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Mais de 50 países possuem drones de combate, aponta estudo; veja modelos mais comuns


     Na terça-feira (11), a Ucrânia lançou um grande ataque sobre Moscou com drones, veículos aéreos não tripulados, utilizados em combates pelo mundo. Turquia, Irã, China e EUA estão entre os principais fabricantes. Ao menos 54 países possuem drones de combate — como os usados pela Ucrânia em ofensiva contra Moscou nesta terça-feira (11) — segundo a edição mais recente do estudo do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS) sobre as capacidades militares das nações. Os dados são de 2024.
O número representa 31% dos 174 países sobre os quais a organização, que há 65 anos faz esse levantamento, obteve dados, e um aumento em relação aos 38 que detinham drones de ataque em 2022.
 O Brasil não tem drones de combate, apenas de monitoramento, segundo o levantamento.
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Entres drones de ataque presentes em mais países estão o turco Bayraktar (em 28), os chineses Caihong (15) e Wing Loong (13), o americano MQ (14) e os iranianos Mohajer (14) e Shahed (13) – um modelo desses, o Shahed-136, foi utilizado pelo Irã no ataque a Israel em abril de 2024.
Alguns países não operam diretamente os drones. É o caso da Líbia, onde a Turquia mantém uma base militar na qual há o drone Bayraktar TB2, e do Kwait, onde os EUA mantêm uma base na qual há o drone MQ-9 Reaper.
Ucrânia faz ataque massivo com drones
Ucrânia ataca Moscou em maior ofensiva com drones da guerra
Nesta terça-feira (11), a Ucrânia fez um ataque massivo com drones em Moscou, na Rússia. Foi a maior ofensiva com drones da guerra, e o bombardeio deixou três mortos e 17 feridos, provocou incêndios e levou à suspensão temporária das atividades em quatro aeroportos da capital russa, segundo autoridades locais.
Poucas horas depois do ataque com drones, a Ucrânia aceitou uma proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo imediato de 30 dias com a Rússia, segundo uma declaração conjunta dos dois países.
Ainda não se sabe qual tipo de drone a Ucrânia usou no ataque, mas segundo o estudo do IISS, o país possui dois tipo do equipamento de combate: os drones de ataque unidirecional (OWA, na sigla em inglês), também conhecidos como drones kamikaze, porque explodem ao atingir o alvo; e os veículos de combate, inteligência, vigilância e reconhecimento, que disparam artefatos explosivos.
De acordo com o instituto de estudos estratégicos, no início do conflito com a Rússia, a Ucrânia usava drones doados pelo Ocidente e, desde 2023, houve um aumento no uso dos equipamentos de inteligência.
Drones de madeira
Segundo Vitelio Brustolin, pesquisador da Universidade de Harvard e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), os drones de combate usados pela Ucrânia são equipamentos comerciais adaptados, produzidos principalmente em fábricas de móveis, que estão sendo adaptadas.
"Eles são feitos muito rapidamente. A fuselagem leva cerca de uma hora para ficar pronta. Em mais meia hora, são instalados os eletrônicos e os explosivos dos drones. Então, a Ucrânia adaptou a sua base industrial de defesa para a produção de drones", explicou o professor.
Ainda de acordo com Brustolin, as peças para a produção dos drones vêm do mundo inteiro, mas principalmente da China, que também abastece a Rússia.
Para o professor de Relações internacionais da ESPM Gunther Rudzit, o mundo vive a "era dos drones militares".
"A aplicação [dos drones] como veículos de ataque foi uma evolução muito rápida, já que eles são baratos e muito letais. O uso deles em grande quantidade se mostrou letal para os navios e tanques, fazendo com que as forças armadas no mundo, pelo menos as mais avançadas, já estejam se remodelando a esta nova realidade", disse.

O que é um drone de combate?
O ISS divide drones de combate em duas categorias:
Os veículos de combate, inteligência, vigilância e reconhecimento (CSIR), que têm capacidade de fazer ataques em terra, além de monitoramento. Exemplos deles são MQ-9 Reaper, dos Estados Unidos, o turco Bayraktar TB2 e o drone chinês CH-4B.

