os portugueses estão indo às urnas pela terceira vez em três anos para escolher um novo Parlamento e um novo governo. A votação acontece depois que o premiê Luis Montenegro, da Aliança Democrática, de centro-direita, perdeu um voto de confiança em março devido a denúncias envolvendo seus negócios familiares —provocando a dissolução do Parlamento e a convocação de nova eleição.
Montenegro nega qualquer irregularidade e está liderando a Aliança Democrática nas eleições.
A economia é um dos temas centrais da eleição —já que a média salarial de Portugal é de cerca de 2 mil euros (R$ 12 mil) por mês, bastante abaixo da média de 3.155 euros (R$ 20 mil) da União Europeia. Isso tem provocado o fenômeno de "fuga de cérebros"— com muitos portugueses com boa formação técnica deixando o país em busca de melhores oportunidades no exterior.
Mas ao mesmo tempo, Portugal vem enfrentando um aumento enorme no fluxo de imigrantes para o país — o que gera conflitos culturais e ondas de resistência à imigração, inclusive com episódios de xenofobia.
Cerca de 1,5 milhão de estrangeiros residem em Portugal, aproximadamente o triplo do número de uma década atrás e representando cerca de 14% da população total.
Portugal vai às urnas pela terceira vez em 3 anos para eleger primeiro-ministro
Entre 2015 e 2023, sob o Partido Socialista, de esquerda —que nesta eleição é liderado pelo economista Pedro Nuno Santos— Portugal teve um dos regimes migratórios mais abertos da Europa.
O aumento de chegada de imigrantes —do Brasil, mas também de países asiáticos— gerou um sentimento anti-imigração e reforçou o partido Chega, que foi criado em 2019 defendendo ideais conservadores.
O partido recebeu grande apoio nas eleições do ano passado e se consolidou como terceira força eleitoral. Há sinais nas pesquisas de opinião mais recentes que o partido pode ter estagnado desde então.
Salto no número de brasileiros
Nos últimos anos, Portugal viu saltar o número de brasileiros que residem no país.
Segundo dados da pesquisa do Itamaraty com comunidades brasileiras no exterior, hoje há mais de meio milhão de brasileiros morando em Portugal.
Isso faz de Portugal o segundo país com a maior comunidade brasileira no mundo, atrás só dos Estados Unidos, que têm mais de 2 milhões de brasileiros. Ainda assim, Portugal possui quase o dobro da quantidade de brasileiros do Reino Unido, o segundo país europeu com mais brasileiros.
O que chama a atenção é que apenas em quatro anos —entre 2020 e 2023— o número de brasileiros em Portugal cresceu 85%. O número de brasileiros em Portugal foi de 276 mil em 2020, no começo da pandemia, para 513 mil em 2023.
Em outros países com grandes comunidades de brasileiros —como Espanha e Reino Unido—, houve um crescimento inferior a 10% no tamanho da comunidade brasileira.
Portugal atrai brasileiros pelo clima, maior segurança, uma moeda mais forte (o euro), o idioma em comum e a também facilidade burocrática — já que existem muitos protocolos para validação de diplomas brasileiros, por exemplo.
Uma pesquisa do site LinkedIn do ano passado mostrou que Portugal é o segundo destino mais escolhido por brasileiros que procuram trabalho fora do país, atrás apenas dos EUA.
Após passar mal 2 vezes e desmaiar, líder da extrema direita de Portugal faz vídeo da cama
Especialistas apontam que essa migração acontece em várias camadas sociais: desde entre quem busca de empregos de mais baixa renda — como na construção civil — até profissionais especializados — em setores de tecnologia, medicina ou advocacia.
E não são só os brasileiros. Nesta década, também cresceu muito em Portugal o número de imigrantes da Ásia — como Índia, Paquistão, Bangladesh e Nepal. Para eles, a integração vem sendo ainda mais difícil — por não falarem português.
Os brasileiros podem ter também um impacto significativo na eleição na condição de eleitores. Não é preciso ser cidadão português para votar nas eleições. Brasileiros que têm residência legal em Portugal há mais de 2 anos podem votar nas eleições.
Atritos
A principal voz contra imigração no país é a de André Ventura, líder do partido da direita radical Chega. Em apenas seis anos de existência, o Chega virou uma força política levantando a bandeira do conservadorismo.
Em 2022, foi o terceiro partido mais votado de Portugal. Recentemente, André Ventura postou uma imagem dele próprio vestido de piloto de avião junto com um bilhete que dizia querer mandar imigrantes pra um destino: "Longe".
Mas apesar da retórica anti-imigração, Ventura não costuma falar diretamente sobre brasileiros. Pois na base de eleitores do Chega estão muitos brasileiros que fazem campanha pelo partido.
André Ventura, do Chega, é principal voz contra imigrantes na política portuguesa.
