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Progressistas ou conservadores: os cardeais mais cotados a substituir o papa Francisco


     Papa morreu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, deixando um legado de tolerância e diálogo. Votação para eleger sucessor deve começar entre 15 e 20 dias.  Quem pode substituir Francisco? Veja cardeais que têm nomes cotados
Com a morte do papa Francisco nesta segunda-feira (21), o Vaticano vai começar os preparativos para escolher um novo líder da Igreja Católica.
Até que isso ocorra, a Igreja terá uma espécie de governo temporário, e as decisões urgentes ficarão a cargo do Colégio dos Cardeais.
A votação para eleger um novo papa, chamada de Conclave, deve começar entre 15 e 20 dias. Estão aptos a participar da eleição 135 cardeais com menos de 80 anos, membros do Colégio, sendo sete brasileiros.
Entre os cotados para ser o novo papa há perfis diversos: cardeais mais progressistas, entre os quais aliados de Francisco, e também conservadores.
AO VIVO: acompanhe a repercussão da morte do papa
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Veja a seguir alguns nomes que estão sendo cotados para suceder Francisco.
Jean-Marc Aveline, arcebispo de Marselha, francês, 66 anos
Jean-Marc Aveline, arcebispo de Marselha, francês, 66 anos
Vaticano/Divulgação
Jean-Marc Aveline é conhecido em alguns círculos católicos como João XXIV, em referência à sua semelhança com o papa João XXIII, o papa reformador de rosto redondo do início dos anos 1960.
Aveline é conhecido por sua natureza simples e descontraída, sua facilidade para fazer piadas e sua proximidade ideológica com Francisco, especialmente em relação à imigração e às relações com o mundo muçulmano.
Ele também é um intelectual sério, com doutorado em teologia e graduação em filosofia.
O arcebispo nasceu na Argélia em uma família de imigrantes espanhóis que se mudaram para a França após a independência da Argélia, e viveu a maior parte de sua vida em Marselha.
Sob o comando de Francisco, Aveline fez grandes progressos na carreira, tornando-se bispo em 2013, arcebispo em 2019 e cardeal três anos depois. Sua posição foi impulsionada em setembro de 2023, quando organizou uma conferência internacional da Igreja sobre questões mediterrâneas, na qual o papa Francisco foi o convidado principal.
Se assumisse o cargo máximo, Aveline se tornaria o primeiro papa francês desde o século XIV, um período turbulento em que o papado se mudou para Avignon. Ele também seria o papa mais jovem desde João Paulo II.
Cardeal Peter Erdo, húngaro, 72 anos
Cardeal Peter Erdo, húngaro, 72 anos
Vatican News/Divulgação
Erdo já era um candidato papal no último conclave em 2013, graças aos seus amplos contatos com a Igreja na Europa e na África, e por ser visto como um pioneiro do movimento da Nova Evangelização para reacender a fé católica em nações avançadas secularizadas — uma prioridade para muitos cardeais.
Ele é considerado conservador em teologia e, em discursos por toda a Europa, enfatiza as raízes cristãs do continente. No entanto, também é visto como pragmático e nunca entrou em conflito abertamente com Francisco, ao contrário de outros clérigos de mentalidade tradicional.
Apesar disso, Erdo causou surpresa no Vaticano durante a crise migratória de 2015, quando foi contra o apelo do papa Francisco para que as igrejas acolhessem refugiados, dizendo que isso equivaleria a tráfico de pessoas — aparentemente se alinhando com o primeiro-ministro nacionalista da Hungria, Viktor Orban.
Especialista em direito canônico, Erdo teve uma trajetória acelerada durante toda a sua carreira, tornando-se bispo aos 40 anos e cardeal em 2003, quando tinha apenas 51 anos, o que o tornou o membro mais jovem do Colégio dos Cardeais até 2010.
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Cardeal Mario Grech, secretário-geral do Sínodo dos Bispos, maltês, 68 anos
Cardeal Mario Grech, secretário-geral do Sínodo dos Bispos, maltês, 68 anos
Arquidiocese de Braga/Divulgação
Grech vem de Gozo, uma pequena ilha que faz parte de Malta, o menor país da União Europeia. Partindo de um começo modesto, Grech evoluiu para grandes feitos, sendo nomeado pelo papa Francisco para ser secretário-geral do Sínodo dos Bispos — um cargo de peso dentro do Vaticano.
Inicialmente visto como conservador, Grech se tornou um porta-voz das reformas de Francisco dentro da Igreja durante anos, evoluindo rapidamente com os tempos.
Em 2008, vários cidadãos gays malteses declararam que estavam deixando a Igreja em protesto contra o que viam como uma postura anti-LGBT do então pontífice, o Papa Bento XVI.