Os equipamentos de ataque unidirecional são veículos que têm características tanto de drones como de mísseis de cruzeiro, e podem voar diretamente para um alvo definido ou fazer uma busca desse alvo. São modelos desse tipo o Shahed-136 e os israelenses Spike Firefly e Harpy.
Irã e Turquia crescem como fornecedores
Segundo o IISS, a demanda por esse tipo de equipamento criou uma onda de acordos de exportação, com destaque para Turquia e Irã – dois dos principais fabricantes mundiais desse tipo de equipamento, ao lado de China e Estados Unidos.
Um dos principais drones iranianos é o Shahed-136, uma aeronave kamikaze usada no ataque de 18 de abril contra Israel. Segundo o ISS, uma linha de produção do modelo está em desenvolvimento na Rússia, que compra o equipamento desde 2022. Os rebeldes Houthis, do Iêmen, fazem aquisições do tipo desde 2021 – veja mais sobre o Shahed-136 abaixo.
O Irã também é o fabricante do drone de combate Mohajer 6, que, segundo o IISS, acredita-se que seja usado pela Venezuela – único país da América Latina entre os 48 detentores desse tipo de equipamento.
A Turquia, por sua vez, tem como principal modelo o Bayraktar TB2, que está em operação em 17 países do mundo – inclusive a Ucrânia, que, no início da invasão russa, dependia de drones de combate improvisados a partir de modelos civis, e agora produz 4 modelos diferentes, inclusive um com capacidade de voar 1 mil km.
Nesta reportagem, você vai ver:
Shahed-136, do Irã;
Bayraktar TB2, da Turquia;
MQ-9 Reaper, dos Estados Unidos;
Caihong, da China;
Wing Loong II / China.
Veja mais detalhes sobre alguns modelos de drones
🛬 Shahed-136 / Irã
O equipamento fabricado em 2021 foi utilizado em larga escala no ataque feito pelos iranianos contra Israel no início de abril.
O Shahed-136 é um drone-kamikaze que tem como característica principal uma combinação de design em asa delta e capacidade de voo em baixa altitude, fator que dificulta drasticamente a detecção por radares de sistemas de defesa aérea.
Segundo o Army Technology, site de notícias especializado em armamentos, o drone de ataque portátil pode carregar até 40 quilos de ogivas e ser lançado a partir de um caminhão militar ou comercial.
Drone Shahed-136
Arte g1
Alcance: de 1.000 a 1.500 km;
Velocidade máxima: 185 km/h;
Peso: 200 quilos (sem carga);
Comprimento: 3,5 metros;
Envergadura: 2,5 metros;
Armamento: ogiva explosiva (40 kg);
Quem usa: Irã, Iraque, Iêmen e Rússia.
Em 2022, o Irã virou um importante apoiador militar da Rússia no conflito contra a Ucrânia e enviou o Shahed-136 para atuar no combate. Além dos russos, as forças rebeldes Houthis, do  Iêmen, também receberam o drone em 2021.
Como os drones se tornaram armas fundamentais na Guerra da Ucrânia
🛬 MQ-9 Reaper / Estados Unidos
O MQ-9 Reaper é fabricado pelos Estados Unidos. Sua função primária é coletar informações, servindo de apoio e vigilância em missões, mas também pode ser usado em ataques.
O Reaper pode ser equipado com até 8 mísseis guiados a laser e, por isso, é considerado uma arma letal e altamente precisa. Este modelo de drone foi usado, em 2020,  para matar Qassem Soleimani, chefe de uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã e um dos homens mais poderosos do país.
Drone MQ-9
Arte g1
Alcance: 1.850 km;
Velocidade máxima: 444 km/h;
Peso: 2.223 kg (sem carga);
Comprimento: 11 metros;
Envergadura: 20,1 metros;
Armamento: combinação de mísseis (1.701 kg);
Quem usa: EUA, França, Itália, Holanda, Polônia, Espanha, Reino Unido, Índia, Polônia (base EUA), Kuwait base EUA), Iraque (base EUA), Jordânia (base EUA), Djibouti (base EUA), Niger (base EUA) e Japão (base EUA).
🛬 Bayraktar TB2 / Turquia
O Bayraktar TB2 pode ser armado com bombas guiadas a laser, e é uma das principais apostas da indústria bélica turca. Segundo o IISS, drones da família desse modelo estão presentes em ao menos 17 países.
Drone Bayraktar
Arte g1
Alcance: 1.850 km;
Velocidade máxima: 222 km/h;
Peso: 500 kg (sem carga);
Comprimento: 6,5 metros;
Envergadura: 12 metros;
Armamento: mísseis guiados por laser (150 kg);
Quem usa: Turquia, Polônia, Sérvia, Azerbaijão, Quirguistão, Turcomenistão, Ucrânia, Uzbequistão, Paquistão, Líbia (base turca), Marrocos, Catar, Emirados Árabes Unidos, Burkina Faso, Djibouti, Etiópia, Mali e Togo.
As vendas crescentes ajudaram o país a mais que dobrar suas exportações de defesa e aeroespacial de US$ 1,82 bilhão em 2017 para US$ 4,4 bilhões em 2022, aponta o IISS  A Turquia assinou contratos para entregar drones armados e bombas guiadas a laser para cerca de 30 países entre 2018 e 2023.
O drone Bayraktar TB2 está presente nos seguintes países: Polônia, Sérvia, Azerbaijão, Quirguistão, Turcomenistão, Ucrânia, Uzbequistão, Paquistão, Líbia (base turca), Marrocos, Catar, Emirados Árabes Unidos, Burkina Faso, Djibouti, Etiópia, Mali e Togo.
🛬 Caihong / China
Desenvolvido pela China Aerospace Science and Technology Corporation (CASC), os drones Caihong (abreviados para CH) são fabricados em modelos diferentes.
O CH-4B, por exemplo, tem um sistema misto de ataque e de reconhecimento de território. Com uma carga útil de até 345 kg, pode levar até seis armas e disparar mísseis a partir de uma distância de 5 mil metros. A bateria tem duração de 40 horas.
Drone Caihong-4B
Arte g1
Alcance: 5.000 km;
Velocidade máxima: 435 km/h;
Peso: 1.000 kg (sem carga);
Comprimento: 3,5 metros;
Envergadura: 18 metros;
Armamento: seis mísseis armas ou carga de (345 kg);
Quem usa: China, Indonésia, Mianmar, Paquistão, Argélia, Iraque, Jordânia, Arábia Saudita, República Democrática do Congo, Nigéria e Sudão.

Entre os drones de ataque da família CH, estão os modelos CH-3, CH-3A  e CH-4.
O drones chineses da família CH estão presentes nos seguintes países: Indonésia, Mianmar, Paquistão, Argélia, Iraque, Jordânia, Arábia Saudita, República Democrática do Congo, Nigéria e Sudão.
🛬 Wing Loong II / China
Os drones chineses da família Wing Loong são fabricados em diversos modelos, sendo que os mais usados são o I e o II, um dos mais modernos. Inicialmente, era utilizados para vigilância e monitoramento, mas foram adaptados para entrarem em combate.
Para esta finalidade, podem levar um conjuntos de mísseis com mira a laser e bombas e o dobro da carga que o modelo anterior podia carregar.
Site de notícias especializados em armamentos afirmam que essas características colocam o Wing Loong II na mesma classe do americano MQ-9 Reaper.
Wing Loong II
Arte g1
Desenvolvido pela Chegdu Aircraft Infustry Group (CAIG), ele é movido à hélice, o que, segundo a fabricante, permite que não seja facilmente identificado por radares.
Para aumentar o alcance, ele ainda pode ser controlado por meio de um link via satélite.
Alcance: 2.000 km
Velocidade máxima: 370 km/h
Peso: 4.200 kg
Comprimento: 11 metros
Envergadura: 20,5 metros
Armamento: Combinação de mísseis e bombas (1.000 kg)
Quem usa: Arábia Saudita, Cazaquistão, China, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Paquistão, Uzbequistão, Argélia, Marrocos e Nigéria
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*colaboraram: Gustavo Petró e Gabriel Croquer

Source: Mais de 50 países possuem drones de combate, aponta estudo; veja modelos mais comuns
#2
LEIA SEMPRE AQUI / Ucrânia concorda com proposta ...
Última mensagem por noticias - Ontem at 01:35
Ucrânia concorda com proposta dos EUA para cessar-fogo imediato de 30 dias com a Rússia