Reuters via BBC
Ventura é apoiado pelo ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, com quem fez até uma live. E já liderou protestos contra o presidente Lula no Parlamento português. A principal mensagem do Chega é contra imigrantes irregulares, sobretudo asiáticos que não falam a língua portuguesa.
A imigração também virou tema importante na campanha de Luis Montenegro, o primeiro-ministro que renunciou ao cargo.
Em visita ao Brasil, Montenegro disse que queria recrutar professores brasileiros para trabalharem no ensino básico português, em uma aparente sinalização de simpatia à imigração. Mas em maio, o governo de Portugal anunciou que notificaria 18 mil imigrantes em situação ilegal para que deixem o país.
Esses são imigrantes que tiveram seus pedidos de residência negados pelo governo português. Acredita-se que a maioria sejam brasileiros. E isso provocou uma reação política. Montenegro foi acusado pela oposição de populismo eleitoral — ou seja, de anunciar deportações em um momento em que o seu partido disputa votos com a direita radical.
O governo de Portugal negou que tenha tomado a decisão de olho na eleição.
Já o candidato do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, fez uma campanha pregando o fim do discurso de ódio contra imigrantes, e também defendendo que imigrantes façam mais para se adaptar à cultura portuguesa. Mas também reconheceu que seu partido não conseguiu criar um sistema de imigração eficiente quando esteve no poder.
O governo de Luis Montenegro caiu, mas ele está concorrendo na eleição de domingo.
Reuters via BBC
'Guiana brasileira'
Uma pesquisa recente apontou que 68% dos portugueses considera "muito permissiva" a política migratória do país. E 75% defendem uma entrada, entre aspas, "mais regulada" de migrantes. Só que, num país que envelhece a ritmo acelerado, os imigrantes têm tido um papel importante em renovar a população: quase um em cada quatro nascimentos em Portugal em 2022 foi de bebês de mães estrangeiras.
Em paralelo, a grande presença de brasileiros em Portugal provoca debates sociais.
Alguns são encaradas como brincadeiras entre portugueses e brasileiros — que dividem um passado e uma história em comum. Um exemplo é que o português de Portugal tem cada vez mais palavras tipicamente brasileiras, como "dica", "grama" ou "geladeira".
É o que os portugueses chamam de "brasileirismo".
Mas nem tudo é tão ameno.
No final de 2024, pelas redes sociais, alguns brasileiros começaram a chamar Portugal de "Guiana Brasileira" —uma sugestão jocosa de que Portugal estaria se tornando uma espécie de território brasileiro , assim como a Guiana Francesa é um território da França. Alguns portugueses encararam isso como uma ofensa.
No TikTok, brasileiros fizeram vídeos satíricos tratando Portugal como o mais novo Estado brasileiro.
Recentemente uma foto viralizou em Portugal e no Brasil de um supermercado português que convida os clientes brasileiros a pagarem com PIX.
O jornal português O Público noticiou que o PIX já se popularizou como meio de pagamento em lojas portuguesas, aceito por grandes redes de varejo — basta que o cliente tenha uma conta de banco no Brasil.

Source: Qual peso têm os mais de meio milhão brasileiros que vivem em Portugal na eleição no país?
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Última mensagem por noticias - 20, Maio, 2025, 23:11
'Fácil, haha': presos usam buraco para escapar de presídio nos EUA, e polícia acha recado na parede; FOTO


     Detentos deixaram recado debochado para a polícia ao lado do buraco usado para a fuga. Nove dos dez homens ainda estão foragidos.  Foto mostra abertura na cela usada pelos por detentos para escapar
AP
Nos Estados Unidos, dez presos quebraram a parede do banheiro para escapar de um presídio em Nova Orleans na madrugada desta sexta-feira (16). Depois da fuga, policiais encontraram recados que zombam da facilidade com que o plano foi realizado.
Na parede do banheiro, é possível ver uma seta apontando para baixo e o texto "To Easy, Lol", que em português pode ser traduzido como "Muito fácil, HAHA" (os presos erraram a grafia da palavra "Too", omitindo um "o"). 
Mais acima, dá para ver a mensagem: "Pegue-nos quando conseguir".
O desaparecimento só foi notado horas depois, durante a contagem rotineira durante a amanhã.
Um dos fugitivos foi capturado após uma breve perseguição a pé pelo Quarteirão Francês, um bairro famoso da cidade de Nova Orleans. Outros nove — três dos quais estão presos sob acusação de homicídio em segundo grau — ainda estão foragidos e são considerados perigosos.
A xerife do condado de Orleans, Susan Hutson, afirmou que os fugitivos conseguiram escapar do Orleans Justice Center devido a "fechaduras defeituosas".