Grech demonstrou pouca simpatia na época, mas, falando no Vaticano em 2014, ele pediu que a Igreja fosse mais receptiva aos seus membros LGBT e criativa para encontrar novas maneiras de abordar situações familiares contemporâneas.
No dia seguinte, o papa Francisco deu um tapinha em seu ombro durante o café da manhã e o elogiou pelo discurso, indicando-o para uma futura promoção.
Cardeal Juan Jose Omella, arcebispo de Barcelona, ��espanhol, 79 anos
Cardeal Juan Jose Omella, arcebispo de Barcelona, ��espanhol, 79 anos
Vatican News/Divulgação
Modesto e bem-humorado, Omella vive uma vida humilde apesar de seu título elevado, dedicando sua carreira na Igreja ao cuidado pastoral, à promoção da justiça social e à personificação de uma visão compassiva e inclusiva do catolicismo.
Não devemos ver a realidade apenas pelos olhos daqueles que mais têm, mas também pelos olhos dos pobres, disse ele ao site de notícias Crux em abril de 2022, em palavras que refletiam a visão de mundo de Francisco.
Nasceu em 1946 na vila de Cretas, no nordeste da Espanha. Após ser ordenado em 1970, serviu como padre em várias paróquias espanholas e também passou um ano como missionário no Zaire, hoje República Democrática do Congo.
Ressaltando sua dedicação a causas sociais, de 1999 a 2015 ele trabalhou em estreita colaboração com a instituição de caridade espanhola Manos Unidas, que combate a fome, as doenças e a pobreza nos países em desenvolvimento.
Ele se tornou bispo em 1996 e foi promovido a arcebispo de Barcelona em 2015. Apenas um ano depois, Francisco lhe deu um barrete cardinalício vermelho — uma atitude vista como um claro endosso às tendências progressistas de Omella, que contrastam com os elementos mais conservadores que antes dominavam a Igreja espanhola.
Cardeal Pietro Parolin, italiano, diplomata do Vaticano, 70 anos
Cardeal Pietro Parolin, italiano, diplomata do Vaticano, 70 anos
Vatican News/Divulgação
Favorito dos apostadores, Parolin foi diplomata da Igreja durante a maior parte de sua vida e serviu como secretário de Estado do papa desde 2013, ano em que Francisco foi eleito.
O cargo é semelhante ao de um primeiro-ministro, e os secretários de Estado são frequentemente chamados de vice-papas porque estão em segundo lugar, depois do pontífice, na hierarquia do Vaticano.
Parolin atuou anteriormente como vice-ministro das Relações Exteriores do Papa Bento XVI, que em 2009 o nomeou embaixador do Vaticano na Venezuela, onde defendeu a Igreja contra as iniciativas do então presidente Hugo Chávez para enfraquecê-la.
Ele também foi o principal arquiteto da reaproximação do Vaticano com a China e o Vietnã. Conservadores o atacaram por um acordo sobre a nomeação de bispos na China comunista. Ele defendeu o acordo, afirmando que, embora não fosse perfeito, evitou um cisma e proporcionou alguma forma de comunicação com o governo de Pequim.
Parolin nunca foi um ativista de linha de frente ou barulhento nas chamadas Guerras Culturais da Igreja, que se concentravam em questões como aborto e direitos gays, embora ele tenha condenado a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo em muitos países como uma derrota para a humanidade.
Cardeal Luis Antonio Gokim Tagle, filipino
Cardeal Luis Antonio Gokim Tagle, filipino
Vatican News/Divulgação
Tagle é frequentemente chamado de Francisco Asiático devido ao seu comprometimento semelhante com a justiça social e, se eleito, seria o primeiro pontífice da Ásia.
No papel, Tagle, que geralmente prefere ser chamado pelo apelido Chito, parece ter todos os requisitos para ser um papa.
Ele tem décadas de experiência pastoral desde sua ordenação sacerdotal em 1982. Depois, adquiriu experiência administrativa, primeiro como bispo de Imus e depois como arcebispo de Manila.
O Papa Bento XVI o nomeou cardeal em 2012. Em uma ação vista por alguns como uma estratégia de Francisco para dar a Tagle alguma experiência no Vaticano, o papa o transferiu de Manila em 2019 e o nomeou chefe do braço missionário da Igreja, formalmente conhecido como Dicastério para a Evangelização.
Ele vem do que alguns chamam de pulmão católico da Ásia, já que as Filipinas têm a maior população católica da região. Sua mãe era filipina de origem chinesa.
