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Cruel e com 'olhos assassinos': autoridade que interrogou Yahya Sinwar por 180 horas diz que chefe do Hamas era implacável


     Ex-oficial da inteligência de Israel afirma que terrorista sonhava em matar judeus e estreitou laços com o Irã na cadeia. Sinwar era conhecido como 'Açougueiro de Khan Younis', por assassinar pessoas com um facão. Yahya Sinwar em mesquita em Rafah em 24 de fevereiro de 2017.
Said Khatib/AFP
Yahya Sinwar, chefe do Hamas morto por Israel na quarta-feira (16), era um homem "cruel" e com "olhos assassinos", segundo o ex-oficial da inteligência de Israel Michael Koubi. Há mais de 20 anos, ele interrogou o terrorista por 180 horas dentro de uma prisão israelense.
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Israel anunciou que matou Sinwar na quinta-feira (17). Ele era o número 1 do Hamas há dois meses e foi assassinado dentro da Faixa de Gaza durante um confronto com soldados israelenses.
Sinwar foi preso no fim da década de 1980 e passou 23 anos em prisões israelenses. O terrorista foi libertado em 2011 em troca de um soldado de Israel que havia sido sequestrado pelo Hamas. Para o ex-oficial da inteligência, essa operação foi um erro.
"Eu sabia que, se ele estivesse fora, ele causaria muitos problemas para os israelenses", afirmou.
Koubi era o chefe do departamento de interrogatório no Shin Beit de Israel quando o integrante do Hamas foi preso. Ele afirma que conhecia Sinwar melhor que a própria mãe do terrorista.
Em entrevista à agência Reuters em dezembro de 2023, o ex-oficial afirmou que o Sinwar foi a pessoa mais cruel que ele conheceu.
"Ele matou pelo menos 12 pessoas na Faixa de Gaza. Ele suspeitava que elas cooperavam com a inteligência israelense, então ele as matou com um facão de açougueiro. É por isso que os palestinos o chamam de 'O Açougueiro de Khan Younis'. Esse era o nome dele", contou.
Segundo Koubi, Sinwar pensava o tempo todo em como matar israelenses, independentemente se as vítimas seriam mulheres ou crianças. O ex-oficial garante que, durante o interrogatório, o terrorista confessou que queria assassinar judeus com um facão.
"Yahya Sinwar era um homem assassino, ele tinha olhos de assassino", lembrou. "Ele queria matar judeus com facão, esse era o sonho dele. Ele me disse que o melhor era matá-los com facão. E o que aconteceu em 7 de outubro? Eles usaram facões e, também, armas e rifles."
Koubi disse ainda que Sinwar não tinha planos de ter uma família. Durante o interrogatório, o terrorista teria dito que o Hamas era tudo para ele.
Segundo o ex-oficial, o terrorista matou três prisioneiros palestinos dentro da cadeia porque suspeitava que eles colaboravam com as forças israelenses.
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Mesmo na prisão, Sinwar tinha forte poder de influência e planejava ataques contra Israel. "Ele fez a conexão entre o Hamas e os iranianos, quando ele estava na prisão. Ele recebeu do Irã muitos, muitos mísseis e outras armas", afirma Koubi.
Vídeo mostra Yahya Sinwar momentos antes da morte
A morte
Sinwar é considerado o principal mentor dos ataques de 7 de outubro de 2023, quando o Hamas invadiu Israel e matou cerca de 1.200 pessoas, além de sequestrar outras 230. Israel jurou Sinwar de morte no dia seguinte.
De acordo com as autoridades, Sinwar morreu durante um confronto com soldados israelenses dentro de uma residência em Rafah, no sul de Gaza. A região foi onde Sinwar nasceu e cresceu.
Em pronunciamento, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou Sinwar de "destruir suas vidas" e disse que a morte do terrorista "não significa que a guerra acabou".
A caçada por Sinwar durou mais de um ano e motivou "dezenas de ações realizadas pelas Forças Armadas e pelo Shin Bet [o serviço secreto israelense]", segundo o porta-voz do Exército de Israel, Daniel Hagari.
Nascido e crescido na Faixa de Gaza, Sinwar era o líder do Hamas que mais conhecia o território, o que dificultou as operações de Israel. A estratégia, segundo o porta-voz, foi cercá-lo a partir de ataques ao redor de áreas onde o serviço de inteligência identificava que ele poderia estar.
Quem foi Yahya Sinwar
Depois de seis anos sendo o chefe do Hamas na Faixa de Gaza e o número 2 na hierarquia do grupo, Sinwar foi nomeado em agosto o comandante máximo do grupo terrorista, após a morte de Haniyeh.
Desde que virou comandante o paradeiro de Sinwar era secreto. No entanto, o perfil do terrorista deu pistas a Israel, já que ele tinha uma relação de proximidade com moradores do território.
Eleito por meio de votações secretas, Yahia Sinwar governou a Faixa de Gaza por seis anos. Antes disso, ele passou 23 anos em prisões israelenses, condenado a quatro penas de prisão perpétua pela morte de dois soldados e de quatro palestinos ligados a Israel.
O terrorista foi libertado em 2011, com mais 1.026 prisioneiros palestinos. Em troca, Israel recebeu de volta o soldado Gilad Shalit, que havia sido sequestrado cinco anos antes pelo Hamas.
Sinwar falava e escrevia hebraico fluentemente — ele disse que, enquanto esteve preso, dedicou-se a estudar o inimigo.
Em 2018, durante as negociações para um cessar-fogo com Israel, ele redigiu, à mão e em hebraico, uma mensagem ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu com apenas duas palavras: "risco calculado".
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Última mensagem por noticias - 21, Outubro, 2024, 12:21
Israel dispara contra torre de observação de pacificadores da ONU no Líbano, diz missão


