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Última mensagem por noticias - 02, Maio, 2025, 22:37
Vaticano confirma a ausência de dois cardeais no conclave


     Porta-voz do Vaticano afirmou que espanhol Antonio Cañizares Llovera e bósnio Vinko Puljic foram retirados da lista dos votantes por motivos de saúde. Ambos já havia anunciado ausência na semana passada.  Cardeais em missa de funeral do papa Francisco
REUTERS/Nathan Howard
O Vaticano confirmou nesta terça-feira (29) a ausência de dois dos 135 cardeais que estavam aptos a votar no conclave para escolher o novo papa.
Os cardeais que não participarão do conclave são o espanhol Antonio Cañizares Llovera e bósnio Vinko Puljic. As ausências já havia sido noticiada na semana passada pelos dois, segundo a  agência de notícias norte-americana Associated Press.
Nesta terça, o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, disse que ambos já foram retirados da lista de votantes por motivos de saúde. A lista, originalmente tinha 135 nomes — há 252 cardeais na Igreja Católica, mas somente os menores de 80 anos podem participar do conclave.
Saiba quem são os cardeais que vão escolher o novo papa
O conclave ocorrerá em 7 de maio na famosa Capela Sistina, onde os cardeais devem votar em segredo. Para ser eleito, um cardeal precisa receber dois terços dos votos. Novas rodadas de votação serão realizadas até que um candidato atinja o número necessário.
Se o número de cardeais presentes no Conclave se mantiver em 133, a eleição só será concluída quando um candidato conquistar pelo menos 89 votos.
Até quatro votações podem ocorrer diariamente, com duas pela manhã e duas à tarde. Se, após o terceiro dia de conclave, a Igreja continuar sem papa, será feita uma pausa de 24 horas para orações. Outra pausa poderá ser convocada após sete rodadas sem um eleito.
Caso não haja consenso após 34 votações, os dois mais votados da última rodada disputarão uma espécie de "segundo turno". Para que um dos dois seja eleito, será necessário atingir novamente os dois terços dos votos.
À GloboNews, o frade dominicano Frei Betto afirmou que o próximo papa tende a ser de centro à direita. Segundo ele, Francisco governou a Igreja Católica "com a cabeça progressista, mas um pouco conservadora".
A maioria dos cardeais que integrarão o conclave foi nomeada por Francisco, totalizando 108. Os demais votantes foram indicados pelos papas Bento XVI e João Paulo II.

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#32
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Última mensagem por noticias - 01, Maio, 2025, 22:34
Cardeal condenado à prisão desiste de participar do conclave, diz imprensa italiana


     Giovanni Angelo Becciu, condenado por peculato, renunciou aos direitos de cardeal em 2020 e foi proibido de participar da eleição, conforme documentos assinados pelo papa Francisco. Cardeal Giovanni Angelo Becciu, em 28 de julho de 2018
Andreas Solaro/AFP
O cardeal italiano Giovanni Angelo Becciu, que perdeu os direitos ao cardinalato após ser condenado por peculato, desistiu de participar do conclave que elegerá o novo pontífice. As informações foram divulgadas pela imprensa italiana nesta segunda-feira (28). O religioso causou polêmica na semana passada ao pressionar o Vaticano para ser admitido na votação.
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Becciu renunciou aos direitos ligados ao cardinalato em 2020, após ser alvo de uma investigação sobre irregularidades na compra de um imóvel de luxo em Londres. Na ocasião, o Vaticano anunciou que o papa Francisco havia aceitado a renúncia.
Segundo as investigações, em 2014, o Vaticano gastou mais de US$ 200 milhões na aquisição do imóvel. De acordo com a BBC, parte do dinheiro utilizado deveria ter sido destinada a obras de caridade.
O acordo foi assinado por Becciu, que, na época, atuava como chefe de gabinete do papa. Além disso, o religioso também teria desviado recursos para a diocese de sua cidade natal, na Sardenha, beneficiando membros de sua própria família.
Em dezembro de 2023, Becciu foi condenado a cinco anos e seis meses de prisão, além da inabilitação perpétua para cargos públicos, por peculato e abuso de poder. A decisão foi proferida pelo Tribunal do Vaticano. O religioso recorreu da decisão e continua em liberdade.
Um dia após a morte do papa, Becciu anunciou que havia viajado para Roma para participar do conclave. Ele alegou que o papa havia garantido que seus direitos como cardeal eram vitalícios.
O cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado de Francisco por anos, entregou a Becciu dois documentos assinados pelo pontífice argentino, confirmando que ele não poderia participar do conclave. A primeira carta é de 2023, e a outra é do mês passado, de acordo com o jornal Domani.
Parolin também teria apresentado os documentos aos cardeais reunidos para preparar o terreno para o conclave.
Becciu já foi considerado uma figura influente no Vaticano. Como conselheiro de Francisco, chegou a ser apontado como possível sucessor. Em 2018, foi nomeado cardeal pelo próprio papa, mas perdeu espaço na Igreja após o escândalo vir à tona.
O religioso sempre negou as acusações e chegou a afirmar que Francisco havia perdido a fé nele.
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#33
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Última mensagem por noticias - 30, Abril, 2025, 22:33
'Ladrões vovôs' vão a julgamento por roubo de joias de Kim Kardashian