     Proposta ainda precisa ser aprovada pela Rússia e assinada pelas partes. Após reunião, EUA anunciaram que vão retomar o envio de informações de inteligência e segurança para a Ucrânia. Trump fala de acordo de cessar-fogo entre Ucrânia e Rússia
A Ucrânia aceitou uma proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo imediato de 30 dias com a Rússia, segundo uma declaração conjunta dos dois países publicada nesta terça-feira (11). Leia a declaração na íntegra mais abaixo.
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Autoridades da Ucrânia e dos Estados Unidos se reuniram na Arábia Saudita nesta terça-feira para discutir a guerra. A proposta de cessar-fogo ainda precisa ser aprovada pela Rússia e formalmente assinada pelas partes envolvidas no conflito.
Durante a reunião, os Estados Unidos anunciaram que retomarão o compartilhamento de informações de inteligência e assistência de segurança à Ucrânia.
Além disso, Ucrânia e Estados Unidos concordaram em concluir o mais rápido possível um acordo para a exploração dos recursos minerais ucranianos.
Os detalhes do acordo ainda não foram divulgados por autoridades americanas e ucranianas, e não há prazo definido para o início do cessar-fogo, caso seja aprovado pela Rússia.
A negociação foi elogiada pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Ele afirmou que a proposta de cessar-fogo dá garantias de segurança ao país por terra, água e mar.
Ainda segundo Zelensky, a Ucrânia propôs que o acordo possibilite a troca de prisioneiros civis e militares, além da devolução de crianças ucranianas que foram levadas à força pela Rússia.
Ucrânia lança ataque massivo de drones contra Moscou
"A Ucrânia está pronta para aceitar esta proposta — nós a vemos como um passo positivo e estamos prontos para isso. Agora, cabe aos Estados Unidos convencer a Rússia a fazer o mesmo. Se a Rússia concordar, o cessar-fogo entrará em vigor imediatamente", afirmou.
Já o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que autoridades americanas devem conversar com a Rússia entre esta terça-feira e quarta-feira (12). Ele também disse que pode convidar Zelensky para um encontro na Casa Branca.
Enquanto isso, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que a Ucrânia deu um passo positivo no conflito e disse esperar que a Rússia tenha a mesma postura. Segundo ele, o prazo de 30 dias poderá ser prorrogado por mais tempo.
A Rússia não havia se manifestado até a última atualização desta reportagem.
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Efrem Lukatsky/AP
O encontro
A reunião entre autoridades dos Estados Unidos e da Ucrânia ocorre 11 dias após os presidentes Donald Trump e Volodymyr Zelensky baterem boca na Casa Branca. A discussão começou depois que o líder ucraniano questionou uma declaração do vice-presidente dos EUA, J.D. Vance.
Na ocasião, Trump afirmou que Zelensky estava apostando com a vida de milhões de pessoas e sugeriu que ele estaria disposto a correr o risco de provocar uma Terceira Guerra Mundial. O presidente ucraniano também foi chamado de ingrato por Vance.
Após o desentendimento, Zelensky deixou a Casa Branca sem assinar um acordo que permitiria aos Estados Unidos explorarem minérios na Ucrânia. O tratado é considerado essencial para a manutenção do apoio americano ao país.
Nas horas seguintes, Zelensky fez uma série de acenos para Trump e aos Estados Unidos. A tentativa de reaproximação resultou no encontro entre Ucrânia e Estados Unidos desta terça-feira.
Poucas horas antes da reunião, a Ucrânia lançou um grande ataque de drones contra Moscou. O bombardeio deixou três mortos e 17 feridos, provocou incêndios e levou à suspensão temporária das atividades em quatro aeroportos da capital russa, segundo autoridades locais.
Declaração conjunta entre EUA e Ucrânia
"Hoje, em Jeddah, Arábia Saudita — sob a graciosa hospitalidade do Príncipe Herdeiro Mohammed bin Salman — os Estados Unidos e a Ucrânia deram passos importantes para restaurar uma paz duradoura na Ucrânia.
Representantes de ambas as nações elogiaram a bravura do povo ucraniano na defesa de sua nação e concordaram que agora é o momento de iniciar um processo rumo a uma paz duradoura.
A delegação ucraniana reiterou a forte gratidão do povo ucraniano ao presidente Trump, ao Congresso dos EUA e ao povo dos Estados Unidos por tornarem possível um progresso significativo em direção à paz.
A Ucrânia expressou disposição para aceitar a proposta dos EUA de implementar um cessar-fogo imediato e provisório de 30 dias, que pode ser prorrogado por acordo mútuo entre as partes e que está sujeito à aceitação e implementação simultânea pela Federação Russa. Os Estados Unidos comunicarão à Rússia que a reciprocidade russa é a chave para alcançar a paz.
Os Estados Unidos levantarão imediatamente a suspensão do compartilhamento de inteligência e retomarão a assistência de segurança à Ucrânia.
As delegações também discutiram a importância dos esforços de ajuda humanitária como parte do processo de paz, especialmente durante o cessar-fogo mencionado, incluindo a troca de prisioneiros de guerra, a libertação de civis detidos e o retorno de crianças ucranianas transferidas à força.
Ambas as delegações concordaram em nomear suas equipes de negociação e iniciar imediatamente negociações para uma paz duradoura que garanta a segurança de longo prazo da Ucrânia. Os Estados Unidos se comprometeram a discutir essas propostas específicas com representantes da Rússia. A delegação ucraniana reiterou que parceiros europeus devem estar envolvidos no processo de paz.
Por fim, os presidentes de ambos os países concordaram em concluir, o mais rápido possível, um acordo abrangente para o desenvolvimento dos recursos minerais críticos da Ucrânia, a fim de expandir sua economia, compensar o custo da assistência americana e garantir a prosperidade e segurança de longo prazo da Ucrânia."
VÍDEOS: mais assistidos do g1

Source: Ucrânia concorda com proposta dos EUA para cessar-fogo imediato de 30 dias com a Rússia
#3
AREA DOS AMIGOS / CHAT Online!
Última mensagem por marcosbr - 15, Março, 2025, 23:29
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#4
LEIA SEMPRE AQUI / Itamaraty orienta brasileiros ...
Última mensagem por noticias - 15, Março, 2025, 01:32
Itamaraty orienta brasileiros a deixarem a Síria após novos conflitos e denúncias de assassinatos étnicos