Hutson disse que vem alertando continuamente as autoridades sobre o problema e, ainda nesta semana, defendeu a liberação de verbas para consertar a infraestrutura deteriorada.
Venezuelanos presos em El Salvador imploram por liberdade
Ajuda interna
Hutson disse que há indícios de que pessoas dentro do próprio departamento ajudaram os fugitivos a escapar.
"Reconhecemos que não há como alguém sair desta instalação sem que haja algum tipo de falha de segurança", disse Hutson sobre a prisão, onde, segundo ela, estão detidas 1.400 pessoas. "É quase impossível — não completamente, mas quase — que alguém consiga sair desta instalação sem ajuda."
A xerife também informou que as imagens de segurança mostram que, após saírem pelo banheiro, os homens alcançam uma porta de carga, escalam um muro e correm pela rodovia.
 Os fugitivos têm entre 19 e 42 anos. A maioria está na faixa dos 20 anos.
A procuradora-geral da Louisiana, Liz Murrill, classificou a fuga como "além de inaceitável" e afirmou que as autoridades locais demoraram demais para informar o público.
"Alguém claramente falhou, e não há desculpa para isso", disse Murrill em um comunicado por e-mail. "Meu gabinete fará o que for necessário para descobrir como isso aconteceu e garantir que não volte a se repetir."
A superintendente do Departamento de Polícia de Nova Orleans, Anne Kirkpatrick, afirmou que sua equipe está fazendo "um esforço total" para lidar com a fuga e que está trabalhando em conjunto com o FBI e os delegados federais dos EUA.
"É muito provável que alguém tenha ajudado, e eles provavelmente não estão andando por aí com o macacão da prisão — mas, se estiverem, vão chamar atenção", afirmou.
Os agentes estão focados em identificar e oferecer proteção a pessoas que possam ter testemunhado contra os fugitivos ou que estejam em risco. Segundo Kirkpatrick, uma família já foi "retirada" de sua residência.
"Se houver alguém ajudando ou escondendo esses fugitivos, será acusado criminalmente", acrescentou Kirkpatrick.

Source: 'Fácil, haha': presos usam buraco para escapar de presídio nos EUA, e polícia acha recado na parede; FOTO
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Última mensagem por noticias - 19, Maio, 2025, 23:10
Cotado para ser novo ministro de Lula, Boulos viaja com o petista para velório de Mujica no Uruguai


     Deputado federal do PSOL pode ser anunciado, nos próximos dias, como novo chefe da Secretaria-Geral da Presidência. Hoje, pasta é comandada por Márcio Macêdo.  Guilherme Boulos e Lula em transmissão
Youtube/Reprodução
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viajou para o Uruguai nesta quinta-feira (15) acompanhado do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), cotado para se tornar ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
Segundo o Palácio do Planalto, Boulos integra a comitiva de Lula que foi a Montevidéu para o funeral do ex-presidente José "Pepe" Mujica, que morreu na terça-feira (13) aos 89 anos.
Lula também levou para Montevidéu Márcio Macêdo, atual titular da Secretaria-Geral. A pasta responde pela interlocução do governo com os movimentos sociais. O presidente deseja melhorar essa relação já de olho nas eleições de 2026.
Deputado mais votado em São Paulo em 2022, Boulos concorreu sem sucesso a prefeito de São Paulo, no ano passado. O parlamentar é o principal nome eleitoral do PSOL e, caso seja nomeado ministro, terá espaço em uma das pastas que funcionam no Planalto.
Boulos iniciou sua trajetória no movimento estudantil e, posteriormente, tornou-se um dos principais nomes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).
Se confirmada, a troca de Márcio Macêdo por Guilherme Boulos será a 13ª na Esplanada dos Ministérios desde o início deste terceiro mandato de Lula em janeiro de 2023.
Amizade com Mujica
O presidente Lula cancelou compromissos e ajustou sua agenda para comparecer ao velório de Mujica, que morreu na terça-feira (13), aos 89 anos. Ele lutava contra o câncer no esôfago desde 2024.
Lula foi ao Uruguai acompanhado da primeira-dama, Janja da Silva, de Boulos, Macêdo e dos seguintes políticos:
Humberto Costa (PT-PE), senador
Jandira Feghali (PCdoB-RJ), deputada federal
Aloizio Mercadante, presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
Multidão se despede de Pepe Mujica; corpo de ex-presidente é velado no Palácio Legislativo
Políticos de esquerda, Lula e Mujica eram amigos. Em dezembro, Lula visitou o ex-presidente, disse se tratar da  " pessoa mais extraordinária que conheci" e o condecorou com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a mais alta honraria oferecida pelo Brasil a estrangeiros.
Lula soube da morte de Mujica quando estava em Pequim.