     Grupo de 10 pessoas será julgado pelo tribunal criminal, em Paris, a partir desta segunda (28). Crime aconteceu em 2016; ladrões levaram um anel de noivado de 4 milhões de dólares. Kim Kardashian durante o Baby2Baby Gala, em novembro de 2022
Jordan Strauss/Invision/AP
Um grupo de homens apelidados de "ladrões vovôs" vai a julgamento nesta segunda-feira (28) acusado de assaltar a empresária e influenciadora Kim Kardashian, que ficou sob a mira de armas e teve joias avaliadas em milhões de euros roubadas durante a Semana de Moda de Paris, em 2016.
Segundo a agência de notícias Reuters, vários dos acusados estavam próximos ou já em idade de aposentadoria na época do assalto, que foi considerado na ocasião o maior roubo envolvendo uma única pessoa na França em mais de 20 anos.
Kardashian viajará a Paris em maio para prestar depoimento no julgamento, que deve durar quase um mês, segundo seu advogado.
De acordo com os investigadores, os suspeitos, vestindo máscaras de esqui e roupas com insígnias da polícia, amararam a celebridade bilionária com abraçadeiras plásticas e fita adesiva, antes de fugir com um anel de noivado de 4 milhões de dólares, presente de seu então marido, o rapper Kanye West, além de outras joias.
"Eles repetiam: 'o anel, o anel'", contou Kardashian em uma entrevista a David Letterman em 2020, durante a qual chorou ao relembrar o medo de ser estuprada naquela noite.
"Eu olhava para o porteiro," continuou ela, referindo-se ao funcionário do prédio de luxo que foi forçado sob a mira de uma arma a levar a gangue até seu apartamento. "Eu pensava: 'Vamos morrer? Apenas diga a eles que eu tenho filhos, tenho bebês... eu preciso voltar para casa'."
Vestígios de DNA encontrados nas abraçadeiras usadas para amarrar os pulsos de Kardashian ajudaram a polícia a efetuar prisões em janeiro de 2017.
Ao todo, 10 pessoas serão julgadas pelo tribunal criminal. Cinco delas enfrentam acusações de roubo à mão armada e sequestro. Os outros são acusados de cumplicidade no assalto ou de porte ilegal de arma.
Um dos acusados, Yunice Abbas, de 71 anos, admitiu sua participação no roubo — e até escreveu um livro sobre isso. Abbas, que passou 20 anos da vida adulta na prisão, contou ao canal de TV francês TF1 que o "grande golpe" seria o último.
Ele disse que soube que o alvo era um grande diamante, mas não sabia que se tratava da estrela de The Kardashians.
Chloe Arnoux, advogada de Aomar Ait Khedache — apelidado de "Omar, o Velho" e acusado de ser o líder do grupo (o que ele nega) — disse que seu cliente pode passar o resto da vida na prisão devido à idade avançada.
Ela afirmou, em entrevista à BFM TV, que ele chegou a escrever uma carta de desculpas a Kardashian, mas a correspondência foi interceptada pelas autoridades.
Kim Kardashian é vítima de assalto milionário em Paris

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#34
LEIA SEMPRE AQUI / Veja a foto do túmulo do papa ...
Última mensagem por noticias - 29, Abril, 2025, 22:32
Veja a foto do túmulo do papa Francisco em basílica de Roma


     Visitação será aberta aos fiéis, de forma permanente, a partir do domingo (27), um dia após o enterro do pontífice. Projeto do túmulo do papa Francisco na Basílica Santa Maria Maior
Vatican News / Divulgação
O Vaticano divulgou uma foto de como será o túmulo do papa Francisco na Igreja de Santa Maria Maior, em Roma. O funeral ocorre na manhã deste sábado (26).
"A tumba foi feita em mármore de origem ligure com a única inscrição 'FRANCISCUS' e a reprodução de sua cruz peitoral. A tumba foi preparada no nicho da nave lateral entre a Capela Paulina (Capela da Salus Populi Romani) e a Capela Sforza da Basílica de Santa Maria Maior. A tumba está situada perto do Altar de São Francisco", detalhou a Santa Sé em comunicado à imprensa.
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A pedra de mármore vindo da Ligúria, região do noroeste da Itália, foi um pedido de Francisco para homenagear a "terra de seus avós", como já havia sido antecipado pelo Cardeal Rolandas Makrickas em entrevista à TV.
Segundo o Vaticano, o túmulo do papa Francisco ficará aberto para visitação dos fiéis, de forma permanente, a partir deste domingo (27).
Conheça a basílica onde Francisco será sepultado
Sepultamento
O corpo do papa será sepultado na manhã deste sábado, no horário de Brasília, na Basílica de Santa Maria Maggiore, no Centro de Roma. O sepultamento fora dos portões do Vaticano, a pedido do próprio papa, quebra uma tradição de mais de um século da Igreja Católica.
A última vez que um papa foi enterrado fora dos portões do Vaticano foi em 1903, com o enterro do papa Leão XIII.
"Logo após a escultura da Rainha da Paz (Virgem Maria), há um pequeno recinto, uma porta que leva a uma sala que usavam para guardar os candelabros. Eu vi e pensei: 'É esse o lugar'. E o local do sepultamento já está preparado lá. Eles me confirmaram que está pronto", disse Francisco ao vaticanista espanhol Javier Martinez-Brocal em seu livro "El Sucesor".
Sete papas já foram enterrados nesta basílica, o último deles Clemente IX, em 1669, além de outras personalidades, como o arquiteto e escultor Bernini, autor da colunata da Praça de São Pedro.
Jorge Bergoglio, muito ligado ao culto da Virgem Maria, costumava rezar neste templo, que oficialmente faz parte do território do Vaticano, na véspera ou no retorno de cada uma de suas viagens ao exterior.
Discursos e homilias do Papa: veja frases sobre pobreza, polarização e outros temas