     Confrontos entre apoiadores do atual e do antigo regime sírio deixaram mais de mil mortes desde o fim de semana, a maioria civis. Entidades de direitos humanos denunciam tentativa de limpeza étnica.  O Ministério das Relações Exteriores divulgou um comunicado nesta segunda-feira (10) no qual informou que não há brasileiros entre as vítimas dos novos conflitos na Síria, orientando aqueles que vivem no país a deixarem a região. Cerca de 3 mil brasileiros residem no local.
O comunicado foi divulgado num contexto em que, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), os recentes confrontos entre apoiadores do ex-ditador Bashar al-Assad, deposto em dezembro do ano passado, e os novos governantes do país já deixaram mais de mil mortos, a maioria civis.
Nesse cenário, surgiram denúncias de tentativa de limpeza étnica. Diante do número de mortes, países como Estados Unidos e Rússia já acionaram o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) para que tome alguma medida.
"O governo brasileiro expressa forte preocupação com os incidentes violentos ocorridos, entre 6 e 9 de março, nas províncias de Lataquia e Tartus, na Síria, os quais provocaram a morte de mais de 1000 pessoas, em sua maioria civis. Ao expressar repúdio ao recurso à violência, sobretudo contra civis, o Brasil transmite condolências aos familiares das vítimas e insta as partes envolvidas ao exercício da contenção", afirmou o Itamaraty.
EUA e Rússia pedem reunião na ONU para discutir violência na Síria
"Reitera, ainda, sua posição em favor de transição política pacífica e inclusiva, com respeito da independência, unidade, soberania e integridade territorial da Síria. Não há registro de brasileiros entre as vítimas. O Itamaraty, por meio do portal consular, atualizou o alerta recomendando aos nacionais não viajar à Síria e, caso estejam no país, a adotar as indicações de segurança das autoridades locais", acrescentou o governo brasileiro.
Segundo o Observatório Sírio, foram mortos, ao todo (até esta segunda-feira):
745 civis;
125 membros das forças de segurança sírias;
148 apoiadores de Assad.
Rami Abdulrahman, chefe do Observatório, afirma que os civis mortos incluem mulheres e crianças alauitas, minoria xiita que apoiava Assad. Ele afirmou, ainda, que o número de mortos foi um dos mais altos desde um ataque com armas químicas pelas forças de Assad, em 2013, que matou cerca de 1,4 mil pessoas em um subúrbio de Damasco.
Grupo se reúne durante funeral de vítima após centenas de mortes na Síria
Reuters/Orhan Qereman
Alerta consular
Um alerta consular foi emitido pelo Ministério das Relações Exteriores aos brasileiros que vivem na Síria. Entre outros pontos, esse alerta orienta aos cidadãos:
deixar o país, por meios próprios, até o "retorno à normalidade";
se não estiver na Síria, não viajar ao país;
quem decidir ficar, que siga as orientações de segurança das autoridades locais;
não permanecer em áreas de risco;
não participar de aglomerações nem de protestos.

Source: Itamaraty orienta brasileiros a deixarem a Síria após novos conflitos e denúncias de assassinatos étnicos
#5
LEIA SEMPRE AQUI / Guerra comercial de Trump: ent...
Última mensagem por noticias - 14, Março, 2025, 01:31
Guerra comercial de Trump: entenda a linha do tempo da implementação de tarifas dos EUA