     Segundo as forças das Nações Unidas, um tanque israelense disparou contra uma estrutura da missão de paz, nesta quarta-feira (16). Israel afirma que Hezbollah usa pacificadores como escudos humanos. Membros das forças de paz da ONU (Unifil) observam a fronteira entre o Líbano e Israel, sobre uma torre de vigilância na cidade de Marwahin, no sul do Líbano, em 12 de outubro de 2023.
REUTERS/Thaier Al-Sudani
As Forças de Defesa de Israel dispararam contra uma torre de observação da ONU no Líbano, segundo a missão de paz das Nações Unidas no país (Unifil). A operação aconteceu na manhã desta quarta-feira (16). Não há informações sobre feridos.
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De acordo com a Unifil, os soldados israelenses usaram um tanque para disparar contra a torre. Duas câmeras foram destruídas, e a estrutura foi danificada.
Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, afirmou que o país reconhece a importância da Unifil no Líbano. Ele afirmou que as forças de Israel não têm intenção de prejudicar o trabalho dos pacificadores da ONU.
No entanto, segundo Katz, o grupo extremista Hezbollah tem usado a missão das Nações Unidas como "escudo humano" para atingir soldados israelenses.
"O Estado de Israel continuará fazendo o que for necessário para restaurar a segurança de seus cidadãos para garantir o retorno seguro dos moradores do norte às suas casas, e continuará fazendo todos os esforços para evitar prejudicar a UNIFIL", publicou em uma rede social.
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Conflito
No início desta semana, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediu para que os agentes da ONU deixassem suas posições nas proximidades da fronteira entre o Líbano e Israel.
Segundo Netanyahu, o Hezbollah está utilizando "as instalações e posições da Unifil como cobertura para realizar ataques" contra Israel.
O chefe das forças de paz rebateu o primeiro-ministro, afirmando que os agentes conhecidos como "capacetes azuis" continuariam nas posições.
Em 2000, a Unifil estabeleceu a "Linha Azul", uma faixa de 120 quilômetros ao longo do sul do Líbano para garantir a retirada completa das forças israelenses do Líbano. À época, essa linha marcou o fim de uma ocupação de Israel na região que durou quase 20 anos.
De acordo com a Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, apenas os cerca de 9.500 efetivos da Unifil e o exército libanês podem atuar no sul do Líbano.
Entretanto, nas últimas semanas, Israel vem executando uma operação militar terrestre dentro do território libanês, com o objetivo de atingir alvos do Hezbollah.
As forças de paz da ONU acusaram o exército israelense de disparar "repetida" e "deliberadamente" contra suas instalações, ferindo pelo menos cinco capacetes azuis.
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#3
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Última mensagem por noticias - 20, Outubro, 2024, 12:18
Juiz da Geórgia derruba regra que obrigava contagem manual dos votos na eleição dos EUA


     Medida que poderia atrasar apuração em estado-chave tinha sido aprovada pelo Comitê Eleitoral e foi pedida por apoiadores de Donald Trump. Votação começou nesta terça (15). Trabalhadores eleitorais supervisionam a votação antecipada em uma estação de votação em Marietta, na Geórgia, nesta terça (15)
Jayla Whitfield-Anderson/Reuters
Um juiz da Geórgia, estado-chave na eleição presidencial dos Estados Unidos de 2024, derrubou nesta terça-feira (15), em caráter provisório, uma regra que exigia a contagem manual dos votos em cédulas de papel, informou a agência Reuters.
A regra, que poderia atrasar a apuração em um dos estados onde a eleição será decidida, tinha sido aprovada em 20 de setembro pelo Conselho Eleitoral do Estado da Geórgia. A três semanas para a eleição presidencial dos EUA, o estado decisivo começou a votar nesta terça.
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Nesta terça, o juiz Robert McBurney afirmou que era apropriado pausar a mudança, pois colocaria incerteza no processo a poucas semanas do dia da eleição, em 5 de novembro. No primeiro dia de votação no estado, mais de 250 mil pessoas votaram. 
"Qualquer coisa que adicione incerteza e desordem ao processo eleitoral prejudica o público", disse o juiz segundo uma cópia da decisão publicada pelo Democracy Docket, um site fundado pelo advogado democrata Marc Elias que acompanha casos eleitorais.
Pela regra agora derrubada, o número de cédulas de papel — e não o número de votos — teria que ser contado em cada local de votação por três grupos de fiscais eleitorais separados até que as três contagens fossem iguais.
A Geórgia é considerada um estado-chave nas eleições dos EUA por ter um histórico de ter votações apertadas — o candidato que tiver o maior número de votos leva todos os delegados.
Em 2020, o estado estava no centro de uma das tentativas do ex-presidente e candidato republicano Donald Trump de reverter sua derrota para Biden: após perder por pequena margem, Trump ligou para o secretário do estado pedindo para ele "encontrar" 11.780 votos.
Diretor executivo do Conselho Eleitoral da Geórgia, Mike Goan, cumprimenta pessoa vestindo camiseta com escrito "Cédulas de papel, por favor".
Arvin Temkar/Atlanta Journal-Constitution via AP, FILE
Democratas, especialistas jurídicos e defensores da democracia expressaram preocupações de que essas novas regras pudessem ser usadas pelo ex-presidente e seus apoiadores para gerar caos neste estado crucial e minar a confiança pública nos resultados caso ele perca para a vice-presidente democrata Kamala Harris em novembro.
Muitos democratas do estado acreditam que republicanos alinhados com Trump estariam preparando o terreno para outra tentativa de minar o resultado da votação caso o republicano perca novamente por uma pequena margem em novembro — mas desta vez manipulando as regras eleitorais.
A turbulência decorre da tomada do Conselho Eleitoral do Estado da Geórgia no início deste ano por aliados de Trump, depois que legisladores republicanos removeram o secretário estadual, que resistiu aos esforços de Trump para subverter a eleição em 2020.
A nova maioria do Conselho Eleitoral começou a fazer mudanças nas regras eleitorais, muitas delas propostas por aliados de Trump, nos últimos meses.
Na Geórgia, os eleitores fazem suas seleções em uma máquina de votação com tela sensível ao toque que, em seguida, imprime uma cédula de papel com uma lista legível das escolhas do eleitor, bem como um código QR que é lido por um scanner para contar os votos.
A decisão do Conselho Eleitoral estadual foi contrária à orientação dos escritórios do procurador-geral do estado, do secretário de Estado e de uma associação de funcionários eleitorais do condado.
Três membros republicanos do Conselho Eleitoral — elogiados pelo ex-presidente Donald Trump durante um comício no mês passado em Atlanta — votaram a favor da medida, enquanto o único democrata no conselho e o presidente, apartidário, votaram contra.
Trump insinuou, sem qualquer evidência, que imigrantes ilegais estariam chegando em massa no país para votar
Reuters

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#4
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Última mensagem por noticias - 19, Outubro, 2024, 12:17
25% da população do Líbano está sob ordem de evacuação de Israel, diz agência da ONU