Ele lamentou a perda do amigo, afirmou a "grandeza humana" do ex-presidente "ultrapassou as fronteiras do Uruguai e de seu mandato presidencial" e que "sua vida foi um exemplo de que a luta política e a doçura podem andar juntas".

Source: Cotado para ser novo ministro de Lula, Boulos viaja com o petista para velório de Mujica no Uruguai
#6
LEIA SEMPRE AQUI / Valeria Márquez, influencer me...
Última mensagem por noticias - 18, Maio, 2025, 23:06
Valeria Márquez, influencer mexicana de 23 anos, é morta durante transmissão ao vivo no TikTok; VÍDEO


     Segundo informações da imprensa local, o atirador entrou no estabelecimento dela sob o pretexto de lhe dar um presente e atirou pelo menos duas vezes, em sua cabeça e seu peito. Influencer mexicana é morta durante transmissão ao vivo no TikTok
Valeria Márquez, uma influenciadora de 23 anos e dona de um salão de beleza na região metropolitana de Guadalajara, no México, foi morta a tiros durante uma transmissão ao vivo no TikTok, nesta terça-feira (13).
Segundo relatório do Ministério Público, obtido pela imprensa local, o atirador entrou no estabelecimento dela sob o pretexto de dar um presente à jovem e atirou pelo menos duas vezes, em sua cabeça e seu peito.
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Nas imagens, que rapidamente viralizaram em todas as redes sociais, Valeria desmaia diante da câmera e uma funcionária com quem ela conversava pega o celular dela e desliga a transmissão.
O atirador fugiu em uma motocicleta e ainda não foi identificado oficialmente.
A Procuradoria Geral do Estado de Jalisco, onde o crime ocorreu, abriu uma investigação de feminicídio. Embora o motivo não tenha sido confirmado, relatos não oficiais indicam que o ataque pode ter sido ordenado pelo ex-namorado de Valéria.
Valeria Márquez postou foto nos Stories pouco antes de ser morta
Instagram/Reprodução
Valeria tinha mais de 100 mil seguidores em seu perfis no Instagram e no TikTok, em que compartilhava tutoriais de maquiagem, rotinas de cuidados pessoais e reflexões sobre sua vida profissional.
Ela também participou de concursos de beleza locais e ganhou o título de Miss Face em 2021, o que aumentou sua visibilidade.
Pouco antes de ser morta, a jovem postou uma foto de seu look nos Stories do Instagram.

Source: Valeria Márquez, influencer mexicana de 23 anos, é morta durante transmissão ao vivo no TikTok; VÍDEO
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LEIA SEMPRE AQUI / Influencers conservadoras se a...
Última mensagem por noticias - 17, Maio, 2025, 23:04
Influencers conservadoras se alinham a propostas de governo Trump para propaganda antifeminista


     Mídia conservadora, que influencia mulheres a serem 'magras, férteis e republicanas', se une ao movimento 'pró-natalista' do governo federal que tenta embalar projetos para aumentar o número de nascimentos nos EUA. Governo Trump incentiva americanos a terem mais filhos, mas retira investimentos de creche e educação infantil
Nas últimas semanas, a Casa Branca tem reunido ideias de integrantes do governo para tentar aumentar a taxa de natalidade nos EUA – e avalia maneiras de persuadir mulheres a terem mais filhos. Com a ajuda de influencers conservadoras, que reembalam as mensagens da direita de forma acessível, ideias defendidas pelo governo de Donald Trump se tornam propaganda cultural para jovens nesses canais.
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Ao menos três propostas, citadas pelo jornal americano The New York Times, foram apresentadas por assessores do governo para incentivar as americanas. Uma delas reserva 30% das bolsas do prestigiado programa internacional de estudo Fulbright, que recebe incentivo federal, para candidatas casadas ou com filhos.
Outro projeto, que já recebeu apoio de Trump, daria um "bônus" de US$ 5 mil para cada mãe americana após o parto. Uma terceira proposta pede que o governo financie programas que eduquem as mulheres sobre seus ciclos menstruais — em parte para que possam entender melhor quando estão ovulando e podem engravidar.
O presidente republicano já afirmou que defende um "baby boom" nos EUA. Contudo, enquanto o discurso defende o aumento no número de nascimentos, o governo Trump tem reduzido programas federais de assistência à infância, como creches e escolas de educação infantil.
Nos EUA, o valor mensal gasto com creche é, em média, de quase mil dólares por criança — mas famílias em locais com alto custo de vida chegam a pagar muito mais. Isso agrava a pressão financeira que as famílias já enfrentam com o aumento dos custos de moradia e dos preços dos alimentos.
Como resultado, poucos americanos conseguem se sustentar com apenas uma renda — e um número maior de casas com os dois pais trabalhando demanda uma maior necessidade de creches. Além disso, dar à luz nos EUA é mais caro do que em qualquer outro país do mundo.