Cardeal Joseph Tobin, arcebispo de Newark, NJ, americano, 72 anos
Cardeal Joseph Tobin, arcebispo de Newark, NJ, americano, 72 anos
Vaticano/Divulgação
É improvável que os cardeais do mundo escolhessem o primeiro papa dos EUA, mas se estivessem dispostos a isso, Tobin pareceria a possibilidade mais provável.
Tobin serviu como segundo em comando de um escritório do Vaticano de 2009 a 2012 e foi então nomeado pelo Papa Bento XVI arcebispo de Indianápolis, Indiana. Francisco o promoveu a cardeal em 2016 e, posteriormente, o nomeou arcebispo de Newark.
Nesta última função, Tobin, um homem grandalhão conhecido por sua rotina de exercícios de levantamento de peso, lidou com um dos escândalos católicos de maior repercussão dos últimos anos. Em 2018, o então Cardeal Theodore McCarrick , um dos antecessores de Tobin em Newark, foi afastado do ministério por acusações de má conduta sexual com seminaristas.
McCarrick, que nega qualquer irregularidade, renunciou ao cargo de cardeal e mais tarde foi considerado culpado por um tribunal do Vaticano e removido do sacerdócio.
Tobin recebeu elogios por sua condução do escândalo, incluindo a decisão de tornar públicos acordos anteriormente confidenciais feitos entre a arquidiocese e as supostas vítimas de McCarrick.
Tobin é o mais velho de 13 irmãos e afirmou ser um alcoólatra em recuperação. Ele é conhecido por sua atitude de abertura em relação às pessoas LGBTQIA+, tendo escrito em 2017 que em muitas partes da nossa igreja, pessoas LGBTQIA+ foram levadas a se sentirem indesejadas, excluídas e até mesmo envergonhadas.
Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, ganês, funcionário do Vaticano, 76 anos
Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, ganês, funcionário do Vaticano, 76 anos
Vatican News/Divulgação
De origens humildes em uma pequena cidade africana, o Cardeal Peter Turkson alcançou grandes feitos na Igreja, o que o tornou um candidato a se tornar o primeiro papa da África Subsaariana.
Ele combina uma longa experiência pastoral cuidando de congregações em Gana com experiência prática na liderança de vários escritórios do Vaticano, bem como fortes habilidades de comunicação.
O fato de ele vir de uma das regiões mais dinâmicas para a Igreja, que está lutando contra as forças do secularismo em suas terras centrais europeias, também deve reforçar sua posição.
Quarto filho de uma família de 10 filhos, Turkson nasceu em Wassaw Nsuta, na então chamada Costa do Ouro, no Império Britânico. Seu pai trabalhava em uma mina próxima e também era carpinteiro, enquanto sua mãe vendia vegetais no mercado.
Ele estudou em seminários em Gana e Nova York, foi ordenado em 1975 e depois lecionou em seu antigo seminário ganês e fez estudos bíblicos avançados em Roma.
O papa João Paulo II o nomeou arcebispo de Cape Coast em 1992 e 11 anos depois o tornou o primeiro cardeal na história do estado da África Ocidental.
As promoções continuaram sob o sucessor de João Paulo II, Bento XVI, que o levou ao Vaticano em 2009 e o tornou chefe do Pontifício Conselho Justiça e Paz — o órgão que promove a justiça social, os direitos humanos e a paz mundial.
Nessa função, ele foi um dos conselheiros mais próximos do papa em questões como as mudanças climáticas e atraiu muita atenção ao participar de conferências como o fórum econômico de Davos.
Matteo Maria Zuppi, italiano, arcebispo de Bolonha, 69 anos
Matteo Maria Zuppi, italiano, arcebispo de Bolonha, 69 anos
Vatican News/Divulgação
Quando Zuppi foi promovido em 2015 e se tornou arcebispo de Bolonha, a mídia nacional se referiu a ele como o Bergoglio italiano, devido à sua afinidade com Francisco, o papa argentino que nasceu Jorge Mario Bergoglio.
Zuppi seria o primeiro papa italiano desde 1978.
Assim como o papa Francisco quando morava em Buenos Aires, Zuppi é conhecido como um padre de rua que se concentra nos migrantes e nos pobres, e pouco se importa com pompa e protocolo.
Ele atende pelo nome de Padre Matteo e, em Bolonha, às vezes usa uma bicicleta em vez de um carro oficial.
Se ele fosse eleito papa, os conservadores provavelmente o veriam com desconfiança. Vítimas de abuso sexual na Igreja também poderiam se opor a ele, já que a Igreja Católica Italiana, que ele lidera desde 2022, tem sido lenta em investigar e confrontar a questão.