Source: Veja a foto do túmulo do papa Francisco em basílica de Roma
#35
LEIA SEMPRE AQUI / Mãe é presa por vender filha r...
Última mensagem por noticias - 28, Abril, 2025, 22:29
Mãe é presa por vender filha recém-nascida por 2 mil euros na Espanha


     Casal que comprou a criança e dois parentes também foram presos. Investigação policial mostrou que, após a mãe se arrepender e pedir o bebê de volta, eles se recusaram a devolvê-la sem compensação financeira. Polícia Municipal de Madri, na Espanha
Reprodução/ Google Street View
A polícia espanhola informou, nesta sexta-feira (25), a prisão de uma mulher que supostamente vendeu sua bebê recém-nascida para um casal por 2 mil euros - cerca de R$ 13 mil.
Os policiais prenderam a mulher, de 37 anos, no mês passado em Móstoles, um subúrbio ao sul de Madri, segundo o comunicado da polícia.
O casal suspeito de comprar o bebê e dois parentes deles foram presos na cidade de Córdoba, no sul do país.
Uma investigação preliminar concluiu que a mãe chegou a um acordo financeiro para vender a filha ao casal, mas depois "mudou de ideia" e pediu sua devolução.
O casal se recusou a devolver o bebê, a menos que a mãe biológica os reembolsasse pelos 2 mileuros que pagaram, além de outros 1 mil euros pelo custo de tê-la em Córdoba com eles por um mês antes do parto.
A polícia explicou que começou a investigar depois que a mulher registrou uma queixa alegando que uma família de Córdoba havia "sequestrado" seu bebê recém-nascido.
O bebê foi entregue a um centro de proteção à criança em Córdoba. As autoridades retiraram a custódia dos outros seis filhos da mulher em 2022, acusando-a de negligência, de acordo com a polícia.
Mulheres são investigadas por negociarem venda de bebê em Jaboatão

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#36
LEIA SEMPRE AQUI / Após novo embate entre Trump e...
Última mensagem por noticias - 27, Abril, 2025, 22:23
Após novo embate entre Trump e Zelensky, EUA afirmam querer assinar acordo econômico com a Ucrânia 'o mais rápido possível'


     Declaração foi feita pelo Secretário do Tesouro, Scott Bessent, após reunião com o primeiro-ministro ucraniano. Mais cedo, os presidentes dos dois países se desentenderam novamente. O Secretário do tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou que os EUA querem fechar um acordo comercial com a Ucrânia "o mais rápido possível". Declaração foi feita nesta quarta-feira (23).
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"O secretário Bessent enfatizou a necessidade de concluir as negociações técnicas e assinar a parceria econômica entre os Estados Unidos e a Ucrânia o mais rápido possível", disse o Departamento do Tesouro em comunicado.
Bessent ainda reafirmou "o apoio dos EUA à soberania ucraniana" e a dedicação  do país em "garantir uma paz duradoura e estável para os povos da Ucrânia e da Rússia".
Declaração foi feita horas após novos desentendimentos entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Trump prometeu fim da guerra na Ucrânia em 1 dia; entenda por que os bombardeios continuam após 90 dias
Trump x Zelensky
Presidente dos EUA, Donald Trump (à direita), recebe o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca em 28 de fevereiro de 2025.
REUTERS/Brian Snyder
Os líderes voltaram a se desentender na quarta-feira (23). O embate foi sobre os esforços para encerrar a guerra que já dura três anos na Ucrânia, com o líder norte-americano criticando Zelensky por se recusar a reconhecer a ocupação da Crimeia pela Rússia.
Zelensky havia afirma que a Ucrânia jamais cederia a Crimeia à Rússia, que tomou a península em 2014, em um ato condenado internacionalmente.
"Não há o que discutir aqui. Isso vai contra nossa constituição", declarou.
Zelensky anexou à sua postagem a Declaração sobre a Crimeia de 2018, de Mike Pompeo, então secretário de Estado de Trump, que dizia: "Os Estados Unidos rejeitam a tentativa de anexação da Crimeia pela Rússia e prometem manter essa política até que a integridade territorial da Ucrânia seja restaurada."
Trump, que teve um confronto com o presidente ucraniano em uma desastrosa reunião no Salão Oval em março, classificou essa declaração como inflamatória e disse que ela dificulta a paz. Em uma postagem nas redes sociais, afirmou que a Crimeia foi perdida há anos "e nem sequer é mais um ponto de discussão".
Zelensky reconheceu mais tarde, em uma postagem no X, que as conversas em Londres entre autoridades dos EUA, Ucrânia e Europa foram marcadas por fortes emoções, mas expressou esperança de que o trabalho conjunto leve à paz.
Ele reafirmou que a Ucrânia seguirá sua constituição e disse ter certeza de que os parceiros de Kiev, em especial os EUA, "agirão de acordo com suas decisões firmes".
Trump, que prometeu durante sua campanha acabar com a guerra nas primeiras 24 horas de seu novo mandato, repreendeu Zelensky e afirmou no Truth Social que os EUA estão tentando parar a matança na Ucrânia e que estão "muito perto de um acordo" pela paz.
Mais tarde, Trump disse a repórteres que achou que as conversas em Londres "foram bem", embora tenha comentado, em referência aparente ao presidente russo Vladimir Putin e a Zelensky: "Precisamos que duas pessoas, duas pessoas fortes e inteligentes, cheguem a um acordo. Assim que isso acontecer, a matança vai parar."
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, cancelou sua viagem para participar das conversas em Londres, o que levou ao cancelamento de uma reunião mais ampla com chanceleres da Ucrânia, Reino Unido, França e Alemanha — ressaltando as divergências entre Washington, Kiev e seus aliados europeus sobre como encerrar a guerra.
EUA ameaçaram desistir do acordo de paz
EUA ameaçam abandonar negociações por cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia
Trump disse que abandonará os esforços para intermediar um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia dentro de alguns dias, a menos que haja sinais claros de que um acordo é possível. A informação veio a público pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, na sexta-feira (18).
"Não vamos continuar com esse esforço por semanas e meses a fio. Então, precisamos determinar muito rapidamente agora —e estou falando de questão de dias— se isso é viável nas próximas semanas. Se for, estamos dentro. Se não, então temos outras prioridades para focar também", disse Rubio em Paris, após se reunir com líderes europeus e ucranianos.
O secretário afirmou, ainda, que Trump segue interessado em um acordo, mas está disposto a seguir em frente caso não haja sinais imediatos de progresso.
O Kremlin rebateu a fala de Rubio e disse que as conversas até aqui geraram progresso, inclusive o cessar-fogo no Mar Negro —que teve acusações cruzadas de violações—, e que a Rússia continua comprometida. Porém, afirmou que o contato com os EUA tem sido "complicado".
"Os contatos são bastante complicados porque, naturalmente, o tema não é fácil", disse o porta-voz Dmitry Peskov.