     Forças Armadas israelenses têm enviado avisos para que popualação deixe suas casas em áreas de bombardeio. Segundo agência da ONU para refugiados, ordens afetam 1,2 milhão de pessoas.  Crianças brincam em lobby de hotel no bairro de Hamra, em Beirute, no Líbano, que virou abrigo para 800 pessoas que tiveram de deixar suas casas, em outubro de 2024.
Louisa Gouliamaki/ Reuters
O
Cerca de 25% de toda a população do Líbano está sob ordem de evacuação de Israel, afirmou nesta terça-feira (15) a agência da ONU para refugiados (ACNUR).
Desde o início da ofensiva de Israel no Líbano, em 20 de setembro, as Forças Armadas israelenses têm emitido avisos exigindo que a população de diferentes regiões do país deixem suas casas. Os avisos são feitos em áreas que Israel pretende bombadear, principalmente no sul do país e na capital, Beirute.
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"As pessoas estão atendendo a esses chamados para se retirarem e estão fugindo com quase nada", disse nesta terça a diretora regional da ACNUR no Oriente Médio, Rema Jamous Imseis.
Só no sul do Líbano, disse Imseis, havia 20 vilarejos que foram totalmente esvaziados após Israel ordenar que moradores se retirassem.
Segundo a ACNUR com base em dados do governo libanês, o número de pessoas forçadas a deixar suas casas no Líbano por conta da guerra já passa de 1,2 milhão — a população total do país é de cerca de 5,4 milhões.
Praticamente todos os residentes que recebem as ordens de Israel — geralmente através de mensagens por celular e na imprensa local — acatam o pedido, já que o Exército libanês, enfraquecido, não tem conseguido proteger a população.
Israel alega que as regiões em que ordena as evacuações são redutos do Hezbollah.
Capacetes azuis
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, volta a defender saída da missão de paz da ONU de áreas de combate no Líbano
Algumas dessas regiões também contam com uma forças de paz da ONU, destacadas para conter os conflitos já existentes anteriormente entre Israel e o Hezbollah. No entanto, os capacetes azuis, como são chamados esses soldados, entraram no meio do fogo cruzado nos últimos dias.
No fim de semana, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu que os agentes da missão da ONU deixassem a área. Na segunda-feira (14), o chefe da missão negou o pedido e afirmou que os soldados da organização vão permanecer no território.
Em 2000, a Unifil estabeleceu a "Linha Azul", uma faixa de 120 quilômetros ao longo do sul do Líbano para garantir a retirada completa das forças israelenses do Líbano. À época, essa linha marcou o fim de uma ocupação de Israel na região que durou quase 20 anos.
Netanyahu quer que as forças de paz no sul do Líbano se retirem das áreas próximas à fronteira com Israel. O primeiro-ministro israelense também nega que o país esteja mirando alvos da Unifil.
No entanto, as forças de paz da ONU acusaram o Exército israelense de disparar "repetida" e "deliberadamente" contra suas instalações, ferindo cinco capacetes azuis. Já Netanyahu alega que o Hezbollah está utilizando "as instalações e posições da Unifil como cobertura para realizar ataques" contra Israel.
De acordo com a Resolução 1701 do Conselho de Segurança, apenas os cerca de 9.500 efetivos da Unifil e o exército libanês podem atuar no sul do Líbano.
Reduto cristão
Israel bombardeia área cristã no norte do Líbano
Também na segunda-feira (14), Israel bombardeou uma região no norte do Líbano, que, além de estar fora dos alvos que têm atacado, é um reduto de maioria cristão.
O bombardeio deixou 22 mortos, entre eles mulheres e crianças, segundo o governo libanês.

Source: 25% da população do Líbano está sob ordem de evacuação de Israel, diz agência da ONU
#5
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Última mensagem por noticias - 18, Outubro, 2024, 12:16
Israel isola civis sem comida no norte de Gaza e atira nos que tentam fugir, diz ONU


     'O Escritório de Direitos Humanos da ONU lembra a Israel que a transferência forçada da população do norte de Gaza equivaleria a um crime de guerra', diz comunicado. De acordo com médicos palestinos, 10 pessoas morreram em fila para receber comida. Israel diz não ter civis como alvo. Ataque israelense contra tendas que abrigam pessoas deslocadas, em meio ao conflito Israel-Hamas, em Deir Al-Balah
REUTERS/Ramadan Abed
O escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas disse, nesta segunda-feira (14), estar "chocado com a situação desesperadora" ��no norte da Faixa de Gaza, onde milhares de civis estão presos sem comida ou suprimentos, após mais de uma semana de ataques israelenses pesados.
"À sombra da escalada das hostilidades no Oriente Médio, o exército israelense parece estar isolando completamente o norte de Gaza do resto da Faixa de Gaza e conduzindo as hostilidades com absoluto desrespeito às vidas e à segurança dos civis palestinos. (...) Israel, como potência ocupante, tem a obrigação de garantir alimentos, água, cuidados médicos e outras necessidades básicas para os civis em Gaza, incluindo cumprir seu dever de garantir a ordem pública e a vida civil", diz.
Em comunicado, a agência afirmou ter recebido relatos de que forças israelenses ergueram montes de areia em um ponto-chave para aqueles que tentam sair do norte de Gaza para a região central do território, efetivamente "isolando o norte de Gaza" e atirando naqueles que tentavam fugir.
Israel diz que não tem alvos civis (leia mais abaixo).
Avó de menino morto em ataque a escola que servia de abrigo para deslocados chora pela morte do neto
REUTERS/Ramadan Abed
O texto ainda destaca que os ataques a escolas que servem como abrigos para deslocados no campo de refugiados de Jabalia ocorreram "quase diariamente" durante os últimos oito dias.
"O Escritório de Direitos Humanos da ONU lembra a Israel que a transferência forçada da população do norte de Gaza equivaleria a um crime de guerra e pode equivaler a outros crimes de atrocidade, assim como atirar em civis que fogem das hostilidades em resposta às suas ordens, e exige o fim imediato do cerco ao norte de Gaza", ressalta a organização.
'Renda-se ou morra de fome': O plano militar defendido por generais de Israel na guerra contra Gaza
Mortes em Gaza passam de 42 mil; bombardeios de Israel a campo de refugiados mataram pelo menos 45 nas últimas 24 horas
Na manhã deste sábado (12), mensagem das Forças de Defesa de Israel alertava a população de uma área conhecida como 'D5', ao norte de Gaza, para fugir para o sul e dizia que as tropas israelenses "estão operando com grande força contra as organizações terroristas e continuarão a fazê-lo por muito tempo".
Já o Hamas pediu que a população não abandonasse a região, alegando que o sul é "igualmente perigoso".
De acordo com médicos palestinos, as forças israelenses intensificaram o cerco em Jabalia nesta segunda-feira, matando pelo menos 10 pessoas que faziam fila para receber comida; 40 ficaram feridas.
O Exército israelense disse que o incidente está sob investigação. "A IDF direciona seus ataques e operações somente contra alvos e agentes terroristas e não tem como alvo objetos civis e civis", disse.