VÍDEOS: 9 vídeos que resumem o papado de Francisco

Source: Progressistas ou conservadores: os cardeais mais cotados a substituir o papa Francisco
#2
PROJETO LEITURA / Ainda Estou Aqui (PDF)
Última mensagem por marcosbr - Ontem at 21:08
O livro é uma homenagem à luta de Eunice para tentar desvendar o desaparecimento de seu marido, o político cassado pela ditadura e engenheiro civil Rubens Paiva, em 1971. O fato ocorreu bem no auge da truculência da ditadura, com o exercício do AI 5.

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#3
LEIA SEMPRE AQUI / Papa Francisco passou o último...
Última mensagem por noticias - 23, Abril, 2025, 22:10
Papa Francisco passou o último dia trabalhando, apesar de ordens médicas de repouso


     Após receber alta em março deste ano, a equipe médica de Francisco recomendou que ele permanecesse em repouso por dois meses. Neste Domingo de Páscoa (20), ele fez breve aparição para benção na Praça de São Pedro e se reuniu com o vice-presidente americano, JD Vance.  Papa Francisco deixa legado de transformação na Igreja Católica
Apesar de ter recebido ordens médicas para permanecer em repouso, Papa Francisco, que morreu nesta segunda-feira (21), passou seu último dia de vida trabalhando.
AO VIVO: Acompanhe a repercussão da morte do papa
Em 23 de março deste ano, Francisco recebeu alta após permanecer quase 40 dias internado. A equipe recomendou que ele ficasse em repouso por dois meses para se recuperar de uma pneumonia bilateral.
Neste domingo (20), o pontífice recebeu o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, durante um breve encontro. O primeiro-ministro croata, Andrej Plenkovic, e sua família também se reuniram com o líder religioso.
O papa também apareceu neste Domingo de Páscoa para a bênção Urbis et Orbi, realizada na Praça de São Pedro, arrancando aplausos e vivas da multidão.
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ANÁLISE: Papa Francisco eterniza legado de reforma e simplicidade na Igreja Católica
QUEM PODE SUBSTITUIR FRANCISCO? Veja nomes cotados
SANDRA COHEN: Papado inclusivo atiçou a ira de conservadores
O papa acenou para os fiéis e fez um pronunciamento breve, com a voz fraca: Irmãos e irmãs, Feliz Páscoa!.
Milhares de pessoas presentes explodiram em aplausos quando uma banda militar deu início a uma série de hinos da Santa Sé e da Itália. Francisco acenou da varanda e pediu a um assessor que lesse a benção (veja texto completo).
Após aparecer na varanda, Francisco andou no papamóvel pela multidão na praça de São Pedro.
Missa de Páscoa do Vaticano neste domingo (20)
AP Photo/Gregorio Borgia
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Source: Papa Francisco passou o último dia trabalhando, apesar de ordens médicas de repouso
#4
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Última mensagem por noticias - 22, Abril, 2025, 22:08
VÍDEOS: Encontros do Papa Francisco


     Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, morreu nesta segunda-feira (21) aos 88 anos às 2h35 pelo horário de Brasília, 7h35 pelo horário local. Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, morreu nesta segunda-feira (21) aos 88 anos às 2h35 pelo horário de Brasília, 7h35 pelo horário local.

Source: VÍDEOS: Encontros do Papa Francisco
#5
LEIA SEMPRE AQUI / Representantes de EUA e Irã co...
Última mensagem por noticias - 21, Abril, 2025, 22:06
Representantes de EUA e Irã conversam frente a frente e concordam em trocar informações para possível acordo nuclear


     As reuniões, na maior parte do tempo indiretas, aconteceram entre o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, e o enviado de Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff. Governo Trump quer impedir que Teerã desenvolva armas nucleares; regime iraniano afirma que seu programa tem fins pacíficos. O presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei
Associated Press / Office of the Iranian Supreme Leader/WANA (West Asia News Agency)/Handout via REUTERS
O Irã e os Estados Unidos concordaram em trocar informações para a elaboração de um possível acordo nuclear, disse o ministro das Relações Exteriores do Irã neste sábado (19).
Os dois países realizaram uma segunda rodada de negociações em Roma, na Itália, sobre o programa nuclear iraniano. Em dado momento, segundo uma autoridade americana, os representantes de Teerã e Washington chegaram a se encontrar frente a frente — gesto incomum entre autoridades dos dois países.
As reuniões, na maior parte do tempo indiretas, aconteceram entre o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, e o enviado de Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff, por meio do chanceler de Omã, Badr al-Busaidi, que transmitia mensagens entre eles.
Segundo a agência Reuters, as negociações duraram cerca de quatro horas dentro da embaixada de Omã na capital italiana.
Na véspera, o chanceler iraniano havia falado que tinha "sérias dúvidas" das intenções dos EUA nas negociações, defendendo a inclusão da Rússia no acordo.