     Presidente dos Estados Unidos tem feito ameaças tarifárias constantes contra seus maiores parceiros comerciais. Donald Trump, presidente dos EUA
REUTERS/Kevin Lamarque
As ameaças tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mergulharam o país em uma guerra comercial no exterior — e têm aumentado as incertezas pelo mundo, em meio ao vai e vem na implementação de taxas por parte do republicano.
Desde que assumiu o cargo, há menos de dois meses, Trump implementou altos impostos de importação sobre produtos provenientes dos três maiores parceiros comerciais dos EUA, Canadá, China e México — e promete que mais taxas estão por vir.
Como o g1 já mostrou, a ameaça tarifária é uma estratégia antiga e conhecida de Trump para tentar vantagens em negociações bilaterais. Em seu primeiro mandato, o republicano também lançou uma guerra comercial, mas, agora, parece ter planos mais abrangentes.
Economistas enfatizam que pode haver consequências maiores para empresas e para a economia dos EUA e de outros países pelo mundo, além de ressaltarem o temor que de que os preços mais altos por conta das taxas provavelmente deixarão os consumidores norte-americanos pagando a conta.
Veja uma linha do tempo do que aconteceu até agora:
Primeiro mandato de Trump
Trump iniciou uma guerra comercial durante o seu primeiro mandato. Na época, o republicano mirava principalmente a China. Os dois países trocaram uma série de impostos retaliatórios, que afetaram centenas de bilhões de dólares em bens.
A disputa gira em torno das alegações dos EUA de que a China emprega táticas desonestas — incluindo roubo de segredos comerciais e pressão sobre empresas norte-americanas para entregar tecnologia sensível —, em um esforço para suplantar os Estados Unidos em campos avançados, como a computação quântica e carros automatizados.
Trump colocou tarifas sobre a maioria dos produtos chineses, enquanto Pequim respondeu com suas próprias taxas retaliatórias sobre produtos norte-americanos, que iam de frutas, soja e vinha a importações de aeronaves, automóveis e produtos químicos.
Em 2018, Trump impôs impostos de 25% sobre o aço importado e 10% sobre as importações de alumínio, alegando "motivos de segurança nacional". O republicano também usou a ameaça tarifária para forçar o Canadá e o México a renegociar um pacto comercial com o país, criando o chamado Acordo EUA-México-Canadá (ou USMCA), em 2020.
Tarifas sob Biden
O ex-presidente dos EUA Joe Biden preservou, em seu mandato, grande parte das tarifas decretadas por Trump contra a China. O seu governo, no entanto, afirmou adotar uma abordagem mais direcionada.
Em outubro de 2022, Biden emitiu novas restrições sobre a venda de semicondutores e equipamentos de fabricação de chips para a China. Essas restrições foram expandidas em outubro de 2023 e, depois, em dezembro de 2024.
Naquele momento, a China respondeu com uma proibição de exportações dos EUA para vários materiais de alta tecnológia, como gálio e germânio.
Biden também aumentou as tarifas sobre veículos elétricos, células solares, aço, alumínio e equipamentos médicos com origem da China em maio de 2024.
Em julho do mesmo ano, o ex-presidente também impôs tarifas em aço e alumínio importados do México, mas produzidos em outro lugar, em uma tentativa de impedir a China de contornar as tarifas impostas a ela.
Promessas de campanha eleitoral de 2024
As medidas tarifárias de 2024 aconteceram durante uma campanha presidencial acirrada, com Biden e Trump trocando farpas, na tentativa de mostrar quem é mais duro com a China.
Durante sua campanha, Trump diz que planeja impor tarifas de pelo menos 60% sobre todas a importações chinesas se ganhar um segundo mandato. Ele também trouxe a possibilidade de impor uma taxa de até 20% sobre tudo o mais que os EUA importam, enquanto ameaçava aplicar taxas ainda maiores para países ou fabricantes específicos que levassem seus negócios para fora dos EUA.
Enquanto a administração Biden-Harris usava tarifas para atingir a China, também defendiam que a promessa de Trump de tarifas mais amplas em todo o mundo seria um erro, indicando que as medidas poderiam aumentar as despesas de uma família típica norte-americana em quase US$ 4 mil anualmente.
Novembro de 2024
 Em novembro, Trump vence a eleição presidencial dos EUA. Ele continua a prometer grandes aumentos de tarifas.
20 de janeiro de 2025
Trump é empossado presidente dos Estados Unidos. Em seu primeiro discurso durante a cerimônia de posse, o republicano novamente promete "taxar países estrangeiros para enriquecer" os cidadãos norte-americanos.
Em seu primeiro dia no cargo, Trump também prometeu aplicar tarifas de 25% ao Canadá e ao México em 1º de fevereiro, mas se recusou a detalhar imediatamente os planos para taxar as importações chinesas.
México, Canadá, UE e China: entenda por que 'tarifaço' de Trump não chegou ao Brasil
26 de janeiro de 2025
Em 26 de janeiro deste ano, Trump ameaça aplicar tarifas de 25% sobre todas as importações da Colômbia e indica outras medidas retaliatórias ao país, após o presidente colombiano Gustavo Petro ter rejeitado duas aeronaves militares dos EUA que transportavam migrantes para o país.
Em resposta, Petro também anunciou um aumento retaliatório de 25% nas tarifas sobre produtos dos EUA. A Colômbia, no entanto, mudou de ideia. Posteriormente reverteu sua decisão e aceitou os voos que transportavam migrantes. Os dois países logo sinalizaram uma interrupção na disputa comercial .
1º de fevereiro de 2025
Trump assina uma ordem executiva para impor tarifas sobre importações do México, Canadá e China — 10% sobre todas as importações da China e 25% sobre as importações do México e Canadá a partir de 4 de fevereiro .
O republicano invocou esse poder ao declarar uma emergência nacional — ostensivamente sobre imigração ilegal e tráfico de drogas . As taxas sobre o Canadá e o México ameaçam explodir o próprio acordo comercial USMCA de Trump, que permitiu que muitos produtos cruzassem as fronteiras da América do Norte sem impostos.
A ação rapidamente provocou indignação nos três países, com promessas de medidas retaliatórias.
3 de fevereiro de 2025
Trump concorda em pausar as tarifas impostas ao Canadá e ao México por 30 dias, após os países entrarem em um acordo e prometerem tomar medidas para apaziguar as preocupações do republicano sobre a segurança da fronteira e o tráfico de drogas.
4 de fevereiro de 2025
As novas tarifas de 10% de Trump sobre todas as importações chinesas para os EUA entram em vigor .
A China retalia no mesmo dia, anunciando uma enxurrada de contramedidas. Entre elas, novas taxas abrangentes sobre uma variedade de produtos norte-americanos e uma investigação antimonopólio sobre o Google .
As tarifas de 15% da China sobre produtos de carvão e gás natural liquefeito, e uma taxa de 10% sobre petróleo bruto, máquinas agrícolas e carros de grande porte importados dos EUA, entram em vigor em 10 de fevereiro .
10 de fevereiro de 2025
Trump anuncia planos para aumentar tarifas de aço e alumínio . Ele remove as isenções de suas tarifas de 2018 sobre o aço — o que significa que todas as importações de aço serão taxadas em um mínimo de 25%.
O republicano também aumenta suas tarifas de alumínio de 2018 de 10% para 25%. As medidas devem entrar em vigor em 12 de março.
Trump assina decreto que impõe tarifas recíprocas contra países que taxam produtos dos EUA
13 de fevereiro de 2025
Trump anuncia um plano para tarifas "recíprocas", prometendo aumentar as tarifas dos EUA para corresponder às taxas de impostos que outros países cobram sobre as importações do país, "para fins de justiça".
Economistas alertam que as tarifas recíprocas, definidas para anular décadas de política comercial, podem criar caos para os negócios globais .
Além da China, Canadá e México, ele indica que países adicionais, como a Índia, não serão poupados de tarifas mais altas. E nas semanas seguintes, Trump sugere que os países europeus podem enfrentar uma taxa de 25% como parte desses esforços.
25 de fevereiro de 2025
Trump assina uma ordem executiva instruindo o Departamento de Comércio a avaliar se uma tarifa sobre o cobre importado seria necessária para proteger a segurança nacional. Ele cita o uso do material na defesa, infraestrutura e tecnologias emergentes dos EUA.
1º de março de 2025
Trump assina uma ordem executiva adicional instruindo o Departamento de Comércio a avaliar se as tarifas sobre madeira serrada também seriam necessárias para proteger a segurança nacional. O argumento é que a indústria da construção e as forças armadas dependem de um forte fornecimento de produtos de madeira nos EUA
4 de março de 2025
As tarifas de 25% de Trump sobre importações do Canadá e do México entram em vigor , embora ele limite a taxa a 10% sobre a energia canadense. O republicano também dobra a tarifa sobre todas as importações chinesas para 20%.
Os três países prometem medidas retaliatórias. O primeiro-ministro canadense Justin Trudeau anuncia tarifas sobre mais de US$ 100 bilhões em produtos norte-americanos ao longo de 21 dias, enquanto a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, diz que seu país responderia com suas próprias tarifas retaliatórias, sem especificar os produtos alvos imediatamente, sinalizando esperanças de desescalada.
Enquanto isso, a China impõe tarifas de até 15% sobre uma ampla gama de exportações agrícolas importantes dos EUA. Ela também expande o número de empresas dos EUA sujeitas a controles de exportação e outras restrições em cerca de duas dúzias.
5 de março de 2025
Trump concede uma isenção de um mês em suas novas tarifas que impactam produtos do México e Canadá para montadoras dos EUA . A pausa acontece depois que o presidente falou com líderes de três grandes montadoras, a Ford, a General Motors e a Stellantis.
6 de março de 2025
Em uma extensão mais ampla, Trump adia tarifas de 25% sobre várias das importações do México e algumas importações do Canadá por um mês. O republicano sinaliza, no entanto, que ainda planeja impor tarifas "recíprocas" a partir de 2 de abril.
Trump deu crédito a Sheinbaum pelo progresso na segurança da fronteira e no tráfico de drogas como uma razão para suspender novamente as tarifas. Em uma publicação no X, Sheinbaum disse que ela e Trump "tiveram uma ligação excelente e respeitosa na qual concordamos que nosso trabalho e colaboração produziram resultados sem precedentes".
As ações de Trump também amenizam as tensõs nas relações com o Canadá, embora a incerteza sobre a guerra comercial permaneça.
Ainda assim, após suas tarifas retaliatórias iniciais de US$ 21 bilhões sobre produtos dos EUA, o governo canadense disse que havia suspendido sua segunda onda de tarifas retaliatórias no valor de US$ 87 bilhões.
9 de março
Em entrevista à Fox News, o presidente norte-americano diz que "detesta" fazer previsões sobre o futuro da economia, mas não descartou uma recessão e um aumento de preços durante o "período transitório" de suas políticas tarifárias.
"Isso leva um pouco de tempo", afirmou o republicano, reiterando que suas tarifas acabariam por beneficiar a economia norte-americana.
Já o secretário do comércio dos EUA, Howard Lutnick, também no domingo, rejeitou os temores de que as tarifas globais de Trump causariam uma recessão no país. "De forma alguma.[...] Não haverá recessão na América", disse.
As incertezas acabaram por penalizar os mercados globais e a trazer uma forte aversão ao risco entre investidores — o que tende a beneficiar o dólar ante outras moedas. Por aqui, o dólar teve uma valorização de 1,06% ante o real, e fechou o pregão cotado em R$ 5,8515.