Source: Israel isola civis sem comida no norte de Gaza e atira nos que tentam fugir, diz ONU
#6
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Última mensagem por noticias - 17, Outubro, 2024, 12:16
A onda de criminalidade que assola Cuba com brigas de gangues e tráfico de drogas


     Fidel Castro disse uma vez que Cuba era a nação mais segura do mundo e agora a polícia não consegue manter as ruas seguras. Autoridades cubanas admitiram que as drogas se tornaram um problema
Getty Images via BBC
Fidel Castro, o falecido líder da Revolução Cubana, certa vez chamou Cuba de "o país mais seguro do mundo".
Em termos de baixos índices de crimes violentos na ilha e da escassez de armas circulando entre a população civil, ele pode muito bem ter tido um argumento para esta fala.
Seus críticos, claro, responderam que a baixa taxa de criminalidade foi alcançada por meio de intimidação, que a Cuba de Castro era, e continua sendo, um Estado policial que não aceitava críticas ao seu governo comunista e que passava por cima dos direitos humanos de seus oponentes.
Seja como for, poucos podem negar que as ruas de Cuba estavam tradicionalmente entre as mais seguras das Américas.
Mas Samantha González não sente que vive na nação mais segura do mundo. Seu irmão mais novo, um aspirante a produtor musical chamado Jan Franco, foi assassinado há dois meses em uma aparente disputa relacionada a gangues.
Morador do bairro de baixa renda de Cayo Hueso, em Havana, Jan Franco tinha apenas 19 anos quando foi morto. Ele foi esfaqueado duas vezes no peito do lado de fora de um estúdio de gravação depois que alguém puxou uma faca no meio de uma discussão.
"Ainda não consigo entender", diz Samantha, sofrendo com o luto enquanto mostra fotos antigas do irmão no celular. "Ele era a luz da nossa família."
Com apenas 20 anos, e mãe de um menino de um ano, Samantha afirma que Jan Franco foi um dos muitos jovens que perderam suas vidas nas ruas nos últimos meses:
"A violência está ficando fora de controle. São basicamente gangues, e brigam entre si como gangues. É daí que vem tudo isso, esses assassinatos e mortes de jovens."
Segundo ela, eles costumam resolver as brigas com facas e facões.
"Quase ninguém mais resolve uma discussão com os punhos. São só facas, facões, e até armas de fogo. Coisas que eu simplesmente não entendo", sua voz vai se desvanecendo.
A situação foi agravada por uma nova droga em Cuba chamada "químico", uma substância sintética barata à base de cannabis.
Samantha diz que ela está se tornando cada vez mais popular entre os jovens cubanos nos parques e nas ruas.
Anteriormente, o simples fato de sequer sugerir que Cuba tinha um problema com opioides e gangues de rua, especialmente para um jornalista estrangeiro, poderia deixar alguém em apuros.
As autoridades cubanas sempre protegeram ferozmente a reputação da ilha como livre de crimes, e foram rápidas em apontar que suas ruas são comprovadamente mais seguras do que as da maioria das cidades dos EUA.
Qualquer coisa que destaque os problemas sociais de Cuba é geralmente retratada como uma crítica tendenciosa ao sistema socialista do país ou como uma invenção antirrevolucionária originada em Miami ou Washington.
No entanto, a percepção pública de uma piora na taxa de criminalidade, compartilhada por muitos cubanos nas redes sociais, fez com que as autoridades abordassem o assunto abertamente na televisão estatal.
Em agosto, uma edição do programa noturno de entrevistas Mesa Redonda, no qual autoridades do Partido Comunista são convidadas a apresentar a linha do partido, foi intitulada "Cuba contra as drogas".
Durante a transmissão, o coronel Juan Carlos Poey Guerra, chefe da unidade de combate às drogas do Ministério do Interior, reconheceu a existência, produção e distribuição da nova droga, "químico", e seu impacto na juventude cubana.
Ele insistiu que as autoridades estavam combatendo o problema.
Em outra edição, sobre crime, o governo negou que a situação estivesse piorando, alegando que apenas 9% dos crimes em Cuba eram violentos, e apenas 3% eram assassinatos.
Mas os críticos questionam a transparência das estatísticas do governo, argumentando que não há supervisão independente das organizações que as produzem ou das metodologias que elas usam.
Por sua vez, o governo culpa em grande parte o antigo inimigo, os Estados Unidos, tanto pela existência de opioides sintéticos em Cuba, quanto pelo embargo econômico americano de décadas à ilha, que eles dizem ser a razão pela qual alguns cubanos recorreram ao crime.
Em uma rara entrevista, a vice-presidente da Suprema Corte de Cuba, Maricela Sosa Ravelo, disse à BBC que o problema estava sendo exagerado nas redes sociais. Ela refutou a sugestão de que muitos crimes não são denunciados devido à falta de confiança da população na polícia.
"Em meus 30 anos como juíza e magistrada, não acho que o povo cubano não tenha confiança em suas autoridades", ela afirmou, dentro do ornamentado edifício da Suprema Corte.
"Em Cuba, a polícia tem uma alta taxa de sucesso na resolução de crimes. Não vemos pessoas fazendo justiça com as próprias mãos, o que acontece em outras partes da América Latina e em outros lugares, e sugere que a população confia no sistema judiciário cubano", ela argumentou.
Mais uma vez, porém, esta não foi a experiência de outra vítima recente de assalto nas ruas mal iluminadas de Havana.
Shyra é uma ativista transgênero que está acostumada a falar sobre direitos em Cuba. Ela diz que sua história, de ter sido roubada por um homem empunhando uma faca em uma noite, é comum.
Mas foi a resposta da polícia que mais a desiludiu.
"Logo depois de ser atacada, me deparei com dois policiais de motocicleta em uma rua lateral", lembra Shyra.
Apesar de sua aflição evidente, a polícia ignorou seus pedidos de ajuda, diz ela.
"Eles me disseram abertamente: 'Não estamos aqui para coisas assim'. Foi algo chocante de ouvir, porque eu disse a eles onde poderiam encontrar o agressor, mostrei a direção em que ele estava indo, o que estava vestindo. Mas eles simplesmente não me deram atenção."
No pequeno apartamento que divide com a mãe, Samantha González assiste a vídeos do velório do irmão mais novo.
Uma multidão formada por amigos de Jan Franco apareceu do lado de fora de sua casa e começou a cantar as músicas que ele havia produzido antes de sua incipiente carreira musical ser interrompida.
Quando seu caixão foi colocado no carro fúnebre, os presentes ficaram em silêncio, exceto pelo suave murmúrio de choro e oração.
Sepultado com ele, e com cada jovem vítima de violência na ilha, está outro pedaço da reivindicação de que Cuba é a nação mais segura do mundo.
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LEIA SEMPRE AQUI / Chefe de mídia do Hezbollah fa...
Última mensagem por noticias - 16, Outubro, 2024, 12:13
Chefe de mídia do Hezbollah faz ameaças com escombros de prédio destruído por ataque ao fundo: 'Israel viu muito pouco'