Ao fim, as duas partes concordaram em encarregar especialistas de começar a elaborar uma estrutura para um possível acordo nuclear, de acordo com o Irã.
O Ministério das Relações Exteriores de Omã disse que as partes concordaram em continuar conversando para buscar um acordo que garanta que o Irã esteja "completamente livre de armas nucleares e sanções, e mantendo sua capacidade de desenvolver energia nuclear de forma pacífica".
Ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi
REUTERS/Dilara Senkaya/File Photo
Armas nucleares
Trump, que abandonou um pacto nuclear de 2015 entre Teerã e as potências mundiais durante seu primeiro mandato em 2018, ameaçou atacar o Irã caso o país não feche rapidamente um novo acordo que o impeça de desenvolver uma arma nuclear.
O Irã, que afirma que seu programa nuclear é pacífico, diz que está disposto a discutir restrições limitadas ao trabalho atômico em troca da suspensão das sanções internacionais.
Falando na TV estatal após as conversas, Araqchi descreveu-as como úteis e conduzidas em uma atmosfera construtiva.
"Conseguimos fazer algum progresso em uma série de princípios e objetivos e, por fim, chegamos a um melhor entendimento", disse ele.
"Foi acordado que as negociações continuarão e passarão para a próxima fase, na qual as reuniões com técnicos começarão na quarta-feira em Omã. Os especialistas terão a oportunidade de começar a projetar uma estrutura para um acordo."
Os principais negociadores se reunirão novamente em Omã no próximo sábado para "revisar o trabalho dos especialistas e avaliar o quanto ele se alinha com os princípios de um possível acordo", acrescentou.
Não houve nenhum comentário do lado dos EUA após as conversas.
Trump sobre Irã: 'Todos concordamos que um acordo seria melhor do que fazer o mais óbvio"

Source: Representantes de EUA e Irã conversam frente a frente e concordam em trocar informações para possível acordo nuclear
#6
AREA DOS AMIGOS / Urgência no congresso?
Última mensagem por marcosbr - 20, Abril, 2025, 23:06
 É impressionante saber que temos mais de 1000 pedidos de urgência na câmara...
 Mais impressionante é saber que alguns desde 2010. 
 Muitos de importância "importantíssima" para a população de trabalhadores.
 Parabéns ao presidente Hugo Motta que não se vendeu/rendeu aos golpistas
 O que você acha de aprovar a redução de preço dos alimentos, termino do IR para quem ganha até 5000?
 O que você acha de saber que quem reprovou, esta pedindo a anistia para o golpista/ inelegível?
 O que você acha de dar prioridade para criminosos?
 
#7
LEIA SEMPRE AQUI / Justiça dos EUA vê indícios de...
Última mensagem por noticias - 20, Abril, 2025, 22:05
Justiça dos EUA vê indícios de crime em Trump ter ignorado decisão judicial para interromper deportações para El Salvador


     Juiz federal disse achar provável que governo Trump seja condenado por desacato, em caso em que Casa Branca deportou mais de 200 venezuelanos para megapresídios de El Salvador. Decisão desta quarta significa que investigações serão abertas para uma possível condenação.  Trump encontra o presidente de El Salvador Nayib Bukele no Salão Oval, na Casa Branca, em Washington, D.C., nos Estados Unidos
Reuters/Kevin Lamarque
Um juiz dos Estados Unidos afirmou nesta quarta-feira (16) achar provável que o governo de Donald Trump seja condenado por desacato ao ignorar uma decisão da Justiça para interromper deportações de imigrantes a presídios de El Salvador.
O juiz federal James Boasberg, que investiga se houve desacato, disse que há "causa provável" no caso, um conceito da Constituição norte-americana que permite um magistrado apontar que é "razoável" crer que houve um crime.
Boarberg se refere ao caso em que o governo Trump ignorou uma decisão judicial determinando que Washington interrompesse a deportação de venezuelanos que viviam nos EUA para presídios de El Salvador.
Em março, após uma parceria entre os EUA o governo do salvadorenho Nayib Bukele, o governo Trump deportou mais de 200 venezuelanos que afirma serem parte de uma gangue para os megapresídios de El Salvador.
Antes de o avião com os cidadãos venezuelanos decolar, a Justiça emitiu uma liminar proibindo a deportação, mas a decisão foi ignorada pela Casa Branca, e o voo partiu para El Salvador, onde os venezuelanos estão em prisão.
O juiz James Boasberg, afirmou que o governo deve tentar se defender ou, caso contrário, o magistrado iniciará audiências sobre o caso, que ele deve encaminhar para a Promotoria para uma acusação formal por desacato.