Source: Após novo embate entre Trump e Zelensky, EUA afirmam querer assinar acordo econômico com a Ucrânia 'o mais rápido possível'
#37
LEIA SEMPRE AQUI / 'Corremos o risco de destruir ...
Última mensagem por noticias - 26, Abril, 2025, 22:22
'Corremos o risco de destruir a humanidade': veja frases do papa Francisco sobre armas nucleares


     Discursos e sermões em 12 anos de pontificado mostram que Francisco considerava as armas nucleares um instrumento de guerra ilegítimo e que somente a posse já deveria ser condenada como algo imoral. Discursos e homilias do Papa: veja frases sobre pobreza, polarização e outros temas
A opinião veemente do papa Francisco contra as armas nucleares está evidente nos discursos e sermões do pontífice. Com mensagens firmes, ele se posicionava como uma das vozes mais influentes no apelo à eliminação total das armas nucleares, propondo uma paz construída com base na justiça, no diálogo e no respeito pela vida.
"Um dos anseios mais profundos do coração humano é por segurança, paz e estabilidade. A posse de armas nucleares e outras armas de destruição em massa não é a resposta a esse desejo; na verdade, elas parecem sempre frustrá-lo", declarou.
Ao longo dos 12 anos à frente da Igreja Católica, o papa Francisco realizou 2.390 discursos e 570 homilias. Temas globais caros ao pontífice, como a crise imigratória, a pobreza e as guerras, eram frequentes nas suas falas, assim como temas mais voltados à própria igreja, como a participação de mulheres nos assuntos eclesiástico e a bênção aos homossexuais.
O g1 submeteu todos os discursos e homilias disponíveis no site do Vaticano –   9,6 mil páginas – a uma ferramenta de inteligência artificial para encontrar frases do papa sobre esses e outros assuntos. Cada frase e seu contexto foram, posteriormente, analisados por jornalistas e checados nos documentos originais. Veja abaixo.
Os discursos foram proferidos em diferentes ocasiões, como encontros com grupos religiosos de diversos países, jornalistas e oficiais de justiça. Já as homilias foram todas pronunciadas durante missas celebradas pelo papa.
O papa Francisco fez 40 viagens e visitou mais de 60 países. Ele costumava falar com a imprensa durante suas viagens de avião
EPA/BBC
O papa Francisco morreu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos. Ele considerava que as armas nucleares eram um instrumento de guerra ilegítimo e que somente a posse delas já deveria ser condenada como algo imoral. Sua maior preocupação era com os riscos concretos de destruição em massa, inclusive por acidentes ou erros de cálculo.
"Em 34 anos, foi-se andando sempre mais além. Hoje estamos no limite. Com o arsenal nuclear tão sofisticado, corremos o risco de destruir a humanidade, ou pelo menos grande parte dela", disse Francisco em 2016, em resposta a uma pergunta do jornalista americano Joshua McElwee, sobre o que o papa diria aos políticos que não querem renunciar aos arsenais nucleares nem reduzi-los.
Ele era favorável aos esforços multilaterais para o desarmamento e a não proliferação — como o Tratado da ONU sobre a Proibição de Armas Nucleares, ratificado por mais de 90 países.
Na sua visita a Nagasaki, em 2019, Francisco fez questão de recordar a dor causada pelos bombardeios de 1945, honrando as vítimas e suas famílias, e pedindo um esforço global pela eliminação definitiva desse tipo de armamento.
Em 2021, na encíclica Fratelli Tutti, o Papa reforçou suas dúvidas sobre a eficácia da dissuasão nuclear como política de segurança. "Uma estabilidade baseada no medo não é sustentável", escreveu.
Para Francisco, as armas nucleares são uma ameaça existencial e moralmente inaceitável, por isso, ele defendia o desarmamento integral e a construção da paz baseada na confiança mútua e na ética da solidariedade, em vez do medo e da intimidação.
"Nosso mundo é marcado por uma dicotomia perversa que tenta defender e garantir a estabilidade e a paz por meio de uma falsa sensação de segurança sustentada por uma mentalidade de medo e desconfiança, que acaba envenenando as relações entre os povos e obstruindo qualquer forma de diálogo".
Vida e legado de Papa Francisco
Nascido em 17 de dezembro de 1936 em Buenos Aires, na Argentina, Francisco foi o primeiro papa latino-americano da história. Ele também foi o primeiro jesuíta no posto. Em seu pontificado, adotou postura de diálogo com o mundo, com um olhar atento para fora da Igreja.
Lembraremos dele como o papa da paz, diz Vaticano sobre morte de Francisco
O Papa faleceu em 21 de abril de 2025, aos 88 anos, na Casa Santa Marta, no Vaticano, um mês após ter alta do hospital, onde ficou internado por 38 dias para tratar uma pneumonia nos dois pulmões. A causa oficial da morte foi um acidente vascular cerebral (AVC), seguido de insuficiência cardíaca irreversível (leia mais).
Líderes religiosos e políticos expressaram pesar e destacaram seu legado de humildade, diálogo inter-religioso e defesa dos mais vulneráveis, e milhares de fiéis se reuniram na Praça de São Pedro para prestar homenagens.�
O corpo do Papa Francisco será levado para a Basílica de São Pedro, em Roma, para que fiéis possam prestar a última homenagem ao papa, mas ele será enterrado na Basílica de Santa Maria Maggiore. A última vez que isso aconteceu foi em 1903, com o enterro do papa Leão XIII.
O processo para a escolha de seu sucessor, o conclave, deverá começar em breve, conforme as normas da Igreja Católica.�
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#38
LEIA SEMPRE AQUI / Da bênção aos fiéis na Páscoa ...
Última mensagem por noticias - 25, Abril, 2025, 22:21
Da bênção aos fiéis na Páscoa ao coma: como foram as horas finais do papa Francisco