     Nesta quinta-feira (10), as forças israelenses fizeram o bombardeio mais mortal à capital do Líbano desde o começo da guerra; 22 pessoas morreram e 117 ficaram feridas, segundo o governo libanês. "A batalha com Israel ainda está no começo", diz oficial do Hezbollah em discurso televisionado
REUTERS/ AL MANAR
A prioridade do Hezbollah agora é derrotar Israel militarmente, mas o grupo está aberto a qualquer esforço para impedir "a agressão", disse o chefe do gabinete de mídia do grupo libanês, Mohammad Afif, nesta sexta-feira (10).
"Tel Aviv é apenas o começo, Israel viu muito pouco. Nossa prioridade absoluta agora é derrotar o inimigo e forçá-lo a parar a agressão. No entanto, qualquer esforço político interno ou externo para alcançar uma cessação da agressão é apreciado, desde que seja consistente com nossa visão abrangente da batalha, suas circunstâncias e seus resultados", disse Afif em uma entrevista coletiva televisionada nos subúrbios ao sul de Beirute, com os escombros dos prédios destruídos atrás dele.
Afif também negou que houvesse armas armazenadas nos subúrbios ao sul de Beirute e disse que Israel usou bombas-relógio para fazer parecer que havia, prometendo aos moradores do bairro e aos deslocados do sul do Líbano e Bekaa que eles retornariam em breve.
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Também nesta sexta, o Exército libanês informou a morte de dois soldados em um bombardeio israelense no sul do país: "O inimigo israelense bombardeou um posto militar em Kafra, matando duas pessoas e ferindo três".
A força da ONU no Líbano (UNIFIL) anunciou que dois soldados de paz do Sri Lanka foram feridos perto da fronteira com Israel e que os bombardeios do Exército israelense representam "um risco muito grande" para suas tropas.
Dois outros soldados da paz indonésios foram feridos nesta quinta após um bombardeio israelense contra a sede da Unifil. O ataque provocou uma onda de indignação internacional.
Em comunicado oficial, nesta sexta, as Forças de Defesa de Israel se defenderam:
"Horas antes do incidente, a IDF instruiu o pessoal da UNIFIL a entrar em espaços protegidos e permanecer lá.(...) A IDF está em contato com a UNIFIL para fins de coordenação e continuará a fazê-lo. A IDF continua a examinar as circunstâncias do incidente. A organização terrorista Hezbollah opera deliberadamente com a intenção de prejudicar civis israelenses de áreas civis e perto de postos da UNIFIL, colocando assim em perigo o pessoal da UNIFIL".
Sofrimento de moradores
Mulheres choram em frente ao seu apartamento destruído no local do ataque aéreo israelense
AP/Hassan Ammar
Um dia após o ataque mais mortal de Israel a Beirute desde o começo da guerra, há um ano, no bairro Burj Abi Haidar, onde dois bombardeios mataram 22 pessoas e deixaram 117 feridos nesta quinta-feira (10), o cenário é de luto e sofrimento.
Enquanto membros da Defesa Civil libanesa trabalhavam nos escombros do prédio de três andares que caiu e encerravam a busca por corpos, moradores do local e prédios vizinhos atingidos voltaram para tentar resgatar alguns pertences e se emocionaram ao ver tudo destruído.
Em um prédio adjacente ao destruído pelo ataque, que foi seriamente danificado, o libanês Ahmad al-Khatib buscava salvar o que restou. Ele estava no apartamento de seus sogros com a esposa, Marwa Hamdan, e sua filha de 2 anos e meio, Ayla. As duas sofreram ferimentos.
Um morador de um prédio danificado em um ataque aéreo israelense retorna para recolher os pertences de sua família no local
AP/Hassan Ammar
Ele conta que tinha acabado de pegar sua esposa no trabalho e ela estava realizando as orações muçulmanas noturnas em casa quando a explosão aconteceu, e que a força dela jogou sua esposa contra uma parede e um pedaço de metal a atingiu na cabeça.
"O mundo de repente virou de cabeça para baixo e a escuridão prevaleceu. Olhei para o rosto dela e gritei: 'Diga alguma coisa!'", relembra o homem, de 42 anos, com lágrimas escorrendo pelo rosto.
Marwa, mulher de Ahmad, está internada na UTI de um hospital de Beirute. A filha do casal sofreu apenas ferimentos leves, mas ele conta que teve que tirar a menina de debaixo dos escombros de uma parede que desabou em um quarto.
Mohammed Tarhani, outro dos afetados pelo bombardeio, disse que se mudou para a casa do irmão depois de fugir pelo sul do Líbano para escapar dos ataques aéreos das últimas semanas. Seus filhos estavam na varanda, e ele estava na sala de estar quando o ataque aconteceu.
"Nós corremos para procurar as crianças... Para onde é que se deve ir agora?", lamenta.
Uma moradora de um prédio danificado em um ataque aéreo israelense retorna para recolher os pertences de sua família no local do ataque aéreo israelense de quinta-feira em Beirute, Líbano
AP/Hassan Ammar
Ataque tinha membro do Hezbollah como alvo
O ataque teve como alvo pelo menos um membro sênior do Hezbollah, de acordo com fontes de segurança ouvidas pela agência de notícias Reuters.
Além do prédio em Burj Abi Haidar, um dos locais atingidos nesta quinta foi um edifício de oito andares no bairro de Ras al-Nabaa. O ataque atingiu a parte inferior do local e explosões continuavam ocorrendo dentro do edifício.
Após o ataque, três fontes de segurança disseram à Reuters que Wafiq Safa, um membro sênior do grupo extremista, sobreviveu à tentativa de assassinato israelense.
Fumaça e chamas em bairro central de Beirute, no Líbano, após bombardeio israelense em 10 de outubro de 2024.
REUTERS/Amr Abdallah Dalsh
Nas últimas semanas, Israel tem lançado ataques aéreos quase diários nos subúrbios do sul de Beirute, onde fica o QG do Hezbollah, mas ataques no centro de Beirute são raros. O bairros centrais bombardeados nesta quinta foram atingidos pela primeira vez por Israel.
Israel justifica seus ataques dizendo que tem como alvo estruturas militares do grupo extremista, e geralmente emite ordens de evacuação para a população dos locais visados minutos antes de realizar bombardeios.
Os bombardeios no centro de Beirute ocorrem enquanto o Exército israelense continua a atacar alvos do Hezbollah em todo o Líbano. Mais cedo, o Exército israelense emitiu novos avisos de evacuação para o sul da cidade, incluindo prédios específicos, e havia alertado os civis libaneses para não retornarem às suas casas no sul, a fim de evitar danos decorrentes dos combates.
Membros da Cruz Vermelha e equipes de resgate no local de bombardeio israelense em Ras Al-Nabaa, bairro central de Beirute, capital do Líbano, em 10 de outubro de 2024.
REUTERS/Louisa Gouliamaki