"O Tribunal não chega a tal conclusão levianamente ou precipitadamente; na verdade, deu aos réus ampla oportunidade para retificar ou explicar suas ações. Nenhuma de suas respostas foi satisfatória", escreveu o juiz.
Governo Trump ignora ordem de juiz e deporta venezuelanos para El Salvador
A ação de Boasberg marca uma escalada na batalha entre os poderes Judiciário e Executivo do governo Trump . O presidente republicano já pediu inclusive o impeachment de Boasberg, e o Departamento de Justiça acusou o juiz de exceder sua autoridade.
Boasberg, que foi indicado para a magistratura federal pelo presidente democrata Barack Obama, ordenou ao governo no mês passado que não deportasse ninguém sob sua custódia, sob a Lei de Inimigos Estrangeiros.
Trump invocou a lei de guerra de 1798 sobre o que alegou ser uma invasão da gangue venezuelana Tren de Aragua.
Em março, quando o  mesmo juiz foi informado de que já havia aviões no ar com destino a El Salvador, ele ordenou que as aeronaves voltassem aos Estados Unidos.
Mas horas depois, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou que os deportados haviam chegado ao seu país. Em uma publicação nas redes sociais, ele disse: "Ops... tarde demais", acima de um artigo que fazia referência à ordem de Boasberg.
O governo Trump argumentou que não violou nenhuma ordem. Washington alegou que o juiz não incluiu a diretiva de retorno em sua ordem escrita e disse que os aviões já haviam deixado os EUA quando a ordem foi emitida.

Source: Justiça dos EUA vê indícios de crime em Trump ter ignorado decisão judicial para interromper deportações para El Salvador
#8
AREA DOS AMIGOS / Você tem filhos e netos?
Última mensagem por marcosbr - 20, Abril, 2025, 21:47
 Engraçado ver uma reunião de "velhinhas com a bíblia na mão"
 Pessoas que confundem liberdade com irresponsabilidade.
 São arrebatadas por políticos, religiosos inescrupulosos e redes sociais.
 Elas deveriam parar e pensar... O que estou fazendo? Porque não conversam com os filhos?
 Nós vamos morrer! E quando falo "nós" é porque tenho 64 anos.
 Duvido que seus netos queiram viver numa ditadura. Duvido que apoiem você!
Eles tem pena (talvez respeito) pela sua idade...
 Saia da politica, vai aproveitar seu netos, vá numa igreja que realmente busque Deus. Ou não vá!
 Se você ficar em casa com AMOR a sua família já basta para Deus!
 Em Romanos 13  nos diz que não devemos ser contra governos nem autoridades.
 Onde existe voto e democracia, o governante é eleito. Onde não existe ele se elege e acabou!
 Lutamos tanto por uma DEMOCRACIA... se você é uma "velhinha com a bíblia na mão"
 Vá para casa e pense no futuro de seus filhos e netos. Eles são o futuro.
 Meu medo é que tenham aprendido com você a ser idiotas!


#9
LEIA SEMPRE AQUI / Ex-primeira-dama do Peru chega...
Última mensagem por noticias - 19, Abril, 2025, 22:03
Ex-primeira-dama do Peru chega a Brasília em avião da FAB


     Nadine Heredia se refugiou na Embaixada do Brasil em Lima antes que a Justiça a sentenciasse a 15 anos de prisão. O marido dela, o ex-presidente Ollanta Humala, foi preso.  A ex-primeira-dama do Peru Nadine Heredia chegou a Brasília nesta quarta-feira (16) em avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
🔎A previsão inicial de chegada era 12h30, mas o voo chegou mais cedo, por volta de 12h, na Base Aérea de Brasília.
O Itamaraty confirmou a chegada ao Brasil com pouso na capital, mas não informou o horário.
Mulher do ex-presidente do Peru pede asilo ao Brasil; Nadine deve chegar nesta quarta (16)
A presidente do Peru, Dina Boluarte, concedeu salvo-conduto para permitir que Nadine deixasse a embaixada brasileira em Lima e viajasse para o Brasil.
A informação foi confirmada pela defesa do ex-presidente Ollanta Humala, marido de Nadine. Em seguida, o Ministério das Relações Exteriores do Peru divulgou nota sobre o assunto.
"A Embaixada da República Federativa do Brasil no Peru comunicou que, em aplicação da Convenção sobre Asilo Diplomático de 1954, da qual ambos os Estados são parte, decidiu conceder asilo diplomático à senhora Nadine Heredia Alarcón e a seu filho menor, Samin Mallko Ollanta Humala Heredia", diz um trecho do comunicado (veja íntegra abaixo).
"Nesse sentido [...] o Governo peruano forneceu tais garantias para o traslado de ambas as pessoas e concedeu os correspondentes salvo-condutos", menciona outro trecho.