A contradição pode ser explicada como um sinal da agenda cultural defendida pelos conservadores, que embalam no discurso do movimento "pró-natalidade" ideias de "família tradicional" e da expectativa de que mulheres tenham mais filhos.
Nas discussões do movimento, aliás, a ideia de que um dos pais permaneça em casa é bastante frequente. Em 2022, o então senador J.D. Vance, um nome forte do movimento, publicou um artigo no jornal americano The Wall Street Journal declarando que crianças pequenas são "claramente mais felizes e saudáveis quando passam o dia em casa com um dos pais".
Defensores conservadores e políticos, ao discutir a questão, geralmente não especificam qual dos pais deveria ficar em casa com os filhos. Mas, estatisticamente, mais de 80% dos pais que permanecem em casa são mulheres — e alguns defensores são explícitos ao afirmar que acreditam que esse papel deve ser desempenhado pelas mães.
A 'Mulherosfera'
A 'Mulherosfera' que envolve os EUA
Fábio Farias/GloboNews
Análises da eleição de 2024 mostram que a chamada "machosfera" – um grupo de influenciadores e youtubers populares entre o público masculino – foi uma das chaves para entregar a vitória de Donald Trump. De acordo com uma pesquisa da agência de notícias AP, 56% dos homens com menos de 30 anos votaram em Trump, em comparação com 41% quatro anos antes.
Agora, há o início de um esforço organizado para criar um sistema de mídia de direita alternativo semelhante a esse, mas voltado ao público feminino jovem dos EUA – um dos poucos grupos que ainda se alinhou majoritariamente aos democratas.
A "womenosphere", ou "mulherosfera" em tradução livre, é o nome dado ao surgimento desse movimento conservador que busca explorar temas femininos e fofocas da cultura pop como uma nova frente na guerra cultural da extrema direita.
Embora as mulheres por trás desses canais tenham estilos e táticas diferentes, elas se unem em torno de um ideal de mundo definido por gênero, no qual mulheres são retratadas como donas de casa submissas e homens como provedores fortes.
Assim como os influenciadores da "machosfera", esses meios de comunicação defendem a crença de que os conservadores são a verdadeira minoria oprimida. Alegam que a mídia liberal e Hollywood promovem uma propaganda feminista — e, por isso, devem ser combatidos.
Embora se apresentem como pensadoras independentes, a ideologia dessas influenciadoras se alinha à agenda do governo Trump de desmantelar direitos reprodutivos, reverter proteções para pessoas LGBTQIAP+ e avançar um negacionismo científico que coloca a saúde de milhões de americanos em risco.
Um grupo de personalidades conservadoras como Brett Cooper e Candace Owens, além de veículos como a revista Evie, oferece às jovens uma visão de mundo essencialista de gênero.
Brett Cooper publica vídeos quinzenais comentando questões sociais e culturais. Em um episódio recente de seu programa no YouTube, destacado pelo jornal britânico The Guardian, a comentarista de direita se juntou ao coro que zombou do breve voo espacial de Katy Perry, Gayle King e Lauren Sánchez.
Na gravação, Brett ironiza que as mulheres do voo eram "completamente dependentes dos homens que construíram a nave espacial". A influencer afirma que os homens construíram a civilização — inclusive "as naves espaciais em que todas essas celebridades ricas estão voando".
Brett afirmou ainda que a diferença entre ela e as feministas é que ela reconhece, celebra e agradece por isso. Em outro vídeo, comenta uma declaração da cantora pop Chapell Ron, que comparou ter filhos ao inferno.
Brett teve o segundo canal político de maior crescimento no YouTube no primeiro trimestre de 2025, com mais de 900 mil novos inscritos, segundo dados analisados pelo pesquisador Kyle Tharp. No Spotify, 60% do público dela é composto por mulheres.
Uma edição recente da Evie apresentou Hannah Neeleman, do canal de sucesso no TikTok Ballerina Farm, como garota da capa com a frase "O novo sonho americano". A influenciadora mora em Utah com o marido e os oito filhos. Na internet, faz posts sobre o estilo de vida "tradicional", cuidando da fazenda e das crianças — conteúdo que lhe rendeu mais de 10 milhões de seguidores no Instagram.
Matérias da revista também trazem títulos como "Quer que seu marido te engravide? Cozinhe estes 10 pratos para ele" ou "Por que eu amo ser uma mãe gostosa".
Enquanto veículos de comunicação femininos vêm, há décadas, tentando enfatizar o bem-estar geral em vez da magreza e da aparência, a revista critica esse movimento, que chama de "descontrolado". É comum ver, nas publicações, comentários criticando corpos obesos e a aparência de mulheres.