Source: Guerra comercial de Trump: entenda a linha do tempo da implementação de tarifas dos EUA
#6
LEIA SEMPRE AQUI / Papa Francisco está em condiçã...
Última mensagem por noticias - 13, Março, 2025, 01:30
Papa Francisco está em condição estável e sem febre, diz Vaticano


     Segundo o boletim médico, o Papa Francisco está mostrando uma "boa resposta" e apresentando uma melhora gradual em sua condição geral, informou o Vaticano neste sábado (8). Papa Francisco.
Filippo MONTEFORTE / AFP
O Papa Francisco segue estável ��nos últimos dias e demonstra uma "boa resposta ao tratamento", informou o boletim médico divulgado neste sábado (8) pelo Vaticano.
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"As condições clínicas do Santo Padre permaneceram estáveis ��nos últimos dias e, consequentemente, demonstram uma boa resposta à terapia. Há, portanto, uma melhoria gradual e ligeira", diz trecho do boletim médico.
Papa responde bem ao tratamento e tem leve melhora
Pela primeira vez, o Vaticano destaca que ele responde bem ao tratamento.
O Papa permaneceu sem febre, e as trocas gasosas melhoraram. Além disso, os testes do pontífice de "hematoquímicos e hemocrocitométricos são confirmados como estáveis".
De acordo com o boletim, para registrar melhorias iniciais nos próximos dias, os médicos mantêm o prognóstico de Francisco em sigilo por segurança.
"Esta manhã o Santo Padre, depois de receber a Eucaristia, reuniu-se em oração na capela do apartamento privado, enquanto à tarde alternou o descanso com as atividades de trabalho", finalizou o texto.
Papa assinou documento endereçado às mulheres no hospital em que está internado
Reprodução
Carta às mulheres
Mais cedo, a Santa Sé revelou um texto do Papa Francisco sobre as mulheres.
Esse texto foi lido pelo secretário de estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, que se reuniu com representantes do movimento Pró-Vida neste sábado. Papa Francisco se dirigiu às mulheres neste dia dedicado a elas, dizendo que a sociedade deve continuar apostando nas mulheres pela sua capacidade de acolhida, generosidade e coragem e que elas devem contar com o apoio da sociedade civil e eclesial.
O documento foi assinado no dia 5 de março no Hospital Policlínico Gemelli. Geralmente, os sumos pontífices assinam esses documentos ou no Vaticano ou na Basílica de São João de Latrão, que é a Catedral de Roma. Ou seja, o Papa Francisco, mesmo doente, mesmo em estado de internação, continua trabalhando da maneira que possível.
Madrugada
Nesta madrugada, o Vaticano informou que Papa Francisco passou mais uma noite tranquila e estava descansando.
Na sexta-feira (7)  a situação clínica do pontífice de 88 anos, "permaneceu estável dentro de um quadro complexo". A Santa Sé divulgou um comunicado falando sobre o tratamento:
"O dia [sexta] transcorreu entre descanso, orações e terapias, incluindo fisioterapia respiratória. (...) Conforme programado, durante o dia, o papa utiliza cânulas nasais para oxigenação de alto fluxo, enquanto à noite há ventilação mecânica não invasiva".
O Vaticano também revelou que Francisco deixou o quarto por pouco tempo para orar e trabalhou um pouco.
"O papa esteve esta manhã por 20 minutos na capela próxima ao seu quarto e realizou algumas atividades de trabalho", descreveu o Vaticano.
A carta de renúncia que o papa Francisco escreveu em 2013 para o caso de 'impedimento médico'
Com voz frágil e ofegante, Papa Francisco agradece 'do fundo do coração' pelas orações dos fiéis em Roma em áudio
Na quinta-feira (6), o papa agradeceu aos fiéis pelas orações por sua saúde em uma mensagem de voz divulgada pelo Vaticano. Com a voz frágil e ofegante, ele se dirigiu aos que se reúnem diariamente na Praça São Pedro, em Roma.
Esta foi a primeira vez que o Vaticano divulgou um áudio do pontífice desde a internação, em 14 de fevereiro, para tratar uma pneumonia nos dois pulmões.
"Agradeço do fundo do coração as orações que vocês fazem pela minha saúde na Praça. Eu as acompanho daqui. Que Deus os abençoe e que a Virgem cuide de vocês. Obrigado."
Papa internado desde 14 de fevereiro
Uma estátua do falecido Papa João Paulo 2º fica do lado de fora do Hospital Gemelli, onde o Papa Francisco está recebendo tratamento médico
Reuters
Papa Francisco está internado no hospital Gemelli, em Roma, desde 14 de fevereiro, depois que um surto de bronquite piorou e se transformou em pneumonia em ambos os pulmões.
Broncoespasmo: entenda a crise sofrida pelo papa Francisco
Esta é a ausência mais longa de Francisco desde o início do seu papado, em março de 2013. Os médicos do Vaticano não disseram quanto tempo pode durar seu tratamento.
Francisco está realizando fisioterapia respiratória e recebe oxigênio de alto fluxo no hospital Gemelli. Em alguns dias, após crises agudas, ele também respirou com o auxílio de uma máscara, de forma não invasiva, segundo os boletins médicos divulgados pela Santa Sé.
Em um comunicado na quinta (8), o Vaticano afirma que Francisco segue estável, sem febre e sem novas crises respiratórias.
"As condições clínicas do Santo Padre permaneceram estáveis em relação aos dias anteriores. Também hoje, ele não apresentou episódios de insuficiência respiratória. O Santo Padre continuou, com benefício, a fisioterapia respiratória e motora", diz trecho do boletim médico.
A saúde do pontífice havia voltado a se agravar na segunda-feira (3), quando ele sofreu dois episódios de insuficiência respiratória aguda e broncoespasmos.
Desde então, porém, os boletins do Vaticano afirmam que ele não teve mais intercorrências médicas.
Veja mais em:
Vaticano divulga áudio do Papa Francisco, gravado nesta segunda-feira (6).
Papa Francisco permanece estável no hospital, diz boletim médico