Ainda segundo a defesa de Humula, Nadine deve fazer procedimentos diplomáticos em Brasília, mas família deseja que ela fique em São Paulo.
Nesta terça (15), o Ministério das Relações Exteriores do Peru afirmou que o Brasil concedeu asilo diplomático a Nadine.
Nadine Heredia e Ollanta Humala
Reuters/Mariana Bazo
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Nadine e Humala foram condenados a 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro, em um caso envolvendo a construtora brasileira Odebrecht (atualmente Novonor) e o governo do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez.
Para a defesa de Humala, o caso tem "paralelos indiscutíveis" com a Lava-Jato.
"Delegações peruanas estiveram no Brasil para mostrar semelhanças no processo, e nós confirmamos que de fato os procedimentos são rigorosamente iguais. Os promotores e os juízes de lá, infelizmente, adotaram os mesmos métodos ilegais adotados no Brasil pelo ex-juiz Sergio Moro e pelos promotores da Operação Lava Jato", disse.
A Chancelaria do Peru informou que o pedido de asilo foi feito "em conformidade com o estabelecido na Convenção sobre Asilo Diplomático de 1954, da qual o Peru e o Brasil são signatários."
A Justiça peruana condenou Humala e Nadine após investigações que apontaram que o ex-presidente recebeu US$ 3 milhões da Odebrecht e outros US$ 200 mil de Chávez para financiar suas campanhas presidenciais de 2006 e 2011.
Humala foi eleito presidente em 2011 e permaneceu no cargo até 2016. Ele e a mulher chegaram a ser presos em 2017, no âmbito das investigações. Naquele ano, o ex-diretor da Odebrecht no Peru afirmou que a empresa fez doações a Humala a pedido do PT.
Nadine foi acusada de atuar ativamente nas atividades do Partido Nacionalista Peruano, fundado por Humala, e de participar na arrecadação de fundos e ações de governo. Ela nega ter recebido valores ilícitos.
Além do casal, o irmão de Nadine, Ilán Heredia, cunhado de Humala, também foi condenado a 12 anos de prisão no mesmo processo.
Ao final do julgamento, Humala foi detido pela polícia e levado à prisão. Uma ordem de prisão também foi expedida contra Nadine, que não compareceu à audiência. Além da pena de prisão, Humala terá que pagar uma multa de 10 milhões de soles (cerca de R$ 15,7 milhões).
A defesa de Humala anunciou que recorrerá da decisão, classificando a sentença como "excessiva" e alegando que os promotores não conseguiram provar a origem ilegal do dinheiro.
O caso
Mulher de ex-presidente do Peru se refugia na embaixada do Brasil após ser condenada à prisão
Humala foi o primeiro ex-presidente peruano a ser julgado no escândalo de corrupção da Odebrecht, que envolveu também outros três ex-mandatários do país:
Alan García se suicidou em 2019, quando a polícia chegou a sua casa para prendê-lo.
Alejandro Toledo foi condenado a 20 anos de prisão por receber propinas em troca de contratos com o governo.
Pedro Pablo Kuczynski está em prisão domiciliar enquanto aguarda a conclusão das investigações.
Humala venceu a eleição de 2011 ao derrotar Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori. Keiko também chegou a ser presa por mais de um ano em um processo ligado à Odebrecht, posteriormente anulado pela Justiça.
Em entrevista à agência EFE em fevereiro deste ano, Humala negou ter recebido propina da construtora e sugeriu que o dinheiro poderia ter sido desviado pelo ex-diretor da empresa no Peru, Jorge Barata.
"Se essa tese de que, efetivamente, Marcelo [Odebrecht] teria arranjado para que Barata [enviasse dinheiro para sua campanha], o que eu acho, primeiro, [é que] não acredito que isso tenha acontecido, mas, se aconteceu, Barata roubou o dinheiro", disse.
O ex-presidente do Peru, Ollanta Humala, antes de ser preso em audiência, em 15 de abril de 2025
REUTERS/Angela Ponce
Comunicado do Ministério das Relações Exteriores do Peru
"O Ministério das Relações Exteriores informa ao público o seguinte:
A Embaixada da República Federativa do Brasil no Peru comunicou que, em aplicação da Convenção sobre Asilo Diplomático de 1954, da qual ambos os Estados são parte, decidiu conceder asilo diplomático à senhora Nadine Heredia Alarcón e a seu filho menor, Samin Mallko Ollanta Humala Heredia.
O Ministério das Relações Exteriores informou à embaixada do Brasil que a senhora Nadine Heredia Alarcón foi condenada, pelo Poder Judiciário, a quinze anos de prisão por lavagem de dinheiro.