     No domingo (20), pontífice participou da missa e surpreendeu público na Praça de São Pedro. Na madrugada seguinte, Francisco sofreu um AVC e entrou em coma. Funeral do Papa Francisco vai ser mais simples do que os dos antecessores
Mesmo com a saúde debilitada, a morte do papa Francisco, na segunda-feira (21), foi recebida com surpresa pela Igreja Católica e por membros da cúpula do Vaticano. O pontífice sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), seguido de um quadro de insuficiência cardiorrespiratória.
As horas finais do papa foram marcadas por encontros com fiéis, mensagens de esperança e até mesmo uma reunião com o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance. Francisco também esteve rodeado de seus auxiliares mais próximos.
Veja a seguir os últimos momentos de Francisco.
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🕥 10h30: Missa de Páscoa
O papa Francisco faz surpresa ao público após bênção de Páscoa, em 20 de abril de 2025
REUTERS/Guglielmo Mangiapane
Antes da celebração, no domingo (20), Francisco cogitava fazer uma surpresa aos fiéis e realizar um passeio de papamóvel após a bênção na Basílica de São Pedro. O papa, no entanto, chegou a hesitar.
 "Você acha que eu dou conta?", perguntou ao enfermeiro Massimiliano Strappetti.
O enfermeiro tranquilizou o papa e o ajudou a organizar o passeio. No sábado (19), os dois revisaram juntos o trajeto que Francisco faria no dia seguinte.
Na manhã de domingo, por volta das 10h30 (5h30 em Brasília), o papa acenou para os fiéis e fez um breve pronunciamento. Ao longo da missa, os celebrantes leram a homilia e a bênção Urbi et Orbi redigidas por ele.
Neste dia, gostaria que voltássemos a ter esperança e confiança nos outros, mesmo naqueles que não nos são próximos ou que vêm de terras distantes, com usos, modos de vida, ideias e costumes diferentes dos que nos são familiares, porque somos todos filhos de Deus, diz um dos trechos.
Depois, Francisco embarcou no papamóvel e acenou para cerca de 50 mil fiéis que estavam na Praça de São Pedro. Foi a primeira vez que ele esteve em meio ao público após passar 38 dias internado com uma pneumonia bilateral.
Segundo o Vaticano, Francisco finalizou o passeio cansado, mas contente. Ele também agradeceu ao enfermeiro Strappetti por tê-lo ajudado na missão.
"Obrigado por me trazer de volta à Praça."
'A economia de Francisco': o que é o movimento econômico inspirado e apoiado pelo papa
Saiba quem é Massimiliano Strappetti, o enfermeiro de quem o papa Francisco se despediu pouco antes de morrer
🕦 11h30: Encontro com o vice-presidente dos EUA
O papa Francisco recebe o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, em 20 de abril de 2025
Vaticano via Reuters
Após a missa, o papa recebeu o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance. O encontro aconteceu por volta das 11h30 (6h30 em Brasília), na Casa Santa Marta — onde Francisco morava.
Segundo o Vaticano, a reunião durou apenas alguns minutos. O papa presenteou Vance com uma gravata com o brasão do Vaticano e um terço. O pontífice também deu ovos de Páscoa para os filhos do vice-presidente.
É um prazer vê-lo em melhor estado de saúde, disse J.D. Vance. Obrigado por me receber. Rezo pelo senhor todos os dias. Que Deus o abençoe.
🕠 5h30: Papa se sente mal
A cúpula da Basílica de São Pedro, vista de Roma
REUTERS/Kai Pfaffenbach
Francisco passou a tarde de domingo descansando. Segundo o Vaticano, durante a noite, ele teve um jantar tranquilo.
Já na madrugada de segunda-feira (21), por volta das 5h30 (0h30 em Brasília), o papa começou a se sentir mal. Auxiliares que estavam de plantão foram acionados.
Cerca de uma hora depois, às 6h30 (1h30 em Brasília), Francisco fez um gesto de despedida com a mão para Strappetti e entrou em coma.
Os profissionais de saúde chegaram a avaliar uma transferência para a Policlínica Gemelli, em Roma, onde o papa havia ficado internado entre fevereiro e março. Mas já não havia mais o que ser feito.
🕢 7h35: Hora da morte
Cardeal Kevin Farrell anuncia a morte do papa Francisco, em 21 de abril de 2025
Vaticano
Francisco sofreu um AVC e teve insuficiência cardíaca irreversível. Segundo o Vaticano, tudo aconteceu rapidamente, e o papa não sofreu em seus momentos finais.
A morte foi registrada por volta das 7h35 (2h35 em Brasília), mas a notícia só foi divulgada ao mundo pouco mais de duas horas depois.
De acordo com a certidão médica que atestou a morte, o quadro de saúde de Francisco foi agravado pela pneumonia bilateral, além de bronquiectasias múltiplas, hipertensão e diabetes tipo 2.
A morte foi confirmada por um exame de eletrocardiograma.
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#39
LEIA SEMPRE AQUI / Progressistas ou conservadores...
Última mensagem por noticias - 24, Abril, 2025, 22:18
Progressistas ou conservadores: os cardeais mais cotados a substituir o papa Francisco