Source: Chefe de mídia do Hezbollah faz ameaças com escombros de prédio destruído por ataque ao fundo: 'Israel viu muito pouco'
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Última mensagem por noticias - 15, Outubro, 2024, 12:13
Brasileira abrigada em hotel relata apreensão com casa da família após passagem do furacão Milton: 'A gente não sabe o que vai encontrar'


     Carolina Saletti Gonçalves mora há dois anos com o marido e os dois filhos em Tampa, na Flórida, Estados Unidos; a família conseguiu se abrigar em um hotel em Valdosta, estado da Geórgia. Em passagem de cerca de 11 horas pela Flórida, furacão deixou quatro mortos e rastro de destruição.  Ciclista caminha sob chuva forte antes da chegada do furacão Milton, em Tampa, na Flórida, nesta quarta-feira (9).
Rebecca Blackwell/AP
A brasileira Carolina Saletti Gonçalves, que mora com o marido e os dois filhos em Tampa, na Flórida,  Estados Unidos, relatou ao g1 que uma das grandes apreensões de quem saiu da cidade é saber se a casa foi destruída com a passagem do furacão Milton pela Flórida na noite desta quarta-feira (9).
"Não tenho informação ainda porque não encontrei ninguém do meu bairro. A gente não sabe o que vai encontrar, se vai ter lama, o que vai ter. Estamos bem apreensivos porque não temos data para voltar pra casa enquanto não liberarem", afirmou Carol.
AO VIVO: Acompanhe as últimas informações do furacão Milton em tempo real
Tornados se espalham em várias cidades da Flórida e são flagrados por moradores; VÍDEOS
A chegada do furacão deixou milhões de pessoas sem luz e provocou inundações na costa oeste do estado. O fenômeno perdeu força ao longo da madrugada de quinta-feira (10), enquanto avançava pelo continente, mas o perigo permanecia. Houve quatro mortes, segundo autoridades locais (veja mais detalhes abaixo).
Carolina conta que ela, o marido Vinicius Rocha e os dois filhos, de 5 e 8 anos, saíram de Tampa na última segunda-feira (7) após saber que a cidade estava na zona de risco.
Após uma viagem de 11 horas, eles conseguiram uma vaga em um hotel na cidade Valdosta, no estado de Geórgia. A família  era de São Pauloe mora nos Estados Unidos há dois anos.
"Era o único hotel que tinha vaga, porque muitos já estavam sem vaga. Aí levantamos as coisas de casa, pegamos tudo de valor e colocamos no mais alto. Arrumamos as malas e viemos com as crianças. Pegamos muito trânsito, e vimos muito carro de polícia", relatou.
Carolina com a família nos EUA
Arquivo Pessoal
Um vídeo feito pela Carolina e encaminhado ao g1 mostra como a casa ficou momentos antes da família sair da cidade (veja abaixo).
"No bairro onde moro, em Carrollwood, não tinha mais nada. Não tinha pão, posto de gasolina estava sem combustível. Na terça-feira (8), o governo começou a desligar as luzes e água dos condomínios. Como ele veio [furacão] muito forte, podia dar incêndio".
Brasileira mostra como deixou casa para sair da cidade com passagem de furacão Milton
A brasileira ainda conta que tem muitas famílias dormindo no estacionamento do hotel por não ter mais vaga. "Os hotéis não aceitam mais reserva online e têm famílias dormindo no estacionamento no hotel porque não tem vaga mais".
A brasileira Ana Paula Crescencio de Souza, que saiu de Tampa e foi para Saint Clound, região metropolitana de Orlando às pressas, também relata a apreensão de saber se o imóvel onde ela mora foi danificado.
"Aqui foi tranquilo, graças a Deus. Apenas uma grande ventania. Agora estamos tentando saber se tem como voltar e como tudo ficou", afirmou ao g1 nesta quinta-feira (10).
Furacão Milton
Autoridades confirmam ao menos 4 mortes durante passagem do furacão Milton na Flórida
O furacão também provocou tornados que destruíram casas e deixaram mais de 3 milhões de consumidores sem energia. Foram registrado ao menos 19 tornados, disse o governador da Flórida, Ron DeSantis, e os eventos causaram danos em vários condados e destruíram cerca de 125 casas.
Houve diversos relatos de tornados relacionados à tempestade. Um deles atravessou uma comunidade de aposentados em Fort Pierce, no condado de St. Lucie, na costa leste da Flórida, destruiu casas, de acordo com informações da polícia.
Drone mostra casa destruída em Fort Myers, na Flórida, nesta quarta-feira (9), antes da chegada do furacão Milton.
Ricardo Arduengo/Reuters
Os meteorologistas tinham alertado que Milton teria potencial de danificar casas, derrubar árvores e causar inundações ao elevar a maré em até 4,5 metros.
Quando o furacão tocou o solo, por volta das 21h30 de quarta-feira, Milton tinha ventos de até 205 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês).
Às 23h50, as rajadas estavam na casa de 165 km/h. Por volta das 2h, os ventos estavam em 145 km/h e o furacão havia sido rebaixado para a categoria 1.
Mulher lamenta estragos enquanto furacão Milton se aproximava da Flórida, em 9 de outubro de 2024
Bill Ingram/USA Today via Reuters
Mais de 2 milhões de imóveis estavam sem energia em todo o estado da Flórida na madrugada desta quinta. Em Fort Meyers, na costa oeste, ruas ficaram alagadas.
Antes mesmo de tocar o solo, a aproximação de Milton à Flórida havia causado estragos. Pelo menos 19 tornados destruíram 125 imóveis e derrubaram árvores no estado. Desde então, trabalhos de busca e resgate estão em andamento.
Veja a seguir o que esperar para as próximas horas:
Enquanto avança pela Flórida, a tempestade vai perdendo força, até voltar para o Oceano Atlântico.
A expectativa é que Milton permaneça no solo da Flórida até sexta-feira (11), pelo menos.
As autoridades esperam que o furacão deixe um rastro de destruição, danificando casas e derrubando árvores.
Rodovias da Flórida também devem ser varridas ou sofrer bloqueios.
O governo pediu para que os moradores não deixem os abrigos até a tempestade parar.
Socorristas estão posicionados para resgatar as vítimas.
Autoridades federais dos EUA foram enviadas para Flórida para coordenar os serviços emergenciais.
Analistas de mercado preveem prejuízos que podem chegar a US$ 100 bilhões.
Furacão Milton toca o solo dos Estados Unidos
Juan Silva/g1
Furacão Milton se aproxima da Flórida nesta quarta-feira (9).
Jose Luis Gonzalez/Reuters
Tornado causa destruição antes da chegada do furacão Milton
Chandan Khana/AFP
Carro em uma rua alagada após a passagem do furacão Milton em Brandon, na Flórida
Miguel J. Rodriguez Carrillo/AFP
Piscina em Fort Myers, na Flórida, some com a proximidade do furacão Milton
Reuters