O Governo da República Federativa do Brasil solicitou a saída dos asilados, com base nos artigos V e XII da mencionada convenção, que estabelecem que o Estado que concede o asilo pode pedir a saída do asilado para território estrangeiro, e o Estado territorial está obrigado a fornecer imediatamente, salvo em caso de força maior, as garantias necessárias e o salvo-conduto correspondente.
Nesse sentido, em cumprimento dos referidos artigos V e XII, o Governo peruano forneceu tais garantias para o traslado de ambas as pessoas e concedeu os correspondentes salvo-condutos."
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Última mensagem por noticias - 18, Abril, 2025, 22:01
Ex-primeira-dama do Peru se refugia na embaixada do Brasil após ser condenada à prisão em caso envolvendo Odebrecht


     Nadine Heredia e o marido, Ollanta Humala, foram condenados a 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro. O ex-presidente foi preso logo após a sentença, nesta terça-feira (15). Mulher de ex-presidente do Peru se refugia na embaixada do Brasil após ser condenada à prisão
A mulher do ex-presidente do Peru Ollanta Humala, Nadine Heredia, pediu asilo na Embaixada do Brasil em Lima nesta terça-feira (15). Ela e o marido foram condenados à 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro em um caso envolvendo a construtora brasileira Odebrecht (atual Novonor) e o governo do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez.
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Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Peru, Nadine entrou na sede da Embaixada do Brasil pela manhã, antes da divulgação da sentença.
Em comunicado oficial, a Chancelaria do Peru informou que Nadine solicitou asilo "em conformidade com o estabelecido na Convenção sobre Asilo Diplomático de 1954, da qual o Peru e o Brasil são signatários".
O governo peruano acrescentou que os dois países estão em contato permanente sobre a situação. O Itamaraty confirmou que a ex-primeira-dama está na embaixada brasileira.
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A Justiça peruana condenou Humala e Nadine por lavagem de dinheiro. De acordo com as investigações, o ex-presidente recebeu US$ 3 milhões da Odebrecht e outros US$ 200 mil de Chávez para financiar suas campanhas presidenciais de 2006 e 2011.
Humala foi eleito presidente em 2011 e permaneceu no cargo até 2016. Ele e a mulher chegaram a ser presos em 2017, no âmbito das investigações. Naquele ano, o ex-diretor da Odebrecht no Peru afirmou que a empresa fez doações a Humala a pedido do PT.
Nadine foi acusada de participar ativamente das atividades do Partido Nacionalista Peruano, fundado por Humala. Segundo os promotores, ela atuou na arrecadação de fundos e também em ações de governo. Ela nega ter recebido valores ilícitos.
O irmão dela e cunhado de Humala, Ilán Heredia, também foi condenado a 12 anos de prisão no mesmo processo.
Ao fim do julgamento, realizado na Corte Superior Nacional, Humala foi detido pela polícia e levado diretamente à prisão. Uma ordem de prisão também foi expedida contra Nadine, que não compareceu à audiência.
Além da pena de prisão, Humala terá de pagar uma multa de 10 milhões de soles (cerca de R$ 15,7 milhões).
A defesa do ex-presidente disse que vai recorrer da decisão, classificou a sentença como "excessiva" e afirmou que os promotores não conseguiram provar a origem ilegal do dinheiro.
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O caso
Nadine Heredia e Ollanta Humala
Reuters/Mariana Bazo
Humala foi o primeiro ex-presidente peruano a ser julgado no escândalo de corrupção da Odebrecht, que envolveu também outros três ex-mandatários do país:
Alan García se suicidou em 2019, quando a polícia chegou a sua casa para prendê-lo.
Alejandro Toledo foi condenado a 20 anos de prisão por receber propinas em troca de contratos com o governo.
Pedro Pablo Kuczynski está em prisão domiciliar enquanto aguarda a conclusão das investigações.
Humala venceu a eleição de 2011 ao derrotar Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori. Keiko também chegou a ser presa por mais de um ano em um processo ligado à Odebrecht, posteriormente anulado pela Justiça.
Em entrevista à agência EFE em fevereiro deste ano, Humala negou ter recebido propina da construtora e sugeriu que o dinheiro poderia ter sido desviado pelo ex-diretor da empresa no Peru, Jorge Barata.
"Se essa tese de que, efetivamente, Marcelo [Odebrecht] teria arranjado para que Barata [enviasse dinheiro para sua campanha], o que eu acho, primeiro, [é que] não acredito que isso tenha acontecido, mas, se aconteceu, Barata roubou o dinheiro", disse.
O ex-presidente do Peru, Ollanta Humala, antes de ser preso em audiência, em 15 de abril de 2025
REUTERS/Angela Ponce
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