Source: Papa Francisco está em condição estável e sem febre, diz Vaticano
#7
LEIA SEMPRE AQUI / Rússia faz ataque aéreo massiv...
Última mensagem por noticias - 12, Março, 2025, 01:27
Rússia faz ataque aéreo massivo contra infraestrutura energética e de gás da Ucrânia; caças franceses são usados pela 1ª vez na defesa


     Ataque com mais de 200 mísseis e drones ocorre em meio a conversas de EUA com Rússia e Ucrânia pelo final do conflito. Força Aérea ucraniana utilizou jatos Mirage-2000 para abater projéteis. Bombeiros apagam incêndio após ataque aéreo russo em Kharkiv, na Ucrânia, em 7 de março de 2025.
Serviço de Emergência ucraniano via AP
A Rússia atacou a infraestrutura energética da Ucrânia em um bombardeio em larga escala com mísseis e drones durante a noite, informaram autoridades ucranianas nesta sexta-feira (7). O ataque ocorreu poucas horas após o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky anunciar que negociações com os EUA sobre o fim da guerra ocorrerão na próxima semana na Arábia Saudita.
Pelo menos 10 pessoas, incluindo uma criança, ficaram feridas, segundo as autoridades. O ministro da Energia ucraniano, Herman Halushchenko, denunciou em suas redes sociais o ataque russo.
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"A Rússia está tentando prejudicar os ucranianos comuns ao atacar instalações de energia e produção de gás, sem abandonar seu objetivo de nos deixar sem luz e calor, causando o maior dano possível à população civil", afirmou Halushchenko.
Segundo a Força Aérea ucraniana, a Rússia disparou 67 mísseis de diferentes pontos —ar, terra e mar— e lançou 194 drones de ataque e de distração. O principal alvo foram as instalações de extração de gás natural da Ucrânia.
As defesas ucranianas derrubaram 34 mísseis e 100 drones, informou a Força Aérea. Além disso, até 10 mísseis não atingiram seus alvos e 86 drones desapareceram dos radares, possivelmente devido a interferência eletrônica.
Após o ataque, Zelensky voltou a pedir um cessar-fogo aéreo e marítimo na guerra, como um primeiro passo para a trégua definitiva. O ataque ocorre em meio a conversas dos EUA com a Rússia e a Ucrânia pelo final do conflito.
A Rússia tem atacado repetidamente a rede elétrica da Ucrânia durante a guerra. Os bombardeios reduziram a capacidade de geração de eletricidade e interromperam o fornecimento crítico de aquecimento e água. Autoridades ucranianas acusam Moscou de "usar o inverno como arma" para minar o moral da população.
O ministério da Defesa russo confirmou o bombardeio e disse que o ataque foi de alta precisão e contra instalações que sustentam a indústria de defesa da Ucrânia. Os russos disseram ainda que todos os alvos foram atingidos e os objetivos do ataque foram alcançados.
A Ucrânia utilizou pela primeira vez caças franceses Mirage-2000, recebidos há um mês, para ajudar a interceptar o ataque desta sexta-feira, segundo a Força Aérea. O país também conta com caças F-16 fornecidos por aliados para interceptar mísseis russos.
Imagem de caça Mirage 2000, produzido pela França.
Domínio Público/Voa Wikipedia
Os sistemas de defesa aérea fornecidos pelo Ocidente são fundamentais para a luta da Ucrânia, mas a continuidade da ajuda dos EUA é incerta sob o governo de Donald Trump. O presidente americano tem afirmado que pretende encerrar a guerra e suspendeu a assistência militar a Kiev para pressionar Zelensky a negociar.
Em seu discurso noturno na quinta-feira, Zelensky anunciou que viajará à Arábia Saudita na segunda-feira (10) para se encontrar com o príncipe herdeiro do país, enquanto sua equipe permanecerá para realizar negociações com autoridades dos EUA.
Zelensky também elogiou o plano da União Europeia de fortalecer a defesa do continente e expressou esperança de que parte desse novo investimento possa ser direcionada para reforçar a indústria de defesa da Ucrânia.
Zelensky diz que Trump vive em bolha de desinformação vinda da Rússia

Source: Rússia faz ataque aéreo massivo contra infraestrutura energética e de gás da Ucrânia; caças franceses são usados pela 1ª vez na defesa
#8
LEIA SEMPRE AQUI / Hamas diz que ameaças de Trump...
Última mensagem por noticias - 11, Março, 2025, 01:26
Hamas diz que ameaças de Trump encorajam Netanyahu a desistir de acordo de cessar-fogo em Gaza


     Grupo terrorista rechaçou o ultimato dado pelo presidente dos EUA na quarta (5) sobre libertação de reféns israelenses. Primeira fase de acordo de trégua expirou no final de semana e Israel e Hamas discordam sobre como prosseguir. Palestinos deslocados retornar para suas casas na Faixa de Gaza
REUTERS
O grupo terrorista palestino Hamas disse nesta quinta-feira (6) que as ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump, contra os palestinos dão respaldo para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, desistir do cessar-fogo na Faixa de Gaza e intensifique o cerco aos habitantes do território.
Trump deu um ultimato ao Hamas na quarta-feira, exigindo que o grupo terrorista "liberte todos os reféns agora, e não mais tarde", incluindo os restos mortais dos reféns mortos, "ou será o fim de tudo para vocês".
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Em comunicado enviado à Reuters, o porta-voz do Hamas, Abdel-Latif Al-Qanoua, disse: "O melhor caminho para libertar os prisioneiros israelenses restantes é Israel entrar na segunda fase e o obrigar a aderir ao acordo assinado sob o patrocínio de mediadores".
O acordo de cessar-fogo em Gaza, que entrou em vigor em 19 de janeiro, foi negociado com a participação do enviado de Trump ao lado de enviados do governo Biden. O acordo determina que os reféns restantes sejam libertados em uma segunda fase, durante a qual os planos finais seriam negociados para o fim da guerra.
A primeira fase do cessar-fogo terminou no sábado passado (1º), e Israel e Hamas discordam sobre como prosseguir. Desde então, Israel impôs um bloqueio total da entrada de ajuda humanitária em Gaza para pressionar o grupo terrorista a aceitar um plano alternativo, que teria a libertação dos reféns restantes sem iniciar as negociações para acabar com a guerra.
Os palestinos dizem que o bloqueio pode causar fome aos 2,3 milhões de pessoas que vivem nas ruínas de Gaza.
Trump fez suas novas ameaças após uma reunião na Casa Branca na quarta-feira com um grupo de reféns que foram libertados na primeira fase do acordo de cessar-fogo em Gaza.
"Estou enviando a Israel tudo o que ele precisa para terminar o trabalho, nem um único membro do Hamas estará seguro se vocês não fizerem o que eu digo", disse ele.
"Além disso, para o povo de Gaza: Um belo futuro os aguarda, mas não se vocês fizerem reféns. Se fizerem isso, vocês estarão MORTOS! Tomem uma decisão INTELIGENTE. LIBEREM OS REFÉNS AGORA, OU HAVERÁ UM INFERNO PARA PAGAR MAIS TARDE!", afirmou Trump em publicação em sua rede social Truth Social.
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Trump dá ultimato ao Hamas sobre reféns israelenses