Source: Brasileira abrigada em hotel relata apreensão com casa da família após passagem do furacão Milton: 'A gente não sabe o que vai encontrar'
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Última mensagem por noticias - 14, Outubro, 2024, 12:12
Furacão Milton: 'Esta é sua última chance', alertam autoridades sobre necessidade de moradores deixarem Tampa


     Com ventos de 215 km/h, Milton deve tocar a costa de Tampa, nos EUA, na noite de quarta-feira (9). Fenômeno provocou desabastecimento e congestionamentos na Flórida. Ordens de evacuação obrigatória foram expedidas em 11 condados da Flórida. Ruas vazias em Treasure Island, na região de Tampa (Flórida), antes da chegada do furacão Milton
The City of Treasure Island, Florida/Reuters
O poderoso furacão Milton, que deve tocar o solo na Flórida fim da noite desta quarta-feira (9) ou madrugada de quinta pelo horário de Brasília, já lançou chuva e ventos fortes sobre a área de Tampa Bay nesta quarta.
Em meio à iminente chegada do Milton à região, as autoridades locais emitiram alertas urgentes para que os moradores evacuassem ou enfrentassem baixas chances de sobrevivência.
O Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) enfatizou que não era certo onde exatamente o centro de Milton atingiria a terra na noite de quarta-feira, pois o trajeto do furacão poderia "oscilar", mas toda a região de Tampa Bay e pontos ao sul enfrentam grande risco. Ventos de força tropical estavam logo ao largo da costa ao meio-dia, informou o NHC.
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AO VIVO: Acompanhe as últimas informações sobre o furacão Milton
"É agora, pessoal. Aqueles que foram atingidos pelo Furacão Helene, isso vai ser um nocaute. Vocês precisam sair, e precisam sair agora", disse Cathie Perkins, diretora de gerenciamento de emergências do condado de Pinellas, que fica na península que forma Tampa Bay.
Os moradores não devem se sentir aliviados com as indicações de que o centro de Milton poderia atingir a terra ao sul de Tampa, disse Perkins: "Todos em Tampa Bay devem assumir que seremos o ponto zero."
No condado de Pasco, com mais de meio milhão de pessoas nas comunidades residenciais de Tampa e St. Petersburg, as autoridades informaram pouco antes do meio-dia no horário local (13h no horário de Brasília) que estavam se preparando para retirar os ônibus das estradas.
"Esta é sua última chance se precisar chegar a um abrigo. Depois disso, você precisará encontrar uma maneira de chegar ao abrigo ou estar preparado para enfrentar a tempestade", disseram as autoridades de Pasco em comunicado.
Milton flutuou em intensidade à medida que se aproximava da Flórida, mas permanece um furacão forte de Categoria 4 até o último boletim do NHC, às 15h de quarta no horário de Brasília. É esperado que o fenômeno permaneça uma tempestade de grande porte quando seu centro tocar solo e atravessar o estado, segundo os meteorologistas.
Milton estava centrado a cerca de 240 quilômetros a sudoeste de Tampa às 15h desta quarta, com ventos máximos sustentados de 215 km/h, informou NHC. A tempestade estava se movendo em direção à Florida a uma velocidade de 26 km/h e era esperada para atingir a terra na noite de quarta-feira, permanecendo um furacão enquanto cruza a Flórida – incluindo a área densamente povoada de Orlando – até quinta-feira.
As autoridades emitiram ordens de evacuação obrigatória em 11 condados da Flórida, com uma população de cerca de 5,9 milhões de pessoas. As autoridades alertaram que quem ficar para trás terá que se virar sozinho, já que não se espera que os primeiros socorristas arrisquem suas vidas tentando resgates no auge da tempestade. (Leia mais sobre o que se sabe do furacão Milton abaixo)
Tampa Bay, localizada perto do topo de um longo trecho de costa que poderia ser o alvo principal, não é atingida diretamente por um grande furacão há mais de um século.
A famosa ponte Sunshine Skyway, que atravessa a foz da Baía de Tampa, foi fechada por volta das 13h no horário de Brasília. Outras pontes principais também foram fechadas.
Em uma coletiva de imprensa em Tallahassee, o governador Ron DeSantis descreveu o envio de uma ampla gama de recursos, incluindo 9.000 membros da Guarda Nacional da Flórida e de outros estados; mais de 50.000 trabalhadores de concessionárias de energia, vindos até da Califórnia; e carros da patrulha rodoviária com sirenes para escoltar caminhões-tanque de combustível, para reabastecer suprimentos para que as pessoas possam encher seus tanques antes de evacuar.
"Infelizmente, haverá fatalidades; não acho que haja como evitar isso", disse DeSantis.
"Ventos de força tropical estão logo ao largo da costa e agora é hora de ficar dentro de casa e longe das janelas", disse o NHC em um aviso.
Chuvas fortes e tornados atingiram partes do sul da Flórida a partir da manhã de quarta-feira, com as condições se deteriorando. Foram previstas chuvas de 15 a 31 centímetros, com até 46 centímetros em algumas áreas, trazendo o risco de inundações catastróficas.
O prefeito de St. Petersburg, Ken Welch, disse aos moradores na quarta-feira que esperassem longas interrupções no fornecimento de energia e a possível paralisação do sistema de esgoto.
"Temos um longo caminho pela frente, mas vamos nos recuperar e reconstruir", disse Welch. "Mas, nas próximas horas, nosso foco é manter todos seguros, e podemos fazer isso."
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Chegada do furacão
Ruas vazias em Treasure Island, na região de Tampa (Flórida), antes da chegada do furacão Milton
The City of Treasure Island, Florida/Reuters
O furacão Milton deve tocar a costa da Flórida, nos Estados Unidos, na madrugada de quinta-feira (10), segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês). Mais de 1 milhão de pessoas receberam ordens para sair de casa e procurar por abrigo imediatamente. A saída da população deixou cidades-fantasmas e provocou congestionamentos.