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Última mensagem por noticias - 16, Maio, 2025, 23:02
Clandestinidade, simplicidade e presidência do Uruguai: conheça a trajetória de José 'Pepe' Mujica


     Ícone da esquerda sul-americana tratava um câncer e morreu nesta terça-feira (13). Ele passou 14 anos de sua vida atrás das grades e foi eleito presidente em 2010. Uma vez no cargo, passou a ser conhecido por sua vida simples e por seu Fusca ano 1987. Mujica foi ícone pop da esquerda e referência de vida simples; conheça trajetória
José Alberto Mujica Cordano, morreu nesta terça-feira (13), aos 89 anos. Ele tinha tumor no esôfago em estágio avançado e estava sob cuidados paliativos.
Pepe Mujica nasceu em Montevidéu, em 20 de maio de 1935.
Nos anos 1960, tornou-se membro da guerrilha Movimento de Libertação Nacional-Tupamaros. O grupo ficou conhecido por assaltar bancos e distribuir comida e dinheiro aos pobres, antes da instalação da ditadura militar, em 1973.
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Durante sua atuação na clandestinidade, Mujica foi ferido quatro vezes em confrontos com a polícia. Escapou duas vezes da prisão até ser recapturado em 1972.
Prisão na ditadura e tortura
Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai
Secretaria de Comunicação do Uruguai
Durante a ditadura uruguaia, Mujica passou 14 anos preso em condições precárias e foi submetido a tortura.
Ele era considerado um dos presos "sequestrados" pelo regime e poderia ser executado sem julgamento caso os Tupamaros retomassem atividades armadas.
"Primeiro, eu ficava feliz se me davam um colchão. Depois, vivi muito tempo em uma salinha estreita, e aprendi a caminhar por ela de ponta a ponta", lembrou o presidente a uma entrevista ao Fantástico, da TV Globo, em 2012.
Foi libertado em 1985, após um decreto de anistia.
Logo depois, ingressou na política institucional, ajudando a fundar o Movimento de Participação Popular (MPP). Foi eleito deputado em 1994, chegou ao Senado em 1999 e, em 2005, assumiu o Ministério da Agricultura no governo de Tabaré Vázquez.
Presidência com foco social e vida modesta
Encontro de Lula com Pepe Mujica no Uruguai, em 2023
Ricardo Stuckert/PR
Mujica foi eleito presidente do Uruguai em 2010 e governou até 2015.
Durante sua gestão, o gasto social subiu de 60,9% para 75,5% do total do orçamento público. O salário mínimo teve aumento de 250%.
A economia cresceu, em média, 5,4% ao ano durante seu mandato.
Em 2012, Mujica legalizou a maconha e descriminalizou o aborto até a 12ª semana de gestação.
Chamava atenção pelo estilo de vida austero: morava com sua mulher, Lucía Topolansky, em um sítio nos arredores de Montevidéu e dirigia um Fusca azul ano 1987.
Considerado "o presidente mais pobre do mundo", ele se definia como "um velho lutador social, da década de 50, pelo menos, com muitas derrotas nas costas, que queria consertar o mundo e que, com o passar dos anos, ficou mais humilde, e agora tenta consertar um pouquinho alguma coisa".
Quem foi Pepe Mujica
Últimos anos de Mujica
Após deixar a Presidência, Mujica voltou ao Senado, onde permaneceu até 2020.
Afastou-se por questões de saúde durante a pandemia de Covid-19.
Passou os últimos anos cuidando da horta em casa.
Segundo relatos, doava até 90% do salário como ex-presidente a projetos sociais.
Declarava-se ateu, mas dizia admirar a natureza.
"Não tenho religião, mas sou quase panteísta", afirmou em 2012.
Em 2024, revelou ter um câncer no esôfago, agravado por uma doença autoimune que afetava seus rins, o que impedia tratamentos como quimioterapia ou cirurgia.
Mesmo doente, manteve-se ativo até onde pôde. "Estou morrendo", declarou em entrevista de julho. "É até aqui que vou."
Em janeiro, afirmou que se ia "tranquilo e grato" após viver uma vida "muito boa".
No domingo (11), a esposa e ex-vice-presidente Lucía Topolansky confirmou que ele estava em estado terminal e sob cuidados paliativos. "Sair de casa de carro seria demais para ele", disse.
"Estou com ele há mais de 40 anos e estarei com ele até o fim", afirmou Topolansky.

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Última mensagem por noticias - 15, Maio, 2025, 23:00
Acordo entre EUA e China: entenda os efeitos da trégua na economia, no comércio e no mercado


     Países reduziram temporariamente as chamadas 'tarifas recíprocas' durante 90 dias. Segundo especialistas, a pausa é apenas temporária e o acordo pode mudar muito até o final do prazo. EUA e China acertam trégua na guerra tarifária
O anúncio de uma trégua na guerra de tarifas entre Estados Unidos e China foi bem recebido por economistas e analistas do mercado financeiro, mas deve ter efeitos limitados e ainda incertos para destravar investimentos corporativos e o comércio internacional.