Source: Hamas diz que ameaças de Trump encorajam Netanyahu a desistir de acordo de cessar-fogo em Gaza
#9
LEIA SEMPRE AQUI / Missão contra o Hamas ainda nã...
Última mensagem por noticias - 10, Março, 2025, 01:26
Missão contra o Hamas ainda não terminou, diz novo chefe de gabinete das Forças Armadas de Israel


     Eyal Zamir assumiu cargo nesta quarta (5) em meio a cenário de incerteza sobre cessar-fogo na guerra na Faixa de Gaza. Primeira fase do acordo expirou no final de semana e Israel e Hamas discordam sobre como prosseguir. Tenente-general Eyal Zamir assume cargo de chefe de gabinete das Forças Armadas de Israel em 5 de março de 2025.
Divulgação/Ministério da Defesa de Israel
A missão do Exército israelense para derrotar o Hamas na Faixa de Gaza "ainda não terminou", afirmou nesta quarta-feira (5) o tenente-general Eyal Zamir, novo chefe de gabinete das Forças Armadas israelenses, durante a cerimônia de posse no cargo.
"Hoje, aceito o comando do exército com modéstia e humildade. Este é um momento histórico. O Hamas sofreu um golpe duro, mas ainda não foi vencido, então a missão ainda não terminou", afirmou Zamir.
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Eyal Zamir assume o cargo em meio a cenário de incerteza sobre o cessar-fogo na guerra na Faixa de Gaza. A primeira fase do acordo expirou no final de semana, e Israel e Hamas discordam sobre como prosseguir. O acordo previa que a segunda e terceira fases seriam negociadas durante a implementação da primeira, que durou seis semanas —no entanto, isso não ocorreu.
No domingo (2), Netanyahu disse ter aceitado um novo plano de trégua temporária sugerido pelo enviado especial de Trump, Steve Witkoff, de congelar os combates durante o Ramadã e a Páscoa Judaica, até 20 de abril. Hamas, por sua vez, disse estar comprometido com o acordo originalmente aprovado que entrou em vigor em 19 de janeiro. Para fazer pressão no grupo terrorista, Israel bloqueou a entrada de ajuda humanitária em Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ao novo chefe de gabinete das Forças Armadas que o país está "determinado" a alcançar a vitória na guerra de várias frentes iniciada com o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023.
"Você tem uma tremenda responsabilidade sobre seus ombros. Os resultados da guerra terão impacto em várias gerações, e estamos determinados a alcançar a vitória", disse Netanyahu em cerimônia em Tel Aviv.
Durante a primeira fase do cessar-fogo, o Hamas entregou a Israel 33 reféns, sendo oito deles mortos, em troca da libertação de quase 1.800 prisioneiros palestinos. Entre os 251 reféns levados para Gaza, 58 continuam em cativeiro, mas 34 são considerados mortos, segundo o exército israelense.
Palestinos passam pelos escombros de edifícios destruídos, em meio ao cessar-fogo entre Israel e o Hamas, na Cidade de Gaza, em 6 de fevereiro de 2025.
REUTERS/Dawoud Abu Alkas/Foto de arquivo
Renúncia do chefe de gabinete anterior
Zamir, 59 anos, substitui no cargo o tenente-general Herzi Halevi, que anunciou sua renúncia há algumas semanas, depois de reconhecer o fiasco das Forças Armadas nos ataques terroristas de 7 de outubro de 2023.
O exército reconheceu, em uma investigação publicada na semana passada, seu "fracasso completo" naquele dia e admitiu ter sofrido de "excesso de confiança" a respeito dos planos e capacidades militares do grupo terrorista palestino Hamas.
A investigação do exército revelou que o ataque ocorreu em três ondas sucessivas e que mais de 5.000 pessoas, incluindo milhares de civis, entraram em Israel a partir da Faixa de Gaza naquela data.
O ataque terrorista no território israelense deixou mais de 1.200 mortos, a maioria civis, e 251 pessoas foram sequestradas pelo Hamas.
A resposta israelense no território palestino matou mais de 48 mil pessoas, em sua maioria civis, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. A ONU considera os dados confiáveis.

Source: Missão contra o Hamas ainda não terminou, diz novo chefe de gabinete das Forças Armadas de Israel
#10
PROJETO LEITURA / O Cadete e o Capitão (livro)
Última mensagem por marcosbr - 09, Março, 2025, 17:23
Sinopse:
Uma investigação sobre um momento controverso na trajetória de Jair Bolsonaro:
o abandono da carreira militar e o ingresso na vida política.
Jair Bolsonaro tornou-se uma figura pública em 1986, quando assinou na revista
Veja um artigo em que reclamava do baixo soldo pago aos militares. Um ano
depois, nas páginas da mesma revista, reapareceu numa reportagem que
revelava um plano de estourar bombas em locais estratégicos do Rio de Janeiro.
A revista publicou um desenho que detalhava o plano. O croqui, supostamente de
autoria do capitão, comprovaria a conspiração em curso no Exército. Instado a
prestar contas, Bolsonaro foi considerado culpado no primeiro julgamento, e mais
tarde inocentado pelo Superior Tribunal Militar (STM). Após a decisão da corte,
deixou a farda, passou à reserva e ingressou na política. Esta é a reportagem
mais completa já escrita sobre esse período pouco conhecido. O autor examinou
a documentação do processo (reproduzida no livro) e escutou as mais de cinco
horas de áudio da sessão secreta — ambos disponíveis no STM. Também
entrevistou personagens que atuaram no caso, entre jornalistas de Veja e militares
colegas de Bolsonaro. Além de reunir indícios suficientes para apontar que a
autoria do croqui, como sustentou Veja até o fim, era mesmo do capitão, Maklouf
reconstitui um episódio decisivo não apenas para a trajetória do presidente eleito
em 2018, mas também para a redemocratização e o jornalismo no Brasil.



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