Nesta quarta-feira (9), o NHC afirmou que o furacão estava a 240 quilômetros da costa da Flórida, e a previsão é de que o fenômeno chegue à Flórida ainda na noite desta quarta-feira (9) pelo horário local — fim da noite ou madrugada pelo horário de Brasília.
Nesta madrugada, os ventos do furacão chegaram a 215 km/h, ainda segundo o NHC, que prevê também que essa velocidade pode aumentar ainda mais. O Milton, ainda de acordo com o último boletim, desceu de categoria, de 5 (a máxima da escala), para 4. Ainda assim, o NHC disse que ele seguirá "extremamente perigoso" quando tocar o solo em Tampa.
O furacão Milton uma força "explosiva" nos últimos dias, de acordo com o próprio NHC.
O presidente Joe Biden afirmou que "Milton" deve ser o pior furacão a atingir a Flórida em mais de 100 anos.
Uma das primeiras áreas que serão afetadas é a região metropolitana de Tampa, onde vivem mais de 3 milhões de pessoas. Por lá, as autoridades esperam estragos generalizados em casas e edifícios. Também há risco de inundações.
No entanto, outras áreas da Flórida também podem ser fortemente afetadas, como Orlando. A Disney, por exemplo, resolveu fechar parques temáticos na região a partir desta quarta.
Veja um resumo do que se sabe:
O furacão Milton se intensificou e voltou à categoria 5 na terça-feira (8), pouco tempo depois de perder força.
Atualmente, a costa oeste da Flórida está em fase de recuperação por causa da passagem do furacão Helene, no fim de setembro. A tempestade provocou dezenas de mortes e deixou estragos.
Por causa das ordens de retirada, congestionamentos foram registrados na região de Tampa. Além disso, quatro em cada 10 postos da região estão sem combustíveis.
O furacão deve chegar à costa central do Golfo da Flórida com ventos de até 270 km/h. O governador Ron DeSantis pediu à população que se prepare para um impacto significativo.
O presidente Joe Biden adiou uma viagem internacional para acompanhar a passagem do furacão.
A prefeita de Tampa, Jane Castor, alertou para risco de morte devido à passagem do fenômeno, principalmente em áreas mais vulneráveis.
Aeroportos em Tampa e Orlando interromperam voos. Grandes parques temáticos fecharam, como os da Disney e da Universal.
Cientistas estão surpresos com a temporada de furacões no Atlântico e a classificaram como "a mais estranha" já vista. Cinco fenômenos do tipo se formaram entre setembro e outubro.
No caso de "Milton", o fenômeno passou de tempestade tropical a um furacão de categoria 5 em apenas 46 horas. O aumento na intensidade é um dos mais rápidos já registrados.
No México, o furacão provocou estragos pequenos. Não há mortos ou feridos.
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Corrida contra o tempo
Os meteorologistas alertam para a possibilidade de o furacão provocar uma maré de até 4,5 metros na Baía de Tampa — a maior já prevista para a região.
"Devemos estar preparados para um impacto significativo", disse o governador Ron DeSantis.
A altura da água poderia engolir uma casa inteira. Diante do alerta, a prefeita de Tampa, Jane Castor, subiu o tom ao pedir para que os moradores deixem suas residências.
"Se você estiver nela, basicamente estará no seu caixão", afirmou.
Bomba de gasolina sem combustível na Flórida, às vésperas da passagem do furacão Milton
REUTERS/Octavio Jones
Diante das ordens de retirada, postos de combustíveis da Flórida tiveram longas filas e bombas de gasolina vazias ao longo de terça-feira (7). Um levantamento aponta que 43% dos postos da região de Tampa estavam sem combustíveis.
O governador DeSantis disse que as autoridades estaduais estavam trabalhando com as empresas de combustível para continuar trazendo gasolina antes da chegada da tempestade.
Após atingir a costa da Flórida, o furacão Milton deve atravessar o estado ainda com bastante força.
Cientistas afirmam que as mudanças climáticas estão intensificando ainda mais tempestades.
Os pesquisadores afirmam que a humanidade ainda não possui nenhum tipo de tecnologia que poderia controlar eventos climáticos do tipo.
Veja as categorias de furacões segundo a escala Saffir-Simpson
Juan Silva/g1
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Última mensagem por noticias - 13, Outubro, 2024, 12:11
FBI prende homem que planejava atentado terrorista no dia das eleições nos Estados Unidos


     Afegão de 27 anos vivia no país desde 2021 e ingressou nos EUA com um visto especial para imigrantes Suspeito comprou rifles AK-47 e passagens para a família voltar ao Afeganistão. Alunos observam urna instalada em colégio de Nova York. Estudantes retornaram às aulas na segunda, uma semana após a cidade ter sido atingida pela supertempestade Sandy.
John Moore / AFP
O FBI prendeu um homem que planejava um atentado terrorista no dia das eleições nos Estados Unidos, marcadas para 5 de novembro. O suspeito é um afegão de 27 anos e foi detido na segunda-feira (7).
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Segundo as investigações, o homem é ligado ao Estado Islâmico e trabalhava com um comparsa menor de idade. Ele estava em Oklahoma City quando foi preso.
O FBI afirmou que o suspeito entrou nos Estados Unidos em 2021 usando um visto especial para imigrantes. Nas últimas semanas, ele comprou rifles AK-47 e passagens para que a família dele voltasse ao Afeganistão.
As autoridades descobriram que o homem e o comparsa abririam fogo contra multidões de eleitores no dia da eleição presidencial. Depois, ambos tirariam as próprias vidas.
"O terrorismo ainda é a prioridade número um do FBI, e usaremos todos os recursos para proteger o povo americano", disse o diretor do FBI, Christopher Wray, em um comunicado.
Após a prisão, o homem confessou que planejava o atentado terrorista. O Departamento de Justiça dos EUA disse que o suspeito foi acusado de conspirar e tentar fornecer apoio ao grupo Estado Islâmico.
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