Segundo especialistas ouvidos pelo g1, apesar do alívio das tensões entre as duas maiores economias do mundo, a trégua não é uma medida definitiva e pode mudar ao final do prazo de 90 dias.
"É um prazo relativamente curto", diz Welber Barral, ex-secretário do comércio exterior e sócio-fundador da BMJ Consultores Associados.
"São três meses para que os dois países tentem fazer um acordo maior, envolvendo o acesso a mercados e a outros temas, além de uma eventual redução de tarifa. Por enquanto, não teremos grandes efeitos nos mercados ou nos negócios", completa.
O acordo, anunciado na madrugada desta segunda-feira (12), prevê que os dois países reduzam temporariamente as chamadas "tarifas recíprocas" por três meses.
As tarifas dos EUA sobre as importações chinesas cairão de 145% para 30%.
As taxas da China sobre os produtos americanos serão reduzidas de 125% para 10%.
Trump chegou a afirmar que as taxas voltariam a subir sem um acordo, mas destacou que as tarifas sobre produtos chineses não devem retornar para o patamar de 145% após o fim da pausa.
Veja abaixo o que analistas esperam como primeiros impactos do acordo na economia, no comércio exterior e no mercado financeiro.
Welber Barral: 'Houve muita pressão interna' para Trump recuar na política tarifária
Na economia
Desde a campanha, Trump tinha como uma das principais medidas econômicas o aumento de tarifas para produtos importados. A agenda protecionista do republicano visa favorecer e priorizar a economia doméstica dos EUA, limitando a concorrência estrangeira.
Mas altas taxas de importação podem acabar alterando a dinâmica do comércio entre economias importantes do mundo, além de encarecer os produtos e insumos de bens e serviços nos EUA.
Se a inflação local para o consumidor aumentar, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) pode precisar iniciar um novo ciclo de alta de juros. A situação pode resultar em uma redução do consumo e uma desaceleração econômica, causando até uma recessão econômica no país.
Além disso, há preocupações sobre o impacto desse ambiente de pressão inflacionária e juros elevados em outros países, potencialmente levando a uma desaceleração global.
Mas Trump teve dois recuos importantes desde abril, quando anunciou o tarifaço. O primeiro foi a pausa de tarifas para os mais de 180 países afetados pelas tarifas recíprocas. Depois, a conciliação com a China.
Segundo Leonardo Monoli, diretor de investimentos da Azimut Brasil Wealth Management, essa trégua acaba sendo um "teste decisivo" para o futuro das relações comerciais entre as duas maiores potências globais, e o mercado deve avaliar os impactos na economia do restante do mundo.
"Parece que evitaram o pior cenário, de fracasso das negociações. Com isso, abrem um caminho para tentar algo positivo", afirma.
"O presidente do Fed tem discurso nesta semana e, diante da nova conjuntura, será importante verificar como poderá validar uma mudança de cenário."
No mercado financeiro
Como sempre, quem reage primeiro é o mercado financeiro. O dólar voltou a ganhar força assim que investidores passaram a avaliar que os riscos da economia dos EUA se reduziram. 
Os títulos públicos norte-americanos (as Treasuries) subiram, houve um maior otimismo nas bolsas de valores do mundo todo, e até uma valorização das commodities.
"É um acordo ainda recheado de detalhes a serem explicados, mas já é um avanço considerável e os mercados se mostram bastante aliviados desde o anúncio", diz o economista sênior do Inter, André Valério.
Em geral, a trégua é vista como benigna, uma vez que diminui a incerteza sobre o crescimento da economia global, em especial a dos Estados Unidos.
Os riscos de uma recessão e de uma estagflação (quando há inflação alta e crescimento econômico baixo) ficaram bem menores, e esse era um dos temores do Fed em sua última decisão de juros.
"O movimento pode ser visto como uma correção do mercado, ajustando os excessos após reagir a uma desaceleração mais pronunciada do dólar, especialmente após o anúncio de tarifas", afirma Bruna Sene, analista de renda variável da Rico.
Para os especialistas, ainda há bastante incerteza sobre qual será o acordo definitivo entre EUA e China após o "cessar-fogo tributário". Um retorno das desavenças pode trazer desconforto para o mercado ao longo dos próximos três meses, aumentando a volatilidade dos investimentos.
"Os desafios estruturais permanecem. O mercado, embora animado, continuará demandando clareza e avanços concretos nas próximas semanas para sustentar o atual apetite por risco", explica Monoli, da Azimut.