     Papa morreu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, deixando um legado de tolerância e diálogo. Votação para eleger sucessor deve começar entre 15 e 20 dias.  Quem pode substituir Francisco? Veja cardeais que têm nomes cotados
Com a morte do papa Francisco nesta segunda-feira (21), o Vaticano vai começar os preparativos para escolher um novo líder da Igreja Católica.
Até que isso ocorra, a Igreja terá uma espécie de governo temporário, e as decisões urgentes ficarão a cargo do Colégio dos Cardeais.
A votação para eleger um novo papa, chamada de Conclave, deve começar entre 15 e 20 dias. Estão aptos a participar da eleição 135 cardeais com menos de 80 anos, membros do Colégio, sendo sete brasileiros.
Entre os cotados para ser o novo papa há perfis diversos: cardeais mais progressistas, entre os quais aliados de Francisco, e também conservadores.
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Jean-Marc Aveline, arcebispo de Marselha, francês, 66 anos
Jean-Marc Aveline, arcebispo de Marselha, francês, 66 anos
Vaticano/Divulgação
Jean-Marc Aveline é conhecido em alguns círculos católicos como João XXIV, em referência à sua semelhança com o papa João XXIII, o papa reformador de rosto redondo do início dos anos 1960.
Aveline é conhecido por sua natureza simples e descontraída, sua facilidade para fazer piadas e sua proximidade ideológica com Francisco, especialmente em relação à imigração e às relações com o mundo muçulmano.
Ele também é um intelectual sério, com doutorado em teologia e graduação em filosofia.
O arcebispo nasceu na Argélia em uma família de imigrantes espanhóis que se mudaram para a França após a independência da Argélia, e viveu a maior parte de sua vida em Marselha.
Sob o comando de Francisco, Aveline fez grandes progressos na carreira, tornando-se bispo em 2013, arcebispo em 2019 e cardeal três anos depois. Sua posição foi impulsionada em setembro de 2023, quando organizou uma conferência internacional da Igreja sobre questões mediterrâneas, na qual o papa Francisco foi o convidado principal.
Se assumisse o cargo máximo, Aveline se tornaria o primeiro papa francês desde o século XIV, um período turbulento em que o papado se mudou para Avignon. Ele também seria o papa mais jovem desde João Paulo II.
Cardeal Peter Erdo, húngaro, 72 anos
Cardeal Peter Erdo, húngaro, 72 anos
Vatican News/Divulgação
Erdo já era um candidato papal no último conclave em 2013, graças aos seus amplos contatos com a Igreja na Europa e na África, e por ser visto como um pioneiro do movimento da Nova Evangelização para reacender a fé católica em nações avançadas secularizadas — uma prioridade para muitos cardeais.
Ele é considerado conservador em teologia e, em discursos por toda a Europa, enfatiza as raízes cristãs do continente. No entanto, também é visto como pragmático e nunca entrou em conflito abertamente com Francisco, ao contrário de outros clérigos de mentalidade tradicional.
Apesar disso, Erdo causou surpresa no Vaticano durante a crise migratória de 2015, quando foi contra o apelo do papa Francisco para que as igrejas acolhessem refugiados, dizendo que isso equivaleria a tráfico de pessoas — aparentemente se alinhando com o primeiro-ministro nacionalista da Hungria, Viktor Orban.
Especialista em direito canônico, Erdo teve uma trajetória acelerada durante toda a sua carreira, tornando-se bispo aos 40 anos e cardeal em 2003, quando tinha apenas 51 anos, o que o tornou o membro mais jovem do Colégio dos Cardeais até 2010.
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Cardeal Mario Grech, secretário-geral do Sínodo dos Bispos, maltês, 68 anos
Cardeal Mario Grech, secretário-geral do Sínodo dos Bispos, maltês, 68 anos
Arquidiocese de Braga/Divulgação
Grech vem de Gozo, uma pequena ilha que faz parte de Malta, o menor país da União Europeia. Partindo de um começo modesto, Grech evoluiu para grandes feitos, sendo nomeado pelo papa Francisco para ser secretário-geral do Sínodo dos Bispos — um cargo de peso dentro do Vaticano.
Inicialmente visto como conservador, Grech se tornou um porta-voz das reformas de Francisco dentro da Igreja durante anos, evoluindo rapidamente com os tempos.
Em 2008, vários cidadãos gays malteses declararam que estavam deixando a Igreja em protesto contra o que viam como uma postura anti-LGBT do então pontífice, o Papa Bento XVI.
Grech demonstrou pouca simpatia na época, mas, falando no Vaticano em 2014, ele pediu que a Igreja fosse mais receptiva aos seus membros LGBT e criativa para encontrar novas maneiras de abordar situações familiares contemporâneas.