"O dólar apresenta recuperação inicial, mas ainda não deve significar uma retomada estrutural, refletindo a cautela dos investidores diante da complexidade das negociações."
Para Sene, da Rico, o acordo não garante estabilidade a longo prazo, algo muito caro para investidores. Assim, a postura será mais analítica. "O acordo foi um passo importante, mas o tema ainda deve continuar gerando instabilidade, e isso exigirá um portfólio de investimentos mais equilibrado", diz a analista.
Nas empresas e no comércio exterior
Se o mercado financeiro promete parcimônia, as empresas e o comércio internacional serão ainda mais cuidadosos. Os especialistas avaliam que o acordo tende a gerar um otimismo apenas para o curtíssimo prazo.
"Não veremos um grande efeito sobre as exportações e tudo vai depender do que os dois países acertarem nesses 90 dias", explica Barral, da BMJ. "Por enquanto, todo mundo vai esperar para ver".
Parte do argumento de Trump para a imposição das tarifas sobre as importações de seus parceiros comerciais é a maior atração de negócios para os EUA.
Para os especialistas, no entanto, a conta não fecha, uma vez que qualquer investimento nessa magnitude levaria anos — e milhares (ou milhões) de dólares para ser concluído.
De acordo com o economista e professor da Fipecafi, Hudson Bessa, o anúncio de acordo entre os dois países melhorou o humor dos empresários e do mercado neste primeiro momento, já que uma conversa mais amigável entre os dois líderes "não é desprezível" no atual cenário.
Para ele, porém, isso não significa um aumento dos investimentos ou das compras internacionais com contratos de longo prazo.
"Esses 90 dias vieram como uma janela de oportunidade, em que os empresários tentarão evitar custos. Então, o que pode acontecer é que isso se traduza em um lampejo de melhora", afirma Bessa.
"Assim, se virmos um aumento das compras internacionais ou investimentos nesse trimestre, por exemplo, o mercado precisará entender qual leitura fazer: se avaliarão pelo lado de que a economia dos EUA está melhorando ou se irão ver como uma compra por oportunidade, para evitar as tarifas", completa.
Donald Trump, presidente dos EUA, e Xi Jinping, presidente da China, em foto de 29 de junho de 2019
Reuters/Kevin Lamarque

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Última mensagem por noticias - 14, Maio, 2025, 22:55
VÍDEO: papa Leão XIV reabre apartamento papal no Vaticano, selado desde a morte de Francisco


     Imagens da reabertura do apartamento papal do Palácio Apostólico foram compartilhadas pelo Vaticano nesta segunda (12). Papa Leão XIV reabre apartamento papal no Vaticano
O Papa Leão XIV reabriu no domingo (11) o apartamento papal do Palácio Apostólico no Vaticano, que estava selado desde a morte de Francisco, em abril. As imagens da reabertura foram divulgadas pela Santa Sé nesta segunda-feira (12).
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O local foi reaberto após a retirada de selos que haviam sido colocados pelo protocolo da Igreja Católica. Sediários pontifícios retiraram os selos e depois Leão XIV abriu as portas com uma chave. Em seguida, o pontífice caminhou pelo local, que conta com aposentos como uma capela privada e um escritório, além do quarto. (Veja no vídeo acima)
Segundo o Vaticano, a reabertura ocorreu na presença do camerlengo Kevin Joseph Farrell, que atuou como papa durante a Sé Vacante, do cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, do monsenhor Leonardo Sapienza, regente da Casa Pontifícia, e de outros religiosos.
Papa Leão XIV reabre quarto papal no Vaticano em 11 de maio de 2025.
Francesco Sforza/Vatican Media via Reuters
Tradicionalmente, o papa reside no Palácio Apostólico, onde ficam os suntuosos apartamentos particulares do pontífice, juntamente com o escritório de onde o ele despacha.
Francisco, no entanto, não morou no Palácio Apostólico durante seu papado. Ele decidiu se instalar em um apartamento considerado mais modesto na Casa Santa Marta, que serve de hospedagem para membros do clero em visita a Roma —e utilizada pelos cardeais eleitores do conclave durante o isolamento. Leão XIV ainda não revelou onde vai morar durante seu papado.
O papa também visitou a Capela Sistina novamente no domingo, após primeira missa dominical com fiéis na Praça de São Pedro.
Leão, o ex-cardeal Robert Prevost, é o primeiro pontífice nascido nos Estados Unidos e era relativamente desconhecido no cenário mundial antes de sua eleição. Ele atuou por décadas como missionário no Peru antes de se tornar cardeal e assumir um cargo de alto escalão no Vaticano há dois anos.
Funcionário do Vaticano retira selo de apartamento papal no Palácio Apostólico diante do papa Leão XIV e testemunhas em 11 de maio de 2025.
Francesco Sforza/Vatican Media via Reuters

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