No dia seguinte, o papa Francisco deu um tapinha em seu ombro durante o café da manhã e o elogiou pelo discurso, indicando-o para uma futura promoção.
Cardeal Juan Jose Omella, arcebispo de Barcelona, ��espanhol, 79 anos
Cardeal Juan Jose Omella, arcebispo de Barcelona, ��espanhol, 79 anos
Vatican News/Divulgação
Modesto e bem-humorado, Omella vive uma vida humilde apesar de seu título elevado, dedicando sua carreira na Igreja ao cuidado pastoral, à promoção da justiça social e à personificação de uma visão compassiva e inclusiva do catolicismo.
Não devemos ver a realidade apenas pelos olhos daqueles que mais têm, mas também pelos olhos dos pobres, disse ele ao site de notícias Crux em abril de 2022, em palavras que refletiam a visão de mundo de Francisco.
Nasceu em 1946 na vila de Cretas, no nordeste da Espanha. Após ser ordenado em 1970, serviu como padre em várias paróquias espanholas e também passou um ano como missionário no Zaire, hoje República Democrática do Congo.
Ressaltando sua dedicação a causas sociais, de 1999 a 2015 ele trabalhou em estreita colaboração com a instituição de caridade espanhola Manos Unidas, que combate a fome, as doenças e a pobreza nos países em desenvolvimento.
Ele se tornou bispo em 1996 e foi promovido a arcebispo de Barcelona em 2015. Apenas um ano depois, Francisco lhe deu um barrete cardinalício vermelho — uma atitude vista como um claro endosso às tendências progressistas de Omella, que contrastam com os elementos mais conservadores que antes dominavam a Igreja espanhola.
Cardeal Pietro Parolin, italiano, diplomata do Vaticano, 70 anos
Cardeal Pietro Parolin, italiano, diplomata do Vaticano, 70 anos
Vatican News/Divulgação
Favorito dos apostadores, Parolin foi diplomata da Igreja durante a maior parte de sua vida e serviu como secretário de Estado do papa desde 2013, ano em que Francisco foi eleito.
O cargo é semelhante ao de um primeiro-ministro, e os secretários de Estado são frequentemente chamados de vice-papas porque estão em segundo lugar, depois do pontífice, na hierarquia do Vaticano.
Parolin atuou anteriormente como vice-ministro das Relações Exteriores do Papa Bento XVI, que em 2009 o nomeou embaixador do Vaticano na Venezuela, onde defendeu a Igreja contra as iniciativas do então presidente Hugo Chávez para enfraquecê-la.
Ele também foi o principal arquiteto da reaproximação do Vaticano com a China e o Vietnã. Conservadores o atacaram por um acordo sobre a nomeação de bispos na China comunista. Ele defendeu o acordo, afirmando que, embora não fosse perfeito, evitou um cisma e proporcionou alguma forma de comunicação com o governo de Pequim.
Parolin nunca foi um ativista de linha de frente ou barulhento nas chamadas Guerras Culturais da Igreja, que se concentravam em questões como aborto e direitos gays, embora ele tenha condenado a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo em muitos países como uma derrota para a humanidade.
Cardeal Luis Antonio Gokim Tagle, filipino
Cardeal Luis Antonio Gokim Tagle, filipino
Vatican News/Divulgação
Tagle é frequentemente chamado de Francisco Asiático devido ao seu comprometimento semelhante com a justiça social e, se eleito, seria o primeiro pontífice da Ásia.
No papel, Tagle, que geralmente prefere ser chamado pelo apelido Chito, parece ter todos os requisitos para ser um papa.
Ele tem décadas de experiência pastoral desde sua ordenação sacerdotal em 1982. Depois, adquiriu experiência administrativa, primeiro como bispo de Imus e depois como arcebispo de Manila.
O Papa Bento XVI o nomeou cardeal em 2012. Em uma ação vista por alguns como uma estratégia de Francisco para dar a Tagle alguma experiência no Vaticano, o papa o transferiu de Manila em 2019 e o nomeou chefe do braço missionário da Igreja, formalmente conhecido como Dicastério para a Evangelização.
Ele vem do que alguns chamam de pulmão católico da Ásia, já que as Filipinas têm a maior população católica da região. Sua mãe era filipina de origem chinesa.
Cardeal Joseph Tobin, arcebispo de Newark, NJ, americano, 72 anos
Cardeal Joseph Tobin, arcebispo de Newark, NJ, americano, 72 anos
Vaticano/Divulgação
É improvável que os cardeais do mundo escolhessem o primeiro papa dos EUA, mas se estivessem dispostos a isso, Tobin pareceria a possibilidade mais provável.
Tobin serviu como segundo em comando de um escritório do Vaticano de 2009 a 2012 e foi então nomeado pelo Papa Bento XVI arcebispo de Indianápolis, Indiana. Francisco o promoveu a cardeal em 2016 e, posteriormente, o nomeou arcebispo de Newark.
Nesta última função, Tobin, um homem grandalhão conhecido por sua rotina de exercícios de levantamento de peso, lidou com um dos escândalos católicos de maior repercussão dos últimos anos. Em 2018, o então Cardeal Theodore McCarrick , um dos antecessores de Tobin em Newark, foi afastado do ministério por acusações de má conduta sexual com seminaristas.
McCarrick, que nega qualquer irregularidade, renunciou ao cargo de cardeal e mais tarde foi considerado culpado por um tribunal do Vaticano e removido do sacerdócio.
Tobin recebeu elogios por sua condução do escândalo, incluindo a decisão de tornar públicos acordos anteriormente confidenciais feitos entre a arquidiocese e as supostas vítimas de McCarrick.
Tobin é o mais velho de 13 irmãos e afirmou ser um alcoólatra em recuperação. Ele é conhecido por sua atitude de abertura em relação às pessoas LGBTQIA+, tendo escrito em 2017 que em muitas partes da nossa igreja, pessoas LGBTQIA+ foram levadas a se sentirem indesejadas, excluídas e até mesmo envergonhadas.
Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, ganês, funcionário do Vaticano, 76 anos
Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, ganês, funcionário do Vaticano, 76 anos
Vatican News/Divulgação
De origens humildes em uma pequena cidade africana, o Cardeal Peter Turkson alcançou grandes feitos na Igreja, o que o tornou um candidato a se tornar o primeiro papa da África Subsaariana.
Ele combina uma longa experiência pastoral cuidando de congregações em Gana com experiência prática na liderança de vários escritórios do Vaticano, bem como fortes habilidades de comunicação.
O fato de ele vir de uma das regiões mais dinâmicas para a Igreja, que está lutando contra as forças do secularismo em suas terras centrais europeias, também deve reforçar sua posição.
Quarto filho de uma família de 10 filhos, Turkson nasceu em Wassaw Nsuta, na então chamada Costa do Ouro, no Império Britânico. Seu pai trabalhava em uma mina próxima e também era carpinteiro, enquanto sua mãe vendia vegetais no mercado.
Ele estudou em seminários em Gana e Nova York, foi ordenado em 1975 e depois lecionou em seu antigo seminário ganês e fez estudos bíblicos avançados em Roma.
O papa João Paulo II o nomeou arcebispo de Cape Coast em 1992 e 11 anos depois o tornou o primeiro cardeal na história do estado da África Ocidental.
As promoções continuaram sob o sucessor de João Paulo II, Bento XVI, que o levou ao Vaticano em 2009 e o tornou chefe do Pontifício Conselho Justiça e Paz — o órgão que promove a justiça social, os direitos humanos e a paz mundial.
Nessa função, ele foi um dos conselheiros mais próximos do papa em questões como as mudanças climáticas e atraiu muita atenção ao participar de conferências como o fórum econômico de Davos.
Matteo Maria Zuppi, italiano, arcebispo de Bolonha, 69 anos
Matteo Maria Zuppi, italiano, arcebispo de Bolonha, 69 anos
Vatican News/Divulgação
Quando Zuppi foi promovido em 2015 e se tornou arcebispo de Bolonha, a mídia nacional se referiu a ele como o Bergoglio italiano, devido à sua afinidade com Francisco, o papa argentino que nasceu Jorge Mario Bergoglio.
Zuppi seria o primeiro papa italiano desde 1978.
Assim como o papa Francisco quando morava em Buenos Aires, Zuppi é conhecido como um padre de rua que se concentra nos migrantes e nos pobres, e pouco se importa com pompa e protocolo.
Ele atende pelo nome de Padre Matteo e, em Bolonha, às vezes usa uma bicicleta em vez de um carro oficial.
Se ele fosse eleito papa, os conservadores provavelmente o veriam com desconfiança. Vítimas de abuso sexual na Igreja também poderiam se opor a ele, já que a Igreja Católica Italiana, que ele lidera desde 2022, tem sido lenta em investigar e confrontar a questão.
VÍDEOS: 9 vídeos que resumem o papado de Francisco

Source: Progressistas ou conservadores: os cardeais mais cotados a substituir o papa Francisco
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PROJETO LEITURA / Ainda Estou Aqui (PDF)
Última mensagem por marcosbr - 24, Abril, 2025, 21:08
O livro é uma homenagem à luta de Eunice para tentar desvendar o desaparecimento de seu marido, o político cassado pela ditadura e engenheiro civil Rubens Paiva, em 1971. O fato ocorreu bem no auge da truculência da ditadura, com o exercício do AI 5.

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🡱 🡳